Traps Of Destiny escrita por Anne Black


Capítulo 4
Memorias P.O.V RENESMEE


Notas iniciais do capítulo

Estou tentando postar o mais rápido possível, fiz um capitulo GRANDE pra compensar que demorei 5 dias pra postar mas ativas só tenho 2 leitoras e preciso de um feedback maior pra saber se vocês tão gostando. Esse cap é POV diferente dos outros e pretendo continuar assim o acham?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/349583/chapter/4

O carro acelerava pelas ruas, mas nada conseguia ser mais rápido que as memórias me tomando o tempo todo, Jacob sofrera um acidente aquele fim de semana que foi sem duvida um dos piores da minha vida. Não havia recebido a noticia de uma maneira digna graças claro a minha querida sogra.

flash back on

 - Baby acorde – Balancei levemente os ombros de Jake tentando inutilmente acordá-lo com delicadeza, mas conheço muito bem meu marido para saber que se ele perdeu o horário é porque estava cansado o suficiente para não acordar tão fácil.

Dei-me por vencida e sai do quarto lentamente, o que não era necessário afinal ele dormia como pedra,  desci a escada rapidamente me guiando diretamente para cozinha estava faminta e sabia que o urso dormindo lá em cima acordaria bem pior.

Liguei o radio e comecei a me remexer distraída com uma musica qualquer enquanto fazia meus ovos mexidos. Senti-me observada então apenas me viro e encaro um  par de olhos negros que me analisavam de maneira indecifrável, sorri na intenção de receber um bom dia de volta mas foi inútil.

— Bom dia, Jacob – falo no meu tom normal o sorriso em meu rosto já tinha sumido e nada na sua feição me alegrava o suficiente para falar de outra maneira.

— Renesmee – Era sempre assim, ele vivia repetindo meu nome parecia que quando lhe faltavam palavras a única coisa que seu cérebro processava era “Renesmee”, mas não tinha lhe perguntado nada muito menos o encurralado em uma situação ruim demais pra conseguir falar algo, apenas dei Bom Dia não custaria muito uma resposta.

—  Mas é domingo por que o terno? – Observei que o curto tempo em que levei fazendo o café foi suficiente para ele ficar perfeitamente pronto o que seria humanamente impossível para alguém que dormia tão pesado quando sai do quarto, ou fingia pelo que agora parece mais provável – Vai comer?  - perguntei me sentando na bancada antes de começar a servir um prato.

— Não tenho fome – levantei uma sobrancelha deixando claro que percebi a sua ignorada em uma de minhas perguntas, ele observou e enquanto colocava suco em um copo concluiu – Problemas na empresa iremos lançar uma linha nova quero observar a produção de perto domingo é o único dia em que a fabrica está fazia o suficiente para fazer isso com calma – falou de maneira calma como se eu fosse uma criança curiosa, Jacob odiava explicar as coisas.

—Ok então, bom trabalho Jake – Falei sorrindo levemente, mais um dia sozinha nessa casa – Cuide-se .

— Tchau Ness – Ness, ele quase nunca me chamava assim meu coração se apertou como se sentisse algo diferente ali.

Caminhou em minha direção e deu um beijo no topo de minha cabeça involuntariamente levantei o rosto para olha-lo e vi uma culpa em seus olhos, mas antes que pudesse perguntar algo ele me deu um suave beijo nos lábios e saiu rumo a porta sem olhar pra trás, apenas ouvi o ronco do seu motor que entregava que ele tinha saído dali rápido demais.

Passei o resto da manha pensando naquele olhar, o que teria acontecido para ele estar daquela maneira, mas Jacob era cheio de mistérios tantos anos e sentia que ainda não o conhecia. Poucos eram os momentos em que via algo verdadeiro nele sem sua pose de empresário atarefado normalmente isso acontecia à noite em nosso quarto quando parecia o meu Jake de verdade.

Passava despreocupada pelos canais quando vi imagens de um acidente que tinha acontecido em Manhattan o Audi preto estava destruído, meu coração gelou, conhecia muito bem aquele carro apesar dos estragos os sinais da customização deixavam aquele carro único, o carro de Jacob.  Apenas isso foi suficiente para que saísse apressada pela rua procurando um taxi indo a caminho de todos os hospitais da cidade.

Nada passava em minha cabeça além da imagem de Jake dormindo sereno hoje pela manhã, meu amor estava em perigo, ele pode estar morto gelei ate entrar no ultimo hospital. Encontrar Sarah próxima a recepção, acalmou meu coração em partes por saber que ao menos aquela procura tinha acabado iria saber como ele estava.

Flash back off

 — Nessie, chegamos – fui trazida de volta a realidade pela voz de Quill – Por favor, Ness, não chore – ele já tinha parado o carro e agora estava completamente virado pra mim secando a lagrima que tomava o meu rosto e eu nem se quer tinha me dado conta

—  Estou bem, me perdi em alguns pensamentos me desculpe – Ele me olhou com compreensão e suas mãos foram para meus ombros como um singelo gesto que dizia “eu estou aqui com você”

— Sei que é difícil, mas confie em mim Jacob vai ficar bem – Falou transbordando confiança e eu só pude sorrir fraco – Isso sorria, me mata ver seus lindos olhos tristes – me olhou e manteve o olhar quase deixando difícil de piscar por tamanha intensidade.

— Vamos comer logo estou faminta – disse tentando quebrar clima ali e ele pareceu não se importar quando deu um belo sorriso e passou as mãos pelos cabelos distraidamente.

— Sim senhora – saímos do carro e pegamos uma mesa mais privada, notei que era um restaurante simples com comida caseira fazendo lembrar-me de casa, minha verdadeira casa Forks, meu coração se entristeceu e encheu de saudades.

— É o meu lugar favorito, um pedaço de casa no meio de NY- falou justamente o que pensei me fazendo lembrar o jovem Quill que sempre sabia de tudo quase como se conseguisse ler mentes. Sorri distraída e ele ficou com uma expressão confusa resolvi me justificar

— Estava lembrando algumas coisas que você fazia, acho que é todo esse clima de passado

— Meu Deus que perigo! Eu era um babaca – balancei em negativa

—Você sempre foi assim... Sabichão – ele fez um bico muito fofo para um homem daquele tamanho – mas de um jeito bom, menos quando tentou me ensinar a dirigir.

— Aquilo foi um erro – ele balançou a cabeça rindo de um jeito constrangido.

Flash back on

Terminei de secar a louça e fui fazer meu dever, sentada na bancada da cozinha balançando meus pés que não alcançavam o chão sempre me distrai demais nas contas de matemática pode parecer loucura, mas nunca conseguia fazer uma conta se quer sem entrar num mundo de fantasias acho que era um jeito que meu cérebro tinha para me proteger daqueles números malditos.

Ouvi um barulho de risadas e socos vindo em direção a cozinha dois brutamontes com jaquetas de time de futebol entraram jogando os livros na bancada.

— Olá Nessie – cumprimentou o loiro quando se deu conta da minha presença.

— Hey pequena – Jacob disse vindo ate mim dando um beijo no topo da minha cabeça, ele sorria de um jeito tão lindo meu coração acelerava sempre que ele chegava perto uma bobagem minha ele me tratava como uma irmã e eu com tantos pensamentos errados.

— Não façam zona na cozinha Tia Rose acabou de limpar tudo – disse ignorando as reviradas de olhos dos dois. – e preciso fazer o dever, xiu vocês.

— Qual é Nessie você fez 17 anos cadê sua rebeldia? – perguntou Jake bebendo suco direto da caixa me deixando irritada

— Minha rebeldia esta de férias eternas – disse enquanto tirava a caixa de suas mãos e colocava o liquido em um copo para lhe dar. – É assim que se bebem as coisas no mundo sem rebeldia.

— haha – ele riu ironicamente – Serio Ness nem dirigir você sabe

— Não tenho um carro, para que irei aprender? – Ele revirou os olhos

—Você sabe que o papai te daria um sem problemas – neguei firmemente com a cabeça, Billy era um homem bom, já era muito bom que ele cuidasse dos meus estudos e me desse um teto não precisava de um carro.

—Ela só tem medo – Quill falou me analisando, ele parecia sempre pensar demais antes de falar o que fazia suas falas curtas e infelizmente pra mim sempre certas.

—Não tenho medo de nada – falei fechando meu caderno, já tinha desistido desse dever antes mesmo deles chegarem, comecei a recolher a bagunça deles e levar ate a pia.

— Tem certeza? – Jake riu me ajudando com algumas coisas, ele ia falar alguma coisa quando sua mãe entrou e olhou em reprovação ao ver Jake com um prato sujo na mão.

—Jacob vá la pra cima se arrumar, vamos sair hoje a tarde. – Ele olhou para mim e Quill sem animação

— Mãe to ocupado aqui - perecia um garoto manhoso

— Deixe que Renesmee cuide dessa bagunça, ela sabe como er... fazer melhor – Mesmo tentando disfarçar sabia que Sarah apenas estava tentando dizer que era meu trabalho fazer aquilo – E Quill não se importaria de voltar depois não é mesmo?

— Tudo bem Jake vai la cara, ajudo a Nessie e vou embora, falo com você depois – eles deram um aperto de mãos estranho e Jake saiu seguindo a mãe para longe de nossa visão.

— Não precisa Quill – falei já terminando com a bagunça.

— Se tentasse lavar um prato seria melhor jogar logo fora, sempre quebro, quando falei de ajudar queria dizer em outra coisa – ele sorriu gentil

— Como assim?

— Você vai aprender a dirigir, tampinha – Ele bagunçou meus cabelos antes de sair me puxando pela porta dos fundos sem esperar respostas

— Não sou tão pequena na verdade você que é alto demais, e quem disse que quero dirigir? Odeio carros.

— Se Jake te ouvir falando isso provavelmente te mata, mas quem falou de carros? – Olhei totalmente perdida buscando uma explicação -  Você vai pular uma etapa da rebeldia, vai dirigir minha moto.  – sorriu como se falasse a coisa mais coerente do mundo.

—  Não, não e não – falei indo pelo jardim em direção a pequena casa nos fundos da mansão em que eu vivia com Tia Rose.

— Por favor, Ness esse é o ultimo mês que você vai ter que me aguentar antes da faculdade, me deixa te ensinar algo criar memórias, que tal?

— O.K – falei pausadamente – Você é um chato.

— Eu sei.

Seus conselhos foram muito didáticos e depois de algumas horas me sentia pronta o suficiente para me arriscar sozinha, tinha sido ótimo com ele ali na guiando, mas algo naquela adrenalina me fazia arrepiar. Queria tentar sozinha, talvez a rebeldia não fosse por assim dizer tão ruim quanto eu pensava.

— Tem certeza? – perguntou preocupado me passando o capacete

— Não se acha um bom professor? – perguntei provocando.

—Esse tom prova que fui um ótimo professor, Sra Rebelde. – ele falou rindo

— Ok vamos nessa – ele repassou novamente tudo rapidamente mas estava empolgada demais para entender.

—  Serio, Ness lembre-se de frear se esquecer algo por favor apenas pare – falou preocupado

Acenei com a cabeça e comecei a andar devagar o vento no meu rosto era tão bom. Eu estava me saindo muito bem, ouvi a voz de Quill me chamando e resolvi dar a volta para encontrá-lo uma curva perfeita pra uma iniciante talvez pilotar seja meu talento secreto.

Ele sorria lindamente enquanto me aproximava, mas sua expressão mudou e acabei reparando que quando olhei para ele tirei a atenção da minha frente por tempo suficiente para que me desequilibra-se com o susto de ver um carro vindo em minha direção

A queda não foi das piores já estava quase sem velocidade e o capacete ajudou, mas o peso da moto sobre minha perna estava insuportável. Quill tirou meu capacete e tentou retirar a moto mas gritei de dor e pude perceber figuras ao meu lado que logo identifiquei como Billy e Jacob esse ultimo se juntou a Quill e conseguiu tirar a moto de cima de mim mais rápido mas eu ainda gemia de dor

— Que droga aconteceu – Perguntou Jake sentando no chão ao meu lado levantando minha cabeça e colocando em seu colo.

— Parece serio, vamos leva-la ao hospital, foi uma fratura grave – Quill falou e eu sentia culpa no seu tom, queria ter dito que ele não tinha culpa mas a dor era tanta que sentia minha visão pesar demais pra conseguir participar de alguma conversa

 Fui carregada para o carro e pude ouvir todo o caminho Jake que estava junto comigo no banco de trás gritando com Quill sobre como aquilo foi arriscado e Billy tentando fazer os dois pararem de se agitar dizendo que só me faria piorar.

1 mês na botinha foi o resultado da minha rebeldia.

Flash back of

Jake cuidou tanto de mim naquele mês, o ultimo mês do meu doce e carinhoso antes dele ir pra faculdade e conhecer ela. Antes de Leah o transformar .

Esse foi meu ultimo pensamento antes de voltar a realidade ouvindo Quill falar

— Que tal uma sobremesa? – Ele perguntou animado mostrando as opções do cardápio

— Me indique uma, você parece conhecer bem o lugar – Ele concordou e vasculhou com os olhos rapidamente o cardápio.

Mas antes que ele pudesse chamar o garçom seu telefone tocou

— Só um momento, é do Hospital. - concordei apreensiva com a possibilidade de ser sobre Jacob.

Quill pareceu perceber e colocou o celular no viva voz, estava certa era sobre Jacob.

—Doutor Altera o paciente do quarto 29 o Sr. Black acordou essa manhã um problema no soro e os soníferos pararam de fazer efeito, agimos rápido para evitar dores – dores, ele sentiu dor meu coração se apertou. – Mas ele é um homem forte, ainda conseguiu falar. – Quill também parecia surpreso

— Como assim? Ele formulou alguma frase? – Pude perceber pelo tom de sua voz que isso era bom, Jake estava melhorando, era apenas isso que meu coração queria ouvir naquele momento. – Isso é surpreendente após o tipo de intervenção que fizemos nele noite passada.

— Não foi nada claro, mas pessoalmente acho que a esposa dele é uma mulher de sorte – falou a enfermeira em um tom simpático. E eu sorri boba, Jake teria falado de mim? – Ele apenas falou o nome dela.

— Obrigada por ligar Senhorita Raynolds, chegarei ai em uma hora mantenha total observação em Jacob, e eu estou com a esposa dele no momento ela esta muito feliz com sua informação.

— Certo DR. Altera, estamos de olho nele desde o ocorrido diga a Dona Leah.

Leah... Leah, ela tinha me chamado de Leah, mas por quê? Jacob não tinha chamado por mim, sua esposa, ele chamou por Leah a pobre moça que me dera esperanças agora acabou de me apunhalar bem no peito

—Ness, sinto muito – Quill já havia desligado e agora me olhava como tristeza


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Cheio de flash back ein essa historia vai ser assim pra vcs poderem entender exatamente cada um dos personagens.
COMENTEM FLORES, é serio fico mt sem animo quando posto e ninguem aparece
beijos e me digam se preferem o cap assim ou com narrador



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Traps Of Destiny" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.