Save Me escrita por Effy


Capítulo 25
The bitch is in town – again


Notas iniciais do capítulo

Tá, demorei um inferno pra postar o cap. E a justificativa é muito simples, não tiveram muitos comentários. Não conseguia escrever porque não saía da minha cabeça o que tava de errado com a fic, porque ninguém ta mais comentando. Tá, chega de bla, bla, bla. Boa leitura, e que o anjo dos comentários façam uma visitinha pra vocês ♥



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POV Megan

Harry me olhava de um jeito puro e singelo. Ambos sabíamos que a vontade era grande. Ele se moveu pra frente, encostou sua mão morna em meu rosto e sorriu pra mim. Não dava pra saber se ele iria diminuir o espaço entre nós e me beijar ou se ia ficar só me olhando. Acho que ele estava meio apreensivo, tendo em vista do barraco com o Liam.

Tentei não deixar muito na cara que eu queria que ele me beijasse. Mas estava morrendo de vontade para que ele o fizesse. Eu ia chegar mais pra frente, pra ficar bem claro que eu queria que ele me beijasse, mas não foi preciso. Harry se levantou e esticou a mão para que eu me levantasse também. Cedi.

Ele me ajudou a me levantar e prontamente grudou seu corpo no meu. Envolvi meus braços ao redor de sua nuca e os braços dele estavam pelas minhas costas. Ele sorriu e me beijou.

Nos separamos quando o ar fez-se necessário, ele sorria feito criança, sorri tímida. Meu celular vibrou dentro de minha bolsa, peguei pra ver o que era, mensagem da Mandy

“A cinderela não voltava pra casa antes da meia noite?!” ri fraco, olhei o horário no visor do celular, marcava quatro da manhã

– Nossa! – falei espantada – Já são quatro da manhã, ta muito tarde! – falei olhando pra Harry que ria com meu espanto

– Já quer ir pra casa? – ele perguntou enquanto me envolvia novamente em seus braços

– Querer eu não quero – falei enquanto brincava com um cacho castanho dele – mas tenho que abrir o bar cedo – falei olhando pros olhos verdes mais lindos do mundo

– Ta certo – ele disse meio triste. Senti sua respiração pesada – Será que da pra gente almoçar juntos amanha? Só vou trabalhar de tarde, daí quem sabe a gente pode dar um passeio de moto – ele disse risonho

– Pode ser – falei sorrindo, tirando o fato de que eu morro de medo de andar de moto. – Daí cê me busca no bar, vou passar o dia todo lá

– Formou então – ele disse sorrindo.

Harry diminuiu a distancia entre nós novamente, era um beijo terno e carinhoso. Nos separamos e entramos no carro. Harry dirigiu consideravelmente devagar, fora que ele ficava fazendo cover das músicas que tocavam. Eu tava pra me rachar de rir. Ele cantava com todas as partes da musica, back, com voz fina, com voz grossa. Eu faltei me contorcer de rir. Daí começou a tocar Do I Wanna Know do Arctic monkeys, meus olhos brilharam, amo essa musica

– Amo essa música – falamos em uníssono. Ri fraco

– Não achei que você fosse o tipo de cara que escuta Arctic Monkeys – falei rindo

– Eu pareço com o tipo de cara que escuta o que? – ele perguntou com um sorriso nos lábios, entrou no estacionamento do bar.

– Sei lá – falei tirando o cinto, e ficando mais de frente pra ele – Cê parece com o tipo de cara que escuta Nirvana enquanto taca fogo na casa de alguém só de zoa – falei tentando imaginar Harry fazer isso, encaixava perfeitamente, sorri torto. Ele deu uma gargalhada

– Cê ta me achando com cara de delinquente? – ele perguntou seguido por um sorriso malicioso – Ou cê realmente ama um perigo, ou eu realmente sou um delinquente – ele disse me fitando com aqueles olhos verdes. E que olhos.

Talvez eu ame o perigo. Só talvez – falei meio vaga, olhei pro bar escuro, um arrepio cruzou meu pescoço. Olhei pra Harry

– Quem sabe a gente consiga mudar isso né? – ele disse sorrindo de canto da boca, amo esse sorriso. Sorri feliz. Ele me roubou um selinho rápido, saiu do carro e abriu a porta pra mim.

– Assim cê vai me acostumar muito mal, daí eu fico mimada e ninguém sabe porque! – falei sorrindo pra ele, fechei a porta do carro atrás de mim, atravessei ate ficar com as costas encostadas na porta do motorista, Harry na minha frente

– Não se preocupe, não tenho problemas em cumprir seus caprichos – ele disse brincando com uma mecha de meu cabelo, sorri fraco. Ele se inclinou pra mim.

A gente se completava de um jeito que eu nunca presenciei, era como se Harry fosse a peça perdida do meu quebra-cabeça. Ele era diferente dos outros, era minha parte necessitada, a que tava perdida, mas agora estava ali comigo. Minha mão se encaixava perfeitamente em sua nuca, como a sua tinha destino certo, fixo e completo em minha cintura.

Nos separamos quando o ar fez-se necessário. Harry mexia em meu cabelo, como se fosse uma desculpa para eu ficar.

– Te vejo amanha, Super Homem – falei meio rouca

– Tente não ficar em apuros, qualquer coisa me liga. Também atendo em domicílio – ele disse maroto. Sorri sincera e entrei no carro.

Dirigi meio absorta até chegar em casa, entrei sorrateiramente pela sala. O silencio reinava. Subi silenciosamente pro meu quarto e me joguei na cama.

Acordei relativamente cedo, Mandy e Danny já tinham ido pra escola, troquei de roupa, me lembrando do almoço com Harry. Fiz uma maquiagem leve, peguei minha bolsa e saí de casa. Olhei pro relógio em meu pulso, marcavam exatamente 10:15 da manhã.

Dirigi rapidamente até o bar, entrei e Claude já tava limpando o balcão como sempre. Coloquei a bolsa no escritório, mas deixei o celular no meu bolso. Fiquei sentada em uma mesa perto da sinuca, com um copo de suco de maçã na minha frente, pensando no nada. Escuto a porta do bar se abrir, achei que fosse Harry. Me viro instintivamente e vejo Mark apoiado na bancada.

– Pai?! – perguntei sei entender nada

– Foguinho! – ele disse sorrindo, corri para ele, Mark era imenso, seu abraço parecia um abraço de urso. –Tá tudo bem? – ele me pergunta sentando na banqueta, dou a volta pra dentro do balcão e me escoro nele, ficando de frente pra Mark

– Tudo certo – falei sorrindo – E você? Como ta o escritório?

– Tudo indo, tamo cheio de projetos e pá. Passei aqui só pra te ver mesmo, essa semana vou viajar pra fechar uns negócios,vou passar a semana fora. Ia te chamar pra almoçar, mas minha reunião foi adiantada, tenho que ir pra lá em vinte minutos, passei aqui só pra ver meu Foguinho – ele disse bagunçando meu cabelo, ri de leve

– Tudo bem então – falei sorrindo e arrumando meu cabelo – A gente pode fazer churrasco semana que vem então, quando você voltar

– Vish, Foguinho, nem dá – ele disse com cara de moleque – Marquei de jogar futebol com os lek – ele disse feito criança

– Fala direito né pai! Um homem criado falando “lek” – fiz cara de tacho

– Desculpa ae se teu paizão aqui é jovem, ô idosa. – ele disse colocando o óculos de sol – Preciso ir agora, mais tarde eu te ligo, se der a gente sai de noite – ele disse beijando minha testa e depois bagunçando meu cabelo –novamente- saiu do bar andando torto.

Entrei no escritório com uma coisa na cabeça, uma sensação de que tava esquecendo alguma coisa, depois que eu entrei no escritório que percebi que esqueci a chave do carro dentro do bolso, guardei na bolsa. Claude veio na porta me chamar

– Ô Dona Megan, o moço do cabelo cacheado que você chama de Super Homem ta aqui – ele disse encostado no batente da porta

– Ok – falei em um riso fraco – To indo já.

Esse Claude me diverte. Saí do escritório encostando a porta atrás de mim. Saí de trás d balcão e Harry tava com Claude tentando arrumar a TV, que alem de estar sem controle remoto, o suporte tava frouxo. Harry e Claude tavam arrumando o suporte da parede pra que a TV não caísse.

Ri fraco. Harry fica lindo de qualquer jeito, até apertando parafusos na parede.

Peguei duas cervejas e as abri na borda do balcão e sentei na mesa de sinuca, olhando eles dois arrumarem. Dei um gole na minha cerveja e deixei a outra pra Harry

– Êpa, olha isso Seu Harry – Claude disse apontando pra um negocio da parede, não consegui enxergar direito – Essa chave de fenda não vai dar jeito, é muito grande, tenho uma menor nos fundos, já volto Seu Harry – Harry ria, eu ria e Claude passou apressado por mim pra pegar a tal chave de fenda. Harry se virou pra onde eu ria, ainda segurando a TV e o suporte dela

– Virou técnico da TV nas horas vagas ou só ser Super Homem não bastava? – falei em tom cômico, ri fraco.

– Pra você ver o que eu faço pra te ver – ele disse fraco. Claude chegou com a tal chave de fenda. Eles arrumaram rápido e Harry veio pra onde eu tava, sentada em cima da mesa de sinuca. Ele se colocou na minha frente, passei minhas pernas envolta dele, com uma em cada lado de seu corpo e ele me beijou.

Nos separamos e dei a cerveja pra ele.

– São que horas agora? – ele parecia perdido no tempo, passou a mão nos cabelos bagunçados

– Hmm – olhei pro relógio em meu pulso – Onze e quarenta – falei olhando pro seus olhos.

– Vem! – ele disse, tirou rapidamente a cerveja da minha mão, e a da dele foi pra de cima da mesa, me desceu da mesa, fomos correndo até a porta do bar. Acho que não teria problema se eu saísse sem minha bolsa

Harry era louco, completamente louco. Pirado da cabeça.

Ele subiu na moto e fez sinal com a mão pra eu subir, lembrei da jaqueta, corri pra dentro do bar e peguei a jaqueta que tava no chapeleiro de trás da porta, voltei pra moto. Subi atrás dele, enroscando minhas mãos em seu abdômen.

Ele ligou a moto e partimos pelas ruas frias te Seattle. Se você achava que Harry era louco só de ver, andando na moto com ele era muito pior. Muitas aventuras. Você se sentia livre, tenaz, corajosa, tudo junto. Fora que eu morro de medo de andar de moto, mas só de estar encostada em Harry, essa sensação de medo passava.

Harry parou em um restaurante perto do parque, muito gracinha. Ele estacionou a moto e entramos, Harry escolheu uma mesa no canto direito, bem na frente, puxou a cadeira pra eu sentar e sentou de frente pra mim. Varri o lugar com os olhos enquanto Harry meditava no menu. Uma mesa discreta no fundo esquerdo do restaurante puxou minha atenção, vi um cara e uma garota. A garota era loira. O interior do restaurante é bem escuro, por isso não consegui reconhecer de primeira. Depois de olhar fixamente e piscar uma série de vezes pra garota, que estava de costas, o cara ta escorado na esquina da parede, não dava pra ver de longe. Reconheci a silhueta da garota.

Não acredito que ela tá de volta em Seattle.

Era Alice.

****

OK, galerinha do bem! Seguinte, tô muito bolada no quesito comentários, e vou acabar fazendo algo que eu não suporto. Quero 30 comentários pra postar o próximo capítulo, que por sinal já está pronto, então só depende de vocês. Não entendo, porque tava tudo muito bem, a galera tava comentando e tudo. O foda é que são 75 leitores e pouquíssimos comentam. Não considero isso uma greve, só um empurrãozinho, porque vocês não fazem ideia de como é bom e auxiliador muitos comentários, eles me dão ideias e inspiração pra escrever, porque sei que tem gente que se importa. Então é isso. Não quero ser vista como malvada, mas o dedo de ninguém vai cair se comentar. É isso ae, espero que vocês comentem, odeio taxar capítulos.


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Notas finais do capítulo

Comentem meus amores, vejo vocês até no mínimo 30 comentários! ♥ XX