Pokémon-Z Liga Da Cerejeira- Fic Interativa. escrita por Oribu san


Capítulo 4
Segredos secretos


Notas iniciais do capítulo

realmente decepcionante. o que eu pensava foi constatado, mas não direi o que é só esperarei. depois do momento confusão minha. aqui esta mais um cap feito de TODO O MEU CORAÇÃO.



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– A CAICHOEIRA!!! MATT!!!

Gritaram todos juntos correndo pra lá.

Quando chegaram lá, saindo todos do mato de uma vez só, Matt estava caído no chão com uma louca expressão azul de medo na cara e apontando pra frente e uma grossa neblina cobria todo o lugar.

– Matt, o quê que houve?!– Mira se jogou no chão olhando pra ele.

– Mo... Mo... Moça bonita!– Gaguejava ainda apontando pra frente.

– Ah obrigada, Matt.

– Acho que não é de você que ele esta falando Mira!– "Pelo menos não dessa vez."

Disse Rony também ficando azul, quando a neblina diminuiu, e na água da cachoeira, foi se formando a fantasmagórica imagem de uma mulher.

– AaaaaaaaHhhhhhh!!!– Gritaram ao ver a assombração e então ela sumiu.

– Matt onde está o saco de bolas!?– Perguntou Rony.

– Digamos que não eram bolas.

– Então o que eram?

– Ovos.

– Ovos?!– Disse Rony ficando azul de novo ao se lembrar dele mesmo derrubando o saco e pisando nele varias vezes.

– Então onde estão os ovos?– Perguntou Takuya já impaciente.

– Digamos que não são mais ovos.

– Claro, fiz uma gemada deles.– Disse Rony de baixo astral.

– Bom, com certeza eles quebraram, quer ver?

– Não.

Matt pôs os dedos na boca, e assim que ele deu um alto assobio, seis Eevees vieram correndo de dentro de um tronco oco de árvore.

– SÃO EEVEES!!! Ai que bonitinho!– Mira se agachou e deixou que logo dois se jogassem em cima dela.

– Ainda bem que estão todos bem.– Dizia Mya afagando a cabeça de um.

Foi então que o saco de onde eles deveria ter saído, veio pulando como um sapo e esbarrou nas pernas de Chin.

– Tá de sacanagem que o pokémon saco do Rony existe.– Disse ele levantando o saco que cobria a cabeça do sétimo Eevee.– Tudo bem aí baixinho?

O Eevee só acenou com a cabeça e como era o único olhando pra cima, foi o único a ver aquilo.

Quando deram por si, todos haviam caído em um grade buraco negro e ido para num salão de festas empoeirado do que parecia ser uma grande e velha mansão. havia pouca luz e muitas teias de aranha.

– Que lugar é esse?

Perguntou Mya, e então sua narrativa foi interrompida pelo som de uma grande explosão vinda do corredor e então de lá saíram voando, uma rajada de Zubats que quase acertaram suas cabeças, mas voaram pro alto saindo por um buraco no teto, e só então "ele" saiu de lá limpando seu casaco preto.

– Nossa, eu realmente não gosto de pokémons morcego.

– Ruffus?!

– Takuya... É você mesmo?

– Vocês se conhecem?– Perguntou Matt um segundo antes de Ruffus voar no pescoço de Takuya tentando esgana-lo.

– Wou separa, separa!

Rony que era mais alto, segurou o tal Ruffus, enquanto Matt e Chin seguravam Takuya, separando assim os garotos que eram relativamente parecidos. Brancos e de cabelos branco, as unicas coisas que os separavam de serem parentes, eram os olhos esmeralda de Ruffus que em Takya eram púrpuros quase roxos, e também as personalidades, já que Takuya parecia estar sempre de mau humor e Ruffus sorrindo.

– Então foi pra cá que você fugiu?– Ruffus tentava se recompor e mostrar aos desconhecidos que não era uma pessoa descontrolada.

– Cala a boca isso não da conta de ninguém!

– Ah... Então isso quer dizer que você ainda não contou pra eles de seus crimes passados?

– Como assim crimes?– Mirajane perguntou.

– Ah ele contou? Takuya e o pai dele são fugitivos. O pai dele convenceu todo a nossa cidade, que Lucraríamos mais se investíssemos nos projetos malucos dele, mas ele ficou rico e fugiu com todo o dinheiro.

– Meu pai não é maluco. Ele é um gênio, e merecia mais do que aquela cidadezinha de caipiras. E como você mesmo disse e pode ver, foi ele quem fez isso não eu, além que não estou mais com ele.

– Estou vendo. Só tomara que não esteja enganado essas pessoas também.

Ruffus estava disposto a ir embora, mas então voltou carregando um dos Eevee que o seguira.

– Acho que isso pertence a vocês.

Ele sorriu e colou o mesmo no chão mas sempre que ia embora, o pequeno Eevee o seguia, mesmo que estivesse nos braços de alguém, assim como os outros seis estavam.

– Eu acho que ele gosta de você.– Mirajane sorriu de volta vendo Eevee rosar a cabeça na perna dele.

– Já eu acho que ele que ele devia ficar um pouco conosco até o Eevee largar dele.– Sugeriu Rony.

– E eu acho que ele devia ir embora.– Retrucou Takuya pondo os fones de ouvido.

– Já que estamos falando de achar alguma coisa. Alguém aí não viu por acaso o meu Togepi?

– Como ele é?

– Redondo e parece muito com um Togepi.

Rony olhou pra Ruffus e então os dois começaram a rir do nada e um do outro, em segundos já estavam gargalhando como duas crianças escorados um no outro pra não caírem.

Suas risadas pararam no instante em que um vento violento abriu as janelas e a mulher fantasma entrou lentamente por ela com olhos vermelhos e cabelos flutuando. Ouviram também um apitar continuo que não sabiam de onde vinha.

– CORRE!!!

O grito de Mya desenfreou a todos correndo pelos corredores da mansão.

Em outro cômodo da mansão, um pequeno Togepi saltitava feliz da vida balançando os bracinho de um lado pro outro e inconscientemente, derrubando armários, quadros, e outros objetos com a sua telecinese. uma cortina caiu sobre ele, e seu dono o teria encontrado se não confundisse sua sombra com outro fantasma, mudando o grupo de lado de novo, os fazendo subir pro segundo andar.

O barulho que coisas caindo, chamou a atenção de um dos moradores da residência assombrada que atravessou um lance de paredes pra ver o que estava acontecendo.

– Haunter?– Fez ele descobrindo a cabeça de Togepi e demonstrando sua afeição.

( ... )

– Escapamos.– Ruffus parou pra respirar.

– Quem disse? Que eu sabia agente ainda não saiu.

– Não enche vai, Takuya.

Chin estava atrás de Mirajane e ao se escorar na parede pra respirar, afundou nela com se ela fosse mole feito água, mas ninguém viu, somente o Eevee que estava em seu braço e Absol que mordeu suas calças quando ele afundou, mas também foi levado. Depois Mira começou a sentir alguém lhe acariciar os cabelos.

– Ai Chin, para.

Ela disse sem jeito e sem se virar pra trás, ficando vermelha enquanto os outros ficavam azuis. A mão que lhe acariciava, foi descendo, fazendo Mira dar um pulo e mostrar seu lado monstruoso ao se virar de uma vez acertando a mão na cara de quem estava fazendo a saliência.

– Já mandei parar!

Depois do estalo, o sangue da garota gelou ao ver a marca de cinco dedos vermelhos na cara do fantasma da mulher. O fogo de Mira baixou, e ela só não desmaiou por que tinham que correr mais, ouvindo de novo aquele estranho apitar continuo.

( ... )

Do outro lado da parede, Chin se deparou com uma queda de três andares, de onde pode ver todo o lugar onde eles estavam.

– O cemitério de Lancaster! Mas como chegamos aqui? E... Ahh porque eu caí ainda?!

Disse ele balançando os braços como um passarinho ao perceber que flutuava. E foi assim flutuando, que ele entrou por uma janela pra ver o pokémon que o fazia voar. Um Hunter que brincava de fazer cocegas num Togepi e um Gengar com um espanador limpando uma lapide.

Absol se pôs a rosnar, mas o Gengar veio e espanou seu focinho.

– Pokémons fantasma. Que legal!

– São mesmo, não são?– Disse a garota de cabelos azuis presos em dois rabos de cavalo baixos e sardas no rosto, até então não escondida, mas sim despercebida.– Eu me chamo Emi, e este Charles o meu Gengar.

– Sou Chin, e estes são Eeve e Absol, mas por que está aqui?

– Eu não sei bem. Quero ser uma coordenadora pokémon e estava passando aqui perto com meu amigo Ruffus...

– Espera, você conhece o Ruffus?

– Claro. Estávamos indo juntos pro meu próximo concurso, mas aí este Hunter apareceu e pediu ajuda à Charles.

– Ah sei, com a mulher fantasma.

– Mulher fantasma? Agora sou eu quem não sabe do que está falando.

( ... )

– Está muito escuro aqui.– Mirajane sussurrava agarrada ao braço de Matt, o fazendo corar.

– Deixa isso comigo.– Ruffus abriu uma pokebola de seu sinto, formando um Lucario a sua frente.– Nem sei como não pensei nisso antes. Lucario acha que consegue localizar a aura do Togepi.

Ele afirmou e levantou sua orelhas com uma pata a frente e os olhos fechados naquela luz azul que os guiou pelo corredor.

– é isso que eles chamam de pokémon aura, Takuya?

– Claro que é.– Respondeu sussurrando como os outros que não queriam chamar atenção do espirito. Que mesmo assim apareceu e os perseguiu com a língua de fora. Foram perseguidos por quase toda a mansão, até voltarem ao mesmo grande salão do inicio.

– Estamos cercados.– Constatou Rony ao ver todos aqueles pokémon fantasma saindo das parede.

– Por que estamos fugindo? São pokémons.– Takuya chamou Metagross da pokebola e os outros fizeram o mesmo.

– Mas aquele ali não parece ser.– Apontou Mya pra sombra humana no alto da escada, que pulou lá de cima caindo a frente deles.

– Pega ele Lucario!

– Calma, calma, sou eu!!

– Chin!!– Disseram juntos.

– Eu sei, não queria assustar vocês.

– Não é isso seu idiota! olha pra trás!

Depois do grito de Takuya, Chin se virou pra ver a fantasmagórica forma feminina, sorrindo pra ela, enquanto eles ouviram de novo o mesmo apitar que vinha do bolso de Mira, do Dexter.

– Até quando vai ficar nessa forma Chandelure?– Perguntou Chin, meio segundo antes de Mira tirar o Dexter do bolso. apitando "pokémon escondido" em vermelho na tela.

Chandelure, pokémon candelabro. A forma evoluida do Litwick e do Lampent. Apesar de ser da espécie fantasma, possui ataques de um tipo chama e adora pregar peças.✫

– Então era esse danadinho que estava nos perseguindo.– Disse Mya quando a forma da mulher sumiu dando lugar ao pokémon.

– Claro que era.– Emi desceu as escadas escorregando pelo corrimão, com Togepi nas mãos, e caindo em cima de Ruffus para a alegria de Takuya que não disfarçou o sorriso.– E aí Ruffus?

– Oi Emi. Bom te ver, mas minhas costas estão doendo.

– Ai desculpa!

Ela se levantou e deixou Togepi cumprimentar o Eevee que ainda seguia Ruffus.

– Quem é essa?– Perguntou Takuya que parecia desconhecer a garota e Charles.

– Essa é Emi, foi ela quem trouxe vocês aqui.

– Porque? Vai dizer que não conseguiu acabar com um misero pokémon fantasma, Ruffus meu chapa.– Ironizava Takuya.

– Não sabia que era um pokémon. Se não teria usada Lucario contra ele, e também não sabia que era VOCÊ, quem Charles traria.

– Não seja burro, Lucario é um pokemon espiritual mas se não treinado, teria dificuldades contra um fantasma. Acho que até mesmo esse Gengar percebeu isso.

– Como assim? Me perdi de novo.– Disse Emi ao lado de Mya que concordou.

– Absol, teria mais vantagem.– Disse Rony quebrando a questão.– Ataque psiquicos e fantasmas não funcionam contra ele por ele ser um pokémon desastre.

– Ei! Não diz que ele é um desastre não.– Questionou Chin.

– Não se preocupe, você também é.

Sentindo-se ignorado, as chamas azuis de Chandelure ficaram vermelhas de raiva e ele começou a atacar com uma de suas especialidades. Labaredas fantasma.

– PRO CHÃO!– Mya mais vez puxava a ação de todos eles se jogando e os outros fantasmas fugindo.

– Então é assim que você quer brincar?– Fez Chin acendendo seu fogo de batalha que o diferenciava do bobalhão de sempre.– Absol. Está pronto parceiro?

Ele respondeu apenas com a sua atidude.

– Então vamos nessa! Patada!

Absol correu pelas escadas lançando-se sobre o pokémon que flutuava muito acima do chão e desviava muito fácil dos ataques girando e soprando fogo. Absol caiu no chão sobre as quatro patas, mas sem acertar nem um ataque no Chandelure que agora usava confusão. As ondas mentais foram até Absol mais pareceram não ter efeito nenhum.

– Bem como eu disse.– Se gabou Rony.

– Ah é, senhor sabichão, então por que não diz como o Chin faz pra derrotar ele?– Falou Matt, mas Chin chamou sua atenção.

– Não. Esse é o meu primeiro pokémon, eu quero pega-lo sozinho.

– Mas...

– Eu quero sentir a mesma sensação que você sentiu, e com certeza é isso que Mira vai querer também. Não é Mira?

Ela que até então não o entendia, assentiu olhando para Oshawott e os dois Eevee em seus braços. E então Chin sorriu e voltou pra batalha, onde Chandelure continuava cuspindo fogo e Absol correndo em sua direção com desviando dos ataques. quando ele chegou perto o suficiente para derrubar Chandelure, o mesmo sumiu.

– Ficou invisível. Isso quer dizer que ele esta ficando fraco, vamos lá Ab. Olhar do pesadelo!

– O que ele está fazendo? isso não é pra causar alucinações?

– Usando olhar do pesadelo pra localizar o outro.– "Vai ver ele não é tão tapado assim." Pensou Takuya o analisando.

Após os olhos de Absol brilharem um pouco, procurando pela energia de Chandelure, ele assentiu pra Chin. Era o sinal.

– Muito bem, Laminas de ventos!

Seu pokémon disparou aquelas laminas voadoras de seu único chifre, e derrubou o Chandelure escondido atrás de uma pilastras.

– Agora é comigo. Pokebola vai!

Enorme foi o sorriso de Chin ao vê-la parar de se mexer, confirmando a captura.

– EEEHHHH!! ISSO AÍ!! pegamos, pegamos, pegamos.

Pulava feito o completo maluco que era, e Absol sentado, apenas o observava. Foi quando notaram que a pilastra onde um dos ataques bateu, começou a ruir.

– Todo mundo pra fora!!– Mya no que já estava virando mania.

A medida que saiam correndo pelas portas explodidas pelo Magby de Rony, a casa ia se desmanchando, avisando a quem quisesse ouvir, que ela ia desabar.

– Espera, minha pokebola!

Chin que já estava do lado de fora, voltou correndo pra pega-la, e quando viu Absol vir com ela na boca, se agarrou a seu pelo, escapando antes do desabar.

– Estão todos aqui?

– É eu acho que sim.– Respondeu Ruffus a Emi, no momento em que Eevee colocava a cabeça pra fora de seu casaco preto.

– Caramba, ele realmente gosta de você.– Matt– Por que não fica com ele.

– Eu posso mesmo? Mas ninguém vai dar falta? Eles deviam ser sete, não é?

– Sete? Eu só vi seis. – Fingia Rony concordando com seus amigos.

– Tudo bem mesmo?– Ele perguntou a Takuya que foi o único a não se manifestar em acordo, e respondeu à altura de seu mau humor, sem dar o braço a torcer, que o pokémon havia escolhido Ruffus.

– Quê que eu posso fazer se ele tem mau gosto.

– Você não muda mesmo, não é? Ou melhor... Espero que tenha sim mudado.– Disse Ruffus se despedindo com Emi.

Cortando o clima de despedida. Chin começou uma contagem própria da aposta que fizeram de manhã, o que logo, logo séria de novo, já que passaram a noite toda fugindo.

– Bom... Como eu peguei dois.– Contava com o Eevee em seu ombro que parecia tê-lo escolhido, assim como o de Ruffus e os dois que estavam com Mirajane.– A Mira pegou dois, e os ovos não são mais ovos, acho que ninguém vai ter de carregar o saco, não é?

– Descobriu isso sozinho?– Disse Takuya passando por ele.

– Foi.

– Isso foi uma pergunta retorica. Não era pra res...

Sua já típica discussão foi interrompida por Rony e o que parecia ser uma boa noticia.

– Ei pessoal, acho que ninguém vai precisar carregar nada. CHEGAMOS.

Mostrou ele surgir detrás de alguns arbustos, a cidade de Ryuken. E o que parecia ser uma boa noticia, logo virou pesar ao perceberem que teriam de entregar os Eevee.


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