Em Seus Braços Não Tenho Medo escrita por Giih Santiago


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Hola chiquitas! Para quem não conseguiu achar o video que eu disse no capitulo anterior está aí: http://www.youtube.com/watch?v=sTBuLYOTcqI
A cena que eu comentei é a ultima do video! Aproveitem!!



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- Diga, minha filha. - ela disse com o semblante preocupado. - está passando mal? Está pálida!

Pálida de nervoso, claro. Por debaixo da mesa, Germán segurou minha mão com força, claro que sem me machucar, ele fez isso para eu ter coragem.

- Angeles...?

- É que... Mamãe, sei que não vai gostar nadinha do que eu to falando, mas você tem que saber...

- Angeles, está me deixando nervosa, fala de uma vez!

- Ok... Mãe, Germán e eu... Germán e eu estamos na-na-namorando. Pronto falei. - eu disse com os olhos fechados, sem soltar a mão de Germán.

Ouvi mamãe engasgar e abri os olhos. Ela engasgara com o suco que estava tomando quando eu contei. Larguei a mão de Germán rapidamente paraa ajudá-la.

- Você está bem? - eu disse preocupadaa. Violetta já tinha se levntado para pegar um copo de água.

- Acho que estou... Foi o impacto da sua frase em mim. - ela me encarou.

Eu abaixei a cabeça chateada. Uma lágrima saiu, mas eu limpei rápido antes que alguem visse.

Olhei para os lados. Violettaa comia destraída, mamãe comia rapidamente e brava. Olhei para Germán. Ele me encarava com um meigo olhar. Logo ele olhou para baixo e começou a digitar algo no celulaar. Nem um minuto eu recebo um SMS

"De: Germán ♥

Está bem, minha loirinha? Eu vi uma lágrima perdida descendo pelo seu belo rosto.

4 de dezembro às 13:27"

Eu olhei paara ele, e ele piscou para mim, fazendo mamãe olhar feio para nós. Um simples almoço em família virou a situação mais complicada pela qual eu já passei em toda a minha vida.

Voltei meu olhar ao celular e comecei a digitar.

"De: Angie Linda(N/A: é como estava o nome da Angie no celular do Germán):

Um pouco triste... Germán, minha mãe vai me odiar para sempre!

4 de dezembro às 13:29"

Mamãe se levantou dizendo que ia ao banheiro e Violetta foi ver se o doce que eu fiz já estava pronto.

Germán colocou as mãos sobre a minha e cochichou:

- Ela vai entender, pode não ser agora, mas ela vai entender.

Abri um sorrisinho, mas não sei se deu para convencer. Eu amo o Germán e ele também me ama (eu sei que ama porque se não amasse não estaria comigo e você leitor sabe MUITO bem porque), então qual é o problema de ficarmos juntos.

- Sinto que roubo algo de Maria. Germán, ela era minh irmã, a unica em que eu podia confiar.

- Oh, meu amor. Eu amei Maria do mesmo jeito que amo você, não se sinta assim, sim é muito triste ela ter falecido, mas não podemos ficar parados, nossas vidas continuam. Maria está lá no céu nos observando e torcendo para que sejamos felizes com a pessoa que nos faz feliz. Não importa quem seja, ela te amava e me amava e quando a gente ama, queremos o melhor para a pessoa, queremos o bem dela, não podemos deixar de ser feliz por causa de um sentimento de culpa que na verdade não é nada, sabe por que, minha princesa? Eu sinto que Maria quer que sejamos felizes um com o outro.

Que mini-discurso maravilhoso foi este? Aquilo saiu mesmo do GERMÁN? Não posso acreditar. Ele falou isso com o coração, não com os lábios. Eu fiquei chocada mais ao mesmo tempo feliz, ele conseguiu me ver sorrir de novo.

Demos um selinho e percebi que Violetta nos observava da cozinha com uma cara que queria dizer "oownnnn". Mais um e mais um selinho. Esqueci completamente que minha mãe estava em casa, era só Germán e eu, no nosso mundinho perfeito. Foi ficando quente, os vários selinhos tinham virado beijos intensos, como eu gosto destes beijos.

Mas fomos interrompidos por uma voz familiar:

- Han han... - mamãe disse se sentando na mesa. - Germán. - ela o fulizou com o olhar. Queimou até em mim. - precisamos conversar.

- Depois da sobremesa! - disse Violetta entrando com a sobremesa na mão quando ela viu que o clima ficou tenso. Graças a Deus, minha sobrinha era um anjo! - Feita pela nossa belíssima cozinheira Angeles Saramego Cas... Ops.

Eu olhei para ela e ela soltou uma risadinha de leve. Nem tive coragem para olhar na cara de minha mãe depois do que a Violetta tinha dito. Aliás, minha mãe tinha chego justo na hora que rolava um beijo.

Quando acabamos de comer, Germán levou mamãe no escritorio para eles conversarem com calma.

Pov Germán

Se eu estava nervoso? ÓBVIO! O que será que Angélica ia me falar?

Angie estava tão chateada, não me contive, não a consigo ver assim, precisava arrancar-lhe um sorriso e a única forma de conseguir isso é com um beijo, mas Angélica teve que aparecer bem naquela hora. Angie parecia mais feliz do que antes, ela ficou vermelha quando soube que a mãe dela vira aquela cena.

- Angélica, olha, eu...

- Germán você não precisa falar nada. Estão namorando, não estão? Então não precisa dar explicações sobre aquele beijo, é normal entre namorados.

Eu até que me aliviei um pouco, mas... Se não era sobre isso que ela queria falar, era sobre o que?

- Então o que te trás aqui? - perguntei parecendo calmo. Só parecendo mesmo, pois por dentro eu estava nervoso.

- Não quero que pense que apoio este NaMoRo. - ela disse dando ênfase na palavra "namoro". - Mas, se é assim, não quero que você de maneira nenhuma machuque o inocente coração de Angie!

- Em hipótese alguma eu faria uma coisa dessas. Angélica, eu a amo!

Ela revirou os olhos e disse se retirando:

- Cuide bem da minha filha!

- Claro... - eu disse para mim mesmo, pois ela já tinha saído. Fiquei um cinco minutos no escritório. Meu corpo estava ali, mas minha cabeça em outro planeta.

Depois de um tempo minha princesa entra preocupada.

- Permissão para entrar, capitão? - ela disse tentando fazer uma gracinha para me animar. Dei um sorriso mas não sei se a convenci.

- Nem precisa pedir, minha rainha.

Ela corou. Se sentou na cadeira na minha frente.

- O que ela te disse?

- Nada, meu amor...

- Nada, sei. Alguma coisa ela disse, Germán!

- Nada demais.

Ela me encarou forçando para não rir. Fica tão linda fazendo essas gracinhas. De repente veio um flashback na minha cabeça.

Era aniversário de 18 anos de Maria, Angie tinha apenas 10 anos. Ela corria pela casa que estava toda enfeitada. Quando seus cachos loiros ficaram pressos em sei lá o que era, que a fez cair. Ela não se machucou mas derrubou algumas coisas. Sua mãe olhou-lhe brava e ela fez essa cara forçando para não rir, a mesma que estaava fazendo agora. Angie era uma criança atrevida. Não sei como não notei que era ela nos dias em que eu não sabia da verdade.

- Hello? Germán? - ela dizia estalando os dedos na minha frente.

- Oi? Desculpe, meu amor, estava lembrando do aniversário de 18 anos da Maria.

Ela riu olhando fixamente para a mesa. Logo olhou para mim novamente e disse ainda rindo:

- Nem me lembre deste dia! Que mico que eu paguei!

- Estava tão fofa com aquele vestido lilás!

- Pera aí? Você lembra que roupa eu usava?

- Claro, essa cena nunca mais saiu da minha cabeça. Maria foi correndo te socorrer sem ligar para tudo que a senhorita Angeles tinha derrubado.

- Ai meu Deus. - elaa riu envergonhada. - Será que todo mundo só lembra de mim como uma criança levada que só sabia aprontar?

Eu ri. Um cinco segundos em silêncio. Até que:

- Mas, sério, Germán. O que ela falou? Pode dizer, ela já foi embora.

- Ok... Ela pediu para eu cuidar bem de você. Nem precisava pedir porque eu já ia fazer isso mesmo. - eu disse me levantando e indo em direção à ela.

Puxei-a a fazendo se levantar e ficar grudada em mim.

- Posso te confessar uma coisa? - ela disse com as mãos no meus ombros.

- Claro! - eu disse colocando o braço em volta da cintura dela.

- Eu fico bamba quando você me deixa assim colada com você. E também me arrepio cada vez que seus lábios tocam nos meus.

Eu sorri e a beijei.

- Assim? - eu disse acariciando seu rosto depois do beijo.

- Exatamente! - ela disse e me beijou de novo.

Ficamos nos olhando sorrindo feito bobos. Queria gritar à ela: EU TE AMO MINHA E SÓ MINHA ANGIE! Mas ainda não era o momento. "eu te amo" três palavras curtas, mas com um enorme significado. Não devem ser pronunciadas qualquer hora a qualquer um. Eu esperaria o momento certo para dizer a Angie eu a amo de verdade do fundo do meu coração. Por mais que ela já deva saber, essas palavras são muito especiais e eu quero fazê-la se arrepiar e corar mais que nunca!

- Germán, vou me arrumar para o nosso encontro. - ela disse me soltando.

- Já??? Ainda são 15:30!

- Uma mulher leva tempo para se arrumar! - ela disse mandando um beijo de longe e fechou a porta do escritório.

Pov Angie

Tomei um banho quente e demorado. Fiquei pensando do meu dia de hoje. Foi cheio de emoções. E finalmente eu não tenho mais peso na conciência em namorar Germán.

Coloquei um vestido simples, porém bonito. Não sou muito de passar maquiagem, mas passei um rímel, um lápis, blush e batom. O básico. Não passo sombra pois tenho alergia.

Sequei meu cabelo com o secador e o penteei da melhor forma. Coloquei uma sandália que eu adorava. Escovei os dentes e tudo mais. Eram 18:30 e a nossa reserva no restaurante era as 19h. Eu estava meio atrasada. Saí da suíte da Violetta e ela estava sentada na cama mexendo no computador.

- Angie do céu! Vai sair com o papai, é? - ela riu.

- Vou... - sorri e abaixei a cabeça.

- Está maravilhosa!

- Obrigada!

- Papai tá te esperando lá embaixo. - ela disse sorridente. - Angie, falta alguma coisa. Já sei! - ela disse e correu para uma gaveta da onde tirou uma prisilha brilhante e prendeu no meu caabelo. - Agora está completa!

Eu sorri e dei um beijo na testa dela. Abri a porta para descer quando ela me disse:

- Se comporte!

- Violetta!

Ela riu toda feliz.

Desci e Germán me olhou de cima abaixo com a boca aberta e disse:

- Nunca te vi tão linda como estáa agora!

Fiquei vermelha e agradeci.

Partimos para o restaurante. Ao chegar lá vi que era super caro. Ele segurou na minha mão e entramos de mão dadas. Cada vez ele apertava mais a minha mão. Chegamos na mesa reservada e ele me disse olhando para o resto do restaurante:

- Não foi uma boa ideia minha princesa ter vindo tão bonita.

- Por quê? - eu ri.

- Esses caras aí te olhando! EI, TIRA O OLHO DA MINHA MULHER! - ele gritou. Meu Deus que vergonha.

- Germán!

Não pude deixar de rir. Ele puxou minha cadeira para eu sentar. Eu ia me sentar mas alguém me cutucou. Olhei para trrás rápido e não podia acreditar no que via ali!


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Notas finais do capítulo

desculpe se algumas palavras tem um "a" a mais ou a menos, é que a tecla "a" ta meio ruim.

Ficou muito graande? Se sim, desculpa hahaha, eu me empolguei, gente. Acho que é o maior capitulo até agora.

QUEM OU O QUE SERA QUE É???? Muahahaha morram de curiosidade! Beijos gente, deixem reviiiiiiews! Amo vcs minhas leitoras lindas!