King Wolf : Origins escrita por Rikuzero


Capítulo 9
Enfim chegamos!




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Algumas horas depois, Seth acorda e vê que todos ainda dormem. Ele vê Charlotte dormindo calmamente e a cobre seu casaco. Ele pega a sua bolsa e de dentro dela tira um caderno de capa preta e o abre em uma página em branco. Ele pega um lápis e começa a desenhar. De repente o trem freia bruscamente e todos acordam assustados. Seth sai da cabine e da de cara com o bilheteiro, que o informa o motivo do trem ter parado.
–Parece que há gelo nos trilhos, senhor. Levaremos algumas horas para retomarmos a nossa viagem.-diz o bilheteiro.
–Eu irei ajudar os homens lá fora. Por favor, avise ao outros passageiros sobre o ocorrido.-diz Seth indo pra fora do trem.
–Mas o senhor pode se machucar! Não podemos permitir que um passageiro se machuque.-diz o bilheteiro.
–Está tudo bem. Eu só vou ajudar os homens a tirar o gelo dos trilhos mais rápido.-diz Seth.
Ao se aproximar da frente do trem, vê que os trilhos estão congelados, e que os homens, junto do maquinista estão tendo muita dificuldade para remover o gelo. Seth se aproxima pegando seu chicote e faz um sinal para que eles se afastem. O chicote começa a queimar e ele lança golpes intensos contra o gelo, que vai derrentendo com rapidez. O gelo dos trilhos derrete, e todos voltam para seus postos, agradecendo ao estranho que havia ajudado. Seth volta para a cabine e vê todos acordados e conversando.
–Onde você foi?-pergunta Leon.
–Ajudar a remover o gelo dos trilhos. Por isso havíamos parado.-responde Seth.

–Nada mal garoto.-diz Hector.
–Obrigado, mestre. O maquinista disse que devemos chegar na Itália até o final da tarde de amanhã. Logo, vou ter tempo pra dormir.-diz Seth virando para o lado.
–Você não mudou nisso, não é?-diz Victoria sorrindo.
–Se tem uma coisa que eu gosto de fazer, essa coisa é dormir.-diz Seth pondo chapéu sob os olhos.
–Vamos deixar ele dormir. Afinal ele vai ter os dias bem cheios quando chegarmos na Itália.-diz Leon rindo.
–Se você acha que eu vou parar em algum lugar depois que chegarmos, está enganado. Tenho coisas mais importantes pra fazer caso você tenha esquecido.-diz Seth virando mais para o lado.
–Até parece que isso vai impedi-lo de fazer.-diz Leon dando um tapa no chapéu de Seth.
–Deixe-o dormir, Leon.-diz Hector virando-se para dormir também.
–Está bem mestre. Durma bem Seth.-diz Leon.
Depois de algumas horas todos voltam a dormir e enquanto dormem o trem vai se aproximando cada vez mais do seu destino.
No dia seguinte, Charlotte acorda e se vê sozinha com Seth na cabine, que está acordado e olhando pela janela.
–Boa tarde, bela adormecida.-diz Seth sorrindo.
–Cadê os outros?-pergunta Charlotte ainda sonolenta.
–Estão almoçando. Eu não estava com fome, então fiquei aqui.-diz Seth.
–E onde nós estamos?-Charlotte se aproxima da janela.
–Já passamos da fronteira. Bem vinda à Itália!-diz Seth sorrindo.
–Eu estou me sentindo ansiosa com isso. Ficar frente a frente com o Papa é algo muito difícil. -diz Charlotte.

–Apenas fique calma e só fale quando ele lhe der permissão para tal.-diz Seth pegando sua mão.
–Está bem. Obrigada, mestre.-diz Charlotte dando um riso.
–Então a senhorita Romanov acordou? Boa tarde.-diz Leon entrando na cabine seguido dos outros.
–Bom, chegamos finamente na Itália. Devemos esperar por algumas horas até que mandem um transporte para nós.-diz Hector.
–E como vão saber que chegamos?-pergunta Caroline pegando sua bolsa.
–Eu tenho meus meios para avisar ao Vaticano. Agora vamos esperar o trem chegar na estação para irmos para a hospedaria.-diz Hector.
–Agora mesmo que Seth nao vai descansar.-diz Leon gargalhando.
–Por Deus, tudo menos aquela hospedaria...-diz Seth abaixando a cabeça.
O trem finalmente para na estação de Florença, uma cidade bela e cativante e com muitos amigos para os caçadores do Vaticano. Eles vão até a parte nobre da cidade, onde entram em uma casa com a frente cheia de flores. Após entrarem, Hector se aproxima do balcão, onde há um homem conversando com uma jovem muito bela.
–Antônio, pra que brigar com Júlia desse jeito? Onde está sua gentileza com as damas?-pergunta Hector cutucando o amigo.
–Bem-vindos meus amigos! Já faz muito tempo! Venham! Os seus quartos estão disponíveis como sempre!-diz Antônio enquanto abraça Hector.


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