The Impossible. escrita por Ananda Stark, MissBaudelaire


Capítulo 5
Capítulo 05


Notas iniciais do capítulo

*Queria agradecer aos comentários;
*Queria informa que tudo que estiver itálico,são lembranças de ambas...
*Boa tarde e boa leitura.



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Flashback on

Santana estava rindo de alguma besteira que Mike tinha lhe falado. As covinhas em suas bochechas apareciam. Uma lágrima se formou em seus olhos e ela tirou rapidamente o óculos de graus e limpou o canto do olho.Ela estava completando seu processo quando uma coisa lhe chamou atenção.Uma linda loira descia as escadas que dava acesso ao corredor onde ela se encontrava.Seus cabelos balançavam conforme cada degrau ela descia.Ela parecia flutuar.A luz que escapava por uma janela lhe dava um ar parecido com a de um anjo.Santana estava hipnotizada com a beleza daquela menina.

_Quem é ela?! - Santana perguntou de forma abobalhada olhando para Quinn, que parecia esta muito concentrada ao seu celular.

_Quinn Fabray, segundo ano de medicina. – Mike falou observando Quinn também. – Ah, mas nem adianta babar. Ela é tipo de menina que nunca olhará para nós esquisitos de exatas. Acho que ela só pisa no chão, porque não consegue voar.

Mike falou dando os ombros e Santana olhou para seu tênis. Quebrando totalmente o contato visual com a loira. Se sentindo ridícula por imagina ter alguma coisa com aquela mulher.

Mas , o que Santana não sabia , era que desde o topo da escada Quinn tinha ficado encantada com o sorriso e o jeito atrapalhado de Santana. E que usou de fachada o celular, para não dar tanta bandeira. Quinn cruzou por ela e pelo asiático. E ficou decepcionada ao notar que durante todo esse trajeto, Santana ficou de cabeça baixa, de forma conformada.

Flashback off.


******

Santana acordou sobressaltada. Ela estava suada e com sede. Olhou para os lados e encontrou seus filhos dormindo próximo. Ainda era de tarde. O sol estava lá no alto. Ela e o grupo tinham encontrado um abrigo dentro de um hotel. Conseguiram achar algumas garrafas de água e pouca comida que não tinha ficado estragada. Observou no canto do cômodo, que Kitty e sua esposa Marley estavam dormindo abraçadas.Todos pareciam exaustos, mas Santana não conseguia relaxar.Sua mente lhe levava sempre a Quinn e a Santiago,e munindo –se desse pensamento, resolveu se levantar e ir até Kitty e lhe pedir para tomar de conta de seus filhos, enquanto ela iria procurar sua esposa e seu filho mais velho.

_Kitty!Kitty?! – Santana chamou tocando o ombro levemente da outra mulher. E a mesma foi abrindo os olhos lentamente.

_Oi Santana. Aconteceu algo?! – Kitty perguntou esfregando os olhos.

_Não, apenas queria que vocês olhassem as crianças enquanto eu vou lá fora procurar minha esposa e meu filho mais velho. – Santana pediu.

_Você acha que isso é uma boa ideia?! – Kitty perguntou seria. – Pode ser perigoso.

_Eu preciso fazer isso. – Santana falou de forma quebrada.

_Tudo bem, vou ficar lá perto deles junto com Marley, pode ir. – Kitty falou.

_Obrigada. – Santana agradeceu de forma sincera.

_Não a de que. – Kitty falou e observou Santana ir onde estava cada filho e lhe beijar a testa. – Ei Santana. – Kitty a chamou antes de cruzar a porta improvisada.

_Oi! - Santana.

_Toma cuidado. – Kitty pediu e Santana apenas assentiu com a cabeça e saiu.


******

Flashback on

Quinn estava ficando agoniada. Desde o momento que cruzou aquele corredor, não conseguia tirar da cabeça o sorriso daquela garota.Era algo insano ,porem inevitável. E para completar seu desespero, toda vez que via a garota de longe ou ela evitava os olhares ou ia em direção oposta. Quinn não estava acostumada com esse tipo de desprezo. Todos se curvavam ou faltavam lamber o chão quando ela passava. Mas, algo naquela garota fazia com que seu coração batesse mais forte. E um desejo de conhece – lá melhor crescia dentro si. E isso era assustador, pois se olhasse de relance para tal garota, não veria nada alem de uma nerd.

_Eu só posso esta ficando louca. – Quinn pensou antes de entrar na biblioteca com seus livros na mão.

***

A loira já estava a horas estudando. Seus olhos começaram a lacrimejar. E ao levantar a vista dos mesmos, viu a garota que tanto atormenta seus sonhos. Em uma mesa meio afastada. Preste a ser engolida pelos livros, de tanta concentração. Seus olhos brincavam atrás de suas lentes de grau. Sua atenção pairava dos livros para um caderno de anotações. Ela vestia uma blusa de um super herói qualquer e tinha os cabelos amarrados em um coque bagunçado.

Quinn se aproximou da garota e se sentou ao seu lado. Mas, mesmo assim a morena não tirou os olhos dos livros.

_Oi. –Quinn se pronunciou. E Santana olhou brevemente para a garota a seu lado e estancou.

_Oooo... I. – Santana gaguejou.

_Me chamo Quinn Fabray. – Quinn falou.

_Eu sei. – Santana falou olhando para os livros, tentando esconder o rubor de ter a loira tão perto.

_Como você se chama?! – Quinn perguntou.

_Santana Lopez. – Santana respondeu sem lhe olhar os olhos.

_Física?! – Quinn perguntou olhando para os livros de Santana.

_Sim. – Santana respondeu brevemente, insegura de suas reações. E um silêncio se instalou entre as duas.

_Também gosto do X – MAN. – Quinn falou depois de um tempo.

_Como?! – Santana olhou para a loira confusa e a mesma apontou para a blusa no qual a latina usava e a latina ficou mais confusa ainda. Afinal ela estava com uma blusa do capitão America.

_Sua blusa. – Quinn.

_Não, essa aqui.. – Santana tentava explicar para Quinn, mas a loira lhe interrompeu.

_Ah você também gosta desses quadrinhos. – Quinn falou pegando da mesa um mangá de Santana e começando a folhear-ló da primeira pagina.

Quinn abriu seu mangá mais de que 90 graus e Santana não sabe o que lhe estressou mais. Se foi a abertura do livro de forma exagerada, se foi começar a ler do inicio ou ter confundido capitão America com X – MAN.

_Com licença. – Santana flou retirando o livro da mão de Quinn.

_O que foi?! - Quinn perguntou confusa com a reação.

_Você esta lendo errado. Começa do fim para o inicio. – Santana explicou.

_Sério isso é idiota demais. Como uma coisa começa do fim?! – Quinn falou erguendo a sobrancelha e o sangue de Santana ferveu.

_Não sei, talvez ele queira que nós vejamos o mundo por outra perspectiva. E para sua informação, esse aqui. –Santana apontou para a camisa. – É o capitão America e ele não faz parte do X- MAN e sim dos vingadores. – Santana recolheu suas coisas e saiu da biblioteca, deixando para trás uma Quinn confusa.

_O que foi que deu nela?! – Quinn pensou.


Flashback off.

*****

Quinn acordou ao sentir pingos de água caindo sobre sua face. Ela tentou reconhecer o local mais não conseguiu. A loira estava cercada de nativos. Parecia uma aldeia. Agradeceu mentalmente quando uma senhora passou um pano úmido sobre seus lábios.

_Santiago?! – Quinn chamou baixinho enquanto olhava para o lado com dificuldade. – Santiago?!

_Mãe. – Santiago falou e Quinn olhou para ele a tempo de ver – ló vestir uma camisa. – Mãe eu estou aqui.

As nativas tentavam retirar o sangue seco do rosto de Quinn, enquanto outra mulher lhe vestia uma blusa. Colocou primeiro seu braço direito depois o esquerdo. E Quinn só podia agradecer.

_Obrigada. Obrigada. – Quinn agradecia chorando. – Obrigada, muito obrigada. – Quinn chorava muito e uma nativa lhe abraçou. Dando-lhe carinho.

Logo um grupo de homens da aldeia chegou com uma porta de madeira. Improvisando uma maca e colocando a loira encima e depois lhe transportando ate uma camionete estacionada.

_Não os deixa me levaram sem você. –Quinn pediu baixinho e Santiago segurou sua mão.

_Não se preocupe mãe, eu não vou lhe deixar sozinha nunca. – Santiago apertou a mão de Quinn enquanto o carro começou a se movimentar.

E Quinn observando que faltava a criança que ela tinha salvado, ficou desesperada.

_Santiago aonde esta o Daniel?!Santiago o Daniel, onde ele esta? – Quinn perguntou e Santiago olhou por todas as partes e não encontrou o garoto.

_Eu não sei mãe. Eu não sei. – Santiago falou e Quinn tentou se levantar. – Se acalme mãe, depois a gente o acha. Agora o que importa e que vamos para o hospital.


***

No caminho ao hospital, a estrada estava cheia de sobreviventes esperando por socorro. Muitos deles estavam apenas de trajes de banho. Quinn gritava toda vez que o carro passava por um buraco.

Chegando ao hospital lotado. Quinn foi impedida de entrar, pois não tinha mais vagas. Mas o nativo que salvou Quinn e Santiago iniciou uma discussão com um enfermeiro, enquanto outras pessoas carregavam a maca improvisada de Quinn ate um almoxarifado.

Santiago não entendia uma palavra falada por aquele povo. Mas, só o gesto de lutar para salvar sua mãe, lhe fez entender tudo.

_Obrigado. – Santiago falou assim que colocaram Quinn na mesa.


O hospital estava caótico, não tinha medico suficientes e nem leitos. Ninguém era preparado para aquele tipo de situação e isso causava uma desordem absurda. Os gritos de angustia e o cheio forte preenchiam aquele lugar de dor.

_Mãe. – Santiago chamou apertando a mão de Quinn.

_Está frio meu filho. – Quinn batia o queixo. – Está muito frio.

_Não mãe, aqui esta quente. Quase um inferno. – Santiago falava segurando a mão de Quinn.

_Frio. – Quinn batia os dentes. E olhava ao redor.

_O que foi mãe?O que a senhora esta procurando? - Santiago perguntou seguindo o olhar de sua mãe, até uma prateleira.

_Preciso de antibióticos. Procure no armário. Devem ter algum. – Quinn pediu e Santiago abriu o armário e começou a olhar os rótulos dos remédios. Enquanto Quinn gemia de dor e frio.

_Não da para ler o rotulo, esta tudo em tailandês. – Santiago falava desesperado.

_Tem que ter alguma coisa que você possa ler, continue procurando. –Quinn sentia muita dor. – Olha com cuidado Santiago. – Quinn falava quando a porta do quarto que ela estava foi aberta e um médico entrou com um enfermeiro.

_Graças a Deus. – Quinn agradeceu. – Olha, você esta vendo o garoto, eu sou mãe dele. Sou sua única família agora, então não nos separe. – Quinn mesmo com dor temia que levassem seu filho. – Eu sou médica também. Estou com uma hemorragia. – Quinn falava de forma ofegante. – Preciso de antibióticos.


O enfermeiro começou a corta a camisa que envolvia a perna de Quinn, enquanto o médico lhe aplicava uma injeção.

_Ahhhhhhhhhhhhhhhhhh. – Quinn gritou quando o enfermeiro jogou antisséptico em sua perna ferida.

_Mãe. – Santiago tentou se aproximar, mas foi impedido.

_Filho, fique de costa. E NÃO IMPORTA O QUANTO EU GRITE. Eu estou bem. – Quinn falou ofegante e Santiago ficou de costas e limpou uma lágrima solitária em seu rosto, seu coração apertava a cada grito de dor que saia dos lábios de sua mãe.

_Você esta bem?! -O medico perguntou para Quinn.

_Perdi minha esposa e dois filhos. Então eu não estou bem. – Quinn falou e o médico cortou a blusa no qual ela vestia deixando seu busto a amostra. Depois limpou o ferimento abaixo do seio de Quinn e mais alguns gritos foram escutados, ate que Quinn não suportou mais tanta dor e desmaiou de novo.


******

Flashback on


Quinn estava super cansada. Seu dia na faculdade tinha sido muito puxado. Seu maior desejo no momento seria um bom banho e cama. Sua cabeça estava fervendo. Sua faculdade estava em reforma e para completar seu desconforto, estava tendo um festival alternativo próximo ao campus. Então vários hippies transitavam livremente por ali.

A loira procurava a chave de seu dormitório, quando notou que a porta estava apenas encostada. Deu os ombros. Ela estava muito cansada para raciocinar qualquer coisa. Deixou sua bolsa em uma mesinha. Tirou as sandálias. Mas quando se preparava para tirar a blusa.Ela sentiu um cheiro estranho.Foi seguindo o som das risadas e ao chegar no seu quarto,encontrou vários hippies na sua cama.Alguns deitados outros no chão, revezando um cigarro de maconha.

_Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh. –Quinn gritou desesperada.

_Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh. – Um dos hippies gritou também, com a mão no peito.

_O que vocês estão fazendo aqui?! – Quinn perguntou entre os dentes.

_Estamos fumando um bagulho do bom, você quer?! – Um hippie doidão falou e começou a se aproximar de Quinn.

_Saia de perto de mim. Saiam já daqui. –Quinn gritava desesperada.

_Qual é?!Você esta viajando garota. – Um hippie falou doidão e depois soltou uma gargalhada sendo seguido por vários outros hippies.

_Isso é um pesadelo. Isso não pode esta acontecendo. – Quinn repetia para si enquanto fazia um caminho inverso. - Eu só estou muito cansada. – Quinn repetiu para si, respirou fundo e entrou de novo no quarto.

_Ela voltou. – Um hippie falou. – Vem aqui, vamos dividir um bagulho. - O hippie falou se aproximando de Quinn a loira pode sentir o forte cheiro de álcool que ele exalava.

_Saia de perto de mim. – Quinn gritou e saiu do dormitório apressada se esbarrando na pessoa que passava na frente da porta. O impactou levou elas ao chão.

_Você Não olha p.. – Santana falava quando viu em quem esbarrou. A loira tremia e chorava. – Ei, o que você tem?!

_Hippies, hippies fedorentos no meu dormitório. Hippies. – Quinn falou a beira de uma crise nervosa.

_Calma. –Santana tocou o ombro da menina.

_Eles sujaram minhas cobertas importadas. Mexeram nas minhas coisas. Eles estão usando para limpar a boca, o meu vestido da Calvin Klein. – Quinn dizia desesperada.

_Calma. - Santana abraçou a menina, que não tinha nada da pose nariz empinado de sempre. Ali ela era apenas Quinn. Não Quinn Fabray a rainha da faculdade. – Calma, respira.

***

Depois de mais calma, Quinn avisou os seguranças do campus, que colocaram os hippies para fora. Quinn entrou em seu dormitório e encontrou o caos. Roupas espalhadas. Tudo sujo e fedendo. Ela pegou uma peça de roupa do chão e sentou no canto menos sujo da cama, de forma desolada.

_Você esta bem?! – Santana perguntou tocando o ombro da garota.

_Eu amava esse vestido. – Quinn disse de forma desolada. – Ele ficava tão bem em mim. – Quinn falou triste olhando para peça. E Santana sentou do lado dela, olhando – a bem. E apesar da futilidade dita, Santana sentiu um aperto no coração em ver o brilho que a loira sempre carregava nos olhos desaparecer.

_Hum. – Santana limpou a garganta depois de algum tempo em silêncio. – Você aceita tomar um... Um.. Soverte comigo?! – Santana terminou de falar com os olhos semicerrados. Olhando para um ponto fixo no chão já se preparando para ouvir uma não.

_Eu adoraria. –Quinn falou sorrindo e Santana lhe olhou rapidamente.

_Espera... Você disse sim?! - Santana perguntou surpresa.

_Sim. – Quinn respondeu sorrindo da reação de Santana.

Flashback off.





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Notas finais do capítulo

*Obrigada a quem leu ate aqui.E gostaria que vocês me dissessem o que acharam..Beijos.