Lembranças De Oliver escrita por Duda Nyan, Lua Negra


Capítulo 2
Capítulo 2




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Lueny P.O.V. on

Cá estou eu arrumando minhas malas para ir a Ottawa (que bom), peguei tudo: celular, notebook, livros, álbum de família (que eu não tenho).

A única pessoa que eu iria sentir falta é a Tereza, ela é uma das zeladoras desse orfanato.

Vesti uma calça jeans preta, camiseta preta, all star cano curto laranja e meu moletom verde azulado (ou se preferir: azul esverdeado), vou de cabelo solto, estou com muita preguiça para prendê-lo.

Peguei minhas coisas (duas malas e uma mochila) e fui para o aeroporto com Tereza.

Aqui não está tão movimentado, tem pessoas na plataforma, outras na escada rolante e outras no check-in, Tereza voltou com meu passaporte.

– Vamos Lueny?

– Vamos!

Estamos em frente ao portão de embarque, até que aquela voz feminina anunciou:

– Passageiros do 201, por favor, ao portão de embarque. – É o meu voo.

Tereza é meio velhinha, tem 48 anos, olhos azuis claros, cabelos lisos e brancos sempre presos, muito pálida, está usando um vestido de mangas compridas florido.

Ela me deu um abraço bem forte.

– Eu vou sentir muito a sua falta, Lueny. – Tereza já está chorando.

– Eu também. – Começou a escorrer lágrimas dos meus olhos, mais do que eu podia imaginar.

– O orfanato não vai ser o mesmo sem você! – Disse Tereza se desvencilhando de mim.

– Ah, é claro que lá não vai ter um fantasma também. – Tereza acredita tê-los visto também.

– Torço para que não tenha. Mas é sério, eu vou sentir muita saudade. – Ela me abraçou novamente.

Até que a mulher chamou de novo.

– Tchau, se cuida Lueny!

– Ok, tchau Tereza. – E assim entrei no portão de embarque.

Minhas malas foram despachadas primeiro, só fiquei com minha mochila.

Achei a minha poltrona, A-15. Coloquei minha mochila na poltrona da janela e sentei-me na do meio, cobri minha cabeça com o capuz, coloquei meus fones de “Waiting for the end” do Linkin Park.

Chamei a aeromoça.

– Olá querida! – Disse ela. – Sou Amanda Klez, o que você gostaria?

– Poderia me trazer amendoins, chocolate e refrigerante? – Pedi.

– Claro! – Respondeu.

Não demorou muito e a Amanda trouxe o que eu pedi.

Na poltrona do meu lado, uma menininha de vestido (que parece ter 12 anos), chamou a aeromoça:

– Amanda, me traz um refrigerante?

– Claro!

– Sabe, eu quero ser aeromoça quando crescer! – Ela deve ser louca, aeromoça é só um nome bonito para “empregada de avião”.

De qualquer forma, acabei dormindo, coincidentemente acordei em Ottawa.

Estou ouvindo “Jet Lag” do Simple Plan, peguei minha mochila e sai do avião, há um homem, parecido com um chofer, segurando um grande cartaz com meu nome.

Fui até ele e fiquei em pé do seu lado, ele olhou para todos os lados, até que me viu.

– Você é a senhorita Stonly?

– Sou...

– Ah! Então me siga. – Estranhei a surpresa em seu semblante, parece que ficou admirado em me ver.

– Qual é o seu nome? – Me escapou enquanto estávamos indo em direção a um gol preto.

– Joseph.

– Você já deve saber meu nome, certo?

– Certo, - ele riu – eu que escrevi o cartaz!

– Letra bonita!

– Obrigado.

Nós já estávamos dentro do carro indo para a W.O.S.

– Você pareceu surpreso em me ver... – Afirmei.

– É que eu imaginei que você fosse diferente, mais... – Ele pareceu procurar palavras.

– Mais o que?- Perguntei nervosa.

– Mais triste e depressiva, por causa de tudo que você já passou.

– E quem disse que eu não sou? Só demonstro de forma diferente, sendo a estranha, a esquisita, a antissocial que não tem amigos e não quer ter, enfim, á minha maneira estranha.

– Desculpe-me.

– Por quê?

– Por ter te lembrado.

– Não se preocupe tudo bem! Tudo me lembra. A escola está muito longe?

– Não, já estamos chegando.

Olhei pela janela, começou a chuviscar em Ottawa, Joseph tem razão, não demoramos a chegar.

O portão é de grades, preto, com as iniciais da escola forjadas. A escola é um castelo de pedras pretas, parece ter 15 andares, dá para ver apenas 5 torres, rodeado por neblina, de certa forma me lembra Hogwarts.

Entrei no castelo, quer dizer, na escola, escutando “New Morning” de Alan Lomer, Joseph me levou até a diretoria (que tem a porta pintada de um rosa ridículo).

– Joseph, pode deixar à senhorita Stonly aqui. – Disse a diretora, que aparenta ter 43 anos, cabelos curtos e pretos amarrados em um rabo-de-cavalo, olhos negros rodeados de profundas olheiras, estão cercados pela bela armação dos óculos que ela usa (é muito sexy, ironicamente falando).

– Claro senhorita Pattison. – Joseph retirou-se da sala.

– Sente-se.

– Eu sou a diretora - sério? Se você não falasse jamais imaginaria-, me chamo Sonya Pattison – ela deve imaginar que não li a plaquinha em sua mesa. – Não pense que eu vou tratar-te de forma diferente só porque você é órfã e por tudo que lhe aconteceu. – Ela disse friamente, que megera.

– Claro que não! – Trinquei os dentes.

– Ótimo. Aqui estão às regras da escola, – disse ela me entregando um livro mais grosso que a bíblia – a história de W. O. S. – me dando um livro mais grosso que o anterior, acho que seu conteúdo é a enciclopédia da vida. – Seu quarto é no corredor 13-A feminino, número 213. – Disse ela me entregando uma chave. – As aulas começam depois de amanhã, é bom que você vá de uniforme.

Sai da sala da senhorita Pattison e andei distraidamente pelos corredores, achei estranho ver aquele ser sobre-humano novamente, está usando um tipo de manto preto com o capuz cobrindo seu rosto, é o mesmo ser que eu vi do outro lado da rua antes de meus avós morrerem, o mesmo ser que vi no retrovisor do carro antes do meu tio morrer, a mesma coisa que vi na porta do meu quarto antes de meus pais serem baleados e a mesma coisa que aparecia no orfanato quando acordava no meio da noite.

Fiquei encarando aquela coisa... Acabei trombando em um garoto.

– Desculpa, me desculpa. – Disse o garoto. – Eu sou muito desastrado. – Ele Pegou meus livros que estavam no chão e me entregou.

Olhei no jardim novamente e não vi nada, só o garoto, que é só alguns centímetros mais alto que eu, olhos verdes claros e cabelos arrepiados, louro escuro:

– Eu sou Alberto Chensie – disse ele me cumprimentando – mas pode me chamar de Beto.

– Oi Beto, meu nome é Lueny. – disse

– Bom saber. – Beto está andando comigo. – Você vai estudar aqui? - Que pergunta mais boba, se eu estou andando pelo colégio é claro que eu vou estudar aqui.

– Sim – respondi.

– Hum... Que série?

– 9° ano A, eu acho.

– Que pena, eu vou estudar no 2° ano B, mas é bom saber que você estará aqui. Tenho que ir, tchau. - Disse Beto indo embora.

– Tchau.

As paredes são azul marinho, tem duas camas, na do lado direito está meu o uniforme da escola (estilo japonês) dobrado, acho que vai combinar com o all star preto cano médio que Tereza me deu, no meio delas tem uma mesinha com um abajur, acima da mesinha tem uma janela com cortinas de renda branca, tem um criado mudo do lado de cada cama, tem um hack do lado esquerdo do quarto, acima dele tem 3 prateleiras para colocarmos nossos livros e ao lado um guarda-roupa.

Fui dormir cedo, o meu celular debaixo do travesseiro e dormi... Acordei no meio da noite, coloquei a mão debaixo do travesseiro, mas o meu celular não está onde o deixei, procurei em tudo que é lugar, até que o achei em cima do guarda-roupa. Como ele foi parar lá?

Tanto faz, estou morrendo de sono, não quero me preocupar com isso agora, melhor eu voltar a dormir.

Carlie P.O.V. on

Hoje a prova para W.O.S. foi aplicada, até que foi bem fácil. Os resultados chegam semana que vem.

–----------------------------------------------------- 1 semana depois. ------

Yes! Passei, estou oficialmente matrículada em World of Students. Amanhã pego o avião para Quebec, vou terminar de arrumar minhas malas.

Tudo pronto: mala com minhas roupas e pertences, pronta; mochila com calçados, pertences e meu laptop, pronta. Tudo certo, melhor eu ir dormir, se eu acordar muito tarde perco meu voo.

Acordei com o som do meu despertador, levantei morrendo de preguiça, fiz minha higiene matinal, coloquei um casaco comprido preto, uma camiseta simples branca, calça jeans preta, tênis preto cano alto e fiz um rabo de cavalo no cabelo.

Agora estou pronta para ir, o motorista do orfanato, Michael, vai me levar até o aeroporto.

– Li, - ele me chama assim desde que cheguei no orfanato - boa sorte menina.

– Muito obrigado Michael.

– Adeus Li.

– Adeus Michael.

Ele foi a única pessoa que me ajudou no orfanato. Ele é alto, magro, tem cabelo branco e costuma usar um terno e uma boina (seu uniforme), enfim, ele sempre foi muito bom comigo.

Estou entrando na sala de embarque, em alguma horas vou estar em uma das melhores escolas do Canadá.

Parece que quando estamos entediados o tempo não passa, é desse jeito que estou me sentindo.

O avião acaba de pousar em Quebec, daqui eu pego um ônibus para Ottawa.

Estou com a impressão de que nunca vou chegar naquela escola, já estou em Ottawa e nada do taxista achar a escola, estou cansada disso e meu dinheiro está se esgotando.

Desci do táxi no centro da cidade, sorte a minha que vim de tênis, se eu viesse de sapatilha estava frita.

Mais sorte ainda é que eu devo estar mais longe da escola, tudo bem, vou pedir informações já que estou na área turística da cidade alguém deve saber onde fica a escola.

Pergunto para um homem se ele sabe onde fica a escola, nada. Pergunto para um casal de jovens, dizem que estão em uma excursão, como devem imaginar, nada também.

Como não sou muito persistente, decido comprar um mapa. Pena que eu sou péssima em leitura de mapas, sento em uma fonte na praça, estou quase chorando. Ainda não apareceu nem uma alma viva para me ajudar, ótimo, se eu não chegar na escola até 20h eu perco minha matrícula. Olho para todos os lados pensando em quem vai ser minha próxima vítima, mas vejo o que não via há 6 meses, uma figura humana vestido em um manto com capuz preto cobrindo seu rosto onde torna-se visível seu sorriso maníaco, diria que toda vez que alguém morria perto de mim, estava lá.

– Oi, precisa de ajuda? - Aleluia, alguém resolveu me ajudar.

– Sim, obrigado. Você sabe onde fica a W.O.S?

– Sei, eu estou indo para lá.

Eu ainda não tinha olhado diretamente para quem estava me ajudando, é um garoto não muito alto (deve ter em média 1,70), cabelo loiro escuro quase castanho, olhos verdes claros com algumas manchinhas douradas, estava com um lindo sorriso no rosto, uma jaqueta de couro preta, camiseta da banda Linkin Park, calça jeans escura, sapato preto, esse garoto de fato animou meu dia.

– Quer me acompanhar...?

– Ah, sim. - Olho para onde aquilo estava, mas sumiu. Acho que eu estava parecendo uma boba, porque ele sorriu de novo.

Andamos por um bom tempo sem dizer uma palavra.

– Como é o seu nome? - Ele quebrou o terrível silêncio, já que sou tímida demais para dizer alguma coisa.

– Carlie Madson Sanson, e o seu?

– Leonard Louis Peterson. Você veio de que cidade?

– Vancouver, e você?

– Surrey, moramos perto - (N/A: Surrey é uma das cidades vizinhas de Vancouver) ele sorriu. - Meus pais sempre visitavam Ottawa, por isso sei onde fica a escola, o sonho da minha mãe era que eu me formasse na W.O.S..

– Por que "era"?

– Minha mãe morreu. - Ele pareceu um pouco triste.

– Me desculpe, eu sei exatamente como se sente.

– Sua mãe também morreu?

– Sim, meu pai também.

– Sinto muito.

– Mudando de assunto, você tem quantos anos? - Sorte que eu sou boa em mudar de assunto, o clima já estava meio pesado.

– Tenho 15. E você?

– Tenho 13.

– Ficou em que classificação na prova?

– Segundo lugar.

– Engraçado, eu também!

Nós dois sorrimos e não dissemos nem uma palavra até que chegamos na escola.

Demoramos pouco mais que 2h para chegarmos na escola, que é fora da cidade.

Fiquei admirada com a escola que é cercada por um grande muro, portão preto de grades com as iniciais da escola, antes de entrarmos tivemos que mostrar nossas identidades para o segurança, quando entrei pude examinar melhor a construção, um castelo de pedras pretas, 15 andares, 5 torres, rodeado por grama extremamente verde e pequenas flores na fachada, ao fundo nota-se um bosque, me lembro que no site tinha a foto de um lago, mas isso eu procuro depois, primeiro eu tenho que achar a diretoria.

Entrando no castelo percebo que não é só por fora, o hall de entrada tem duas armaduras no pé da escada que se divide em duas quando chega ao meio, ao fundo três janelas compridas a do meio se destaca, abaixo da escada tem uma porta de cada lado,o chão é forrado por um carpet vermelho com dourado ao estilo persa.

– Posso ajudá-los? - Um senhor que aparenta ter 65 anos, com um esfregão na mão esquerda e um balde na mão direita, apareceu do nada, eu e Leo nos assustamos.

– E-eu estou procurando a diretoria. - Respondi.

– E-e eu estou indo para o meu dormitório, tchau Carlie.

– Tchau.

Ele subiu as escadas e sumiu pelo corredor do lado esquerdo.

– A senhorita entra naquela porta, - ele apontou para a porta direta abaixo da escada – vá até o final do corredor e vire á esquerda, a última porta é onde você deve entrar para falar com a diretora e confirmar sua matrícula, mas é melhor correr, você só tem 30 min..

Peguei minha mala, minha mochila e fui andando até a sala da diretora.

Não demorei muito a achar (afinal, portas cor-de-rosa são extremamente chamativas), bati na porta duas vezes e uma voz feminina disse:

– Entra.

– Com licença, eu vim confirmar minha matrícula.

– Muito bem, senhorita...?

– Sanson.

Ela olhou nas pastas que estava em cima de sua mesa, pareciam ser organizadas em ordem alfabética, credo, diretora estranha, extremamente pálida, magra, está vestida em um terno vinho, seus curtos cabelos pretos e com algumas mechinhas brancas estavam amarrados em um rabo-de-cavalo, tem olhos pretos rodeados por olheiras profundas, que quase não percebi, estava olhando para a armação ridícula dos seus óculos, parece uma verdadeira megera.

Havia uma plaquinha em sua mesa escrita: Mrs. Sonya Stinkler.

– Você deve assinar aqui - ela apontou para a parte debaixo da uma folha, onde eu assinei. – Suas aulas começam amanhã às 8h, aqui está seu horário. Acho que é a última ficha de hoje. – Ouço batidas na porta.

– Com licença, eu vim entregar minha ficha de matrícula. – Eu reconheci aquela voz masculina suave, era o Leo com aquele lindo sorriso estampado no rosto.

– Espere só um minutinho senhor Peterson, ainda estou atendendo a senhorita Sanson.

Ele saiu da sala.

– O horário de recolher é ás 21h em ponto, se você for encontrada fora de sua ala ou vagando pela escola depois desse horário estará muito encrencada, temos várias outras regras, eu as enviei cuidadosamente para seu e-mail, já que não tenho mais livros com elas. Antes de você checar, vou avisando que as aulas devem ser assistidas de uniforme, é necessário que você use meias ¾ e calçado escuro fechado, seu material está em seu quarto, - ela olhou minha ficha sobre a mesa – é o 136. Espero que se entenda com sua colega. Boa noite.

Como eu disse antes: Uma verdadeira megera.

– Ela é louca. – Leo sussurrou enquanto eu passava por ele.

– Eu sei - respondi – boa sorte com a megera.

– Senhor Peterson, ande logo que não tenho muito tempo. – Ela gritou com a voz de taquara rachada que ela tem.

Voltei para o hall, aquele homem que me ajudou ainda estava lá.

– Olá, desculpa incomodá-lo novamente, mas onde ficam os dormitórios femininos?

– Oi, suba as escadas e vá pelo corredor do lado esquerdo, na primeira bifurcação vire a esquerda novamente, não se perca, se um monitor de dormitório te achar na ala masculina é suspensão na certa, então não se esqueça.

– Muito obrigado. Quem é você?

– Sou o faz tudo Joseph. E você?

– Sou uma das novas alunas: Carlie. Muito obrigado por ter me ajudado, salvou minha vida.

– Não tem de que.

Subi as escadas e segui as instruções de Joseph, eu pensava que essa escola era extremamente organizada, mas estava totalmente enganada, o corredor do dormitório está uma bagunça total: meninas correndo pra lá e pra cá como baratas tontas, guerra de travesseiros, coisas voando de um lado para outro, um escorregador improvisado feito de colchões, etc. Isso até parece a casa da mãe Joana, vai demorar para achar meu quarto.

10 min. Depois eu finalmente o encontrei.

As paredes são amarelas, tem duas camas, na do lado direito tem uma mala roxa e uma mochila amarela, já na outra cama está o uniforme da escola perfeitamente dobrado junto com cadernos e alguns livros, no meio delas tem uma mesinha com um abajur, acima da mesinha tem uma janela com cortinas de renda branca, tem um criado mudo do lado de cada cama, tem um hack do lado esquerdo do quarto, acima dele tem 3 prateleiras para colocarmos nossos livros e ao lado um guarda-roupa.

Uma menina alta, magra, ruiva de cabelos longos, olhos verdes, vestida em uma regata branca com bolinhas verdes e rosas, shorts verdes curtos (um senso de moda quebrado), acabou de entrar, acho que é minha colega de quarto.

– Se vamos viver juntas até terminarmos o ensino médio, devemos ter regras. As únicas que eu a obrigo a seguir é que você não mexa em minhas coisas, não fale comigo enquanto estudo, eu não sou sua amiga, se alguma de nós conseguir trocar de quarto, ótimo, assim evitaremos a convivência. Teremos aula amanhã, então vá tomar banho e não ligue a luz novamente.

Nossa essa garota complementa o circo de horrores, vou tomar banho e apagar, amanhã tenho aula e estou extremamente cansada.


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Notas finais do capítulo

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