Elizabeth Gates Sullivan

Recebemos a missão de pegar a lágrima de ferro, foram lágrimas que Hades as soltaram quando Orfeu visitou o submundo. Nem mesmo Leonardo Da Vinci tem uma ideia de onde esteja ou mesmo se ele guardou, por isso, precisamos de novas lágrimas.

Por isso Apolo me deu uma lira que a propósito consome minha energia vital quando toco. Ela se recupera, mas demora.

Estou aqui no submundo e não é nada bonito, o chão se abriu quando comecei a tocar a Arpa e neste momento Cérbero esta feliz me ouvindo tocar, estamos caminhando ao palácio de Hades, quando passamos dele, Drake falou:

-Por que parou?

-Se eu tocar mais, eu desmaio!

-Então acho melhor eu e Alicia cuidarmos do que esta para frente.

Vários guerreiros esqueletos apareceram, os dois lutavam bravamente contra eles abrindo caminho e eu os seguia, o sangue negro em suas lâminas era muito estranho e eu tentava me recuperar, chegando no palácio, entramos e foi quando trancamos o portão para que os monstros não chegassem. 

-E agora como faremos para fazer meu pai chorar? Eu não sei a letra e você não pode tocar a Arpa .

-Pode sim. – Drake disse

Ele pegou uma Ambrosia e me deu, vi que ele tinha um grande corte lateral em sua barriga.

-Olhe seu corte, vai morrer, deixe para lá.

-Não! Fique para você! É isso ou quebro o frasco. – Ele disse

Peguei o frasco de Ambrosia e bebi, senti recuperando aos poucos e Drake disse:

-Não se preocupe, eu não irei morrer por isso! – Ele disse

Entramos e Hades deu um grande sermão em Alicia, não ouvi toda parte comecei a viajar em algumas, mas acho que foi isso:

-Como ousa trazer desconhecidos a meu palácio, fazer uma bagunça! Manipular Cérbero e invadir o submundo! Já sei para que! Deve ser por causa de outro pedido não é? Nunca me visita ou ao menos vai ao meu templo, me agradece ou reza para dizer um “Eu te amo”, só fala para pedir!

Com isso lagrimou os olhos de Alicia, comecei a tocar a Arpa e ela cantou: “ Pai, eu queria poder falar

O tanto que eu te amo

Só que a vergonha vem a superar

E um tempo nunca passamos

Eu sempre quis poder aprender

Ser como você

Sempre vim lhe pedir

Já que seu caminho é o que quero seguir 

Tento fazer tudo como você

Independente e segura

Só que admito, não consigo vencer

Sem você e sua ajuda”

Hades deixou derramar lágrimas que pareciam um liquido mais espesso e Drake coletou dentro de um frasco. Ela também estava lagrimando e falou:

-Pai, eu quero morar aqui com senhor, posso ficar em teu palácio.

-Zeus não iria gostar, mas quem se importa? –Ele disse – Fique quanto tempo quiser! 

-E nós? –Perguntei a Alicia- Vai nos abandonar nesses tempos de trevas?

-Vou voltar quando precisarem- Alicia disse.

Hades jogou duas perolas para mim e Drake, falou:

-Imaginem o lugar que querem ir e pisem nelas .

Fizemos isso e voltamos ao acampamento, quando voltamos Drake me puxou e disse:

-Conseguimos! Agora, deixe eu lhe recompensar por aquele dia. – Ele disse um pouco corado.

Me beijou, mas não foi como o que eu dei nele, foi um mais intenso e não foi somente um encostando as bocas (para não dizer lábios, o que já é fresco demais).

Ele se separou ainda abraçado e falou:

-Mantenha sua guarda filha de Apolo.

Senti a lâmina de sua adaga em meu pescoço:

-O que é isso? – Falei com um sorriso

-Retribui o beijo e agora foi a derrota daquele dia no nosso acampamento.

-Então esta empate? – Falei – Vamos uma revanche então.

-Do beijo ou da luta?

-Primeiro o beijo, depois a luta.

Julio Hawkes Cesar

Por sorte os morcegos nos levaram direto a Olímpia e vou falar, é difícil um romano falar isso, mas gostei mais da Olímpia do que do coliseu.

Uma voz de apresentador falava e gritava:

-Os novos participantes das Olimpíadas: Angeline! Pandora! Julio e Alfio! O prêmio deste ano é uma porção de adamantina e o mais importante! Se não participarem para valer não ganharão e quem trapacear será morto por mim! Nike!

Os jogos começaram e então apareceu 7 competidores comigo, não tive tempo ao menos de olhar meus parceiros. Começamos a corrida e dai por diante só foi muita competição.

Depois de muito tempo os que venceram até o final foi eu e Angeline, por que não poderia ser um fantasma? Logo nessa prova! Luta.

-Certamente não quero bater em uma garota! –Falei

-Por  que? Tem medo de perder? 

-Não! É porque isso não é lutar com espadas e sim com murros, tem que lutar para valer ou não ira contar. Teria que socar com toda a força.

-Acho que também não quero mais lutar.

-Nike! –Gritei- Preste atenção! Ela esta desclassificada! Desde que eu me lembre só homens participavam das Olimpíadas. 

-Isso! –Ela falou – Você é dos que lembram dos velhos tempos! Gostei de você! Vamos fazer o seguinte: Para seguir todas as regras, você jogará nu, aliás o grego apreciava o físico do homem e sua capacidade intelectual, você parece ter muito dos dois. Glória as velhos tempos!

Angeline foi tele portada para onde as pessoas assistiam, de repente fiquei nu! O que?! Isso não esta acontecendo! Por que coisas assim só acontecem comigo? Um outro grego apareceu em minha frente e era muito forte, ele me socava e eu tentava esquivar, mas só levava socos no corpo. Não era para eu estar deste jeito.

-Vamos! Ganhe essa luta ou iremos perder a adamantina! Não fique com vergonha você é lindo! – Ela disse

-Pare de me olhar!- Gritei, estava envergonhado

Ela parou (Pelo menos Pandora e Alfio não olharam desde o começo, mas essa dai queria ver se eu iria ganhar). Ela parou e então comecei a lutar de verdade, percebi que ele não trabalhava bem sua rapidez o que faria um bom intervalo de tempo quando ele recolhesse o braço de um longo ataque forte. Cheguei bem perto dele e foi quando ele de um soco forte em meu rosto, desviei mas só ainda assim acertou o cotovelo em meu rosto, peguei seu braço e torci, fiquei apertando mais até finalmente Nike falar que venci.

Deu os pedaços de Adamantina e uma medalha de ouro, antes de entrarmos nos morcegos Angeline falou:

-Belo corpinho.

-Para com isso! – Gritei

Entramos nas máquinas de Da Vinci e começamos a voltar para casa.