O Príncipe e A Plebéia escrita por ravenclawgirl


Capítulo 15
Capítulo 15




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Terça - Feira, dia da formatura e meu último dia aqui. Acordei cedo para ir ao salão de beleza da madrinha e encontrei a Lola. Ela estava cheia de bobs na cabeça e fazendo as unhas da mão. Eu pedi que fizessem uma escova no meu cabelo e cacheassem as pontas com baby-lise. Na hora de fazer a unha, pedi para pintar as unhas da minha mãe de cor preta e fazer um desenho no dedo polegar. Nos pés, queria uma cor clara e um desenho também. Lola tirou os bobs da cabeça e prendeu só a franja.

- Nossa Lola, tá linda! - Sorri.

- Ah amiga, você também. Mas...

- Mas o quê?

- Esse cabelo está muito simples. - Disse mexendo no meu cabelo.

- Ah, está?

- Claro. Tia Laura, tem como fazer mais ondas mais esse cabelo?

- Claro que tem. – Ela disse.

- Lola, se eu cachear mais o meu cabelo, eu vou ficar parecida com você.

- Eu disse fazer ondas, e não cachear. O seu cabelo tem que está de acordo com o vestido. - Ela sorriu e eu sorri junto. Quando terminou, Eu me olhei no espelho e me senti uma Estrela Teen da Disney.

- Ah, agora sim. Tá uma gata.

- Ah, eu sei. - Sorri.

- Olha lá! Sua convencida. - Ela sorriu. Saímos de lá e pegamos um táxi juntas. Combinamos de a Lola ir se arrumar na minha casa, já que eu morava um pouco mais perto da escola.
Chegando lá, avistei minha mãe com o Frederick. Fiquei surpresa com a presença dele, já que era obrigação dele estar presente nas gravações.

- Olha! Nem parece aquela menininha que eu conhecia. - Fred brincou.

- Aquela menininha cresceu Frederick. - Minha mãe disse. Ela estava linda usando um vestido justo vermelho tomara-que-caia até o joelho. Os cabelos presos, formando um coque com alguns fios soltos.

- Sim, e ela está praticamente atrasada. - Sorri e subi pro meu quarto com a Lola. Eu ainda pude ouvir as risadas do Fred e da minha mãe. Entramos no quarto, Lola tomou banho primeiro e com a pressa que ela estava, acabou deixando uma mexa do cabelo molhar.

- Ah, droga!

- Calma, depois eu ajeito. - Disse. Depois que ela saiu do banheiro era minha vez de tomar banho. Usei uma toca para não molhar meu cabelo. Por sorte, consegui deixar ele intacto. Coloquei meu vestido preto, o cinto e a sandália. Lola cuidou da maquiagem, Ela usou em mim um tom-sobre-tom preto com nude, pra não ficar tão preto. Um lápis preto, e rímel. Por último, um brilho labial. Lola usou nela uma sombra pastel com delineador preto e batom acobreado. Eu me olhei no espelho e me senti uma artista. Ajeitei o cabelo da Lola, pois acidentalmente ela deixou molhar uma mexa do cabelo.

- Meninas, estão prontas? - Minha mãe perguntou. Nós não respondemos, nós descemos devagar para não cair, principalmente eu.

- Nossa! - Disse Frederick.

- Espere. - Minha mãe gritou mexendo na bolsa. Ela tirou uma câmera digital
Abobadas com câmera, eu e Lola logo fizemos uma pose, na escada mesmo, e saímos de casa para entrar no carro do Fred. 
A cerimônia (a parte chata) iria começar 13h00min da tarde, e tínhamos chegado cedo. Os pais da Lola chegaram logo em seguida, Evandro estava usando um terno e a Samantha estava usando um vestido prata de gola. Chegando lá, a diretora nos chamou para vestir a beca azul ridícula. Já estavam todos os alunos prontos para entrar. Por um momento, eu fiquei triste, eu olhava para os lados e via todos com seus pais. Naquele momento, queria que uma pessoa estivesse alí comigo. Meu pai. Mas, eu tinha o Fred, apesar de não ser meu pai, ele era amigo do meu, e me viu crescer, eu estava feliz que ele estivesse lá comigo e com minha mãe.

 Começando a cerimônia, os alunos foram apresentados um por um, em ordem analfabética. Ainda bem que eu não era a primeira, mas era uma das primeiras, já que meu nome começa com A. Todos sentaram na fileira da frente e começou aquela baboseira toda dos professores falando, a diretora chorando, e o discurso da Lola, que particularmente eu amei. Claro, eu a ajudei a escrever. Depois, fomos chamados um por um e recebemos o diploma. Acabando a cerimônia, Lola se despediu dos pais, eu da minha mãe e do Frederick. No caminho até a quadra, onde iria ser a festa, meu celular vibrou. Era uma mensagem do Nate, Ah meu Deus.

- Lola! – Gritei.

- O quê houve cara!

- Olha. - Disse dando o celular na mão dela. Ela leu a mensagem:


É amanhã! É amanhã! É amanhã! Vou está te esperando :)

- Ui, vou estar te esperando. - Disse ela sorrindo maliciosamente. - É o amor!

- Shiiiiiif, fala baixo.

- Uops. Desculpa. - Disse ela me dando o celular. Quando entramos na quadra, todos os alunos olharam pra gente. Era como se nós duas fossemos famosas, até a Natalie, que tenho que admitir ela estava linda com aquele vestido dourado tomara-que-caia justinho dourado e o cabelo solto. Estava olhando pra gente, principalmente pra mim, que sorri pra ela. Nick me encarava encantado, e Eddie chamou Lola pra dançar.

- Nossa! - Nick disse. - Você está linda.

- Obrigada. - Sorri. - Você também não tá nada mal.

- Ah, valeu. - Disse fazendo uma careta. Eu sorri. 
Avistei Lola e Eddie dançando, e pela cara dela, ela estava se divertindo. Pra falar a verdade, eu estava na esperança deles voltarem. Mas as minhas esperanças acabaram quando ela voltou ao meu encontro.

- Que horas são?

- Que milagre é esse de você perguntar da hora?

- Alô? - Disse ela batendo na minha testa. - Esqueceu que amanhã vamos pra Londres e que temos que acordar cedo?

- Ah, é mesmo. - Disse olhando a hora nós nos despedimos da galera e pegamos um táxi.

Entramos no táxi e chegamos em casa. Lola iria dormir na minha casa para irmos juntas ao aeroporto. Logo recebi outra mensagem do Nate :

Boa Noite, durma bem:)

- Ui, tá apaixonado. - Lola disse olhando para o meu celular. Eu apenas sorri. Olhei para a geladeira, tinha um bilhete da minha mãe:
Já fomos pra Londres, amanhã vou está esperando vocês no aeroporto. Beijinhos.

- É, vamos por aeroporto sozinhas. - Disse dobrando o bilhete.

- Como assim?

- Minha mãe e o Frederick já foram.

- Ah, tá bom. Vou tomar banho e vou dormir. - Disse ela subindo as escadas. Eu subi em seguida, depois de ter comido um sanduiche que eu mesma fiz com pão de forma e queijo. Fui tomar banho, demorei um pouco mais do que de costume, isso porque eu estava lavando a minha cabeça e o meu rosto. Saí do banheiro, Lola já tinha pegado no sono. Vesti meu baby doll e deitei na cama. Antes de dormir, peguei meu celular e enviei uma mensagem pro Nate com poucos créditos que me restavam.

Vou dormir. Boa noite!

Coloquei meu celular embaixo do travesseiro e tentei dormir, mas ele voltou a vibrar e eu achei que fosse minha mãe me ligando. Mas não era. Alguém tinha me mandado uma mensagem. Adivinha quem mandou? Sim, Nate.


Boa noite. Sonhe com os anjinhos.

Eu sorri e guardei o celular na gaveta. Eu iria dormir, e sonhar com os anjos. Quero dizer, com ele.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~//~~~~~~~~~~~~~~~~

02h18min da noite – Dia da viagem...

Adormeci e tive um sonho. Um tanto, estranho, e ao mesmo tempo atraente e sexy. Estava dentro do carro, dirigindo para uma casa do lago. Era como se essa casa fosse minha, tanto é que eu tinha a chave. Eu estava usando um vestido preto justo, uma sandália alta preta e cabelo solto. Eu entrava e via pétalas de rosas vermelhas no chão, e ela fazia um caminho que seguia a escada. Até que era romântico, mas era estranho. Quem estava fazendo aquilo? Eu entrei na casa errada? Mas eu andei, bem devagar, seguindo aquele caminho de pétalas de rosas vermelhas. Eu subi as escadas, e o caminho de pétalas terminava em uma porta branca. Eu estava começando a sentir medo. Dei alguns passos para trás, mas o som do piano dentro do quarto me atraiu como imã e fez com que eu andasse pra frente e abrisse a porta. Quando abri a porta, era a pessoa que eu menos esperava estar lá. Sim, era ele. Nate, tocando piano. Ele estava de jeans e blusa azul escuro de manga curta, descalço. Eu fiquei parada na porta, o vendo tocar, encantada com a melodia que ele estava criando. Ele parou de tocar, olhou pra mim e sorriu.

- Nossa, você demorou. - Ele estava me esperando? Como assim?

- Estava me esperando? - Disse em voz baixa.

- Claro. Por que não ia está? - Disse vindo em minha direção. Ai meu Deus, estava ficando arrepiada só com o olhar dele pra mim.

- Não vai me dar um beijo? - Disse sorrindo pra mim, agora seu rosto estava a dois centímetros do meu. Eu respirei fundo, eu queria que aquilo fosse real. Ele assim, tão perto de mim.

 Eu sorri e ele colocou sua mão esquerda na minha nuca e a outra mão na minha cintura. Seus lábios lentamente encostaram os meus. Minhas mãos foram até sua cabeça e elas se aconchegaram em seus cabelos ruivos. Ele sorriu e seus braços envolveram meu corpo minúsculo. Seu abraço eram tão forte, que meus pés saíram do chão. Minhas pernas ganharam vida própria e envolveram sua cintura. Ele mais uma vez sorriu, e me levou até a cama. Ai meu Deus! 

Suas mãos, agora, estavam nas minhas coxas, explorando minhas curvas. Eu estava gostando daquilo, eu sentia paixão no toque dele. Lentamente ele tirou a minha sandália e beijou eu pé, Eu sorri. Ele se sentou e puxou meu corpo pra si, e nossos rostos ficaram próximos novamente. Rapidamente, eu tirei sua camisa, e meus dedos exploraram cada parte dos seus braços. Ele beijava meu queixo e abaixava o zíper do meu vestido. Era estranho, mesmo dormindo, eu sentia seus lábios nos meus, eu podia sentir seu toque, até seu respirar. Eu não queria acordar, eu queria terminar aquele sonho, ou melhor, eu não queria que aquilo fosse um sonho. Eu queria que fosse real. Todos os beijos, todos os toques, ele, a casa, TUDO! Mas, infelizmente minha fantasia sexual foi interrompida pelos gritos da Lola.

- Alex! Acorda! - Lola estava me balançando pra lá e pra cá.

- Ai, o quê foi. - Disse levantando. - Que droga! - Terminei tacando o travesseiro nela.

- Ai Alex, o que eu fiz?

- O que você fez? - Gritei avançando nela. - O que você fez? Você me interrompeu no auge do... - Hesitei. Espera ai? Era com a Lola que eu estava falando. Se eu dissesse a ela que eu estava sonhando que eu estava nas preliminares com o Nate, ela vai rir da minha cara. Mas não adiantou ficar em silêncio.

- Hum, estava sonhando com o Nate. Não é? - Sorriu. Ah, quer saber? Chega de bancar a inocente na frente da Lola. Eu não fico assim na frente da minha mãe.

- Estava sim. - Disse revoltada. - E sabe do que mais? A gente ia transar! E você interrompeu! - Gritei tacando outro travesseiro nela. Ela caiu na gargalhada.

- Ah mentira! Desculpa amiga. Mas é que é importante.

- Ah, o que foi Lola? - Ela não disse nada, apenas apontou para o relógio. Era 09h30min da manhã, iriamos embarcar às 10h25min.

- Caralho! - Gritei correndo abrindo o armário e pegando uma blusa preta, short preto, boots pretos, minha meia 5/8 e meu casaco preto de xadrez. Fui correndo para o banheiro, tomei banho e me arrumei. Saí do banheiro já pronta e Lola já estava pronta usando uma blusa de manga branca, short jeans e boots preta. Chamei um vizinho meu para nos ajudar a carregar as malas e colocá-las no porta-malas do táxi.

Liguei para minha mãe avisando que já estávamos saindo de casa. Ela disse que não podia ir nos buscar, porque estava ocupada com a produção, e disse que iria mandar alguém. Eu assenti e desliguei o telefone. Chegamos ao aeroporto 10h20min, quase na hora do nosso voo. Por sorte, a aeromoça deixou a gente entrar. Quando entramos no avião, eu senti um frio na barriga. Eu nunca tinha entrado num avião. Lola apertou a minha mãe e sorriu.

- Relaxa. - Disse. Eu sorri.

- Pronta para a maior aventura das nossas vidas? - Perguntei. Ela sorriu

- Vamos pra Londres! - Gritou. Todos fizeram sinal de silêncio pra gente, Nós rimos. O avião decolou e chegamos a Londres em 8 horas. Eu estava cochilando quando a Lola me acordou.

- Alex!

- Ah, oi.

- Chegamos. - Eu senti um frio na barriga. Peguei minha bolsa, meu casaco e saímos do avião.

Quando entramos no aeroporto, fomos recepcionadas pelas aeromoças do local. A minha sorte é que eu falava inglês fluentemente porque meu pai era americano. Eu estranhei quando vi alguns fotógrafos na entrada, Mas logo entendi o porquê da presença deles.

- Deve ter algum famoso aqui. - Disse Lola procurando alguém.

- E tem mesmo. - Disse fitando um homem alto, branco de cabelo ruivo. Sim, Era o Nate. Ele era o alguém que minha mãe disse que iria nos buscar.

- Lola. - Chamei a atenção dela apontando pra ele, que estava tentando nos ver entre a multidão. Bom, a Lola ele iria conseguir ver rapidamente, mas eu? Putz.

- Alex! - Gritou. - É ele! Nossa, ele é um gato!

- É. - Disse ainda fitando-o. Ele finalmente tinha nos achado, e estava olhando pra mim. Eu me arrepiei só com seu olhar, como no sonho. Ele sorriu pra mim e eu sorri de volta.

Eu acenei pra ele, e eu e Lola fomos até ele. Na medida em que fomos nos aproximando, meu coração acelerava mais. Lola ria das "maçãs vermelhas" no meu rosto, mas eu a ignorei. Ele também veio até nós duas. Quando finalmente chegamos perto um do outro, eu fiquei sem reação. Primeiro, ele é mais alto do que eu imaginava, e segundo, eu estava esperando encontrá-lo depois, aliás, bem depois. Não agora.

- Oi. - Disse ele, Tão fofo. Eu não conseguia responder, apenas sorri. Lola me olhou, me encorajando a falar com ele. Mas eu conseguia apenas sorrir.

- Olá. - Lola sorriu e o cumprimentou com um beijo na bochecha. - Sou a Lola. Melhor amiga da mudinha aqui.

Ele sorriu.

- Bom, eu gostaria de ouvir sua voz ao vivo. - Disse sorrindo pra mim. Até que finalmente eu consegui falar. Mas, para falar a coisa mais idiota do mundo.

- Você é bem alto. - Ele sorriu, e Lola me olhou com reprovação e rolou os olhos.

- E... - Sorri. - Muito bonito também. - Disse por fim. Ele sorriu e coçou a cabeça.

- Você também é linda. - Disse sorrindo pra mim. Senti minhas bochechas queimarem. Lola sorriu.

- Então. - Disse ele. - Vamos?

- Ah, claro. - Disse como se estivesse me despertando. Ele nos ajudou com as malas e levou-as até o porta-malas do carro dele. Chique não?

02h18min da noite – Dia da viagem...

Adormeci e tive um sonho. Um tanto, estranho, e ao mesmo tempo atraente e sexy. Estava dentro do carro, dirigindo para uma casa do lago. Era como se essa casa fosse minha, tanto é que eu tinha a chave. Eu estava usando um vestido preto justo, uma sandália alta preta e cabelo solto. Eu entrava e via pétalas de rosas vermelhas no chão, e ela fazia um caminho que seguia a escada. Até que era romântico, mas era estranho. Quem estava fazendo aquilo? Eu entrei na casa errada? Mas eu andei, bem devagar, seguindo aquele caminho de pétalas de rosas vermelhas. Eu subi as escadas, e o caminho de pétalas terminava em uma porta branca. Eu estava começando a sentir medo. Dei alguns passos para trás, mas o som do piano dentro do quarto me atraiu como imã e fez com que eu andasse pra frente e abrisse a porta. Quando abri a porta, era a pessoa que eu menos esperava estar lá. Sim, era ele. Nate, tocando piano. Ele estava de jeans e blusa azul escuro de manga curta, descalço. Eu fiquei parada na porta, o vendo tocar, encantada com a melodia que ele estava criando. Ele parou de tocar, olhou pra mim e sorriu.

- Nossa, você demorou. - Ele estava me esperando? Como assim?

- Estava me esperando? - Disse em voz baixa.

- Claro. Por que não ia está? - Disse vindo em minha direção. Ai meu Deus, estava ficando arrepiada só com o olhar dele pra mim.

- Não vai me dar um beijo? - Disse sorrindo pra mim, agora seu rosto estava a dois centímetros do meu. Eu respirei fundo, eu queria que aquilo fosse real. Ele assim, tão perto de mim.

 Eu sorri e ele colocou sua mão esquerda na minha nuca e a outra mão na minha cintura. Seus lábios lentamente encostaram os meus. Minhas mãos foram até sua cabeça e elas se aconchegaram em seus cabelos ruivos. Ele sorriu e seus braços envolveram meu corpo minúsculo. Seu abraço eram tão forte, que meus pés saíram do chão. Minhas pernas ganharam vida própria e envolveram sua cintura. Ele mais uma vez sorriu, e me levou até a cama. Ai meu Deus! 

Suas mãos, agora, estavam nas minhas coxas, explorando minhas curvas. Eu estava gostando daquilo, eu sentia paixão no toque dele. Lentamente ele tirou a minha sandália e beijou eu pé, Eu sorri. Ele se sentou e puxou meu corpo pra si, e nossos rostos ficaram próximos novamente. Rapidamente, eu tirei sua camisa, e meus dedos exploraram cada parte dos seus braços. Ele beijava meu queixo e abaixava o zíper do meu vestido. Era estranho, mesmo dormindo, eu sentia seus lábios nos meus, eu podia sentir seu toque, até seu respirar. Eu não queria acordar, eu queria terminar aquele sonho, ou melhor, eu não queria que aquilo fosse um sonho. Eu queria que fosse real. Todos os beijos, todos os toques, ele, a casa, TUDO! Mas, infelizmente minha fantasia sexual foi interrompida pelos gritos da Lola.

- Alex! Acorda! - Lola estava me balançando pra lá e pra cá.

- Ai, o quê foi. - Disse levantando. - Que droga! - Terminei tacando o travesseiro nela.

- Ai Alex, o que eu fiz?

- O que você fez? - Gritei avançando nela. - O que você fez? Você me interrompeu no auge do... - Hesitei. Espera ai? Era com a Lola que eu estava falando. Se eu dissesse a ela que eu estava sonhando que eu estava nas preliminares com o Nate, ela vai rir da minha cara. Mas não adiantou ficar em silêncio.

- Hum, estava sonhando com o Nate. Não é? - Sorriu. Ah, quer saber? Chega de bancar a inocente na frente da Lola. Eu não fico assim na frente da minha mãe.

- Estava sim. - Disse revoltada. - E sabe do que mais? A gente ia transar! E você interrompeu! - Gritei tacando outro travesseiro nela. Ela caiu na gargalhada.

- Ah mentira! Desculpa amiga. Mas é que é importante.

- Ah, o que foi Lola? - Ela não disse nada, apenas apontou para o relógio. Era 09h30min da manhã, iriamos embarcar às 10h25min.

- Caralho! - Gritei correndo abrindo o armário e pegando uma blusa preta, short preto, boots pretos, minha meia 5/8 e meu casaco preto de xadrez. Fui correndo para o banheiro, tomei banho e me arrumei. Saí do banheiro já pronta e Lola já estava pronta usando uma blusa de manga branca, short jeans e boots preta. Chamei um vizinho meu para nos ajudar a carregar as malas e colocá-las no porta-malas do táxi.

Liguei para minha mãe avisando que já estávamos saindo de casa. Ela disse que não podia ir nos buscar, porque estava ocupada com a produção, e disse que iria mandar alguém. Eu assenti e desliguei o telefone. Chegamos ao aeroporto 10h20min, quase na hora do nosso voo. Por sorte, a aeromoça deixou a gente entrar. Quando entramos no avião, eu senti um frio na barriga. Eu nunca tinha entrado num avião. Lola apertou a minha mãe e sorriu.

- Relaxa. - Disse. Eu sorri.

- Pronta para a maior aventura das nossas vidas? - Perguntei. Ela sorriu

- Vamos pra Londres! - Gritou. Todos fizeram sinal de silêncio pra gente, Nós rimos. O avião decolou e chegamos a Londres em 8 horas. Eu estava cochilando quando a Lola me acordou.

- Alex!

- Ah, oi.

- Chegamos. - Eu senti um frio na barriga. Peguei minha bolsa, meu casaco e saímos do avião.

Quando entramos no aeroporto, fomos recepcionadas pelas aeromoças do local. A minha sorte é que eu falava inglês fluentemente porque meu pai era americano. Eu estranhei quando vi alguns fotógrafos na entrada, Mas logo entendi o porquê da presença deles.

- Deve ter algum famoso aqui. - Disse Lola procurando alguém.

- E tem mesmo. - Disse fitando um homem alto, branco de cabelo ruivo. Sim, Era o Nate. Ele era o alguém que minha mãe disse que iria nos buscar.

- Lola. - Chamei a atenção dela apontando pra ele, que estava tentando nos ver entre a multidão. Bom, a Lola ele iria conseguir ver rapidamente, mas eu? Putz.

- Alex! - Gritou. - É ele! Nossa, ele é um gato!

- É. - Disse ainda fitando-o. Ele finalmente tinha nos achado, e estava olhando pra mim. Eu me arrepiei só com seu olhar, como no sonho. Ele sorriu pra mim e eu sorri de volta.

Eu acenei pra ele, e eu e Lola fomos até ele. Na medida em que fomos nos aproximando, meu coração acelerava mais. Lola ria das "maçãs vermelhas" no meu rosto, mas eu a ignorei. Ele também veio até nós duas. Quando finalmente chegamos perto um do outro, eu fiquei sem reação. Primeiro, ele é mais alto do que eu imaginava, e segundo, eu estava esperando encontrá-lo depois, aliás, bem depois. Não agora.

- Oi. - Disse ele, Tão fofo. Eu não conseguia responder, apenas sorri. Lola me olhou, me encorajando a falar com ele. Mas eu conseguia apenas sorrir.

- Olá. - Lola sorriu e o cumprimentou com um beijo na bochecha. - Sou a Lola. Melhor amiga da mudinha aqui.
Ele sorriu.

- Bom, eu gostaria de ouvir sua voz ao vivo. - Disse sorrindo pra mim. Até que finalmente eu consegui falar. Mas, para falar a coisa mais idiota do mundo.

- Você é bem alto. - Ele sorriu, e Lola me olhou com reprovação e rolou os olhos.

- E... - Sorri. - Muito bonito também. - Disse por fim. Ele sorriu e coçou a cabeça.

- Você também é linda. - Disse sorrindo pra mim. Senti minhas bochechas queimarem. Lola sorriu.

- Então. - Disse ele. - Vamos?

- Ah, claro. - Disse como se estivesse me despertando. Ele nos ajudou com as malas e levou-as até o porta-malas do carro dele. Chique não?


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