Katniss’s POV

Quando descemos do taxi Peeta automaticamente segurou minha mão e cara... Eu estava começando a gostar disso. Entramos no prédio e um recepcionista disse que a responsável por esse prédio viria nos acompanhar no tour. Logo uma loirinha, pequenininha apareceu.

— Olá! — Ela sorriu pra mim de forma fofa e quando seus olhos pousaram sobre os de Peeta, ela sorriu “safada”. — E você é Peeta Mellark, certo? — Peeta estendeu a mão para um cumprimento. — Sou Hannah. Vocês podem me acompanhar.

A vadia da Hannah me ignorou durante todo o tour a empresa enquanto Peeta e ela riam e conversavam sobre tudo. Nesse instante, Peeta nem segurava minha mão mais. Fiz minhas anotações sem deixar de anotar que, Hannah deveria ser demitida.

— Olha, tá na hora do almoço. — Hannah disse ao olhar seu relógio de pulso. — Eu to indo almoçar, você vem?

— Katniss... — Peeta me chamou. — Vamos?

— Olha, você lembrou de mim! — Sorri. — Pode ir, vou procurar um subway, sei lá.

Peeta riu, revirou olhos e me puxou para mais perto dele.

— Você vem. Comigo. — Ele sorriu de forma linda para mim e eu revirei olhos. Idiota.

Hannah ficou com cara de cu até chegarmos ao restaurante quando ela e Peeta começaram a falar de negócios. Eu bem que tentava conversar também, mas estava meio difícil. Até que finalmente ela resolveu ir ao banheiro e Peeta apertou minha coxa por baixo da mesa me causando um arrepio.

— Que foi? — Perguntei sem paciência.

— Porque você tá assim?

— Vocês estão me deixando de lado desde a hora em que chegamos aqui.

— Katniss... — Peeta riu. — Vem cá. — Peeta segurou minha mão e a encheu de beijinhos.

— Me deixa comer... vai. — Respondi rindo ao mesmo tempo em que Hannah chegava a mesa.

— Então, vocês vão ficar aqui mais quantos dias? — Hannah perguntou.

— Seis. — Peeta respondeu.

— O que vocês vão fazer hoje à noite? — Hannah perguntou. Peeta me olhou e eu arqueei a sobrancelha.

— Nada. — Ele respondeu rindo.

— Que vocês acham da gente ir a uma baladinha? — Hannah perguntou praticamente se atirando em cima de Peeta.

Olhei para ele e ri. Lembrei da noite na Hopkins, e nossa... Oh Peeta.

— Claro. A que horas?

[...]

Eu só observava de longe a Hannah banana dando em cima do Peeta descaradamente. Ela o tirou para dançar e estava lá meio que se esfregando nele enquanto eu só observava tudo de longe.

— Peeta! Você dança muito bem. — Ela disse rindo ao se aproximar de mim. — Quer uma bebida?

— Sim, por favor. — Peeta me olhou e se sentou ao meu lado. — Katniss...

— Que?

— Vem dançar comigo...

— Não. — Peeta começou a beijar meu pescoço.

— Vem dançar comigo. — Ele disse pausadamente enquanto ainda beijava meu pescoço. Sorri.

— Você mudou muito comigo.

Peeta parou de me beijar e me olhou. Depois sorriu e selou nossos lábios.

— É estranho. — Ele começou. — Mas eu gosto de você. Gosto de verdade.

Ele... Ele o que? Comecei a sorri de nervosa e aos poucos fui me aproximando de Peeta para beijá-lo quando Hannah chegou colocando uma garrafa de cerveja na nossa frente.

— Aqui está Peeta. — Ela disse sorrindo vitoriosa. Revirei olhos.

— Peeta, eu aceito seu convite.

— Pra que? — Hannah perguntou interessada.

— Pra dançar. Vamos? — Puxei a mão dele e o levei mais para o centro do salão.

— Olha, se vocês continuarem assim, vai ser impossível trabalhar essa semana. — Peeta riu enquanto me beijava novamente.

Ficamos dançando por um tempo até a Hannah chegar pra encher o saco e bla, bla, bla. Ela estava começando a me tirar do sério. Depois voltamos ao hotel, dormimos e fomos trabalhar na sexta. Eu preferi ficar sozinha fazendo minhas anotações para ter uma reunião com Peeta mais tarde.

— HAHAHAHHAAH ai Peeta, você é tão engraçado. — Hannah disse estridentemente enquanto abraçava Peeta. Revirei olhos e sorri. Peeta veio a minha direção com Hannah abraçada a seu pescoço.

— Senti sua falta hoje. — Peeta me deu uma balinha e sorriu para mim.

— Também senti a sua. — Sorri. — Olha, à noite temos que conversar sobre as minhas anotações, tá? Tem problema se nós ficarmos aqui até mais tarde Hannah?

— Bom, claro. Nós ficaremos até que horas? — Ela perguntou.

— Nós? — Perguntei rindo.

— Claro. Vou jantar com Peeta depois que nós sairmos daqui.

QUÊ? Olhei para Peeta meio irritada. Respirei fundo.

— Olha... Então não precisa não. Vocês podem ir jantar e no hotel nós resolvemos isso. O que você acha Peeta?

— Olha... Katniss é...

— Relaxa Peeta. Vou almoçar. Bye.

— Vou com você. — Peeta disse.

— Não Peeta. Fica ai e faz alguma anotação. A gente precisa ter essa reunião hoje à noite.

Sai da sala. Não sabia exatamente o que eu estava pensando. Um turbilhão de pensamentos passava pela minha cabeça. Logo, Peeta me alcançou.

— Eu não a convidei.

— Não tem problema Peeta. Nós não temos nada.

— Katniss...

— Relaxa. — Beijei a ponta do meu dedo e encostei o mesmo em seus lábios. Só pra fingir. Porque minha vontade era de pegar a cabeça da Hannah e arrastá-la no asfalto.

Fui almoçar sozinha para pensar. Havia razão para eu estar assim? Peeta era livre, certo?

“Mas ele havia dito que estava gostando de mim.”

— Droga. — Murmurei.

Terminei de comer, paguei minha conta e sai do restaurante de volta a empresa.

— Ai Peeta, você é tão engraçado! — Hannah continuava a exibi-lo como um trofeuzinho. Que chata. Cheguei perto deles.

— Peeta, será que dava pra gente fazer essa reunião agora? — Perguntei.

— Claro. — Peeta levantou no mesmo instante e me seguiu para sala de reuniões. Hannah veio junto.

— Hum... Aonde você pensa que vai? — Perguntei.

— Para a reunião, claro. — Ela riu.

— Volte ao trabalho. — Eu ri. — AGORA. — Falei de forma séria.

— Você não manda em mim! — Ela disse com raiva.

— Ah não? Me irrite mais um pouquinho e eu levo um relatório sobre você para o dono da empresa exigindo sua demissão.

Hannah fez que estava com raiva e voltou ao trabalho.

A reunião foi bem cansativa. Havia muito que ser mudado na filial e no meu ver a primeira mudança deveria ser HANNAH.

— Katniss. — Peeta começou.

— Oi?

— Quer jantar comigo?

— E Hannah? — Eu ri.

— Ela se auto convidou. Eu nunca a convidei.

— Peeta... — Comecei.

— Por favor. — Ele beijou a face da minha mão.

— No hotel, pode ser? — Eu ri boba.

— Só se você dormir comigo. De novo.