Sarah e Matt estavam mais unidos do que nunca. Dessa vez unidos para matar. Ainda faltavam alguns dias para a lua cheia chegar, então eles tinham um tempo para pensar na luta.

5 dias depois...

– É hoje a lua cheia né?

– Sim Sarah. Terei que te proteger com todas as minhas forças, se não você pode morrer. Mesmo eles não te tendo pro ritual, a cada lua cheia ficam mais fortes.

– Eu não vou conseguir...

– Você vai. Está comigo e juntos somos imbatíveis.

– Isso tá parecendo Crepúsculo.

– Hahahaha

– Acho que a gente pode se divertir um pouco antes da lua cheia. Já treinamos muito os dias passados

– Tudo bem, até as 17:00 a gente se diverte.

– Você quer que tipo de diversão, Matt?

– Acho que você já sabe...

Os dois se encararam com malícia e começaram a ''brincar''.

Alguns minutos depois...

– Sarah, você só tá me fazendo te amar mais.

– Hahahaha

– Você me ama?

– Não sei...

– Sério? Você já sabe que eu não matei seus pais.

– Mas é que é uma coisa difícil, sabe? Eu não me apaixono tão rápido. Alguma coisa eu tô sentido, isso é fato, mas não sei o que.

Matt olha com tristeza.

– Já viu seus pulsos? - pergunta Matt

– Não, por que?

– Os olhe.

Sarah fez um pequeno movimento subindo seus pulsos.

– Oh meu Deus, cadê as cicatrizes?

– O meu amor curou.

– Pelo amor de Deus, né Matt? Não existe essa de ''amor curou''

– Acredite. Nós vampiros temos nossas intensidades mais fortes. Eu tenho esse poder. Quando beijei suas cicatrizes foram para sair. E aposto que você está com muito menos vontade de se cortar que antes, não é?

– É verdade.

– Então pare. Por favor, Sarah. Não posso usar esse poder mais de uma vez. Tirei as cicatrizes, mas se fizer de novo...

– Já entendi.

– Eu te amo.

Chegou a lua cheia...

– Ai meu Deus Matt. É agora!

– Calma. Vai dar tudo certo... eu acho.

– O que eles tão esperando pra atacar?

– O mestre tocar o gongo.

– Tô com medo.

– Não tenha.

Os dois se abraçaram e se olharam por alguns instantes... até que...

– O gongo!

– Calma Sarah. Vamos! Fique atrás de mim. Vamos ter que sair na cidade.

– Mas eles vão estar lá fora!

– Lutamos pra isso. Temos que chegar a casa do mestre antes que eles cheguem em nós.

– Vamos, então Matt. Estamos juntos nessa.

Os dois saíram da casa correndo. O primeiro vampiro apareceu atrás de Sarah.

– Sarah cuidado!

Sarah abaixou e Matt lutou com ele. Os dois saíram correndo de novo. Era uma adrenalina constante. Eles corriam, os vampiros vinham. Eram muitos!

– Olha o céu, Matt! - gritava Sarah desesperada

Tinham 900 vampiros dos Dark Blood os olhando de cima dos prédios

– A gente vai vencer essa, Sarah! Corra!

Depois de 15 minutos correndo e lutando, aconteceu o inesperado. Os vampiros os cercaram.

– Matt, e agora?

– Calma, Sarah.

Eles olhavam para um lado e para o outro. John e mais outros vampiros que eram do bando. Parecia o fim... e era.

– Matt, você ainda tem chances de vir conosco. Se vier não vai morrer e vai poder ser imortal também. - disse John.

Sarah olhava com medo

– Eu não vou.

– Que atitude bonita! Se apaixonar por uma humana, hahaha ouviram isso gente? - ironizava John

– Parem com isso, vocês são escravos daquele ridículo.

– Vou contar 10 segundos para você sair de perto dessa menina e vir conosco, ou morre.

– Eu não vou!

– Um, dois, três...

Sarah chorava com medo. Matt ficava tenso pensando em algo.

– Quatro, cinco, seis, sete...

– Para com isso John. Lembra da nossa amizade!

– Oito...

– John, por favor...

Agora todos os vampiros riam e John contava.

– Nove e...

Sarah grita e chora.

– Dez. Adeus casal!

Imediatamente alguns vampiros agarram Sarah e outros Matt. John olha no fundo dos olhos dele e diz:

– Você escolheu assim, Matt. Esse é o seu fim. John enfia a adaga no peito de Matt.

– Matt, não! - grita Sarah chorando

Matt cai no chão e John com os outros vampiros saíram correndo com Sarah.

10 minutos depois...

– Mestre, aqui está de novo a menina. E dessa vez, o Matt está morto.

– Bom trabalho, John. Coloque-a sobre meus pés. Chame sua mãe e seu pai para enfiar a adaga no coração de Sarah.

Chegam os pais de Sarah, chorando com a adaga na mão. Agora não tinha Matt para ajudar. Não tinha jeito, Sarah iria morrer.

Continua...