Continuação...

Dean e Sam sorriam. Castiel e Sammandriel ficaram estranhos mas reparei que já sabiam o significado da tatuagem, ficaram sim confusos pelo facto de eu já a ter completado... Nem sabiam metade da história, enfim. Mas é um facto, eu ainda gostava... ah, sim.. mais ou menos.. pronto, de Castiel. Sim.

Fui guiando-os até à Casa Grande, onde esperava que o Quíron se encontrasse. Mas lá só encontrei Sr. D.

– Sr. D.

– Emma Peter.. O que estás aqui a fazer? - perguntou.

– É Emmaline Potter... - corrigi. - Han, não sou eu exactamente que quero falar consigo... São eles.

Saí da frente e Sr. D conseguiu ver os dois anjos e os dois caçadores.

– Qual foi a ideia de trazeres para o Acampamento dois humanos e dois anjos???? - interrougou-se, chateado

– Bem, não é exactamente de si que precisamos. - Estava lixada. - Eles precisam de falar com Quíron sobre uma tal profecia.

Olhei para eles. Castiel estava ajoelhado juntamente com Sammandriel, porque talvez Sr. D era o Deus do Vinho. Oh, pois quase esqueci. Nunca tive assim tanto respeito por ele.

– Vens, Emma Piter, eles é que tem respeito. - Reclamou Sr. D.

– Sim, claro. - Revirei os olhos.

– Bem, estes filhinhos de deuses estão a jogar à captura da bandeira. Ou algo assim. Também não me importo muito.

– Claro, obrigado. - Agradeci. - Venham, por este caminho.

Guiei-os até depois do pequeno lago, onde sabia que estavam lá as bandeiras, onde já travei lá muitas lutas, então tenho aquela descarga de adrenalina que me faz querer ir para lá jogar, mas sei que não passo. No Verão tenho tempo para isso. Oiço cascos de cavalo. Um centauro. Só pode ser Quíron. Olho para cima, ao pé das árvores lá está ele acompanhado por Grover. Bom.

– Venham por este caminho. - Disse.

Levei-os até ao pé de Quíron e Grover, nenhum menciona nenhuma palavra, e ainda bem que assim era. A esta altura perguntas? Não, obrigado. Chegamos ao pé deles.

Abracei Grover e ele pareceu surpreso em ver-me. Cumprimentei Quíron e ele retribuíu.

– Bem, Quíron, este é Dean, Sam, Castiel e Sammandriel. - Sorri fraco. - Eles precisam mesmo muito de falar contigo.

– Claro. - Sorriu. - Porque não vais ter com Percy e Annabeth e ajudá-los na captura à bandeira? Sei que queres ir. Podes ir buscar as tuas coisas.

Sorri.

– Já venho.

Equipei-me e fui até ao bosque. De uma caneta dourada ergueu-se a minha espada. Sorri. Vi Clarisse e mais alguns filhos de Ares. Dirigiam-se a mim. Reparei que estava perto de Quíron e Grover e os restantes rapazes. Clarisse veio até mim.

– Vejam só quem está de volta. - Riu-se.

– Sabes, Clarisse, quando as pessoas falam de ti, eu acho que elas estão erradas. - Sorri. - Tu até tens um pequeno sentido de humor.

Ele dirigiu-se até mim e tentou fazer-me um golpe no braço. Impedi. Sabia que estava a ser vigiada por Quíron, Grover e os rapazes. Começamos a lutar. Feri-lhe no braço e na bochecha. Ela não suportava estar a perder. Investiu contra mim mas uma vez mais impedi.

– Então, Clarisse? - ri-me. - Andas a faltar aos treinos?

Ela ignorou-me. Passei a espada por cima da sua cabeça e impedi que ela me atacasse por baixo. Depois, fiz o movimento que Luke me ensinara no primeiro ano. Cheguei-me mais perto, como a sua espada era mais pequena, dei uma volta e desarmei-a. Ganhei. Corri até Percy e Annabeth que já tinham a bandeira. Sorri e abracei-os. Era bom estar de volta, mesmo que fosse por pouco tempo.

Quando acabamos, passei algum tempo com eles e contei-lhes tudo o que tinha acontecido. Eles contaram-me que só voltaram à poucos dias porque pai de Annabeth tinha ido de férias e não pudera levar Annie, e então Percy quis voltar com ela.

Estavamos sentados na cabana de Poseídon a falar quando os rapazes chegam. Apresento-os.

Novo dia.

Já faziam dois dias depois da visita ao acampamento, estavamos agora em California. Os rapazes estavam a resolver um caso qualquer de bruxas. Fiquei em casa mais os anjos, estava no sofá com laptop nas pernas e os fones nos ouvidos. Estava zangada. Eles não queriam me levar para as caçadas. Então porque eu vim? Nem sequer me contavam sobre a tal profecia. Sentia-me inútil. Tinha lutado contra Clarisse à frente deles e não foi por proposito, mas sei que eles viram, não queria - até fiquei envergonhada - mas por um lado foi bom para eles saberem do que eu sou capaz. Mas mesmo assim, não me deixam ir com eles e deixam-me dois macacos com asas a guardar-me. Grr.