The Dark Princess escrita por Gustavo A
Notas iniciais do capítulo
me desculpeem. Serião, eu tinha postado o capitulo dia 10 acho, mas o Nyah não enviou o capitulo e eu não vi isso, então foi mal mesmo, espero que entendam e aproveitem o capitulo
Minha mãe estava certa. Amor é para os fracos. E eu não queria ser fraca, tentei controlar meu choro novamente, mas foi inútil.
Depois de o que pareceram horas, minha cabeça estava doendo e decidi descansar um pouco.
No meu sonho eu estava em cima de uma arvore e via Mark e Lola andando de mãos dada perto do lago se aproximando. O vento estava forte e já estava anoitecendo, portanto não havia mais ninguém por perto.
Quando se aproximaram Mark jogou Lola no tronco da árvore ao lado de modo grosseiro e percebi que ele não estava andando de mãos dada com ela todo esse tempo, ele arrastava ela.
– Já chega. - ele disse irritado.
– Está com ciúmes priminho? - ela perguntou com uma voz extremamente irritante.
– Não. - disse irritado. - Quero que você pare com isso... Você sabe que está errada, mas continua fazendo. O que você quer? Ir para Azkaban, ou pensa em virar uma bruxa do amor?
– Cuide da sua vida. - ela disse irritada e resolveu sair, mas ele a segurou pelos braços.
– Estou falando sério, acho melhor você parar com isso.
– Se eu não parar você vai fazer o que? - ela perguntou com desdém. - Você não pode fazer nada Potter. Ah.. e eu vi em um filme trouxa que não se deve se meter com bruxas.
Lola mexeu a mão e Mark soltou ela levando as mãos á cabeça e caiu no chão. Eu queria correr e ir ajudá-lo, mas não fiz isso, por algum estranho motivo eu continuei lá e quando ouvi passos de alguns alunos que vinham correndo na direção de Mark eu subi ainda mais para cima na árvore e tudo ficou preto.
Assim que acordei me lembrei do que havia acontecido e pensando melhor, acho que eu devia ter mesmo deixado ele lá sofrendo de dor na cabeça.
Eu havia dormido com a cabeça apoiada no braço e quando me levantei senti uma dor forte.
– Beba isso. - disse uma voz no fundo da caverna e eu me virei rapidamente encontrando Elliot. - Não fique brava comigo. - ele disse ao ver que eu não me mexi.
Na verdade eu estava brava com ele também, ele era amigo do Potter, ele sabia de tudo e não me contou. Em vez de jogar logo na cara e falar "Hey, idiota, seu namorado está te traindo com a garota que você mais odeia e que por sinal é prima dele", ele preferiu vir com filosofias baratas.
– Bebe logo isso. - ele disse irritado. - Eu não pus veneno ai dentro.
– Não obrigada. - eu disse e me sentei na cama.
– Para de ser idiota Lestrange e bebe logo isso. - olhei para ele perplexa e com um feitiço mudo eu quase o acertei na cara, mas ele se desviou bem a tempo.
– EU VOU TE MATAR! - gritei irritada e me levantei.
Como eu podia ser tão idiota? Mark estava disfarçado de Elliot. Com certeza aquele era o Mark.
– O que você está fazendo? - ele perguntou assustado.
– Matando meu EX-namorado. - respondi e joguei mais um feitiço, que ele desviou também.
– EU NÃO SOU O POTTER! - ele gritou e eu ri.
– CHEGA DE MENTIRAS! AVADA KEDRAVA! -gritei e atingiu a parede.
– VOCÊ É LOUCA? - ele perguntou desesperado. - Eu não sou ele, eu juro.
– Não acredito mais em você. - eu disse e fiz um novo feitiço mudo, que dessa vez o acertou.
Para sua sorte, eu não havia usado uma das maldições imperdoáveis.
Comecei a entrar na mente de Elliot e vi que ele realmente falava a verdade quando o vi com seus pais dentro de um carro.
– Papai, como que é esse Mark? - perguntou.
– Não sei, mas talvez vocês se tornem grandes amigos também, assim como seu pai e eu sempre fomos.
– Mas papai, e se ele não gostar de mim?
– Pegue isso. - disse o pai dele do banco do motorista e colocou o braço para trás segurando alguma coisa.
– Isso é... - disse Elliot abrindo a mão do pai e pegando a pequena vassoura que estava ali.
– Uma nova invenção. - disse seu pai. - Não conte nada á sua mãe.
– Tá, mas o que ela faz?
– Acha coisas. - ele disse com um sorriso, que Elliot viu pelo retrovisor. - Coisas que estejam ou não perdidas, você pensa e ela acende uma luz vermelha voa te guiando atrás do que você quer. Quando você encontrar, a luz se apaga.
– Uau. - disse o pequeno Elliot.
A memória mudou e a paisagem que antes era um carro, agora era um quarto e lá estava o pequeno Mark.
– Nossos pais foram amigos não é? - perguntou Mark sentado na cadeira rabiscando alguma coisa.
– Sim, antes de irmos para o México. - disse Elliot um pouco nervoso. - O que você está fazendo?
– Um plano. - disse Mark e se levantou mostrando um mapa estilo aqueles antigos de filmes de pirata muito bem feito, para uma criança de seis anos.
– Uau. - disse Elliot admirando os desenhos do pergaminho.
– Agora eu tenho chances de achar mais presentes que ela. - disse Mark.
– Presentes? - perguntou Elliot.
– Sim, seu pai não te contou? - sempre vamos na casa do vovô Harry no Natal e meu pai teve a ideia de esconder todos os presentes que ganhamos em vez de ficar tudo em baixo da árvore e quem achar tudo primeiro ganha um extra. Mas Lola sempre acha tudo primeiro, mas não esse ano. - Mark ia sair do quarto, mas Elliot o puxou.
– Eu acho que tenho uma plano ainda melhor.
O cenário mudou novamente e agora estávamos em uma sala cheia de pessoas e Mark e Elliot pulavam felizes.
– CONSEGUIMOS! CONSEGUIMOS! - eles gritavam e vi uma versão pequena de Lola irritada na escada.
– Devia ter te achado antes. - disse Mark. - Agora que achei, você nunca mais sai do meu lado certo amigo?
– Certo. - disse Elliot feliz e ambos fizeram um toque estranho.
O cenário se mudou mais uma vez e agora eu sabia onde estava. No salão comunal da sonserina.
– Mark, vem aqui comigo? - chamou Lola.
– Ei, se a Tiff souber vai ficar irritada. - disse Elliot.
– Ela está internada cara, relaxa. - disse Mark dando dois tapas no ombro do amigo e saiu.
Eu não queria mais ver nada, eu estava irritada. Mas era como se Elliot quisesse que nossa ligação continuasse e eu percebi que agora era um dos corredores de Hogwarts.
Mark e Elliot estavam sentados na janela.
– O que você conversa tanto com a Lola? - perguntou Elliot.
– Não interessa. - disse Mark estressado.
– Você não vai me contar? - perguntou Elliot inacreditado.
– Não. - disse Mark com um sorriso sínico. - Eu não preciso contar tudo á você Elliot, caso tenha se esquecido minha namorada é a Tiff.
– Como se você se importasse com ela.
– Eu me importo muito tá legal? Eu não estava zuando quando disse que amava ela.
– Ah... Claro, e faz muito sentido isso, se você a amasse mesmo não sairia com a Lola.
– Meu assunto com a Lola é outro, você não sabe de nada, então cuide da sua vida.
– Quer saber? É isso mesmo que eu vou fazer, adeus Potter.
– Se contar alguma coisa para a Tiff, esqueça todos os seus sonhos. - disse Mark com uma voz baixa, mas suficientemente alta para Elliot ouvir.
– O que você vai fazer? - perguntou Elliot.
– Nada. - disse Mark. - Afinal, você não vai contar a ela. - disse e seguiu até o final do corredor.
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