The Impossible. escrita por Ananda Stark, MissBaudelaire


Capítulo 7
Capítulo 07


Notas iniciais do capítulo

* Gostaríamos de agradecer os comentários;
* Gostaríamos de indicar minha mais nova fanfiction,Se você esta afim de uma boa comedia é só visitar.
http://fanfiction.com.br/historia/357714/Tudo_Em_Familia/ageconsent_ok
* Boa tarde e boa leitura.



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Capítulo 07

Santiago corria de volta ao hospital, aliviado. Mas, ao chegar ao setor aonde Quinn se encontrava, seu coração sentiu como se uma faca tivesse atravessado. Sua mãe não estava lá. A maca vazia continha o prontuário com o Nome Lucy Quinn Fabray Lopez, mas se encontrava vazia.

_Cadê minha mãe?! – Santiago perguntou mais para si, sentindo seus lhos encherem de lagrimas.

**

O desespero atingiu Santiago. Ele não conhecia ninguém ali. Não entendia nada do que aquelas pessoas falavam.

_MÃEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE. – Santiago gritou. – Mãeeeeeeeeee, onde a senhora estar. Mãe, por favor.  –Santiago chamava chorando, atraindo atenção de todos.

Ate que dois enfermeiros se aproximaram na cama aonde Quinn se encontrava e  estavam preste a colocar outro paciente quando Santiago impediu.

_NÃO. – Santiago tentava empurrar a maca. – Não o coloque aqui. NÃO. – Santiago gritava quando um enfermeiro lhe empurrou e colocou outra paciente na cama de Quinn. – Me solta, esta é a cama de minha mãe. Cai fora. Sai daqui, me deixa. – Santiago gritava, tentando se soltar.

_Solta ele.  – A mulher falou e Santiago se voltou para moça. – Calma rapaz. O que aconteceu?!

_Minha mãe estava aqui.  –Santiago apontou para a cama já ocupada por outra pessoa e ele pegou a ficha dela. – Santiago apontou para um enfermeiro.

A mulher pediu a ficha usando do idioma nativo e o enfermeiro entregou a prancheta. Ela deu uma olhada brevemente e depois se abaixou para ficar da altura dos olhos do garoto.

_Olha,você precisa vir comigo.Esta bem?! – A asiática perguntou tocando o braço do garoto. – Esta legal?!  -Ela perguntava e Santiago assentiu com a cabeça enquanto chorava.

***

Santiago foi levado para uma tenda improvisada, aonde se encontravam varias crianças e pré-adolescentes. Ele observava de longe a mulher que o levou ate ali, conversar com uma “recepcionista” do local.

A asiática se aproximou de Santiago de forma cautelosa, avaliando suas ações e proporcionando que ele se sentisse a vontade com sua presença. Ela se agachou próxima dele e perguntou.

_Qual é seu nome?! – A asiática perguntou, mas, Santiago não respondeu. – Eu me chamo Tina Cohen Chang. Sou assistente social daqui. Preciso saber seu nome.

_Me chamo Santiago Fabray Lopez. – Santiago respondeu depois de um tempo.

_Onde vocês estavam hospedados?! – Tina perguntou com calma.

_Em um resort recém inaugurado em KHAO , não me recordo o nome. – Santiago.

_Tinha mais alguém viajando com vocês?! – Tina perguntou, mas Santiago soluçou recomeçando a chorar. – Santiago?! – Tina passou as mãos nas costas de Santiago, lhe dando certo conforto.

_Minha outra mãe, e meus dois irmãozinhos. – Santiago falou entre choro.

_Você teve algumas noticias deles?! – Tina perguntou e Santiago acenou negativamente. – Tem alguém para que eu possa ligar?!

_Minha avó Judy, meu avô Antonio e minha abuela Maribel. – Santiago falou. – Eles passaram o natal juntos, mas eu não lembro o telefone deles.

Tina terminou de fazer a ficha dele e colou em um adesivo com seu nome no seu peito, para lhe identificar. Abriu varias vezes a boca para lhe dar alguma palavra de conformação para aquele menino assustado, mas não conseguiu dizer nada. Acariciou-lhe a bochecha e saiu. Deixando para trás, Santiago chorando encolhido, enquanto abraçava suas pernas.

*******

Santana andava pelos escombros procurando sua mulher e seu filho mais velho. Mas, a cada passo suas esperanças diminuíam um pouco. Muitos corpos pelo caminho. O mau cheiro era horrível. Sua pele ardia por ser exposta ao sol desde o meio dia. Suas pernas já estavam bambas de tanto andar e sua garganta ardia de tanto gritar. O sol já estava se pondo quando se deu por vencida e voltou para o hotel onde estavam usando de abrigo.

Chegando lá, estava tudo caótico. Vários helicópteros sobrevoavam o local. A pouca água que tinham achado estava  acabando .As pessoas estavam se portando como bichos.Atacando uns aos outros em busca de comida.Santana andava lentamente pelo local, ate entrou no salão aonde tinha deixado as crianças.Avistou vozes vindo do teto, mas ao tentar subir em uma cadeira, a mesma cedeu e lhe levou ao chão.Lhe fazendo gritar de dor nas costelas.

_Ai, que merda. – Santana resmungou.

_Esta tudo bem ai?! – Kitty apareceu no buraco.

_Estar tudo ótimo, só preciso descansar um pouco. – Santana falou tentando conter a dor.

_Santana, tem vários caminhões levando todo para as montanhas. Aguenta firme.  –Kitty falou ao observa a expressão de dor.

_Ta certo. – Santana falou pressionado o local. – Você pode avisar meus filhos, que eu cheguei?!

_Sim, posso. – Kitty falou. – Crianças, a mãe de vocês chegou. – Santana escutou Kity gritar e logo seus filhos apareceram no buraco.

_Mamãe Sant. – Brian e Beth chegaram gritando.

_Oi, meus bebes. – Santana falou ainda deitada.

_ Mamãe Sant, vários helicópteros passaram por aqui. – Brian falou feliz.

_Foi mesmo cookie?! – Santana falou tentando soar surpresa.

_Aonde esta mamãe Quinn e o Santiago?! – Beth perguntou e Santana, não soube responder. –Por que você não vem aqui um pouco Beth?! – Santana chamou.

_E eu mamãe S?!- Brian perguntou.

_Você deve ficar ai, e ver se tem mais helicópteros. – Santana.

_Tudo bem. – Brian.

**

Santana sentava lentamente no chão, quando Marley ajudou Beth a descer do telhado. Beth chegou sentou na frente de Santana. E depois de alguns minutos em silencio, Santana respondeu baixinho.

_Eu ainda não encontrei mamãe Q e nem o Ti. – Santana falou e esperou que Beth absorvesse a informação.

_Você viu muita gente morta?! – Beth perguntou depois de um tempo.

_Muita. – Santana.

_Mas a mamãe Q e o Ti não, neh?! – Beth perguntou apreensiva.

_Não, eu não os vi. – Santana falou e Beth foi para seu colo.

_Queimei meu pé no telhado. – Beth mostrou o pé machucado para Santana.  –Estava muito quente.

_Own meu BB. – Santana acariciou o pé da garota.

_Fui para lá para ver se via a senhora. Estava todo  mundo indo embora e fiquei com medo da senhora não chegar a tempo e nos levarem. – Beth falou com a voz chorosa. – Podemos ir embora agora?!

_Own minha filha... – Santana acariciava os cabelos loiros de Beth. – Preciso que me faça um favor. – Santana falava e Beth ouvia atentamente. – Eu ouvi dizer que  todo mundo esta indo para as montanhas...Lá tem um abrigo seguro... - Santana olhou para o teto, tentando não chorar. – Mas, eu não posso ir.

_Não deixa a gente de novo mãe. – Beth pediu com os olhos marejados.

_Eu preciso continua procurando mamãe Q e o Ti. Cuida do... – Santana falava, mas, foi cortada por uma Beth inconformada.

_NÃO. – Beth gritou. – Não vai, fica com a gente. – Beth chorava. – Eu nunca tomei conta de ninguém na minha vida, eu estou com medo.

_Eu sei.. Eu também estou com medo filha. – Santana fala limpando as lágrimas do rosto da menina. - Sabe o que foi mais assustador?! – Santana perguntou depois de um tempo.

_A água vindo?! – Beth.

_Não, eu achei assustador quando eu acordei e estava sozinha. – Santana.  –Isso foi o mais assustador para mim. Depois eu encontrei vocês e vi que não estava sozinha, ai eu fiquei mais tranquila. Então, imagina filha, se sua mãe e seu irmão estão sozinhos e assustados?!Preciso encontra-los.

_Mas, a gente pode procurar juntas! – Beth argumentou.

_Não Beth, você precisa cuidar do Brian.  –Santana falou, mas seu real motivo era evitar que Beth e seu filho mais novo presenciassem mais coisas feias. – Eu vou continuar procurando eles. Esta bem?!

_Sim senhora. – Beth falou se acomodando do colo de Santana.

_Sabia que iria entender. – Santana fala, enquanto abraça a filha.

***

A noite chegou e o ultimo caminhão para levar os sobreviventes se encontrava na frente do hotel.Santana andava lentamente, tentando prolongar minutos a mais perto de seus filhos.Seu coração doía.Tinha seu choro preso na garganta.Estava quase chegando quando escutou o barulho de celular e logo viu um homem bem alto falando no aparelho.Esperou ele terminar.

_Com licença, eu estou tentando ligar para casa o dia inteiro, posso usar seu telefone?! – Santana pediu humildemente. – Seria super-rápido.

_Olha, não dá não. Aqui esta todo mundo precisando de alguma coisa.A minha bateria está quase acabando, e nos precisamos manter contato com nossa família. – O homem respondeu de forma grosseira, dando as costa para latina que retornou seu caminho ate a camionete.

Santana acomodou seus filhos nos bancos improvisados na traseira do automóvel, ao lado de Marley e Kitty.

_Vejo vocês amanha. – Santana falou abraçando os filhos.

_Você não vem?! – Brian perguntou de forma chorosa.

_Não vou não, meu cookie. – Santana falou acariciando o rosto de Brian. – Beth vai tomar conta de você ate amanha.... Agora preciso que vocês me escutem vocês se comportem esta bem?!Fiquem perto da Tia Kitty e da Tia Marley. Eu vou esta com vocês assim que puder esta bem?! – Santana falou segurando as lagrimas e as crianças assentiram. – Se comportem. – Santana abraçou os filhos. – Eu amo vocês. – Santana eu um beijo na testa de cada um. – Toma conta dos meus bebes para mim?! – Santana pediu para Kitty.

_Vem com a gente Santana... Sabe que isso tudo é inútil. – Kitty falou tentando convencer.

_Eu não posso, tenho que procurar-lós. – Santana falou com a voz tremula.

_Pois fique com isso. – Marley entregou uma lanterna para Santana.

_Obrigada.  –Santana pegou o objeto. – Amanha nos veremos. – E antes do carro sair em movimento. – Eu amo vocês meus bebes, amanhã estaremos juntos. Eu amo vocês.

Quando carro sumiu das vista de Santana seu rosto já estava banhado de lágrimas, mas ela precisa fazer isso, para poder encontrar sua mulher e seu filho.

***

A busca noturna de Santana não estava sendo nada fácil.A lanterna auxiliava mas o frio e os escombros espalhados era obstáculos horríveis.

_Quinnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn. – Santana gritava. – Santiagoooooooooooooooooooooo. – Santana gritava e o eco assustava as aves noturnas.

Santana procurava agora em casa abandonados, mas através de um erro de cálculo e a o foco da lanterna esta diminuindo a cada passo, o teto da casa cedeu e ela se viu caindo. Durante queda, bateu com a testa em um objeto e agora o sangue escorria pelo seu rosto e para completar a lanterna tinha caído na água.Agora ela esta no total breu.

_Mas que porra. – Santana falou ao tocar o corte.

A latina sentia sua costela latejar junto com o corte da testa. Aquele fluido avermelhado agora escorria pelo seu ombro e banhava seu abdômen.

Com muito custo Santana saiu daquele lugar e encontrou uma estrada. Andava lentamente, se sentindo a  cada passo mais fraca.Ate que avistou uma luz se aproximando.Ate que parou na sua frente um carro.Santana se apoiou no capo do carro, demonstrando fraqueza.

_Ei, você esta bem?!Vou te levar para um lugar seguro. – O motorista falou saindo do carro, mas a latina escorregou pela lateral do automóvel desmaiada.

*******

Flashback on

Santana e Mike estavam debatendo sobre um jogo de vídeo game novo no refeitório da faculdade, quando simplesmente Mike para de falar e olha em direção a porta.

_O que foi?! – Santana pergunta e olha na direção em que Mike e praticamente todos olhavam.

Quinn vinha desfilando pelo estabelecimento, parecendo procurar alguém. E Santana não aguentou e sorriu.

_Você deveria parar de sonhar. – Mike falou. – Ela nunca vai nos notar, nos som... – Mike perdeu a fala quando Quinn estava indo na direção da mesa onde eles estavam. – Ela esta vindo na nossa direção?!Como isso é possível?!Não somos nada. – Mike falou boquiaberto.

_Eu não sei você, meu amigo. Mas, eu sou a mulher maravilha daquela menina ali. – Santana falou antes de levantar e cumprimentar Quinn com um selinho, deixando todos naquele lugar surpresos.

Flashback off.

******

Santana acordou, sentiu uma pontada na testa, mas quando foi tocar o local uma mão lhe impediu.

_Não pode tocar. – Uma voz feminina falou. – Seu corte foi suturado.

Santana abriu os olhos com dificuldade e encontrou um par de olhos azuis lhe fitando.

_Oi, que bom que você acordou. – A mulher acariciava seus cabelos e Santana pode notar que estava com a cabeça apoiada nas pernas da mulher.

_Onde eu estou?! – Santana perguntou tentando se situar. – Como vim para aqui?! – Santana perguntou se sentando.

_Parece que te encontraram na estrada e te trouxeram para Ca. Aqui é um abrigo. Você perdeu muito sangue por causa do corte na testa, mas não foi nada grave.Então, como estava muito cheio aqui, eu me ofereci para ficar velando seu sono.Como você se chama?! – a mulher perguntou.

_Me chamo Santana. E você?! – Santana perguntou coçando os olhos.

_Me chamo Brittany. Prazer em te conhecer. – Brittany estendeu a mão e cumprimentou a latina. – Ah, mandaram lhe entregar isso. – Brittany estendeu a blusa. – Para proteger do frio.

_Obrigada. – Santana se vestiu com dificuldade, por causa da dor nas costelas.

***

Depois de se situar um pouco, Santana resolveu dar uma volta pelo abrigo em busca de Quinn e Santiago, mas nenhum sinal  deles naquele local.Então resolveu a se juntar a um grupo que contava suas experiências.Neste grupo estava a loira gentil que velou seu sono.

_Meu marido não queria vim passar o natal aqui na Tailândia. – Brittany olhou para a sua perna machuca. – Por causa da minha perna. Mas, eu insistir. – Brittany limpou uma lágrima que escorreu no seu rosto. – Minha filha Wendy, só tem apenas dois aninhos... Eu estava dormindo e barulho da água me acordou... Eu estava sozinha no quarto... Tentei ao máximo chegar ate a sacada, e vi a água se aproximando....Tentei correr ate as escadas, mas a água já estava lá....Na cama tinha um bilhete do meu marido, me lembrando a hora dos meus remédios e avisando que tinha ido para praia. – Brittany terminou de falar aos prantos. Todos ali sabiam que as chances de encontrar seu marido e sua filha vivos eram mínimas.

_E você?! – Uma jovem senhora se dirigiu para Santana. – Como aconteceu?

 _Eu estava no Horto Resort. Minha família estava toda na piscina quando  tudo aconteceu. – Santana falava olhando para um ponto fixo no chão. – Achei primeiro meu filho mais novo o Brian, ele estava com um grupo de sobreviventes, em um hotel. Depois achei minha filha, Elisabeth. Ela estava no topo de uma arvore. Demorei um século para convence – la a descer, ela esta muito assustada. – Santana relembrou o momento. – Os mandei para as montanhas... – O queixo de Santana tremia, com a vontade de chorar. – Assim poderei continuar procurando minha esposa e meu outro filho. – Santana suspirou pesadamente e encarou  seu colo. – Foi à escolha mais difícil da minha vida. – Santana limpou as lagrimas que insistiam em descer.

_Você já ligou para sua casa?! – Brittany perguntou.

_Não acho nenhum telefone. – Santana falou de forma sincera e derrotada. Observou Brittany tirar de seu bolso um celular.

_Eu estava economizando bateria, caso minha família ligar, mas...  –Brittany estendeu o telefone e entregou para Santana. – Pode usar.

_Obrigada. – Santana pegou o celular e começou a discar. – Eu vou ser rápida eu prometo. – Santana terminou de falar com o celular no ouvido.

O telefone chamou uma vez, duas e na terceira foi atendido.

_Alo! – Uma voz feminina atendeu.

_Mãe?! – Santana falou e uma lagrima escorreu de seus olhos.

_Santana?! Graças a Deus.  – A mulher parecia aliviada.

_A senhora teve alguma noticia?! – Santana.

_Não, você é a primeira a ligar. Estávamos-nos todos aflitos aqui. Está todo mundo bem?! – A mulher perguntou e Santana não respondeu. – Santana?Ta me ouvindo?

_Quinn e Santiago não estão comigo. – Santana falou

_Como assim não estão com você?! – A mulher pareceu não entender.

_A água carregou todo mundo... Eu encontrei a Beth e Brian, mas a Quinn e o Ti não... – Santana não conseguiu terminar de falar, o pranto lhe dominou.

_Santana, fica calma. – A mulher tentava tranquilizar. – Santana.Calma filha.

_Eu preciso desligar mãe. Muita gente tem que usar esse telefone. Ligo-te depois. – Santana terminou a ligação e chorou. Chorou tudo que não tinha chorado ate ali. Era a primeira vez que se passava na sua cabeça um mundo sem Quinn e seu primeiro filho e isso era muito doloroso. Depois de alguns minutos de choro compulsivo, Santana se recompôs.

_Me desculpa. – Santana entregou o celular para Brittany. – Obrigada, muito obrigada. – Santana limpava o rosto quando Brittany estendeu o celular para ela novamente. – O que?! – Santana não compreendeu. – O que você quer que eu faça?!

_Você não pode deixar eles com noticias desse jeito. – Brittany colocou o celular na mão de Santana.  –Liga logo, e fala com clareza dessa vez. Vamos, liga.

_Obrigada. – Santana falou antes de colocar o telefone no ouvido.

_Alo! – A mulher atendeu.

_Oi mãe, sou eu de novo. Avisa para Judy que eu não vou parar ate encontrar eles. Tudo bem?! – Santana.

_Tudo minha filha. – Mãe de Santana.

_Agora aqui está de noite, vou esperar amanhecer e vou voltar a procurar... Vou a todos os hospitais, abrigos e vou achar eles... Eu prometo. Eu ligo para ai, quando achar. Agora preciso desligar. Beijos. Amo vocês. – Santana.

_Também amamos você, estamos esperando noticias. – Mãe de Santana.

_Muito obrigada. – Santana agradeceu novamente ao entregar o telefone a Brittany.

_Posso ir com você?! – Brittany pediu quase como um sussurro. – Posso ir procurar eles, com você?!  - Brittany pediu e Santana apenas assentiu.

******

Santiago estava encolhido em canto doa brigo de menores aonde foi levado quando Tina se aproximou.

_Santiago Fabray Lopez! – Tina chamou e Santiago lhe olhou brevemente. – Me acompanhe. – Tina estava com ficha de Quinn nas mãos.

Santiago foi levado ate a administradora do local, e foi mandado sentar em uma cadeira a frente da mulher.Tina falou com ela em dialeto local, lhe entregou a ficha e esperou em um canto da sala.

_Seu nome é Santiago Fabray Lopez?! – A mulher perguntou e Santiago assentiu. – O nome da sua mãe é Lucy Quinn Fabray Lopez?! – Santiago assentiu novamente. – Quero que você veja com cuidado esses pertences. – A mulher tirou de dentro de uma sacola, uma aliança de casamento, um relógio de pulso com as alças de couro e um par de brincos. – De uma boa olhada. – Santiago estava assustado demais para olhar, então Tina se aproximou.

_Você reconhece algo?! – Tina perguntou e Santiago pegou  o par de brincos, suas mãos tremiam. – Alguma coisa lhe parece familiar?!

_Eu não sei. – Santiago falou com a voz tremula.

_Você não sabe?!  -A mulher perguntou, observando Santiago olhar atentamente todos os objetos.  –Você reconhece algo?

_Não.. Quer dizer... Acho que não. – Santiago olhou para Tina, pedindo ajuda e a enfermeira passou a cogitar, que ele realmente falava a verdade.

_Santiago, você pode vim com a gente?! – Tina pediu e em poucos minutos Santiago, uma enfermeira e Tina andavam pelos coredores frios do hospital onde Quinn estava antes.

***

Tina abriu uma cortina lentamente e Santiago pode ver Quinn ligada a alguns aparelhos. Respirando com dificuldades. Ao se aproximar de sua mãe, pode notar que seu braço estava escrito o nome de outra mulher.

_Onde você estava?! – Quinn perguntou com a voz fraca.

_Onde eu estava?! – Santiago não sabia se estava com raiva de sua mãe por ter sumido ou feliz por ter lhe encontrado.  –Onde estava você?!Prometeu que não iria sair de lá... – Santiago limpou as lágrimas. – E sumiu.Achei que a senhora tava morta. – Santiago segurou a mão de Quinn.

_Me desculpe.  –Quinn.

_Oh mãe, pensei que estava morta. – Santiago abraçou Quinn.  – Não faz mais isso comigo, por favor. Não faz mais isso comigo. – Santiago permaneceu naquela posição, ate que os braços de Quinn afrouxaram e caíram na lateral do seu corpo.

[CONTINUA]


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Notas finais do capítulo

*Obrigada a quem leu até aqui...Beijos.



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