Entre A Lâmina E A Espada escrita por Shiota


Capítulo 4
Capítulo 4 - Friamente calculado


Notas iniciais do capítulo

Yoooooo genteee :DDD UM BILHÃO DE DESCULPAS PELA DEMORA DO CAPÍTULO!!!!!! Aconteceu muita coisa nessas duas semanas e meu deus... quase n respirei haha mas vcs não tem nada haver com isso né >—_< então desculpa meeeeesmo gente, JURO, que vou tentar NUNCA MAIS atrasar tanto assim. no máximo uma semana, como prometi anteriormente.Enfim, um aviso: como descobri graças a algumas pessoas lindas que a cicatriz da kat foi feita pelo garen, retirei a cicatriz da descrição do primeiro capítulo, tbm estou ciente que a cicatriz foi feita no primeiro encontro dos dois, mas isso n seria possível concertar. Então na minha história a cicatriz vai sim ter sido feita por ele, mas não no primeiro encontro :// desculpem por isso.Enfim, sem mais enrolação, aproveitem o capítulo :))



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– Traição, Garen! Isso é traição! – Lux estava fora de si. Raramente ela perdia o controle daquela forma. Sua personalidade alegre e otimista parecia não existir e seu sorriso radiante estava distorcido em uma careta de raiva descontrolada.

– Você está enganada, Lux. Não sei de onde você tirou essa ideia absurda, mas ela é totalmente equivocada. – Garen tentava manter a calma, mas estava suando como estivesse em batalha. Principalmente porque aquele assunto já lhe incomodava há tempos.

– Não minta pra mim! Sou sua irmã, te conheço melhor do que você pensa. Eu vejo como você fica quando alguém, sequer, toca no nome daquela... Assassina!

– Luxanna, chega! – Garen aumentou seu tom de voz. – Se você acha que pode vir no meu quarto no meio da noite e me acordar para fazer acusações ridículas como essa só porque é a minha irmã, está muito enganada. – Ele fez uma breve pausa. – Agora volte para o seu quarto, de onde, pra começar, você não deveria ter saído. E trate de dormir, eu tenho uma guerra para planejar e não tenho tempo para essas suas... infantilidades.

– Não me trate como uma criança! – Lux estava com o rosto vermelho. Se tinha algo que ela odiava era ser tratada como uma criança. – Estou nessa guerra tanto quanto você. Além disso, se não fosse por mim, talvez você nem estivesse aqui agora. Devo lembrá-lo que eu que te salvei daquela mulher da última vez? – Ela fez uma pausa, respirando ofegante. Seus olhos seguravam lágrimas que insistiam em tentar sair. Com um suspiro, ela continuou. – Só estou tentando fazer isso de novo.

Garen a encarou, respirou fundo, foi até ela e a abraçou falando:

– Eu sei. Mas não se preocupe. Não sei o que te fez pensar isso, mas não é verdade.

– Então você não está apaixonado pela Katarina? – Ela olhou bem no fundo dos olhos do irmão.

Garen congelou. Aquela era a pergunta que lhe atormentava há dias. O que é esse sentimento que surgia quando ele pensava nela? Porque a simples menção de seu nome o inquietava? Será? Será que sua irmã estava certa? Não... não... o Poder de Demacia apaixonado por uma noxiana? Pior ainda! Pela filha de um general inimigo... Ridículo! Não podia ser verdade. Lux esperava ansiosa pela resposta. Ele não podia escapar daquela pergunta, teria que respondê-la.

– Não. Não estou. – Garen mentiu. E ele sabia disso.

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[Um dia depois da discussão entre Garen e Lux]

– Vamos atacá-los imediatamente! – bradou Darius, furioso. – Como ousam?! Dizem-se tão honrados e pretendem continuar nos atacando pelas costas. Covardes!

– Não se altere Darius. – Disse Swain calmamente, estava coçando embaixo do pescoço de seu peculiar corvo de seis olhos. – Não devemos nos precipitar. Um ataque direto à Demacia seria uma tolice. Suas defesas são... impenetráveis, como você sabe. – Ele deixou escapar uma rápida risada de desdém.

– E o que você pretende? Deixá-los nos atacar novamente e roubar mais de nossos documentos oficiais? – Darius não conseguia controlar sua ira, seu rosto estava contorcido de raiva.

Swain, sem parar o que estava fazendo, falou:

– Eu estou cinco passos à frente de você. Como sempre. – Ele finalmente olhou para Darius. – Vamos fazer melhor do que atacá-los, deixamos eles pensarem que vão nos atacar de surpresa e viramos o jogo à nosso favor.

– Você quer emboscá-los.

– Estratégia eficiente, meu caro. – Ele voltou a acariciar o corvo.

– Talvez você tenha razão. Podemos acabar com isso de uma vez por todas.

– Talvez não, eu tenho razão. Faça os preparativos, Darius, emboscaremos o exército demaciano em duas semanas, quando estiverem passando por Kalamanda.

Darius concordou com um movimento curto de cabeça. Já ia sair do escritório do General, quando uma pergunta lhe ocorreu:

– Como descobriu seus planos, General? Como o senhor mesmo disse, as defesas demacianas são impenetráveis. Nunca conseguimos implantar um espião.

Swain somente deixou outra breve risada de desdém escapar e respondeu:

– Estávamos apenas usando os métodos errados. Agora vá, não perca mais tempo, há muito a ser feito.

Darius não ficou satisfeito com a resposta, mas virou e saiu da sala.

– Subordinados interessantes você tem, General. – Uma voz feminina soou pela sala.

– Evelynn, querida. - Ela simplesmente tomou forma em frente à mesa do general, como se estivesse ali o tempo todo. E estava. – Como poderei pagar o seu imenso favor?

Evelynn sorriu, mostrando suas presas afiadas como adagas.

– Ainda não contei a melhor parte da minha pequena coleta de informações, caro General. – Swain parou de acariciar seu corvo e a encarou sério. Ela sem parar de sorrir continuou. – Após invadir a reunião dos generais demacianos eu não fui embora. – Ela andava pela sala, mexendo em tudo, como se estivesse curiosa. – Estava procurando alguém... – ela se interrompeu, corrigindo-se. – algo... algo para comer quando passei por uma porta e não pude deixa de ouvir uma interessante conversa que estava acontecendo do lado de dentro. – Ela parou, colocou as mãos na mesa e chegou o rosto bem perto do general. – Você sabia que aquele general demaciano, Garen, se não me engano, está... hm... apaixonado?

Swain semicerrou os olhos. Evelynn não estaria falando daquilo caso não fosse algo realmente interessante. E ela também não faz favores a troco de nada.

– O que quer pela informação extra?

O sorriso dela desapareceu, como se aquela pergunta a tivesse incomodado.

– Discutimos isso depois. – Ela de afastou da mesa. – Como eu dizia, Garen, aquele que passaram a chamar de o Poder de Demacia, bom, ele está apaixonado, e você sabe por quem? – Ela deu uma risada curta. – Katarina.

Swain se levantou de um salto da cadeira. Seus olhos estavam arregalados. Seria verdade? Não... era bom demais para ser. Mas porque Evelynn mentiria? Tinha de ser verdade! Sim! Essa era uma informação realmente interessante, e nas mãos de um estrategista como ele, poderia se tornar uma arma.

– Que curioso... – Foi tudo o que ele disse. – E como tem certeza disso? – Ele tentou não parecer tão eufórico com o que ouvira, mas sabia que Evelynn já tinha percebido.

– O ouvi discutindo sobre isso com aquela irmãzinha nojenta dele. – Ela riu. – Não é irônico, logo ele, apaixonado por... logo ela. – Sua gargalhada agora ecoou pela sala.

Swain voltou a se sentar. Cruzou os dedos de uma mão com os da outra e apoiou o queixo sobre elas, olhava para o nada, concentrado.

– Sei o que pretende, querido. Nem que a possibilidade disso dar certo existisse ele trairia Demacia por ela. E pelo o que eu me chegou aos ouvidos, sua relação com ela também não está muito boa. Você não conseguirá tirar proveito disso.

Ele levantou olhar e a encarou, desafiante. Seu corvo fez o mesmo.

– Quanto pagaria para ver? – Murmurou ele.

Os músculos de Evelynn enriqueceram. Por um momento uma leve sensação de medo passou por seu ser. Ela se virou bruscamente e começou a desaparecer.

– Já vai partir? – Perguntou ele. Já não olhava mais para ela, estava entretido novamente com seu corvo.

– O amanhecer está chegando, não gosto muito do sol. E não se preocupe, você pagará sua dívida quando a hora certa chegar. – Ela andou mais alguns passos se distanciando dele. – Além disso, é hora de se alimentar. – Falou ela, desaparecendo por completo.

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[Pouco tempo depois]

– Jericho? Aconteceu alguma coisa? – A voz soou preocupada.

– Preciso falar com você, é importante. - Respondeu Swain. Seu tom era informal, o que era incomum.

– O que pode ser tão importante que o fez se arriscar a ser visto aqui, me encontrando?

– Preciso saber se você pode assumir a forma de outra pessoa.

– O quê?

– Sei que você pode criar uma cópia de si mesma. Mas você pode fingir ser outra pessoa?

Houve um silêncio breve.

– Infelizmente, não posso assumir outra forma.

Swain suspirou alto, baixando a cabeça, desapontado. Ele não teria feito aquilo na frente de mais ninguém.

– Calma, meu querido. – Ela levantou sua cabeça com a mão no seu queixo, fazendo com que seus olhos se encontrassem. – Eu não posso, mas minha cópia pode.

Um brilho de vitória surgiu no olhar de Swain, ele não pode conter o sorriso.

– Ah, minha querida, você é maravilhosa. Como posso lhe compensar?

– Você não precisa, eu faria qualquer coisa por você.

Um novo silêncio seguiu, mas rapidamente foi quebrado.

– O que eu faria sem você, LeBlanc? – Disse ele, beijado-a em seguida.


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Notas finais do capítulo

E então?? O que acharam???? não esqueçam de fazer suas reviews :)) Provavelmente no próximo capítulo já voltaremos a ter mais ação *oo* vcs devem estar ansiosos por isso, bom pelo menos eu to auheuaheuaheaEnfim é isso, espero que tenham gostado :33E desculpem de novo pela demora, não vai acontecer de novo >—_bjbj



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