O Príncipe e A Plebéia escrita por ravenclawgirl


Capítulo 14
Capítulo 14




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La Barza, Porto Rico - P.O.V. Alex

Domingo. Acordei ansiosa, pois minha mãe estava prestes a chegar. Levantei rapidamente, Lola já estava acordada tomando seu café com seus pais.

- Bom dia. - Disse com um sorriso.

- Bom dia. - Disseram em coro. Eu me dirigi até a mesa de jantar e peguei uma torrada e um copo de suco de laranja.

- Nossa, por que essa animação? - Dona Samantha perguntou.

- Minha mãe vai chegar hoje pra formatura. - Respondi limpando minha boca com guardanapo.

- É mesmo! - Disse ela surpresa. - Tinha me esquecido. Ela vai vir do aeroporto de táxi?

- Pra falar a verdade, eu não sei. - Disse logo me levantando e procurando meu celular. Liguei para o hotel onde ela estava hospedada, mas ela já tinha saído. Afinal, já eram 09h00min horas da manhã. Deixei meu celular na mesa de centro na sala de estar, não demorou 10 minutos pra eu ouvi-lo tocar.

- Filha?

- Oi mãe.

- Já cheguei, estou no aeroporto.

- Já?

- Claro, eu disse que ia vir cedo. Onde você está.

- Na casa da Lola.

- Certo, vou pegar um táxi e estou indo pra aí.

- Ok, beijo. - Disse desligando. - Ela está chegando, ela está chegando. - Disse cantarolando.

- Calma Alex. - Disse Lola sorrindo. Enquanto minha mãe não chegava, eu ajudava a Dona Samantha e a Lola com a casa e o Seu Evandro estava na garagem concertando uma televisão velha do pai dele. Alguns minutos depois, ouvimos a campainha tocar.

- Mãe! - Disse quando abri a porta. Ela sorriu pra mim e me abraçou.

- Nossa filha parece que fiquei anos longe de você.

- Eu que diga. - Disse retribuindo o abraço. Lola e sua mãe também a abraçou. Enquanto Seu Evandro a cumprimentou de lá de baixo da garagem.

- E aí, já começaram as gravações? - Lola perguntou ansiosa.

- Já. Por enquanto está tudo dando certo.

- Ah, que bom. - Disse sorrindo. Ela olhou pra mim e sorriu.

- O Nate perguntou pra mim por que você não ia mais ir pra lá, no caso, hoje. - Eu corei. Lola sorriu maliciosamente. Eu dei um leve soco no braço dela.

- E, o que a senhora disse?

- Disse que você ia ficar por causa da formatura. - Eu assenti com a cabeça.

- Está tudo bem filha?

- Sim. - Sorri. Lola fez uma careta.

- E então. - Disse minha mãe se levantando. - Vai me mostrar o vestido de formatura? - Eu e Lola sorrimos e a puxamos até as escadas. Entramos no quarto da Lola e mostramos o vestido da Lola e o meu.

- Nossa, é lindo. - Disse ela com o vestido da Lola nas mãos.

- O seu também é lindo filha. Vai ficar perfeito em você. - Disse me olhando de cima a baixo.

- Ah mãe. - Disse corada.

- O que?

- Eu sei disso. - Sorri, Ela e Lola também.

- Ela tá com a cabeça no Nate. - Lola fez uma careta pra mim.

- Cala a boca Lola. - Gritei.

- Opa! - Minha mãe me repreendeu.

- Ah mãe, desculpa. - Disse sentando na cama.

- Hum. - Disse minha mãe se sentando ao meu lado, coçando a cabeça. Lola também se sentou do meu lado.

- O que?

- Uhum. - Minha mãe cantarolou.

- O que foi gente?

- É o que eu disse pra você. - Lola sorriu

- O quê?

- Você está gostando desse garoto. - Minha mãe disse.

- Quê? - Respondi indignada. - De onde você tirou essa história?

- Ah Alex. - Minha mãe sorriu. - Eu sou uma mulher experiente, não igual as suas amiguinhas. Sem ofensa Lola. - Disse sem jeito.

- Tudo bem. - Lola rolou os olhos.

- Ah mãe, Chega tá bom! Eu não estou gostando de ninguém! - Disse me levantando da cama.

- Calma filha, eu quis dizer que eu acho que você está gostando dele.

- Achou errado. - Disse fitando-a, ela fez uma careta.

- Pois eu tenho certeza. - Disse Lola sorrindo maliciosamente.

- Cala a boca Lola! - Gritei. Ela me fitou séria e se levantou.

- Cala a boca você! - Gritou de volta. Eu tinha me espantado com o tom de voz dela, mas ao mesmo tempo estava irritada, e isso não era normal. Mas não era de hoje que estava ficando desse jeito. Minha mãe me olhou séria, como se ela soubesse o que está acontecendo (ou iria acontecer) comigo.

- Alex, você está bem? - Disse minha mãe.

- Estou ótima. - Disse alterada. Minha mãe e Lola me fitaram séria novamente.

- Olha aqui, o fato de não estarmos na nossa casa não me impede de te dar uns tapas ouviu mocinha? - Disse num tom de autoridade que me assustou. De repente eu senti um mal estar, a minha barriga começou a contrair de dor, eu senti uma forte vontade de ir ao banheiro. Eu tranquei a porta e sentei na privada fechada. Senti uma tontura e minha vontade era de vomitar. Minha mãe e Lola bateram na porta preocupadas.

- Alex, você está bem? - Gritou Lola.

- Filha sai daí. Vamos conversar! - Disse minha mãe batendo na porta. Eu estava mal, mas só por uns instantes. Minha tontura tinha passado e a dor que eu estava sentindo também. Eu senti um molhado entre as minhas pernas. Eu tinha ficado menstruada. Legal.

- Alex! - Minha mãe me chamou pela última vez. Eu fiquei em silêncio, apenas tirei minha roupa e entrei no chuveiro. Demorei um pouco no banho, como de costume.

- Acho que agora está tudo bem. - Ouvi minha mãe dizer isso pra Lola. Eu continuei com a cabeça no chuveiro, parecia que estava tirando um peso enorme de cima de mim. Desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha. Quando abri a porta, minha mãe e a Lola estavam sentadas na cama. Do lado da minha mãe estava um short jeans meu e uma blusa preta larguinha, junto, uma calcinha e um absorvente. Ah, que vergonha, e ódio! Ficar menstruada logo perto da formatura!

- Tudo bem filha? - Minha mãe perguntou entregando as roupas. Eu apenas balancei com a cabeça.

- Me perdoa? - Eu disse a fitando nos olhos. Ela apenas sorriu pra mim e me abraçou.

- Já passamos por isso, lembra? - Eu sorri.

- Lola...

- Ah, vem cá. - Disse ela me puxando para si. Ela me abraçou muito forte.

- Ai. - Reclamei. Ela riu. Eu entrei, troquei de roupa e voltei pro quarto.

- Então... - Minha mãe se levantou. - Já marcaram um horário no salão de beleza?

- Claro! - Lola riu. - Manicure e pedicure. - Minha mãe sorriu e nós descemos para almoçar.

Terminando de almoçar, minha mãe me lembrou de que eu tinha que arrumar as malas pra voltar pra casa. Lola fez beicinho e eu também. E eu minha amiga subimos para o quarto dela e ela me ajudou a arrumar as malas.

- Terça é o nosso último dia aqui. - Disse dobrando a minha blusa rosa.

- É. - Disse sem pensar. Mas eu estava feliz, eu iria sair daquele lugar, daquele colégio. Não que eu não goste do lugar onde eu moro. Pelo contrário, eu amo minha cidade, e nunca vou me esquecer dela. Existem pessoas aqui que me viram crescer, como a Dona Samantha e Seu Evandro, pais da Lola. Mas, só eles dois. O resto, pode todo mundo ir pro inferno que eu não vou me importar.

- Alex! - Lola me balançou como se estivesse me acordando.

- Ah, oi.

- De novo. - Disse Lola sorrindo.

- De novo o quê?

- Esquece. - Disse rolando os olhos. Nós descemos as escadas e me despedi dos pais dela.

- Obrigada pela hospitalidade Dona Samantha. - Sorri. Ela sorriu de volta.

- Que nada, sabe que você é como uma segunda filha pra mim.

- E pra mim também. - O pai da Lola sorriu. - Você e Lola são praticamente irmãs.

- Isso é verdade. - Disse Lola me abraçando. Eu sorri e abracei.

- Tchau amiga.

- Até Terça - Feira. - Disse me abraçando. Nós saímos da casa da Lola e pegamos um táxi. Eu e minha mãe ficamos em silêncio por alguns até um puxar o assunto.

- E então mãe, como está lá na gravação do filme?

- Ah filha, por enquanto tudo ok. Gravamos a cena que o personagem do Nate conheçe a Sasha.

- Quais os personagens deles?

- Damian e Leslie.

- E, como eles são?

- Ah, aí você quer saber de mais né? - Sorriu

- Ah mãe, por favor!

- Não, você vai ver quando chegar lá.

Eu nem tinha reparado que já tínhamos chegado em casa. Apesar de ter ficado pouco tempo na casa da Lola, eu não me lembrava dali. Entrei correndo como uma criança que se mudou pra casa nova e rapidamente entrei no meu quarto, carregando minhas malas. Meu porta-retrato com a foto do meu pai ainda estava lá e tinha algumas roupas no guarda-roupa. Minha mãe ficou na sala esperando eu descer. Eu a ajudei com a mala até o quarto dela. Era apenas uma mala e duas bolsas, pois ela só iria ficar três dias. 

Arrumamos o quarto dela e fomos para o mercado comprar pizza e refrigerante. Chegamos em casa, e botamos a pizza no forno. Assistimos Nunca fui beijada comendo a pizza e bebendo Coca-Cola. Apesar de o filme ser velho, eu adorava esse filme, eu me identificava muito com o personagem. Quando chegou ao final, a parte que o professor beija a Drew Barrymore, a minha cabeça foi além. Eu estava imaginando, como deve ser beijar o Nate? Eu fiquei imaginando a cena. É eu sei. Pode me chamar de boba, mas, eu imaginei. Nós dois, na Ponte de Londres, os braços deles envolvendo meu corpo minúsculo, seus lábios em sintonia com os meus, sua mão na minha nuca. Ai, eu senti um arrepio, eu nem percebi que minha mãe estava me encarando.

- Alex?

- Hã? Oi mãe. - Disse sem jeito, colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha. Ela sorriu e voltou a encarar a televisão. Quando o filme acabou, era como se eu tivesse despertado de um sonho (e de um sonho bom). Nós pegamos mais um pedaço de pizza e assistimos Grease. Mas eu não assisti tudo, acabei pegando no sono.

- Alex. - Minha mãe me despertou

- Oi.

- Vem, tá na hora de dormir. - Disse me puxando para si. Ela me ajudou a subir as escadas, pois estava com muito sono.

Domingo. Acordei ansiosa, pois minha mãe estava prestes a chegar. Levantei rapidamente, Lola já estava acordada tomando seu café com seus pais.

- Bom dia. - Disse com um sorriso.

- Bom dia. - Disseram em coro. Eu me dirigi até a mesa de jantar e peguei uma torrada e um copo de suco de laranja.

- Nossa, por que essa animação? - Dona Samantha perguntou.

- Minha mãe vai chegar hoje pra formatura. - Respondi limpando minha boca com guardanapo.

- É mesmo! - Disse ela surpresa. - Tinha me esquecido. Ela vai vir do aeroporto de táxi?

- Pra falar a verdade, eu não sei. - Disse logo me levantando e procurando meu celular. Liguei para o hotel onde ela estava hospedada, mas ela já tinha saído. Afinal, já eram 09h00min horas da manhã. Deixei meu celular na mesa de centro na sala de estar, não demorou 10 minutos pra eu ouvi-lo tocar.

- Filha?

- Oi mãe.

- Já cheguei, estou no aeroporto.

- Já?

- Claro, eu disse que ia vir cedo. Onde você está.

- Na casa da Lola.

- Certo, vou pegar um táxi e estou indo pra aí.

- Ok, beijo. - Disse desligando. - Ela está chegando, ela está chegando. - Disse cantarolando.

- Calma Alex. - Disse Lola sorrindo. Enquanto minha mãe não chegava, eu ajudava a Dona Samantha e a Lola com a casa e o Seu Evandro estava na garagem concertando uma televisão velha do pai dele. Alguns minutos depois, ouvimos a campainha tocar.

- Mãe! - Disse quando abri a porta. Ela sorriu pra mim e me abraçou.

- Nossa filha parece que fiquei anos longe de você.
- Eu que diga. - Disse retribuindo o abraço. Lola e sua mãe também a abraçou. Enquanto Seu Evandro a cumprimentou de lá de baixo da garagem.

- E aí, já começaram as gravações? - Lola perguntou ansiosa.

- Já. Por enquanto está tudo dando certo.

- Ah, que bom. - Disse sorrindo. Ela olhou pra mim e sorriu.

- O Nate perguntou pra mim por que você não ia mais ir pra lá, no caso, hoje. - Eu corei. Lola sorriu maliciosamente. Eu dei um leve soco no braço dela.

- E, o que a senhora disse?

- Disse que você ia ficar por causa da formatura. - Eu assenti com a cabeça.

- Está tudo bem filha?

- Sim. - Sorri. Lola fez uma careta.

- E então. - Disse minha mãe se levantando. - Vai me mostrar o vestido de formatura? - Eu e Lola sorrimos e a puxamos até as escadas. Entramos no quarto da Lola e mostramos o vestido da Lola e o meu.

- Nossa, é lindo. - Disse ela com o vestido da Lola nas mãos.

- O seu também é lindo filha. Vai ficar perfeito em você. - Disse me olhando de cima a baixo.

- Ah mãe. - Disse corada.

- O que?

- Eu sei disso. - Sorri, Ela e Lola também.

- Ela tá com a cabeça no Nate. - Lola fez uma careta pra mim.

- Cala a boca Lola. - Gritei.

- Opa! - Minha mãe me repreendeu.

- Ah mãe, desculpa. - Disse sentando na cama.

- Hum. - Disse minha mãe se sentando ao meu lado, coçando a cabeça. Lola também se sentou do meu lado.

- O que?

- Uhum. - Minha mãe cantarolou.

- O que foi gente?

- É o que eu disse pra você. - Lola sorriu

- O quê?

- Você está gostando desse garoto. - Minha mãe disse.
- Quê? - Respondi indignada. - De onde você tirou essa história?

- Ah Alex. - Minha mãe sorriu. - Eu sou uma mulher experiente, não igual as suas amiguinhas. Sem ofensa Lola. - Disse sem jeito.

- Tudo bem. - Lola rolou os olhos.

- Ah mãe, Chega tá bom! Eu não estou gostando de ninguém! - Disse me levantando da cama.

- Calma filha, eu quis dizer que eu acho que você está gostando dele.

- Achou errado. - Disse fitando-a, ela fez uma careta.

- Pois eu tenho certeza. - Disse Lola sorrindo maliciosamente.

- Cala a boca Lola! - Gritei. Ela me fitou séria e se levantou.

- Cala a boca você! - Gritou de volta. Eu tinha me espantado com o tom de voz dela, mas ao mesmo tempo estava irritada, e isso não era normal. Mas não era de hoje que estava ficando desse jeito. Minha mãe me olhou séria, como se ela soubesse o que está acontecendo (ou iria acontecer) comigo.

- Alex, você está bem? - Disse minha mãe.

- Estou ótima. - Disse alterada. Minha mãe e Lola me fitaram séria novamente.

- Olha aqui, o fato de não estarmos na nossa casa não me impede de te dar uns tapas ouviu mocinha? - Disse num tom de autoridade que me assustou. De repente eu senti um mal estar, a minha barriga começou a contrair de dor, eu senti uma forte vontade de ir ao banheiro. Eu tranquei a porta e sentei na privada fechada. Senti uma tontura e minha vontade era de vomitar. Minha mãe e Lola bateram na porta preocupadas.

- Alex, você está bem? - Gritou Lola.

- Filha sai daí. Vamos conversar! - Disse minha mãe batendo na porta. Eu estava mal, mas só por uns instantes. Minha tontura tinha passado e a dor que eu estava sentindo também. Eu senti um molhado entre as minhas pernas. Eu tinha ficado menstruada. Legal.
- Alex! - Minha mãe me chamou pela última vez. Eu fiquei em silêncio, apenas tirei minha roupa e entrei no chuveiro. Demorei um pouco no banho, como de costume.

- Acho que agora está tudo bem. - Ouvi minha mãe dizer isso pra Lola. Eu continuei com a cabeça no chuveiro, parecia que estava tirando um peso enorme de cima de mim. Desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha. Quando abri a porta, minha mãe e a Lola estavam sentadas na cama. Do lado da minha mãe estava um short jeans meu e uma blusa preta larguinha, junto, uma calcinha e um absorvente. Ah, que vergonha, e ódio! Ficar menstruada logo perto da formatura!

- Tudo bem filha? - Minha mãe perguntou entregando as roupas. Eu apenas balancei com a cabeça.

- Me perdoa? - Eu disse a fitando nos olhos. Ela apenas sorriu pra mim e me abraçou.

- Já passamos por isso, lembra? - Eu sorri.

- Lola...

- Ah, vem cá. - Disse ela me puxando para si. Ela me abraçou muito forte.

- Ai. - Reclamei. Ela riu. Eu entrei, troquei de roupa e voltei pro quarto.

- Então... - Minha mãe se levantou. - Já marcaram um horário no salão de beleza?

- Claro! - Lola riu. - Manicure e pedicure. - Minha mãe sorriu e nós descemos para almoçar.
Terminando de almoçar, minha mãe me lembrou de que eu tinha que arrumar as malas pra voltar pra casa. Lola fez beicinho e eu também. E eu minha amiga subimos para o quarto dela e ela me ajudou a arrumar as malas.

- Terça é o nosso último dia aqui. - Disse dobrando a minha blusa rosa.

- É. - Disse sem pensar. Mas eu estava feliz, eu iria sair daquele lugar, daquele colégio. Não que eu não goste do lugar onde eu moro. Pelo contrário, eu amo minha cidade, e nunca vou me esquecer dela. Existem pessoas aqui que me viram crescer, como a Dona Samantha e Seu Evandro, pais da Lola. Mas, só eles dois. O resto, pode todo mundo ir pro inferno que eu não vou me importar.

- Alex! - Lola me balançou como se estivesse me acordando.

- Ah, oi.

- De novo. - Disse Lola sorrindo.

- De novo o quê?

- Esquece. - Disse rolando os olhos. Nós descemos as escadas e me despedi dos pais dela.

- Obrigada pela hospitalidade Dona Samantha. - Sorri. Ela sorriu de volta.

- Que nada, sabe que você é como uma segunda filha pra mim.

- E pra mim também. - O pai da Lola sorriu. - Você e Lola são praticamente irmãs.

- Isso é verdade. - Disse Lola me abraçando. Eu sorri e abracei.

- Tchau amiga.

- Até Terça - Feira. - Disse me abraçando. Nós saímos da casa da Lola e pegamos um táxi. Eu e minha mãe ficamos em silêncio por alguns até um puxar o assunto.

- E então mãe, como está lá na gravação do filme?

- Ah filha, por enquanto tudo ok. Gravamos a cena que o personagem do Nate conheçe a Sasha.

- Quais os personagens deles?

- Damian e Leslie.

- E, como eles são?

- Ah, aí você quer saber de mais né? - Sorriu

- Ah mãe, por favor!

- Não, você vai ver quando chegar lá.
Eu nem tinha reparado que já tínhamos chegado em casa. Apesar de ter ficado pouco tempo na casa da Lola, eu não me lembrava dali. Entrei correndo como uma criança que se mudou pra casa nova e rapidamente entrei no meu quarto, carregando minhas malas. Meu porta-retrato com a foto do meu pai ainda estava lá e tinha algumas roupas no guarda-roupa. Minha mãe ficou na sala esperando eu descer. Eu a ajudei com a mala até o quarto dela. Era apenas uma mala e duas bolsas, pois ela só iria ficar três dias. 
Arrumamos o quarto dela e fomos para o mercado comprar pizza e refrigerante. Chegamos em casa, e botamos a pizza no forno. Assistimos Nunca fui beijada comendo a pizza e bebendo Coca-Cola. Apesar de o filme ser velho, eu adorava esse filme, eu me identificava muito com o personagem. Quando chegou ao final, a parte que o professor beija a Drew Barrymore, a minha cabeça foi além. Eu estava imaginando, como deve ser beijar o Nate? Eu fiquei imaginando a cena. É eu sei. Pode me chamar de boba, mas, eu imaginei. Nós dois, na Ponte de Londres, os braços deles envolvendo meu corpo minúsculo, seus lábios em sintonia com os meus, sua mão na minha nuca. Ai, eu senti um arrepio, eu nem percebi que minha mãe estava me encarando.

- Alex?

- Hã? Oi mãe. - Disse sem jeito, colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha. Ela sorriu e voltou a encarar a televisão. Quando o filme acabou, era como se eu tivesse despertado de um sonho (e de um sonho bom). Nós pegamos mais um pedaço de pizza e assistimos Grease. Mas eu não assisti tudo, acabei pegando no sono.

- Alex. - Minha mãe me despertou

- Oi.

- Vem, tá na hora de dormir. - Disse me puxando para si. Ela me ajudou a subir as escadas, pois estava com muito sono.


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