O Outro Lado escrita por Isa


Capítulo 18
Lição 18: Um encontro inesperado


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas da Terra, como estão? eeeeentão, muitos de vocês vem dizendo que tá faltando IchiHime na historia nesses capítulos, então eu acho que merece uma explicação: Essa é uma fanfic de suspense, então tem horas que vai ser realmente impossivel incluir algum romance, então eu espero a compreensão de vocês. Maaaaaas para deixar vocês felizes, aqui vem uuuuuum.... Capítulo IchiHime!



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W saiu da minha casa em torno de uma hora da manhã, mas apesar de tudo que tinha acontecido no dia, eu não consegui dormir. Troquei minhas roupas e fui até uma cafeteria bem escondida que ficava aberta 24 horas por dia e que estava razoavelmente vazia, pedi um café e enquanto esperava, por algum motivo cai em lagrimas.

O que havia de errado? O plano havia sido um sucesso, estávamos concluindo cada fase com perfeição, mas mesmo assim meu coração não parava de doer. Até que me dei conta do obvio: Agora longe da adrenalina de fazer esquemas mirabolantes e perigosos, eu me lembrava da dor que sentia por Ichigo estar tão longe de mim. Mesmo que fosse por motivos aceitáveis, ele estava beijando outra boca. Logo agora, quando tudo estava dando certo entre nós dois... Meus pensamentos pararam imediatamente quando senti um toque no meu ombro... Virei o rosto surpresa, e confirmei minha suspeita: Ichigo estava parado do meu lado, com uma expressão de tristeza e culpa misturadas. Antes que eu conseguisse falar alguma coisa, ele me abraçou.

O quanto minhas próximas ações interfeririam no nosso plano? Se Milly já tinha mandado Rukia deixar alguém na nossa cola, quais seriam as chances de ter alguém vigiando Ichigo? Por outro lado eu devia agir como a garota confusa e magoada que não sabe de nada, então recusar a atenção dele seria estranho. De um jeito ou de outro, eu não estava nem ai naquele momento. Por mais que as conseqüências fossem me prejudicar, abracei Ichigo de volta, forte o suficiente para que ninguém o arrancasse dos meus braços.

Ichigo: Me desculpa... Eu sei que tá tudo confuso, mas você precisa entender....

Orihime: Você ainda me ama?

Ichigo: O que?

Orihime: Só me responda essa única pergunta.

Ichigo: Claro que eu ainda te amo.

Orihime: Então isso é suficiente. Deve estar havendo uma coisa muito complicada, e com certeza você vai ter uma boa explicação pra mim, eu não vou dizer que não estou magoada, mas quando isso tudo se resolver, se você ainda quiser podemos ficar juntos.

Essa parecia uma fala adequada, não revelava o quanto eu sabia, mas também não era muito forçado.

Ichigo: Claro que eu ainda vou querer. Mas você tem que entender que se eu estou fazendo isso tudo é porque não me sobrou nenhuma escolha.

Orihime: Eu já sei disso.

Ichigo: É melhor eu ir...

Orihime: Nós podemos nos falar de novo?

Ichigo: Vai ser complicado, mas eu vou tentar dar um jeito.

Orihime: Certo. Escuta, eu quero te dar uma coisa.

Tirei o pequeno cordão com um morango que tinha no meu pescoço e coloquei na palma da mão aberta de Ichigo.

Orihime: Fica com ele. Pra se lembrar que eu estou esperando.

Ichigo: Obrigado. Até logo, eu amo você.

Orihime: Eu também amo você.

Ichigo me beijou levemente. Eu tinha esquecido o quão maravilhosamente fantástico era isso, e apesar de ter acontecido em uma mínima fração de tempo, conseguiu me levar as nuvens.

Ichigo: E Ori... Toma cuidado, muito cuidado mesmo.

Orihime: Você também.

E ele saiu porta a fora, para um mundo cruel que insistia em nos deixar separados. Mas eu me senti feliz e grata por aquele curto momento que aconteceu, porque ele apagou qualquer remanescente de duvida que pudesse haver no meu peito sobre os sentimentos dele. Ichigo com certeza ainda me amava, e isso me daria forças pra lutar e enfrentar o que viria a seguir.

Logo que meu café chegou, comecei a ponderar novamente sobre as consequências desse encontro, mas ao que parecia, tudo estava ao nosso favor: Se Ichigo estivesse sendo seguido, as coisas que eu falei só confirmariam pra Milly que eu não sei de nada que está acontecendo, já que uma garota apaixonada provavelmente acreditaria em tudo que seu amado diz. Fiquei preocupada que isso trouxesse problemas diretamente a Ichigo, já que com certeza, Milly estava o manipulando com algo, mas ele era esperto demais pra ter vindo aqui sem ter certeza que seria seguro.

Paguei pelo café, e andei pelas ruas vazias, agora com meu coração leve como o vento, e percebi que mesmo depois de resolver esse problema, não me sentia nenhum pouco cansada. De qualquer jeito fui pra casa, não queria acabar encontrando algum criminoso por ali, e sem querer machucar ele, afinal de cotas, mais uma crise de consciência só ia me afastar do meu objetivo.

Abri a porta da frente, tomei um longo banho, e depois de vestir um pijama confortável, comecei a organizar minha mochila, precisaria de ‘‘alguns materiais extras’’ a partir de amanhã, com meus novos amigos me seguindo... Abri um fundo falso igual o do guarda-roupa na mochila, e guardei apenas um par de facas afiadas. Tentei me lembrar de tudo que W havia dito sobre como iríamos agir para nos livrar dos perseguidores, e por fim, decidi tentar obrigar meu corpo a ter algumas horas de sono.

Quando finalmente consegui dormir, tive um sonho bom. Eu estava um pouco mais velha, em torno de vinte e cinco anos, e andava por um campo cheio de flores. De repente, uma garotinha veio correndo pro meu colo e me abraçou. Quando levantei os olhos, vi que Ichigo observava a cena feliz, e depois disse ‘‘Filha, você não devia correr assim, pode se machucar ou machucar a mamãe’’. Ele abraçava tanto eu quanto a minha ‘‘filha’’. E eu fiquei lá, na felicidade indescritível que era aquele paraíso, até que o barulho irritante do despertador me trouxesse de volta ao tempo real, mas não antes de prometer a mim mesma que a cena em meu sonho iria acontecer... Um dia.


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Notas finais do capítulo

Então é isso, bjus até o proximo!



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