Finalmente o dia da invasão à Noxus chegou. Garen acordou cedo para dar conta dos últimos preparativos. Poucas horas mais tarde o exército de Demacia já estava pronto para o ataque à nação inimiga.

– Caros demacianos, hoje, faremos Noxus pagar. Eles encararão a justiça e perecerão. Demacia os agradece por essa tarefa honrada que nos presta. Lutem com seus corações, para defender seus ideais. Não temam, pois hoje, o vento está a nosso favor. – O Rei falou em frente ao seu exército antes de partirem. – Por Demacia!

– POR DEMACIA! – O Exército respondeu enérgico e partiu para a batalha.

Garen e a Vanguarda Destemida, nome dado a seu esquadrão pelo Rei, iam à frente ao lado do esquadrão comandado pelo Príncipe Jarvan IV. Poppy, Xin e Lux vinham logo atrás com todo o resto do exército. O exército demaciano em marcha era um evento único. A incrível organização das formações e o ritmo compassado das pisadas no chão. O barulho das armaduras prontas para proteger seus guerreiros e o som das armas ansiosas para provarem seu valor. Tudo criava uma sinfonia que marcava o momento na história. Era emocionante ver todos os soldados movidos por um só sentimento e um mesmo objetivo. Todos ali estavam dispostos a dar sua vida pela Pátria que tanto amavam. Todos ali tinham alguém esperando que voltassem, e era para proteger essas pessoas que arriscavam suas vidas. A justiça estava impregnada no sangue dos demacianos e corria em suas veias por todo o corpo. Nada os pararia naquele momento. Eles nada temiam. Nada... A não ser um movimento inesperado dos inimigos.

Após pouco mais de uma hora de marcha em direção a Noxus, um som agudo e alto de pio rasgou o céu, era Valor, a águia companheira de Quinn, uma renomada guerreira Demaciana. Valor mergulhou e pousou no braço de Quinn, que estava montada num cavalo ao lado de Jarvan, a águia piava e Quinn prestava atenção, ela podia entender o que o animal queria dizer. Valor levantou voo novamente, e a expressão no rosto de Quinn não agradou Jarvan.

– Algum problema? – perguntou ele.

– Noxianos, logo à frente, são muitos... Um exército. – Quinn respondeu temerosa. – Eles nos descobriram, nosso ataque não é mais surpresa.

Jarvan sentiu um aperto no coração. Eles haviam sido descobertos. Garen já estava chegando montado a cavalo, Xin, Poppy e Lux também já aproximavam.

– O que aconteceu? – Perguntou Garen.

– Fomos descobertos. – Respondeu Quinn. – Um exército Noxiano nos espera logo à frente, e seus números são tão grandes ou ainda maiores que os nossos.

– O que? Como eles descobriram? Fomos traídos! Seria impossível eles descobrirem de outra forma!

Jarvan respirou fundo e falou calmamente, era seu papel mostrar a todos que nada estava perdido, ou pelo menos fazê-los acreditar nisso.

– Basta! – Todos se calaram e olharam para ele. – Não fomos traídos, nenhum demaciano jamais faria algo assim. Noxus deve ter conseguido implantar um espião. – Ele fez uma breve pausa e começou a dar as ordens. – Quinn, pode me dizer como é o terreno em que eles estão?

Quinn fez um movimento afirmativo com a cabeça. Ela fechou os olhos por alguns segundos, e, de súbito, os abriu. Um pio de Valor rasgou o silêncio. Os olhos de Quinn estavam arregalados, olhando para o nada, e não eram os olhos dela, eram os de uma águia. De repente ela fechou os olhos e baixou a cabeça, quando voltou a olhar para Jarvan seus olhos haviam voltado ao normal.

– É uma grande depressão, o exército está organizado em barricadas, todas voltadas para nós.

– Ótimo, podemos não os estar atacando em Noxus, mas ainda temos o elemento surpresa a nosso favor. Eles não sabem que descobrimos que estão nos esperando. Poppy leve o seu e o meu esquadrão pela esquerda, Xin, você comanda o seu e o de Garen pela direita. Lux, você iniciará o ataque de frente, vamos distraí-los e atacá-los por todos os lados. – Todos assentiram com a cabeça.

– O que eu farei? – perguntou Garen.

Jarvan o encarou. E respondeu:

– Você, meu amigo, como sempre, irá me proteger. Nós vamos emboscar o General deles. Sem o cérebro o corpo vai perecer.

Todos engoliram em seco.

– Mas... Jarvan... vocês vão se infiltrar no meio do exército? Serão todos contra vocês! – Argumentou Lux.

– Não se preocupe, vou criar um cataclisma. O exército não poderá nos alcançar. – Ele se voltou novamente para Garen. – Eu vou me aproximar do General para prendê-lo, e você ficará na retaguarda, se eu precisar, pedirei sua ajuda e você dá o golpe final.

Garen concordou, em silêncio. Jarvan olhou para Quinn.

– Quinn, você pedirá para Valor avisar à Xin e Poppy o momento de atacar, quando eu criar o cataclisma vocês devem invadir o campo de batalha.

Ela assentiu. Jarvan se voltou para todos.

– Agora vão, instruam os soldados. Lux assuma sua posição. – Ele fez uma breve pausa, encarou os companheiros e concluiu. – Pelo meu pai, o rei.

Poppy e Xin seguiram suas instruções, levando os esquadrões para cercar a depressão. Lux organizou seu esquadrão na brigada de frente. Quinn estava ao seu lado. Jarvan e Garen Começaram a se esgueirar em direção ao General inimigo. Em pouco tempo, uma grande batalha tomaria conta daquele lugar.

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[Na madrugada daquele mesmo dia]

– E porque Katarina faria isso? – perguntou LeBlanc, enquanto misturava ingredientes inusitados em um pequeno caldeirão sobre uma lareira.

– Ela está desesperada para achar o pai. Tenho certeza de que não vai desistir de salvá-lo. – Swain estava sentado em uma poltrona, saboreando uma xícara de chá na casa de LeBlanc, escondida dentro das masmorras que se entrelaçam pelas ruas tortuosas de Noxus. – Além disso, mandei um recado para a casa dos DuCouteau solicitando a presença dela na batalha de amanhã. Como eu esperava, a resposta nunca chegou. E só para confirmar, Evelynn conferiu para mim e...

Antes que ele pudesse terminar, LeBlanc desapareceu por menos de um segundo, sua cópia surgiu em frente ao caldeirão e continuou misturando o que fervia dentro dele, enquanto a verdadeira surgiu na frente de Swain, sua mão apertava o pescoço dele e seu rosto estava contorcido em uma careta de raiva.

– Evelynn? Você anda se encontrando com aquela... Coisa?

Swain descansou a xícara no pires que estava sobre um criado mudo ao lado da poltrona. Olhou calmamente para LeBlanc por um tempo e num movimento brusco levantou-se e a prendeu, de costas para ele. Falou no seu ouvido:

– Ela está agindo como uma espiã de Noxus, nada mais que isso.

– Cuidado, Jericho. Ela já tem prazer em matar homens comprometidos por toda Valoran, imagina o que ela faria para me ter como parte da sua coleção de viúvas.

– Então eu estou a salvo, enquanto permanecermos em segredo. – Ele a empurrou em direção à cama, ela caiu sentada sobre o cômodo. Seu corvo voou e pousou sobre a poltrona atrás dele. Ele então começou a andar, devagar em direção a ela.

Ela sorriu e voltou ao assunto de antes:

– E como pode ter tanta certeza de que seu plano vai dar certo amanhã?

Ele, enquanto andava e falava, despia-se, deixando suas peças de roupa caírem no chão.

– Eu sei que Garen vai fazer o que eu quero, porque se em vez de Katarina fosse você e eu estivesse no lugar dele, eu também faria. – Agora ele já estava em frente a ela, com o peito nu e descalço, apenas a calça ainda lhe estava no corpo.

LeBlanc levantou-se sorrindo. Suas mãos alcançaram o cinto do General. Ela disse:

– Então... É hora de fazer uma aparição.

E ele a beijou enquanto caíam sobre a cama novamente.

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[Pouco antes da batalha começar]

Swain estava parado de pé, observando o topo da depressão em que estavam, era impossível chegar à Noxus sem passar por ali, o exército demaciano deveria chegar logo. Foi quando um soldado gritou do topo de uma torre:

– ELES CHEGARAM! DEMACIANOS À FRENTE!

No topo da depressão, bem à frente um cavalo branco apareceu correndo, seguido por um esquadrão. No cavalo estava uma garota loira, vestida numa armadura leve com um bastão na mão. Era a Dama da Luz de Demacia: Lux.

– Preparar para a batalha! – Gritou Swain.

O exército noxiano assumiu posição. O General à frente.

– Acabem com a raça deles!

Enquanto descia para a batalha, Lux dava ordem a seu esquadrão:

– Arqueiros, preparar flechas!

Os exércitos estavam cada vez mais próximos. Swain calculava a hora de contra-atacar Mas, algo estava errado, os números de Demacia estavam bem menores, era como se eles estivessem com apenas um esquadrão... A não ser que... Não! Ele olhou em volta rapidamente.

– DEMACIANOS! ELES VÃO ATACAR PELA LATERAL!

E foi naquele momento, quando todo o exército noxiano perdeu a concentração que Jarvan agiu. De cima de uma pedra com cerca de 6 metros de altura ele pulou em direção à Swain.

– DEMACIA!!

Quando ele encostou no chão, paredes de pedra com quase 5 metros de altura saíram do chão, prendendo Swain com ele dentro da arena particular. Nada se via do lado de fora, e quem estava fora, nada via do que acontecia dentro. Os homens noxianos começaram a atacar as paredes de pedra na tentativa de quebrá-las. Lux deu as ordens:

– Arqueiros, Fogo! – e ao mesmo tempo que gritou isso ela ficou em pé em seu cavalo ainda em movimento, jogou seu bastão para cima e deu um mortal para trás, graciosamente. Quando seu bastão chegou na altura de seu peito, ele parou de girar, apontado para as tropas inimigas e ainda no ar ela bradou:

– DEMACIA!! – e um raio de luz foi disparado, causando um dano devastador no exército noxiano.

Enquanto tudo isso acontecia um pio agudo ouviu-se no céu. Era Valor dando o sinal. Poppy e Xin Zhao já estavam comandando os outros esquadrões demacianos, descendo pelas laterais, cercando os noxianos.

Os exércitos se encontraram e a batalha começou, golpes mortais eram aplicados por ambos os lados. Guerreiros e guerreiras caiam um após o outro. Flechas cortavam o ar, atingindo inimigos e aliados. Garen tentava ver o que acontecera a Jarvan, ele pulou abruptamente quando viu a oportunidade. Não conseguia vê-lo, imaginava que provavelmente devia ter caído no seu ponto cego, uma parte do campo de batalha de onde ele não tinha visão, pois a pedra em que estava não permitia. Viu sua irmã iniciar a batalha com sua magia mais forte, a centelha final. Também viu Xin e Poppy entrarem na batalha com os esquadrões demacianos. Podia ver Quinn derrubando incontáveis inimigos com a ajuda de seu leal companheiro, Valor. E não pôde deixar de procurar por alguém em especial... Ela. Havia passado os olhos rapidamente por todo o campo, mas nenhum sinal de Katarina. Será que ela não estava lá? Não... Não podia pensar naquilo agora, precisava se concentrar para ouvir ao chamado de Jarvan. Ele fechou os olhos e apurou os ouvidos. Pouco tempo depois ouviu a voz do amigo, mas ela não estava longe, na verdade, estava mais perto do que ele esperava, estava do seu lado.

– Garen! – falou Jarvan. – Mudança de planos, pegue seu cavalo e cavalgue o mais rápido que conseguir na direção da Ilha das Sombras.

Garen, sem entender nada, contestou:

– O que?! Por quê? O que aconteceu lá?

– Nada ainda, mas se você não for, vai acontecer algo tão terrível que não podemos prever. Katarina... – Garen engoliu em seco. Jarvan continuou. – Ela foi buscar reforços. Noxus está compactuando com as criaturas de lá, foi assim que descobriram nossos planos.

Claro, tudo fazia sentido agora, nenhum espião de Noxus nunca teve sucesso em invadir Demacia, mas uma criatura da Ilha das Sombras poderia ter feito isso, ninguém sabe o que elas são ou do que são capazes. Essa era a única explicação.

– Vá! Você tem que impedi-la. Só você pode fazer isso.

– Não se preocupe, vou falar com Lux e...

– Não! Você tem que ir sozinho. Preciso da Lux aqui, Noxus trouxe guerreiros poderosos. Olhe. – Jarvan apontou para o campo de batalha.

Garen viu Poppy e Quinn tendo problemas ao enfrentar uma criatura indefinida. Era um corpo de homem, coberto por cicatrizes terríveis, só que no lugar dos braços ele tinha uma foice e um canhão. E no lugar das pernas, quatro membros mecânicos, como patas de caranguejo. Garen já tinha ouvido falar daquela criatura, ela já havia causado perdas inimagináveis ao exército demaciano.

– Aquele é Urgot. É um dos guerreiros mais temíveis de Noxus, ele parece não se importar com os danos que seu corpo sofre, continua lutando até tudo estar destruído. E ele não o único. Olhe quem está aqui. – Jarvan apontou para outra parte do campo de batalha.

Garen viu Xin Zhao lutando selvagemmente com um homem corpulento que usava um grande machado duplo. Ele não vestia uma blusa, deixando seus músculos monstruosos à mostra. E o mais estranho: sua pele era verde e marcada por cicatrizes profundas. Girava o machado cegamente, acertando tanto aliados quanto inimigos, e Xin desviava habilmente, aproveitando suas aberturas para atacar.

– Aquele é...

– Sim, Sion. – Jarvan o interrompeu.

– Mas nós o executamos quando o capturamos na última batalha! – Falou Garen confuso.

– Sim, mas de alguma forma Noxus recuperou os resto de seu corpo e o trouxeram de volta. Você vê? Preciso de todos aqui. Só você pode parar Katarina agora.

Garen estava confuso. Ele queria ir atrás de Katarina e isso era o que lhe preocupava. Ele queria tanto vê-la que não sabia se seria capaz de impedi-la agora que... sabia que estava apaixonado por ela. Mas não podia deixar aquilo impedi-lo. Seu reino precisava dele.

– E Darius?

Jarvan o encarou. Sorriu e respondeu:

– Eu cuido dele com minhas próprias mãos. Prometo.

Garen sorriu de volta.

– Por Demacia! – Garen abraçou o amigo. – Cuidado. Não morra. – E saiu, deixando Jarvan sozinho.

Quando Garen se afastou o suficiente, uma mulher se aproximou de Jarvan.

– Ora, ora. – Ela deu uma gargalhada. – Quem diria que daria certo, não é, minha cópia? – Jarvan desapareceu por menos de um segundo e em seu lugar apareceu a cópia de LeBlanc. – Desorientação clássica. – Ela gargalhou novamente.

[Enquanto isso, dentro do cataclisma]

Swain olhou em volta, estava preso por altas paredes de pedra que pareciam dentes saindo do chão.

– Muito bem, Vossa Alteza. – Ele disse com um tom de desdem. – O que pretendia com isso, não deixar seu exército ver sua morte?

– Silêncio! Hoje Noxus pagará pelos seus crimes. Acabou, Swain. – Respondeu Jarvan com sua lança pronta.

– Tão previsível... vamos acabar logo com isso.

Jarvan soltou um grito e se lançou para cima do inimigo. Swain desviava dos rápidos ataques de lança que tentavam lhe acertar o peito. Seu corvo produziu um som grave e encarou Jarvan, que sentiu os músculos movendo-se mais lentamente.

– O que está fazendo?

– O que foi? O principezinho vai chorar?

Uma careta de raiva contorceu o rosto de Jarvan. Ele tirou das costas uma bandeira e lançou aos céus, poucos segundos depois o estandarte desceu em queda livre em direção à ave, obrigando-a a desviar. Jarvan sentiu os músculos novamente. Lançou sua lança em direção à bandeira e seu corpo foi puxado para frente, rapidamente desferiu um ataque com sua lança contra Swain que só teve tempo de se jogar para trás. A lança acertou de raspão a lateral do seu tronco. Jarvan já vinha para o próximo ataque. Furioso, Swain apontou a palma da mão para o solo, criando um círculo mágico em frente a ele, quando Jarvan entrou no círculo, garras surgiram do chão e cravaram-se em seu corpo, prendendo e abrindo ferimentos. Quando as garras desapareceram, Jarvan pulou novamente sobre seu adversário, brandindo sua lança, Swain lançou uma esfera de energia que atingiu Jarvan, mas ele não parou o ataque, causando mais danos no corpo de Swain, que criou outro círculo em baixo de si. Para se defender das garras Jarvan se jogou para trás.

– Nada mal para um General manco. – Zombou Jarvan. Aquilo foi um erro.

A expressão inexorável de Swain deu lugar a uma feição de ira.

– Você se acha muito engraçado não é, seu verme? Vamos ver você rir disso.

O corpo de Swain começou a mudar, ele se tornava negro e penas começaram a cobrir sua pele. Ele se tornou mais alto e suas mãos se tornaram garras. Seu crânio se alongou, dando um novo formato a sua cabeça, que agora também tinha um grande bico negro. Os ferimentos que haviam sido feitos em seu corpo, desapareceram. Ele havia se transformado em uma espécie de homem corvo. Uma voz grave e desafinada soou:

– Vamos acabar com isso. Meu pássaro está com fome. – Falou ele, rindo.

Jarvan estava paralisado, agora estava encarando um monstro muito maior que ele. Não teria chances, seu corpo já estava muito ferido. Mas ele não estava sozinho.

– Não vai ser assim tão fácil. – Disse ele. – Garen, agora!

Alguns segundos de silêncio constrangedor se seguiram, até serem quebrados por uma gargalhada de Swain.

– Qual o problema? Seu amiguinho te abandonou?

Jarvan olhou em volta, não via ninguém, Garen não estava lá, ele já teria aparecido. Algo devia ter acontecido. Algo ruim...

– Relaxe, tenho certeza que ele está num lugar melhor agora. – Falou Swain com sua voz de corvo, divertindo-se.

Jarvan se pôs de pé, cravou sua lança no chão e fechou os olhos. Murmurou baixo:

– Antigos Reis de Demacia, eu os invoco para me proteger. – Um círculo mágico se formou dentro do cataclisma, Swain sentiu seus robustos músculos de ave enrijecerem. Jarvan pegou a lança e apontou para ele. Uma aura dourada cobria seu corpo.

– Chega dessa besteira! – Bradou Swain. Ele empertigou-se lançando ataques contínuos sobre Jarvan, que desviava tentando se aproximar.

Jarvan bradou a lança, cravando-a no corpo do monstro. Swain soltou um grito de dor e olhou furioso com seus seis olhos vermelhos para Jarvan que paralisou, uma esfera de energia o acertou no peito, jogando contra a parede de pedra, ele caiu sentado. Swain se aproximava, lentamente, arrancou a lança cravada em sua barriga coberta de penas e a jogou para longe.

– Está com medo demaciano?

Jarvan sustentou seu olhar e respondeu firme:

– Hoje é um bom dia para morrer. – E encarou seu destino.