Meu Querido Assistente escrita por Laura Penha


Capítulo 3
Investigação completa


Notas iniciais do capítulo

Aviso: Uma ou duas semanas para o próximo capítulo.
Me perdoem desde já /mimi

Agradeço todas as reviews enviadas até agora. Graças à elas os capítulos se formam na minha mente com alegria, amor e espontaneidade. Valeu, gente. o/

Boa leitura, minna *^*



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– Você tem uma reunião às nove. – Sasuke falou presunçosamente enquanto me via acessar organizar os dados e números no computador. Uma semana de trabalho e já achava que me dava ordens.






– Tudo bem, tudo bem. – respondi a contragosto. – Odeio essas reuniões. – Murmurei calçando meus saltos e me arrumando na poltrona. - Quem vem hoje?






– Kiba Inuzuka. Falou que queria entrar em um acordo com você.





Eu sabia que tipo de acordo aquele miserável queria. Kiba já foi meu “namorado”. Era realmente lindo, atraente, um gato de matar, mas ambicioso demais. Tinha sua própria linha de carros, uma logomarca mundialmente famosa, assim como minha empresa.




A pequena diferença é que eu era um pouco mais confiável que ele. Meus carros passam pelos mais diversos testes antes de irem à venda, os dele... Bem, tanto faz, o importante é vender.




– Ignore. – Falei séria – Fazer um acordo com Kiba seria o mesmo que me enterrar viva.





Sasuke deu de ombros sorrindo e continuou a fazer o que estava fazendo. Tenho certeza que gostou da ideia de me enterrar viva. – Ah, Sasuke. – Chamei sua atenção – Sai voltou ao trabalho. – Informei. - Tenho que te dispensar do trabalho de motorista. – Comentei sorrindo.





Por um milésimo de segundos ele pareceu desapontado, mas disfarçou rápido. Só confirmei minhas dúvidas: Sasuke tinha um segredo, ele precisava desse dinheiro tanto que aguentava todas as minhas exigências




– E meus seis por cento, Sakura? – Quando ele falou ‘Sakura’ um sorriso surgiu em meus lábios involuntariamente.




– Você receberá. – Falei, mas logo pensei em um motivo para continuar a lhe pagar. Levantei-me e fiquei lá, ao lado da mesa. Balancei meus braços e disfarcei perfeitamente minha intenção de lhe dar um emprego. Ele me olhou com um grande e brilhante ponto de interrogação na cabeça – Sabe, - Pigarreei - estou precisando de um guarda costas e seria bem mais fácil se ele fosse meu assistente também. Além do mais eu aumentaria seu salário em vinte por cento.





– Ah, Sakura, por favor. – Ele pediu sério. – Eu não te aguento nem nesse ambiente de trabalho, imagina fora dele.





Não gostei daquilo. Não gostei mesmo. Só porque ele era um cara lindo não podia falar assim comigo. Peguei a primeira coisa que vi pela frente e joguei nele. Infelizmente o desgraçado desviou do grampeador. Droga!





Eu tentando ajudar como a pessoa generosa que sou e ele aí, brincando com a minha cara. Filho da mãe!





– Olha, eu fui muito gentil te oferecendo o emprego, se você não quer...





– Eu aceito. – Falou tão rápido que até me assustei. Depois ele pareceu desconcertado e sorriu coçando a nuca com uma de suas mãos. Ele sorriu. Ele sorriu. – Se você ainda precisar de mim.





– Claro que sim. Mas – Falei com todo o poder investido em mim – Sou sua patroa, - depois completei - me respeite, infeliz!





Ele disfarçou o riso e voltou aos seus afazeres. Sasuke não consegue me levar a sério de jeito nenhum, e olha que de tudo eu já tentei. Todo dia fazia ele me carregar pelas escadas do prédio, mas do jeito que ele me manipulava em seus braços eu me sentia uma mera folha de papel crepom.





Quando ele dirigia meu carro, pedia para ele pegar o caminho mais longo e quando, finalmente chegava em casa, o mandava voltar para a empresa dizendo ter esquecido alguma coisa. Sasuke não perdia a paciência, mas ria bocados por dentro. Já cheguei a pensar que ele gostava de trabalhar para mim, exclui essa hipótese imediatamente.





Convenhamos, eu sou terrível. Quero dizer, nem tanto. Não me acho terrível. Gosto muito de mim mesma, mais até do que já gostei de qualquer pessoa em toda a minha vida. Sem mim eu não seria nada.





Ele ainda estava me observando com aqueles lindos olhos cor de ônix quando eu tive uma ideia. - Sasuke, - Comecei – Preciso que faça uma coisa para mim.





– Pode falar.





– Faça uma retrospectiva de todos os ganhos e perdas da empresa Haruno’s desde sua criação e não se esqueça de incluir todos os contratos assinados até agora – ele estava boquiaberto e eu conclui a frase - me entregue amanhã.





Ele arregalou os olhos e eu fiquei tão contente com a sua reação que mal pude me conter em mim mesma. – Você é louca? Não vou conseguir acabar isso pra amanhã.





– Problema seu. – Falei e dei de ombros enquanto ele me lançava seu melhor olhar mortal. – Ah, e não me chame de louca. Sou perfeitamente normal.





Voltei aos meus afazeres enquanto Sasuke fumava uma quenga de tanta raiva.





As nove, mesmo depois de Sasuke o ter avisado, Kiba apareceu. Não queria deixá-lo entrar na sala, mas depois de meia hora de espera paciente de sua parte, me vi obrigada a aceitar.





– Hey, Sakura.





– Morra. – O cumprimentei.





Ele se sentou como se realmente tivesse sido convidado e como se fossemos melhores amigos. – Ora, Sakura, não seja tão agressiva – neste momento eu o encarei fixamente tentando explodi-lo com o poder psíquico oculto em mim, o que não funcionou – Tivemos ótimos momentos juntos, lembra?





– Como quando a gente se pegou na cama da sua avó asmática e depois você parou de me ligar? – Antes parecia dramático, agora chegava a ser cômico.





– Você sabe que não foi assim.





– Bem, - Olhei para minhas unhas vermelhas perfeitas enquanto falava. – Se não tivesse me largado, provavelmente seria tão bem sucedido quanto eu. Não é mesmo, - Virei-me para meu adiado assistente - Sasuke?





Kiba e Sasuke ficaram confusos ao mesmo tempo e eu só sorri por dentro.





– Espera um pouco, - Kiba falou incrédulo – Está mesmo falando sério? Você e esse... esse... – sem poder usar adjetivos como lindo, incrível e gostoso, Kiba só apontou para o Sasuke todo.





– Não entendi suas insinuações, mas, por favor, fale logo o que diabos veio fazer aqui.





– Delicada como sempre. – Ironizou. – Gostaria que conversássemos – murmurou a outra parte - a sós.





– Não – Sasuke se pronunciou pela primeira vez com a voz alterada. – Você , cara de cachorro, veio procurá-la em ambiente de trabalho, não tem direito de fazer exigências.





– Isso aí. – Concordei – Cai fora, Kiba.





– Não acredito que vai dar ouvidos a alguém como ele. – falou antes de me deixar a sós com Sasuke outra vez.





Pulei alegre, batendo palmas e soltando gritinhos histéricos até perceber que Sasuke me encarava. Parei rispidamente. - É para amanhã, Sasuke. Para amanhã.





Ele sorriu de canto, um sorriso quase imperceptível, mas ainda assim era um sorriso.





O telefone tocando na minha mesa interrompeu meus pensamentos. – Alô?





– Senhora Haruno?





– É ela.





– Concluímos a investigação sobre Sasuke Uchiha. – Na verdade, eu nem ao menos sabia por que me importava com os fatos que o fariam trabalhar para mim. O que eu ganharia com isso? Eu realmente não sabia. Mas finalmente conheceria o verdadeiro Sasuke.

 

 

 




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Notas finais do capítulo

Sei que ainda está tudo um pouco confuso, mas tudo é necessário. Era necessária a cena com o Danzou e com o Kiba. Tenham paciência, preciosos leitores. Mwahahahaha. o/
Espero que tenham gostado
Beijinhos e ja ne