A Saga de Ártemis escrita por Simon Lee


Capítulo 5
Expondo Cicatrizes


Notas iniciais do capítulo

As amazonas de Artemis finalmente resolvem mostrar todo o seu poder, invadindo o Santuário. Elas enfrentarão os cavaleiros de ouro sobreviventes das doze casas, e testarão suas habilidades. Os cavaleiros de bronze aguardam o desfecho do confronto, enquanto Artemis apenas manifesta cada vez mais os seu poder, deixando todo o Santuário em estado de alerta.



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Enquanto o santuário está sendo atacado na Grécia, a noite nos Cinco Picos Antigos de Rozan parece tranquila. Shunrey dorme segura, enquanto o Mestre Ancião encontra-se meditando às margens da grande cachoeira, e seu cosmo acalmava silenciosamente os animais que ameaçavam a paz daquele lugar. Ele com toda a sua sabedoria , sabia o que se passava.
Mesmo tendo proibido misteriosamente os cavaleiros de ouro de deixarem as doze casas, estava preocupado com a segurança de Atena.
Enquanto meditava, por um instante, sente o forte cosmo das guerreiras de Artemis no Santuário. Sua preocupação apenas aumentou quando acabara de sentir o cosmo de Mu desaparecer.

Mestre Ancião – não é possível...! O cosmo de Mu de Áries acaba de se apagar! Essa não. O cosmo dessas amazonas é muito poderoso! É uma péssima hora para isso, o Santuário não pode ficar desprotegido! Mas elas não passarão por Aldebaran! – pensando, olhando para o céu estrelado, com os olhos um pouco trêmulos.

Nessa mesma hora, estava Aldebaran protegendo a entrada da casa de Touro, com sua imponente postura de braços cruzados, olhando para as escadarias abaixo. Logo dois vultos em alta velocidade surgem subindo as escadarias. Ele estava atento para impedir a passagem das invasoras, mas rapidamente, o chão logo abaixo de seus pés congela completamente, não tirando a sua concentração. Ao mesmo tempo, ele tenta deter a sombra que já surge atacando com um ar congelante, enquanto o outro vulto parece desaparecer.

Aldebaran – isso é?!— na mesma postura de braços cruzados, suas pernas se congelam até os joelhos no chão, e ele precisa se defender ou atacar antes que fosse tarde. Ele já não podia se deslocar facilmente já que estava preso ao chão. Todo o seu corpo está envolto por cristais de gelo que vão congelando sua armadura.
Nesse momento, surge Walleria à sua frente, numa velocidade incrível, em posição ofensiva

Walleria – FANTASMA DE GELO!!!— surge uma beluga enorme que vai em grande velocidade até Aldebaran, rodeada por milhares de cristais de gelo e correntes congelantes.

Aldebaran – hum, mas que patético!— detendo o ataque na mesma posição na qual se encontrava, anulando todo o poder do golpe, que parece estourar sobre o seu peitoral e sumindo. Ao mesmo tempo, acaba lançando rapidamente a guerreira para fora da casa de Touro com uma explosão de cosmo dourado, não dando chance alguma para a defesa daquela estrondosa cosmoenergia. Essa explosão  quebra todo o gelo que já envolvia o seu corpo.

 

Walleria - arhgh! Como fui atingida se ele nem mexeu os braços? 

A amazona é lançada escadaria abaixo, tombando vários degraus, mas ergue-se, levantando o rosto e sorrindo para Aldebaran, com um pouco de sangue descendo pelo canto dos lábios e a ombreira da armadura trincada. Ela parece animada com tudo aquilo. 

Porém, o cavaleiro também está preocupado com a outra sombra que adentrou pela sua casa. Repentinamente, o cavaleiro de Touro emana um cosmo dourado imenso, livrando-se do gelo que o prendia ao chão estourando e quebrando tudo ao redor. Hérmia, que estava já atravessando a casa, sente o imenso cosmo do cavaleiro passando e logo, ele estava de braços cruzados na sua frente.

 

Hérmia - ora ora, que surpresa!

 

Ela para por um instante, encarando o Touro. Mas sua companheira não havia falhado.

Aldebaran – agora darei uma chance para que volte com a sua amiga de onde vieram? Vocês não deveriam ter voltado ao Santuário! Mas...o quê? — quando percebe, seus braços estavam misteriosamente congelados novamente e começam a ficar dormentes, deixando a brecha que Hérmia queria naquele momento.

 

Hérmia - Hahh!!— saltando e atacando o cavaleiro com poderosos chutes, porém. 

 

Aldebaran - é só isso que tem para me mostrar?— recebendo os ataques sem sair sequer do lugar, e agora, quebrando o gelo dos braços ao elevar o cosmo. 

 

Hérmia se via em uma complicada situação. Porém, um ar frio sopra pelo lugar e algo atinge em cheio a fronte de Aldebaran, fazendo com que o elmo salte de sua cabeça.

Hérmia olha para trás e vê Walleria, com o cosmo brilhando, e com a mão estendida em direção ao cavaleiro , sorrindo serenamente com um pouco de sangue escorrendo pelo canto dos lábios.

 Walleria - surpresa!!!

Aldebaran descruza os braços sem entender o quê aconteceu, mas logo percebe uma corrente de ar congelante rodeando o seu corpo.

 

Aldebaran - ora, então é você novamente! Será que não percebe, que ainda que me congele várias vezes, isso será inútil! 

 

Walleria – eu sei disso, Touro...! Por isso, não congelei o seu corpo! — nesse momento, os olhos de Aldebaran mudam de cor, ficando opacos, e ele começa a tremer, abaixando a guarda enquanto Walleria vai aumentando o cosmo e Hérmia começa a se retirar para a saída da casa zodiacal com um leve sorriso no rosto.

 

Já na saída da casa de Touro, Hérmia aguarda pela parceira, que chega correndo ajeitando o elmo em sua cabeça, passando a mão pelo cabelo.

 

Hérmia - você conseguiu! Meus parabéns!


Walleria – hah! Consegui dominar o Touro!— com um pouco de sangue ainda descendo pelo canto da boca...

Hérmia – você deu conta de um cavaleiro de ouro praticamente sozinha, percebeu? 


Walleria— nem estou acreditando! Agora sim estou empolgada, podemos continuar! – em tom eufórico, ela limpa o sangue com a mão, não se importando muito com o risco que correu.

Hérmia— só acho melhor você se concentrar! Ainda temos mais cavaleiros de ouro pela frente! Não se empolgue, ou poderá ser ferida mortalmente! Vamos andando! – ela corre, sendo logo seguida pela companheira, que estava mais confiante após ter derrotado sozinha um dos cavaleiros mais fortes de Atena, mas ao mesmo tempo ela buscava disfarçar toda sua admiração pelo enorme poder do cavaleiro que ela acabara de dominar.

Naquele mesmo momento, Hyoga, Shun e June chegam ao santuário. Eles começam a subir as escadarias para a casa de Áries, percebendo que algo acontecera por lá.

Shun— estranho, acabei de sentir o cosmo de Aldebaran aumentar e sumir subitamente!

Hyoga— é verdade, havia uma outra cosmoenergia poderosa na casa de Touro, e agora parece ter diminuído também!

Eles estão caminhando, agora adentrando pela casa de Áries, quando June avista um leve brilho dourado, refletindo os raios de luz do luar.

June – olhem ali!!!

Hyoga Esse brilho...é da armadura dourada de Áries!

 

Shun— Mu?! Essa não!correndo em direção ao cavaleiro dourado com ou outros.

June— parece que ele está preso em um tipo de gelo! Seu corpo está frio demais! Temos que retirá-lo daí!

 

Hyoga — que estranho, isso me parece familiar. Vou te tirar daí, Mu! - aplicando um leve soco no gelo, que quebra, enquanto o corpo de Mu vai caindo ao chão, mas é amparado por Andrômeda.

 

Shun— o pulso dele está muito fraco! Parece que está com hipotermia. Você ficou assim em Libra, Hyoga!

Hyoga – sim, lembro bem disso... então, temos que tirá-lo daqui!

Shun—  Mas quem poderia ter feito isso?!

June— talvez, uma das mesmas guerreiras que me atacou.

Hyoga— ele parece em estado de choque! Alguém deve ficar aqui com ele!

Shun – ele não está nada bem! Seria uma presa fácil se alguém voltar aqui. Não entendo porquê ainda o deixaram vivo! É uma grande maldade deixar que alguém morra aos poucos dessa forma!

June – podem ir rapazes, eu fico por aqui...depois nos veremos lá na frente!

Shun –você tem certeza?

June – mas é lógico, afinal, acho que não precisarão de mim no momento, fiquem tranquilos!

Hyoga – obrigado June, aguardaremos você!

Shun - June, toda a ajuda é bem-vinda, mas realmente, é muito arriscado enfrentar essas guerreiras no estado no qual se encontra. Nos encontraremos logo, se cuide.— com os olhos trêmulos.

June – cuide-se você também Shun, não me dê mais nenhum susto!— começando a elevar o cosmo para esquentar Mu, sentando com ele no piso da casa de Áries.

Shun – claro! Estaremos te esperando!— meio preocupado.

Eles partem rapidamente, preocupados com Aldebaran.

Enquanto isso, Shina está à beira dos rochedos, olhando para as doze casas. Ela sente os cosmos, já imaginando à distância o quão poderosas são aquelas guerreiras, admirando sua coragem. É uma tentação fazer parte daquele grupo, ter poder e domínio sobre os mais poderosos cavaleiros, ser uma amazona como ela sempre quis ser.

Shina – Seiya, Atena...me perdoem...— ela se ergue, e salta entre os rochedos, sumindo na escuridão.

Nesse momento, Shiryu e Seiya estão com Saori no templo de Atena, mas Seiya está inquieto.

Seiya – Saori, não podemos ficar aqui parados vendo nossos companheiros com dificuldades, precisamos fazer alguma coisa!

Atena – lembre-se Seiya, que apesar de tudo, estamos falando dos cavaleiros mais fortes, os cavaleiros de ouro, protetores das doze casas! Temos que confiar neles, não quero ver mais sangue derramado inutilmente!— fechando os olhos e abaixando a cabeça.

Seiya – mas Saori, precisamos ajudar! Os cosmos de Mu e Aldebaran...— nesse momento, Shiryu põe a mão em seu ombro, serenamente.

Shiryu – acalme-se Seiya. Realmente o que Atena falou corresponde a realidade. Se os cavaleiros de ouro que são os mais fortes não puderem detê-las, teremos que fazer um milagre para conseguir isso! Não vamos nos precipitar!

Seiya – já conseguimos fazer grandes proezas Shiryu, como podemos ficar aqui parados, vendos nossos companheiros sendo derrotados um por um!? – cerrando os punhos, revoltado.

Shiryu – Seiya...

Atena – acalmem-se, não tragam mais problemas para nós!!— em tom sério, surpreendendo a todos.

Seiya – está querendo dizer que atrapalharíamos os cavaleiros de ouro?

Atena – isso mesmo Seiya, espero que tenham compreendido!!!— sendo cautelosa, procurando proteger seus cavaleiros, mas ao mesmo tempo, decepcionando um pouco o cavaleiro de Pégaso.

Seiya – mas...Saori....— nesse momento, algo chama a atenção de todos ali.


Shiryu – esse é...o cosmo de Aiolia!!?

Seiya - mesmo que tenham conseguido passar pelas outras casas, Aiolia não vai falhar! Eu tenho certeza!

Naquele momento, Atena também sente o cosmo de Aiolia expandindo-se e sumindo logo em seguida.

Atena – Aiolia...


Seiya – não pode ser, não me diga que, Aiolia..!?— olhando para Atena, decepcionado. Ela apenas fecha os olhos novamente.

 

Atena caminha em direção à lateral das escadarias, procurando olhar para as casas zodiacais abaixo, mas é impedida por uma estranha névoa.

 

Atena - essa não. Preciso descobrir o porquê disso tudo! O quê essas amazonas estão fazendo aqui e por quê? — refletindo.

Agora as guardiãs estão na saída da casa de Leão, indo para a casa de Virgem, e Walleria está com o braço direito ensanguentado. Parece ter levado um grande corte, assim como sua armadura, que já perdeu a ombreira. Hérmia percebe isso, e preocupa-se com ela, mesmo na correria subindo as escadarias.

Hérmia - O que houve com aquela sua confiança?— em tom sério.

Walleria – me desgastei muito em Touro! Se não fosse por sua ajuda agora, o dia teria sido da caça!

Hérmia –  já disse para não subestimá-los! Cuide desse ferimento até chegarmos na próxima casa, ou não aguentará manter-se de pé!

Walleria – continue, logo alcanço você...— Hérmia a olha rapidamente, e prossegue. A guerreira agora emana um leve cosmo, colocando a mão sobre o corte no braço, e buscando conter a hemorragia com o frio. Enquanto a hemorragia vai melhorando, ela olha para trás, e vê a casa de Leão escura e em silêncio.

Na casa de Leão, Aiolia estava em estado de choque, babando. Parecia em coma, caído de lado no chão, com alguns cristais de gelo ao seu redor.

Já na casa de Touro, chegam Hyoga de Shun apressadamente.

Shun – me lembro como da primeira vez que chegamos aqui, estava tudo tranqüilo como agora.

Hyoga – veja Shun!— eles vêem Aldebaran, ainda de pé, como se estivesse abobalhado. Ele não reage, mas está vivo.

Shun – seu pulso está fraco também, e está gelado, assim como Mu...

Hyoga – Shun, a situação parece um pouco macabra, o cosmo de Aiolia também acaba de sumir! Você percebeu?

Shun – temos que chegar até lá rápido, alcançar quem está fazendo isso!!!

Hyoga – certo Shun! E como deixaremos Aldebaran aqui?

 

Shun – espero que resista até voltarmos. Se usarmos nossos cosmos agora para recuperá-lo, podemos perder tempo em deter essa ameaça!— puxando o grande cavaleiro e recostando-o em um pilar, elevando o cosmo brevemente para esquentá-lo um pouco.

 

Hyoga – Aldebaran é forte, sei que vai resistir! Voltaremos logo, aguente firme!!!— Os dois correm para a casa de Gêmeos, deixando Aldebaran encostado num pilar.

Naquele momento, Hérmia chegava em Virgem. Ela olha para dentro da casa, e por um momento fica em paz, apenas a observar sua escuridão. Logo, chega Walleria correndo, já com o ferimento com pouco sangramento.

 

Walleria – a casa de Virgem!

 

Hérmia – espero que esteja bem, vamos entrar com cautela. Essa casa é o lugar no qual queria chegar. Vieram péssimas recordações à minha mente!

 

Walleria - estava  recordado, que lindo! - irônica, dando um leve sorriso.

 

Hérmia – é bom levar isso à serio, ou morrerá em poucos minutos! Já te avisei! — correndo para dentro da casa de Virgem, logo sendo seguida pela companheira.

 

Elas eram sorrateiras, e rapidamente apareciam e sumiam pelos pilares, adentrando cada vez mais pela casa de Virgem. Mas algo lhes chama a atenção.

 

Walleria – não estamos mais sozinhas!— sentindo um cosmo imenso envolvendo todo o lugar. De repente, os pilares começam a sumir, revelando o paradeiro das duas. Surgem imagens de campos floridos e pássaros cantando ao redor.

Walleria – mas o quê é isso?— admirada com tudo.

Hérmia – essa paz encantadora pode ser o seu mais terrível pesadelo, se não estiver atenta!

O sangue no braço de Walleria está coagulado, e uma mancha enorme ficou. Ela agora realmente sente-se na obrigação de economizar um pouco de energia, deixando as coisas com Hérmia. Era o que ela mais precisava no momento.

Elas vão andando, adentrando pelos campos, e chegam até aonde há uma imensa parede com arbustos bloqueando a passagem...há borboletas e pássaros nesse grande muro de plantas, é uma muralha viva.

Walleria – isso não é empecilho para nós ...que coisa pueril!— Ela dispara uma rajada congelante no paredão, e os arbustos quebram-se em cristais de gelo...

 

Hérmia – poupe energia, veja só o que aconteceu!— o muro parece infinito, e a relva cobre o lugar novamente, nascendo rapidamente em seguida. Agora, ao invés de pássaros e borboletas, morcegos, serpentes e aranhas começam a sair dessa muralha, além de moscas e vermes.


Walleria – mas...?!

Hérmia – aja quando for necessário Walleria, não se precipite. Deixe isso comigo!— dando alguns passos para trás, abaixando-se e colocando as mãos no chão, enquanto os vermes começam a subir pelos seus pés. Nisso,seu cosmo começa a se elevar.

Hérmia – vamos ver se aparece, não quer reencontrar a sua velha amiga?!!! REVOADA DE FANTASIA!!!

O chão da casa de Virgem muda de tom...das matas e campos sombrios das ilusões surgem ninfas correndo e voando, levando tudo embora pelos ares. O grande paredão macabro de arbustos vai saindo do caminho

Ao longe, pode-se ver centenas de ninfas saindo da casa de Virgem, voando...e em meio a todo esse alvoroço, apenas uma coisa resistiu.

Walleria –  Olhe! 

Um pilar cai, e de trás da poeira, surge uma espécie de flor rosada, fechada, que vai se abrindo aos poucos, e revelando um homem sereno, loiro, com um leve sorriso, que estava protegido pelas pétalas, trajando uma belíssima armadura dourada. Seus olhos fechados passavam total serenidade e controle sobre a situação.

Hérmia se levanta rapidamente, e vai em direção ao homem, parando bem próximo.

Hérmia – quanto tempo querido“mestre”...

Walleria – então, esse é Shaka, o cavaleiro dourado de Virgem!— chegando mais próximo deles, com cautela.

Shaka – realmente me surpreendeu ter chegado até aqui, e vejo que não está sozinha...acho que aprendeu alguma coisa mesmo com o pouco tempo que treinou comigo e com Saga.

Hérmia – hum...realmente não posso definir a sensação de poder te mostrar o quão desnecessário foi o sofrimento que passei quando estava naquelas chatas meditações, para nada!

Shaka abaixa a cabeça, com seus olhos ainda fechados e sentado. Reconhece que a técnica que ensinara para a guerreira foi mais bem trabalhada do que esperava. Ele relembra com tristeza o quão bons foram os treinamentos antes de descobrir a face gananciosa e maldosa de Hérmia. Por isso, foi obrigado a interromper o treinamento, e continuar apenas com Shiva e Ágora, seus discípulos mais dedicados.

 

Shaka – não tinha esperanças de que o treinamento seria algo bom pra você, tanto que vejo que hoje está contra nós...não posso deixar que prossigam nem mais um passo...sinto muito esse nosso reencontro ser dessa forma, Hérmia. Servindo Artemis as coisas realmente tomaram um rumo perigoso...

 

Walleria – o que ele está fazendo agora?!— Shaka começa a gesticular um mudra com as mãos, buscado concentrar cosmo e ampliá-lo...seu cosmo se eleva, e a amazona sente que seu cosmo está sofrendo alguma interferência.

Walleria – Hérmia, meu corpo...parece um pouco pesado. O quê é isso? - dando dois passos para trás, e olhando para as próprias mãos.

Hérmia – hum...não vai querer usar isso comigo, certo?— elevando o cosmo, enquanto sua parceira está um pouco assustada sem conseguir controlar o seu próprio corpo...

Shaka concentra mais ainda seu cosmo, e sorri levemente. Sabia que Hérmia conhecia a maioria de suas habilidades, e talvez como driblá-las. Ele aguarda uma reação da amazona, e logo percebe o cosmo dela se elevar.

Hérmia – vamos ver como se sai novamente contra a minha técnica Shaka, aquela que você me ensinou e aprimorei graças ao treinamento real com Saga!— com o cosmo se expandindo ao máximo.

Shaka percebe que a guardiã não estava intimidada com seu poder, e passa logo a querer testá-la.

Shaka – vamos então, me mostre se você realmente merece o posto de protetora de Artemis! Mas, lembre-se que uma técnica não funciona duas vezes contra m cavaleiro de ouro!

Hérmia – eu sei disso...!— um sorriso maléfico surge juntamente com uma explosão de cosmo da guerreira à queima-roupa. – REVOADA DE FANSTASIA!!!

Shaka – OOOHHHHMMMMM!!!!

O impacto dos cosmos de Hérmia e Shaka causa uma grande explosão dentro da casa de Virgem. Da casa de Escorpião, Milo observa um grande clarão, e não compreende como pode surgir uma pessoa com uma força praticamente equivalente à dos cavaleiros dourados. Ele parece não querer aguardar o desfecho dessa batalha mortal.


Milo – Shaka...?— fechando os punhos e refletindo sobre o quê fazer.

Shiryu e Seiya estão preocupados, mas não podem fazer muita coisa. Hyoga e Shun apressam-se em chegar à Leão, trocando olhares e sentindo que a situação pode ficar complicada para Shaka.

June percebe que Mu não reage...mesmo após ter sido esquentado, parece está em hipotermia ainda.

June - Não adianta usar o meu cosmo pra isso. Foi um ataque que não afetou apenas o corpo. Lembro que mestre Albion comentou sobre um tipo de ataque terrível que afetaria a alma! Será que a alma de Mu foi...? Não, não pode ser! — percebendo que Mu havia sido atingido por algo além daquilo que os cavaleiros pudessem enfrentar no momento! Naquele instante, um certo temor ocupava o seu espírito! Como enfrentar oponentes com tamanho poder?

 

June - essa não! Shun e Hyoga estão correndo perigo! Preciso avisá-los! - recostando o cavaleiro de Áries em um canto escuro, mas ao mesmo tempo temerosa em deixá-lo sozinho naquele momento. Ela olha para a saída da casa ao fundo.

Na casa de Virgem, Walleria se levanta após ter sido arremessada para trás pelo impacto das cosmoenergias, e vê que Hérmia foi arrastada alguns metros para trás devido ao impacto, enquanto Shaka continuava na mesma posição de lótus.

A situação fica mais tensa, qual será o final dessa batalha? Conseguirão as guerreiras deterem o cosmo de Shaka? Qual o mistério por trás do imenso poder da amazona de Asterope? Atena estará segura no santuário?

Enquanto isso, Artemis está  tranquila em seu palácio, mas quer dominar o santuário para mostrar seu domínio e força, enquanto suas amazonas esperam o comando para começarem sua caçada. Ela adentra trajando algumas vestes brancas em um pequeno poço no centro de seu palácio, cercada por alguns animais, sob a luz da lua, e relaxa, afundando na água. Um mocho branco a observa pousado sobre um galho retorcido, enquanto o luar vai ficando cada vez mais intenso.

Resistam, bravos cavaleiros de Atena, protejam o Santuário do grande Caos!!!

Avante, Seiya!


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Notas finais do capítulo

Os cavaleiros deparam-se com amazonas que possuem um poder semelhante ao dos cavaleiros de ouro. Mas, Shaka de Virgem, procura detê-las em sua casa zodiacal. Conseguirá Shaka deter estas amazonas, inclusive aquela que já foi sua discípula, e que está cheia de ódio no coração? Não percam o próximo capítulo de Saint Seiya - A Saga de Artemis

A BATALHA PENOSA!



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