A Saga de Ártemis escrita por Simon Lee


Capítulo 4
O Início das Tribulações...


Notas iniciais do capítulo

A deusa da caça, Artemis, despertou no corpo da pequena asiática Chandra, com a missão de limpar a Terra das pertubações geradas pela humanidade. Para isso, ela conta com a ajuda de sete amazonas, dentre elas Hérmia e Walleria, que possuem a usada missão de tomar o Santuário.
Seiya descobre, por meio de Marin, que a amazona que invadiu o Santuário, Hérmia de Asterope, possui um grande poder, e que Shaka conhece muito bem a amazona.
As agitações provocadas pelo poder de Artemis no mundo começam a preocupar Atena, que eleva seu cosmo, buscando proteger a humanidade.



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O dia está acabando...os noticiários só falam sobre o estranho comportamento dos animais em toda Terra, algo que já está se tornando cada vez mais intenso e sem controle. Várias pessoas já haviam sido vitimadas, estudiosos aparecem falando sobre o fim do mundo, e outros, de um novo vírus que estaria atacando os animais e aniquilaria a humanidade.

Shun, Hyoga e June temem encontrar dificuldades ao enfrentar o trânsito até chegarem ao Santuário, já que foram surpreendidos quando encontraram o jato da senhorita Kido com problemas técnicos quando chegaram até a pista de pouso.

 

Shun - mas logo agora? O quê houve?— apreensivo, olhando para o jatinho.

 

Piloto - quando estava vindo buscá-los, um bando de pássaros atacou o jato, e afetou o sistema!

 


Hyoga – parece que as aves afetaram a aeronave então... com quanto tempo isso ficará pronto?

Piloto – deve demorar um pouco. Consegui chegar até aqui por um milagre, não sei como faremos para voltar passando por tudo aquilo de novo!— enxugando o suor que lhe escorria o rosto, arrumando a turbina da aeronave, tenso.

June – vamos aguardar o jato ficar pronto, pode deixar!

Eles estão ao lado do hospital, em um campo apropriado para receber as aeronaves da fundação...e ali as coisas parecem mais tranquilas..E o piloto acaba finalmente trazendo boas notícias!

Piloto - ah sim, já ia me esquecendo! Trouxe as urnas das armaduras de Cisne, Andrômeda e Camaleão para vocês!

June - mas como não nos disse isso antes?

Piloto— desculpem, a senhorita Saori pediu para guardar as urnas, apenas isso...! - nesse momento, a porta do jato se abre, e lá estão as três urnas.

Hyoga vê as urnas dentro do jato, assim como Shun e June...e não perdem tempo em agradecer ao piloto!

June— agora sim, obrigada mesmo, acho que podemos ir correndo para o Santuário!

Shun— isso mesmo! - retirando as urnas, juntamente com June e Hyoga.

As urnas das armaduras começam a brilhar após serem entrarem em sintonia com os cosmos de seus respectivos portadores, e delas surgem Camaleão, Andrômeda e Cisne, separando-se em partes e cobrindo o corpos dos jovens cavaleiros.

Hyoga— precisamos andar logo, acho que isso tudo tem uma ligação! Obrigado pela ajuda!

Eles acenam brevemente e partem em retirada, deixando o piloto consertando o avião ...

June— se cuida! E obrigada! - mais meiga, se despedindo com mais atenção.

Piloto— o que posso fazer, não é? - meio chocado com a situação, volta a arrumar o avião com um semblante assustado.

Enquanto isso, as horas passam.

No templo provisório de Artemis, as duas amazonas convocadas estão ansiosas para chegarem à Grécia. Walleria está encostada em um tronco no jardim do palácio, vendo a lua que vai surgindo...ela não está trajando sua armadura, assim como a outra que se aproxima.

Da figura disforme surgem olhos brilhando na penumbra. Logo revela-se uma bela jovem, com um semblante fechado, cabelos castanhos e pele clara. Seus olhar passa um ar de superioridade e arrogância.

Walleria – é você Gihan?— não desviando o olhar da lua.

Gihan – soube que irá com Hérmia novamente à Grécia? Artemis parece confiante de que vocês darão cargo dos cavaleiros sozinhas, inclusive dos cinco dourados que ainda restam...

A amazona aproxima-se segurando uma lebre abatida por ela mesma, e parece provocar um pouco a guerreira que admirava o luar...

Walleria – bem, se ela nos deu essa missão, talvez seja porque somos capazes de cumpri-la, certo Gihan, guardiã de Mocho Branco!? — desviando o olhar para Gihan.

Gihan – não estou duvidando disso! Eu sei que Key voltou com um ferimento causado por um cavaleiro de ouro, mas acredito que a pegaram desprevenida. Com Hérmia levaria até uma criança comigo! Ela que se meteu nas entranhas do Santuário, e nos deu todas as dicas sobre aquele lugar, principalmente sobre os cavaleiros de ouro.

Gihan parece desvalorizar o poder de Walleria, provocando a companheira...que levanta um pouco a mão em direção à Gihan, focando a lebre que carregava..

Walleria – deve ter sido uma bela caçada , essas lebres são astutas! - um vento gélido passa por Gihan.. – melhor conservá-la no frio para não estragar tão rapidamente!— dando um leve sorriso.

Gihan olha para a lebre, e ela está congelada em sua mão. Furiosa, ela lança a lebre contra um tronco, fazendo o animal se desintegrar pequenos cristais. Em seguida, a guerreira aponta o dedo para Walleria.

Gihan – você sempre achando que tudo é motivo de divertimento! Espero que retorne viva para acertarmos as contas, isso não ficará assim!

 

Walleria - ai ai...esse seu discurso não me causa medo algum. Assim que voltar, veremos qual cosmo mais evoluiu nesses anos. O seu treinamento caçando coelhinhos, ou o meu! 

 

Gihan - vamos testar isso agora mesmo! -  colocando-se em posição de combate e começando a elevar o cosmo.

Nesse momento, chega Hérmia de Asterope carregando algumas aves abatidas em sua mão esquerda, interrompendo as duas.

 

Hérmia - vocês vão gastar energias agora, é isso mesmo?

 

Walleria - quem começou foi ela!— fazendo cara de birra.

 

Gihan -  depois acertaremos isso! E você, Hérmia, está preparada para voltar àquele lugar?— amansando o cosmo e se aproximando da guerreira.

 

Hérmia - qualquer uma de vocês poderia ir até lá, mas, preciso acertar umas contas! Por isso, preciso ir agora!

 

Gihan - só não leve isso para o lado pessoal Hérmia, poderá afetá-la em batalha! Ponha a cabeça no lugar! O pouco que conhecemos do Santuário não se compara aos traumas que você carregou daquele lugar!

 

Hérmia - eu sei o quê estou fazendo. Logo saberá da queda dos cavaleiros de ouro.

 

Gihan— você sabe o quê está fazendo? Isso é uma missão suicida, vocês duas contra cinco cavaleiros de ouro!  

 

Hérmia - tenho tudo planejado. Logo, Artemis terá o Santuário em suas mãos!

 

Gihan— você está pouco se importando com o quê Artemis precisa, e sim com a queda do cavaleiro que te humilhou! Você não me engana! -  se aproximando, encara rapidamente a companheira, e  logo se retira, passando ao lado de Walleria, que recebe um olhar fulminante.

 

Walleria ficara surpresa com a reação de Gihan e apenas ri da situação, logo após a guerreira sumir nas sombras, enquanto Hérmia logo se aproxima.

 

Hérmia - você está louca? Por que ainda provoca Gihan? Sabe da vontade que ela tem de lutar contra o Santuário!

 

Walleria - mas eu não fiz nada!— cruzando os braços e olhando para o alto.

 

Hérmia - espero que não me arrependa de te levar comigo! Ainda é muito imatura!

 

Walleria— mas você sabe que juntas, nossas habilidades são mortais ! - fazendo uma pose de ataque.

 

Hérmia— é, mas leve a sério tudo isso! Agora entendo porque Camus não te suportava! - virando-se.

 

Walleria - aonde vai? - desfazendo a pose.


Hérmia – vou apenas deixar isso com Tábata, e logo vamos andando. Melhor ir se aquecendo! 


Walleria – você é muito empolgada! Mal voltou de lá, já quer retornar!? Vamos comer algo antes? Estou com fome!— ela se levanta e vai até um salão com uma mesa de marfim onde haviam as caças que cada uma havia conseguido naquele dia...e Gihan ainda teria que voltar com a caça fresca para dividir com as outras.

 

Hérmia – Artemis nos deu ordens! Tente levar algo a sério!— olhando a companheira pegando uma bela coxa de javali.

 

Walleria – relaxa! Ainda há tempo!— arrancando um grande pedaço com uma única mordida.

 

Hérmia – é, estou precisando mesmo repor as energias! Mas logo partiremos!— ela se junta ao banquete.

 

Logo após terminarem, elas se aproximam de uma fonte dentro do templo de Artemis, aonde estão as armaduras das sete guardiãs, dentre elas, a da ninfa Asterope e a de Beluga.

Elas começam a brilhar, e se dividem, vindo a cobrir os corpos de ambas. Elas reluzem, ressoando com o cosmo das mesmas. Surgem as imagens de Asterope e Beluga logo ao fundo, representando suas combatentes .

 

Walleria - vamos então?

 

Hérmia - sim, conheço uma forma de chegarmos rapidamente! - com um sorriso no rosto.

Longe dali, nas doze casas, a noite vem chegando....a casa de Virgem encontra-se vazia...Shaka havia partido para a casa de Peixes, e estava encostado em um pilar próximo às escadarias, com seu rosto voltado para o vasto vilarejo e ao horizonte, o mar refletindo o luar. Mas, mesmo com os olhos fechados, percebe alguém se aproximando, vindo de dentro da casa de Peixes.

Shaka – pois bem Marin, já está sabendo da novidade então, certo...?

 

Ele mesmo de costas, já sabia quem se aproximava...Logo, Marin para ao seu lado e senta-se em um degrau.

Marin – já vieram te contar?

Shaka – estive com Milo falando sobre isso, e depois, tive que dar uns conselhos para sua amiga sobre o quê ela deve fazer...

Marin – mas, está falando de Shina? Não me diga que ela....

Shaka – você já deve imaginar! Você e June, se quiserem, podem falar com ela, até mesmo seguir o que ela decidir...mas será uma pena lutar contra vocês.

Marin – você sabe que não somos iguais! Eu, Shina e June temos princípios parecidos, mas condutas diferentes....eu não sei como ela se comportará quanto a isso...mas espero pelo pior mesmo...está no sangue dela essa selvageria toda!

Shaka – e no seu não?

 

Marin— Shaka? 

 

Shaka - Acho que a mais pura essência de ser uma amazona é esse espírito combatente passado de geração em geração. Não deve ser muito diferente com você, Marin.— leve sorriso -....você sabe que tentei ajudar.

Marin – sim, e você descobriu em mim, e em outras que conheceu, que os corações podem ser domados, não?

Shaka – mesmo que você tenha domado seus sentimentos, não perdeu suas raízes ...sei que não largaria Atena, ou cometeria qualquer outra loucura, só quero que valorize o fato de ser uma amazona. Isso pode te ajudar a encarar as coisas com mais sabedoria. - falando com seu tranquilo semblante de sabedoria e firmeza, e com um sorriso sereno no rosto.

Marin – bem, vou fazer a ronda noturna com os outros...Obrigada! Mas, se precisar me matar caso venha a tombar para o outro lado, saiba que não será tão facil!— ela se levanta e parte.  Parece refletir sobre as palavras de Shaka...

 

Shaka - Marin, aonde está Seiya? Acho que devo alertá-lo sobre algumas coisas! - Marin para um pouco, e o responde mesmo de costas.

 

Marin - ele queria mesmo falar com você, mas decidiu buscar respostas diferentes. Apenas isso.

 

Shaka - hum, diferentes?

 

Marin – Shaka, vou pensar sobre o que me falou...acho que já havia esquecido quem realmente sou!— voltando-se para os rochedos, e sumindo entre eles na escuridão à caminho da casa de Aquário...


Enquanto isso, mais abaixo na casa de Áries, a escuridão prevalece! Aparentemente, não há ninguém por lá.

À beira dos primeiros degraus, eis que surgem duas sombras, que vão se revelado lentamente. Os olhos de Hérmia e Walleria brilham observando a grande casa de Áries.

 

Walleria – sei que você conhece um atalho para chegarmos mais rapidamente, porque não vamos direto até Atena?


Hérmia— Atena com certeza já providenciou um meio de bloquear essas brechas com seu cosmo após a minha visita. Agora, o único jeito de chegarmos até lá será pelas doze casas protegidas pelos cavaleiros de ouro. Mas, chegar até ela não é nosso objetivo principal agora, lembra?

Walleriahavia esquecido...temos que dominar os cavaleiros de ouro antes! Ártemis ficará satisfeita em tê-los como brinquedos! - sorrindo.

Hérmia— claro, mas concentre-se! Eles possuem um poder diferente de todos os oponentes que já enfrentou até hoje! - começando a subir as escadarias com cautela.

Elas chegam discretamente à entrada da primeira casa, e observam que tudo está sossegado...Walleria mais afoita, começa a adentrar, confiante...

Walleria— não há ninguém aqui Hérmia! Que coisa chata! Vamos andan- ? - batendo em algo e voltado para trás.

 

Hérmia— o quê foi isso?

 

Walleria—  Parece que bati em alguma coisa.

A guerreira parece ter sido detida por uma parede invisível. Elas não vêem nada, mas começam a sentir a presença de um cosmo poderoso...eis que surge saindo da escuridão, um rapaz de cabelos roxos, sereno, trajando a sagrada armadura dourada de Aries..

Mu— não darão mais um passo sequer! Melhor voltarem de onde vieram... - caminhando em direção ás duas, protegido pela muralha invisível...

Hérmia— o protetor da casa de Áries...criou uma barreira invisível, interessante!

Walleria— você acha que isso irá nos deter aqui, Mu de Áries? Vamos ver qual o poder de um cavaleiro de ouro? - já elevando o cosmo..

Mu— vocês já conheceram o poder dos cavaleiros de ouro, ou será que precisarei refrescar as suas mentes? O quê  lançarem contra essa MURALHA DE CRISTAL, se voltará contra vocês. 

Hérmia— bem lembrado,Mu! Walleria, deixe isso comigo. Melhor se afastar.

Mu esperava que as duas testassem a resistência da muralha, mas isso não acontece. Muito pelo contrário, como boas caçadoras, viram pelo olhar de seu adversário a honestidade em suas palavras, e preferiram usar outros meios para chegar até sua presa...Walleria na mesma hora amansa seu cosmo, e deixa tudo por conta de Hérmia, dando um passo para trás.

 

Mu - já falei, que não podem me atacar sem sofrer as consequências de seus ataques!!— sendo mais rude no falar.


Hérmia – obrigado novamente pela dica, cavaleiro. Seus olhos expressam uma verdade muito sincera! Seu coração é muito puro, uma pena nos reencontrarmos nessa situação! — ela olha fixamente para Mu, e seu cosmo começa a aumentar assustadoramente...

Mu – que grande poder...esse cosmo..não é possível! Como o cosmo dessas meninas evoluiu tanto!?— bastante surpreso.

Hérmia – aprecie a doce revoada das ninfas!— ela se abaixa, encostando a mão no chão da casa de Áries e seu cosmo vai se espalhando por todo o lugar. 

O chão da primeira casa agora se torna cheio de limo,  e surgem belas plantas. Começam a surgir sob o cavaleiro alguns pequenos córregos, e uma cantoria serena ecoa vinda de todos os lados.

 

Mu - como esse cosmo passou sob a barreira? 

 

Hérmia - REVOADA DE FANTASIA! 

 

Dezenas de ninfas começam a sair dos riachos, saltando pelos ares em direção ao cavaleiro, gerando centenas de impactos que o jogam para cima. Ele bate no teto da casa de Áries , e cai logo em seguida, de peito no chão.

Mu – mas...mas co-mo conseguiu...passar pela minha barreira...? Como soube bur-lar a minha defesa?— ele vai se levantando com dificuldade, um pouco de sangue escorre pelo canto da boca, enquanto a barreira acaba por se desfazer.

Hérmia – agora sim...ele é todo seu!— desviando o olhar para Walleria, que se aproxima para finalizar com Mu...

Walleria emana um cosmo tão terrível quanto o de sua companheira, surgindo a imagem de belugas brincando ao seu redor, em flutuações de ar que lembram correntes marítimas..essas correntes são lançadas em direção á Mu, rodeando o cavaleiro que tentava se levantar.

Mu – arghh...esse ar frio...está tomando conta de toda casa de Áries, não posso permitir que me vençam!!— ele começa a elevar o cosmo, apesar de bem ferido. 

Walleria – mesmo sendo um cavaleiro de ouro, não há como escapar dessas CORRENTES CONGELANTES!!! Treinamos a vida toda para superar vocês! — a correnteza de ar frio sobe pelas pernas de Mu, congelando-as e agarrando-as ao chão, assim como seu corpo, mas a armadura o protege da morte certa...e ele fica moribundo, sem poder realizar um movimento sequer.

 

Mu - droga, não consigo usar o teleporte! O quê aconteceu comigo?— refletindo, assustado por terem conseguido segurá-lo de uma maneira eficiente.


Walleria – foi um prazer revê-lo, Mu de Áries!— ela estende o dedo em direção ao cavaleiro de ouro que agora imóvel apenas observa sem forças o que iria acontecer...

Nesse momento, observa-se da casa de Touro uma cerração na casa de Áries, que é avistada por Aldebaran...ele percebe que o cosmo de Mu acabara de se apagar, assim como o cosmo que estava pulsando torna-se calmo e o cosmo frio se dissipa da casa zodiacal.



Aldebaran – será que...Mu...? Não é possível!— de braços cruzados na entrada da segunda casa, agora aguardando pela chegada das duas guerreiras, já que para sua surpresa, Mu com toda sua força e sabedoria parecia ter falhado...

 

Agora, na casa de Aries, há uma visão perturbadora: Mu encontrava-se de pé. Da cintura para baixo congelado, preso ao chão. Estava com os olhos abertos, babando, como se estivesse em coma profundo...Logo atrás dele, as guerreiras estão se deslocando para a saída, partindo para as escadarias da casa de Touro

Atena em seu templo, percebe rapidamente os cosmos das guerreiras, e o cosmo de Mu que se apagara. Ela abaixa o rosto, e seu semblante se entristece. O mesmo sente Shiryu, que estava ao seu lado.

 

Shiryu - essa não, o que aconteceu com Mu?

 

Atena - as protetoras de minha irmã estão aqui! Pelo jeito, são mais poderosas do quê imaginávamos. Espero que Aldebaran não falhe! 

 

Nos Cinco Picos Antigos de Rozan, o Mestre Ancião acaba de sentir o cosmo de Mu se apagando. Ele ergue a cabeça, olhando para o infinito céu de estrelas, refletindo.

 

Mestre Ancião - essa não, Mu foi derrotado...qual o propósito de Artemis expondo suas protetoras aos cavaleiros de ouro?! Pelo jeito, o treinamento dessas meninas surtiu resultado, ou Mu não teria sido dominado. — refletindo.

 

No Santuário, Seiya está frente a frente com Shina, no caminho que leva ao campo das Rosas de Peixes, e sente o cosmo de Mu se apagando.

 

Seiya - Shina, é isso que você quer? O cosmo de Mu acaba de se apagar, como ainda pretende defender a deusa Artemis?!

 

Shina - não lhe devo mais explicações Seiya! Já sabe o suficiente para se cuidar! Deixe que agora cuido de mim mesma! Ou será que quer provar novamente da minha fúria?— elevando o cosmo.

 

Seiya - não quero brigar por isso, não agora! Mas, se escolher ficar ao lado dela, e colocar a vida de Atena em risco, prometo que lutarei com todo o meu poder, ainda que seja contra você!— virando-se de costas.

 

Shina - Seiya...?— surpresa com atitude do cavaleiro, acaba amansando o cosmo.

 

Seiya - saiba que não posso apoiar essa traição Shina, mas não lutarei por causa disso...podemos até nos enfrentar novamente, como nos velhos tempos, mas por algum motivo justo! Não há sentido algum lutarmos agora, mas se for para proteger Saori, saiba que darei tudo de mim! Faça como quiser... Preciso falar com Atena, não vou ficar aqui parado vendo os cavaleiros de ouro lutando! - fechando os olhos e subindo em sentido ao Salão do Grande Mestre.

 

Shina - me perdoe...Seiya...— algumas lágrimas descem por sua máscara, e brilham com a luz do luar.

 

Os cavaleiros deparam-se com uma situação ameaçadora. Conseguirão suportar o poder das forçass de Artemis?

A noite tenebrosa aguarda por mais surpresas...


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Notas finais do capítulo

As amazonas de Artemis surpreendem o cavaleiro de ouro Mu com seu poder! Conseguirão os cavaleiros de ouro deter essa nova ameaça? Shun, Hyoga e June correm para o Santuário em busca de respostas devido ao caos em toda Terra.
Seiya procura juntar-se logo à Atena para protegê-la e alertar Shiryu e aos outros sobre as amazonas!
Aldebaran possui a responsabilidade de deter as amazonas de Artemis na casa de Touro!
Não percam, o próximo capítulo de Saint Seiya - A Saga de Artemis:

EXPONDO CICATRIZES!



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