Lado A Lado - O Que Houve Depois? escrita por Perniente


Capítulo 8
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Notas iniciais do capítulo

Então... esse é um capítulo um pouco diferente... o começo é tranquilo, mas devido a essa parte da história tive que mudar a classificação do fake...
Espero que não se importem, mas ficou mais hot esse fake. Dedico esse capítulo às meninas do site RedeNotícia devido a isso!
You rock, girls! ♥



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Edgar chegou em casa e foi logo recepcionado por Laura e Melissa.

Laura: Meu amor, onde você estava? Tava tão preocupada! Você não costuma sair tão cedo assim!

Ela percebeu a expressão triste do marido e continuou: Que cara é essa, meu amor? Aconteceu alguma coisa?

Edgar: Fui resolver aquela situação com o Fernando...

Laura ficou séria: Ai, achei que a gente já tinha conversado sobre isso, Edgar.

Edgar aproximou-se da esposa: E entre nós está tudo resolvido, aliás – sussurrou no ouvido dela – muito bem resolvido. Mas eu precisava acertar as contas com aquele calhorda.

Laura franziu a testa: O que você fez?

Edgar passou a mão por seu rosto: Não se preocupe com isso. Está tudo resolvido.

Melissa desceu as escadas e Laura pôs-se a brincar com ela. Edgar foi ao escritório terminar a matéria que entregaria a Guerra no almoço que teriam com ele e Celinha.

Meio-dia, pontualmente, Célia e Carlos chegaram, e com eles um lindo menino que aparentava ter 7 ou 8 anos adentrava a sala assustado. Era o mais novo integrante da família Guerra, seu nome era João. João Guerra!

Os Vieira ficaram muito felizes com a notícia. Melissa rapidamente tornou-se amiga de João e após o almoço partiram para suas brincadeiras; Edgar, Guerra, Laura e Celinha ficaram conversando na sala.

Guerra: A matéria ficou ótima, Edgar! Parabéns!

Edgar: Obrigado, Guerra!

Laura encarou o marido, orgulhosa e perguntou: Quando será publicada? Edgar não me deixou ler ainda...

Guerra: Em breve, em breve... Mas confie, seu marido é um ótimo jornalista.

Laura deu um beijo no rosto de Edgar: Eu sei.

Guerra: Aliás, Edgar, lembra-se da matéria que você fez na Ilha das Cobras?

Edgar: Sim, sim! Tive até que me vestir de oficial para poder conferir as condições absurdas em que os prisioneiros estavam sendo mantidos.

Laura surpresa: Você se vestiu de oficial?

Edgar percebeu o tom malicioso na voz de Laura, mas disfarçou: Sim, era a única forma de me deixarem entrar lá.

Guerra retomou a palavra: Pois então, você poderia me passar o contado do seu amigo que te deu o uniforme? Você tá sabendo da movimentação lá no Nordeste, né? Quero ver se não consigo algum furo de reportagem...

Edgar: O Barros? Claro, preciso procurar na minha agenda, mas levo pra você quando passar no jornal, pode ser?

Guerra: Ótimo, ótimo!

Celinha: Chega de falar de trabalho, não é Carlos? Hoje é sábado e estamos aqui pra nos divertirmos!

Guerra deu um beijo em Célia: Claro, meu bem!

A visita da família Guerra à família Vieira prosseguiu de forma tranquila, as crianças divertiram-se com seus desenhos e pareciam estar muito entrosadas.

Celinha parecia estar tomando jeito, segundo o marido, ela estava dando conta de (quase) todos os afazeres domésticos após a chegada de João. Entre os assuntos da tarde, também ficou decidido que em breve o menino seria matriculado na escola do morro e Laura estaria atenta à sua adaptação lá.

As visitas ficaram até a hora do jantar e partiram, deixando o casal Vieira e Melissa novamente sozinhos. A menina, cansada com todas as brincadeiras da tarde, foi direto pra cama. Laura e Edgar ficaram na sala tomando vinho e conversando sobre as novidades.

Laura pegou a taça de vinho da mão do marido: O João é uma graça de menino!

Edgar ergueu o copo para um brinde: É verdade! Nunca imaginei ver o Guerra assim!

Laura sorriu: Não, e a Tia Celinha? Tá tão feliz! Tão bom ver ela assim! Ela merece tanto essa felicidade! Ela ama tanto o Guerra! E agora esse filho! Um menino lindo!

Edgar maliciosamente aproximou-se de Laura: É, Sra Vieria... Logo serão os nossos...

Laura sorriu e beijou o marido com paixão.

Laura retribuiu o olhar malicioso: Aliás, Sr. Vieria, que história é essa de uniforme?

Edgar: Eu sabia que você não ia deixar isso barato...

Laura riu: Ah, mas não ia mesmo!! Onde ele tá? Você guardou?

Edgar acompanhou a esposa nas risadas: Sim, está lá no armário.

Laura deixou a taça de vinho sobre a mesa de centro e aproximou-se provocantemente do marido: Veste pra mim, vai? Deixa eu ver você de uniforme...

Edgar riu e afastou-se da esposa para que pudesse olhar seu rosto: Mas a senhora está muito ousada...

Laura deu de ombros e sorriu como se não se importasse com a opinião de Edgar: Eu só estava curiosa... Você nunca tinha me contado essa história, afinal, não é Sr. Edgar?

Edgar riu: Tá certo, me convenceu, pra variar... – Ela puxou Laura novamente para si e deu um caloroso beijo - Me espera aqui um pouquinho. Eu vou subir me trocar e depois você sobre, tá?

Laura gargalhou empolgada: Tá certo. Vou aguardar ansiosa...

Trocaram mais um beijo e Edgar encaminhou-se rapidamente em direção ao quarto enquanto sua esposa terminou de tomar a taça de vinho na sala. Passados alguns minutos, Laura não aguentou mais de curiosidade e apressou-se para ver a surpresa do marido.

Ao abrir a porta, deparou-se com Edgar colocando o quepe de tenente na cabeça, de costas para a ela. Laura congelou com a imponência que a roupa tinha dado a seu amado. Ele já era lindo, mas naquele momento estava especialmente encantador.

Edgar ouviu o barulho vindo da maçaneta e virou-se. Ao reparar no olhar sedento de Laura, deu um sorriso e bateu continência.

Edgar: Tenente Edgar Vieira se apresentando, senhora.

Laura riu e suspirou. Virou-se para trancar a porta e tentou se controlar. Por poucos segundos conseguiu, mas ao voltar-se novamente para o marido foi novamente dominada pelo desejo de jogar-se em seus braços.

Fez-se um momento de silêncio no cômodo. Ambos se olharam num misto de luxúria, admiração, felicidade.

Edgar finalmente quebrou o silêncio: Me fez colocar essa roupa e agora vai ficar só olhando?

Laura riu da pergunta do marido: Não, de forma alguma.

Ela pôs-se em frente a Edgar, beijou-o com intensidade, tirou o quepe da cabeça dele e colocou em sua própria cabeça. Empurrou-o de costas, deitando-o na cama.

Laura deitou-se sobre ele: Tenente Vieira, creio que precisarei dos seus serviços agora.

Edgar passou as mãos nas cochas da esposa: Ao seu dispor, capitã.

Laura começou cada uma das peças do uniforme que tinha feito o marido vestir. Depois foi a vez de Edgar despi-la, deixando-a apenas com o chapéu da marinha.

Em meio a carícias, mordidas e provocações, durante toda a noite, aquela novidade realizou mais uma de suas fantasias.


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Notas finais do capítulo

E aí? Espero que tenham curtido! Quente né? haha
E o filhinho do Guerra e da Celinha? Parece ser um amor, né?
Mandem opiniões e sugestões! beijos!