De repente Amor escrita por Gabii


Capítulo 13
Não caia, por favor, não caia.


Notas iniciais do capítulo

Oiie pessoinhas lindas, tudo bem com vocês? antes de falar do cap quero agradecer MUITO a todas as cliiatulinhas que acompanham a história e, especialmente as fofas Jú Ribeiro, VicSeddie e Mari C8 que comentaram o capítulo anterior, vocês fizeram essa pequena ET muito, muito, muito feliz viu!
Agora vamos falar da história, daqui pra frente a história vai tomar um novo rumo, esse cap assumiu o lugar de meu novo favorito, no final eu falo mais com vocês, boa leitura e até lá em baixo!!! ♥



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Pvo Sam

Eu e meus quatro amigos encontramo-nos sentados na mesma mesa no final da pista de dança, um lugar um tanto quanto escondido, de onde estamos é possível se observar todos que entram, saem e que estão na pista dançando, já a nós, poucos nos veem, isso é bom. Quinze minutos se passam e Gibby leva Carly para dançar, deixando na mesa apenas eu, Freddie e Spencer com caras de tédio.

— Fala aê macacada, vocês imaginaram que a noite ia ser tão chata?

— Não! – Eu e Freddie falamos em uníssono.

— Era o que eu pensava.

Mais vinte minutos. Um; Dois; Três; Quatro drinques, Freddie já tirou a gravata vermelha. Cinco; Seis drinques, Spencer dorme sobre a mesa e eu tiro o salto. Sete; Oito drinques e Carly e Gibby voltam para a mesa, envergonhados e com os rostos vermelhos. Nove; Dez drinques e decido acabar com isso, calço o salto.

— Vem Freddie.

— Ir pra onde?

— Pra pista de dança. Agora!

— Ok princesa Puckett, vamos. - Levantamos e nos dirigimos à pista de dança onde ‘Bad Blood’ da Taylor Swift toca em alto volume.

Pvo Carly

Ai. Meu. Deus, como é possível que o Gibby beije tão bem? Estávamos na pista de dança ao som de ‘November Rain’, mantinha a cabeça em seu peito e sentia sua respiração no topo da minha cabeça quando olho para seus olhos, ele encara os meus, castanho no castanho, respirações se misturando, seus olhos vão para minha boca e minha boca vai para a sua, um beijo calmo e profundo, doce e cheio de desejo, não, desejo não, amor, um beijo cheio de amor, aos poucos o beijo cessa e volto a encará-lo ruborizada, seu olhar me varre profundamente, a música acaba.

— Vamos voltar para a mesa?

— Va... Vamos. - gaguejo, por que gaguejo? Não costumo ficar envergonhada quando beijo alguém, por que com Gibby isso é diferente?

Andamos de volta a mesa, Sam nos encara desconfiada, há muitos copos espalhados pela mesa, Sam parece estar um pouco bêbada (Spencer a deixou beber? Vou matar os dois!), me sento e vejo Gibby pegar dois drinques do garçom que passa por nossa mesa.

— Gibby você vai beber isso?

— Sim, você não?

— Não, eu sou muito fraca para bebidas.

— Só uma Carl, pega. - ele me entrega uma taça com um drinque rosa, bebo e sinto o álcool com gosto de morango descer por minha garganta, Spencer sai da mesa e Gibby (que agora está sentado do meu lado no lugar que Spencer ocupava), que olhava a pista de dança se vira para mim.

— Vamos lá fora?

— Ma...

— Confia em mim, vem. - ele se levanta e dá à mão para que eu o siga, levanto, pego sua mão e sigo-o, atravessamos a pista de dança e vamos para o convés lateral, um vento gelado me atinge e minha espinha gela, sinto gotas de chuva caírem sobre meu rosto.- Está com frio? Pega meu paletó. - ele o tira e me dá.

— Obrigada. Gibby está chovendo, melhor entrarmos.

— Agora não, não vamos desperdiçar esse momento, por favor.

— É... – ele me puxa pela cintura e me beija, um beijo rápido, mas que foi suficiente para me tirar de órbita, a chuva começa a ficar mais forte, ele me encara por alguns segundos me obrigando a fitar seus olhos cor de mel, a chuva e o vento me fazem perder um pouco de equilíbrio, ele me abraça forte e finalmente diz.

— Preciso te dizer uma coisa. - nesse momento ouvimos um barulho alto e um forte impacto, caímos no chão e vemos muita água no convés, que diabos está acontecendo?

Pvo Sam

Freddie dança ‘Bad Blood’ de forma desengonçada enquanto dou gargalhadas estridentes. –Ele é tão fofo!

— Eu disse que não sabia dançar!

— Eu achei que estava exagerando, você é péssimo!

— Obrigado pelo reconhecimento. –rimos por um tempo até que uma música lenta que nunca ouvi antes começa a tocar e no salão ficam apenas casais, Freddie se vira e dá dois passos em direção à mesa, puxo seu braço e ele olha para mim.

— Pra onde vai?

— Voltar para a mesa, está provado que sou um péssimo dançarino.

— Não!- acho que falei um pouco alto demais, alguns casais olham para nós e ele me olha assustado. - Quer dizer... Eu te ensino.

— A dançar?

— Não, a abrir um portal para Panem! É claro que é a dançar manezão.

— Ok. - Ele se aproxima e faço com que ele ponha as mãos na minha cintura e eu ponho as minhas em seus ombros.

— Agora vamos para o lado no ritmo da música, bem devagar. –Damos um passo para o lado e ele pisa no meu pé- Ai!

— Desculpa Sam, vamos desistir, é impossível...

— Impossível... Essa palavra não faz parte do meu vocabulário, vamos, um passo para o lado- damos um passo para o lado- pro outro lado- novamente conseguimos- isso, conseguimos, continue assim. - Ele fica meio desajeitado no começo, mas logo pega o ritmo e me surpreende, o nerd aprendeu a dançar! Fujam para as montanhas que é o apocalipse! Abraço-o mais forte e falo em seu ouvido. – Parabéns nerd.- Sinto-o se arrepiar, me sinto mais confortável abraçada com ele, então, resolvo ficar nessa posição.

— Sam, preciso te contar algo. - meu corpo gela com o tom de sua voz rouca falando ao meu ouvido.

— Pode falar. - digo baixo, quase como um suspiro.

— Sam eu... - um barulho muito alto e todos do salão são jogados ao chão.

— O que está acontecendo?- Pergunto me levantando do chão junto com Freddie.

— Não sei, mas aconteça o que acontecer não largue minha mão.

Pvo Spencer

Sam e Freddie foram para a pista de dança, Gibby e Carly para algum lugar e eu estou aqui, sozinho, abandonado, peço mais um drinque, o terceiro depois que eles saíram da mesa, mais um copo pra coleção que Sam deixou na mesa, droga, por que eu vim? Quer saber, vou embora. Levanto-me e ando em direção a porta de saída do salão, vejo de longe Freddie pisando no pé de Sam, coitada, me viro de volta para a porta e vejo algo que me deixa sem fôlego, Marissa, ela veio, veio mesmo e, está maravilhosa, está usando um vestido rosa longo com brilhos dourados (http://3.bp.blogspot.com/-Oe-agReUj8w/UQb0E6FlpZI/AAAAAAAAA_I/HneXp4P_5NI/s1600/amy-adams-vestido-gucci.jpg), não sei como descrever, apenas sei que está perfeita, simplesmente perfeita. Ando em sua direção, pois alguns caras já estão babando em cima dela.

— Marissa, você veio.

— É... Eu vim, nossa que festa desanimada.

— Você não faz ideia do quanto. – ela sorri para mim e eu correspondo o seu sorriso. - quer se sentar?

— Pra falar a verdade eu quero dançar, vamos?

— Claro.

— Mas não aqui com toda essa gente, lá fora, no convés.

— Ok, vamos. - pego sua mão e andamos em direção ao convés onde... Chove? Chove muito, começo a andar de volta para o salão, mas Marissa me puxa de volta, continuamos andando e o vestido cola em seu corpo, ela para, chego perto dela e ficamos em posição de dança, a música é perfeitamente audível, mesmo com a chuva sua respiração é perfeitamente audível, e falando em chuva ela está bem mais forte agora.

— Spencer, para de se preocupar com a chuva.

— Mas Marissa...

 Ela fica na ponta dos pés e me beija, aperto sua cintura, tem razão, a chuva não importa. Após algum tempo- não sei quanto e também não importa- nos separamos a tempo de ouvirmos um barulho e sermos jogados no chão perto da grade.

Pvo geral

Muitos gritos e correria, seguranças e uma voz nas caixas de som diziam para as pessoas ficarem calmas e irem para as cabines, ignorados. Puro desespero, o navio continua balançando violentamente.

Pvo Freddie

Após ouvirmos o barulho e sermos jogados no chão, começou o pânico, tantos gritos que fazem meus tímpanos ficarem a ponto de explodir, corro de mãos dadas com Sam, procuramos Carly, Spencer ou qualquer um dos nossos amigos, é muita gente, todos correm para as cabines e nós corremos contra eles em direção ao convés até que esbarro em alguém.

— Spencer?

— Filho?!- minha mãe surge de algum lugar e me abraça forte, está molhada assim como Spencer, não reclamo, o conforto que seu abraço me traz faz com que eu sinta que tudo ficará bem.

— Freddie pelo amor de Deus, você viu a Carly? - Spencer me pergunta desesperado e logo em seguida é empurrado por um homem que corria.

— Não Spencer, não vi.

— Temos que achar ela.

— Vocês já olharam no convés?- Sam diz e percebo que ela quer chorar, mas disfarça.

— Acabamos de vir do convés lateral, mas vamos lá de novo. –corremos ao convés lateral e nada.

— Ouvi um grito lá. – Sam diz já se mostrando desesperada e em lágrimas, aponta para o convés principal que fica na parte da frente do navio, corremos até lá e vemos Gibby desesperado inclinada sobre uma das grades de proteção, Sam corre até ele e quando chega perto grita; um grito de puro pavor que parece ter vindo do lugar mais profundo da sua alma, corro em sua direção sendo acompanhado por Spencer e minha mãe, quando chego à grade meu coração pula uma ou duas batidas, Carly está pendurada do lado de fora do navio sendo segurada apenas por Gibby e Sam que tenta ajudar, mas parece não fazer muita diferença, Carly grita e chora desesperadamente, minha amiga vai morrer, ela não pode morrer.

Pvo Spencer

Corro e ajudo Gibby, pego uma das mãos de Carly, mas está muito escorregadia, se fizermos um movimento brusco ela vai cair, minha amada irmãzinha não pode cair.

— Carly para de se debater, por favor!- Sam grita com toda a sua força.

Pvo Carly

— Carly para de se debater, por favor!-ouço Sam gritar e olha para cima, vejo seu rosto, ela está chorando, desesperada, minha amiga tão forte está mais frágil que nunca, quero abraçá-la, para abraçá-la tenho que sobreviver, não quero morrer, não posso morrer.

Pvo Gibby

Seguro com muito esforço a mão de Carly, não posso deixá-la cair, não posso viver sem ela, sem seu sorriso e seu jeito dramaturgo de ser, não posso, não posso, não vou!

Pvo Marissa

Todos choram e gritam, Carly não pode morrer, ela faz com que me lembre de Sophie, seus olhos castanhos e seu jeito meigo, Spencer chora,grita e pede desesperadamente para que a irmã seja forte, se ela morrer, ele também morre, sei disso, não posso perdê-los.

Pvo Sam

Não posso ficar sem Carly, não posso, ela é tudo para mim, minha família, minha confidente, minha irmã, sinto vontade de vomitar, corro até a grade um pouco afastada de onde todos estão e é quando a vejo, uma onda gigantesca está vindo em direção ao navio, corro e quando chego perto de onde eles estão o navio se inclina e sou jogada para fora. Água, só o que vejo é água, afundo e volto à superfície várias vezes, a água salgada queima minha garganta, afundo novamente e dessa vez não volto à superfície, não tenho forças, meu pulmão queima, paro de me debater, por fim vencida apenas me deixo afundar, com os olhos fechados vou me sentindo sendo puxada e jogada de um lado a outro, até não sentir mais nada, acho que isso é morrer.


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Notas finais do capítulo

Oi de noovo pessoas( ou não, vai saber, autora é um ET então...) o que acharam, eu estou em lágrimas, espero que tenham gostado, beijos de pizza e até o próximo!!!