The Dark Princess escrita por Gustavo A


Capítulo 19
Um pouco de conversa..


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente eu quero agradecer á RECOMENDAÇAAÃO maravilhosa da Amanda, sério adoreei cara, me pegou de surpresa e também quero pedir desculpas, na verdade só fui ver a recomendação hoje e passei aqui só pra ver quanto tempo fazia que eu não postava alguma coisa e quando eu vi a recomendação resolvi fazer um novo capítulo urgente para agradecer. Bom... Vou tentar postar outro capitulo bem rápido, já que esse demorou um pouco (muito, eu sei) e os dois são dedicados á você Amanda. Então é isso gente, espero que gostem do capitulo improvisado que eu criei...



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Assim que a conexão entre Elliot e eu acabou, notei que ele ficou parado esperando minha reação. A minha vontade de matá-lo não era tão grande quanto minha vontade de matar o Potter e me lembrei de como eu havia vindo parar aqui. 

 

>>>>> Flashback <

 

Para minha infelicidade, os desgraçados conseguiram desviar. Mark me olhava assustado enquanto Lola tinha um sorriso idiota no rosto. Ficamos poucos segundos nos olhando sem ninguém ter uma reação. Mark foi o primeiro a se recuperar e ia dar uma desculpa qualquer, mas eu apenas balancei a cabeça e sai de lá o mais rápido que pude. 

 

Minhas lágrimas eram difíceis de serem controladas, mas minha raiva era completamente impossível. Quando ouvi os passos de alguém atrás de mim apontei para uma estátua com a varinha e ela explodiu. Os passos pararam, mas por pouco tempo, pois eles foram se acelerando. Eu sabia quem estava me seguindo, tinha certeza que era o Mark. Talvez eu devesse me virar e explodi-lo logo de uma vez, mas eu saberia que se olhasse para ele novamente, não conseguiria segurar as lágrimas. 

 

Apontei para um quadro qualquer com a varinha e ouvi um grito antes de ver o quadro se derreter. Esperava que Mark entendesse de uma vez que era para se manter afastado e ele o fez.  

 

Meus pés me guiaram para o caminho certo. Logo eu estava passando pelo Salgueiro Lutador e entrando na casa dos gritos. Eu poderia ficar lá e chorar até morrer por desidratação, mas eu sabia que ali seria um lugar fácil para me encontrarem. 

 

Sai correndo da casa e atravessei o vilarejo chegando até a caverna onde eu normalmente vinha para fugir do mundo. Fazia tanto tempo que eu não ia para lá que os salgadinhos e as garrafas de cerveja amanteigada fediam muito. Minhas coisas ainda estavam lá. Uma cadeira, uma cama e alguns livros desnecessários da escola, que sempre que eu acabava de ler, ficava com pena de jogar fora, então decidia deixar aqui mesmo. 

 

Com um aceno de varinha, fiz com que as garrafas sumissem. na verdade as mandei para a grande lixeira do Três Vassouras, e a cama velha ficou limpa. Eu me joguei em cima dela e me permiti chorar. Eu realmente amava o Mark, durante as aulas, enquanto eu desenhava no canto dos livros meu nome com o sobrenome ridículo dele - sim, mesmo sendo meu namorado nunca gostei daquele sobrenome - eu imaginava que realmente eu era capaz de ter um final feliz, que alguém finalmente seria capaz de me mudar. Na verdade, infelizmente Mark me mudou. E aceitar isso era muito difícil.  

 

>>>>> × <

 

Infelizmente a lembrança só me fez piorar. Sentei na cama com um suspiro cansado e joguei a cabeça para trás.  

 

 - Se ele souber onde estou, você será um garoto morto. - eu disse e ouvi a risada de Elliot.  

 

 - Até deprimida ela continua sendo educada...  

 

 - Eu estou falando sério. - eu disse com meu tom de voz autoritário e olhei para ele. - Se por acaso o Potter usar alguma dessas invenções que acha as coisas e vir atrás de mim, você morre. 

 

 - Não se preocupe, só tem um desse. - ele disse e mostrou a pequena vassoura. - Meu pai percebeu que talvez essa invenção fosse trazer problemas e não fez mais nenhuma dessas. 

 

 - Se é assim... - eu disse. - Pode ir embora se não tem mais nada á dizer. 

 

No momento em que terminei a frase meu estomago roncou e fez Elliot sorrir. Na verdade eu estava começando a considerar a ideia de matar ele, afinal eu ainda estava com raiva e descontá-la em alguém seria maravilhoso. Nessas horas é que eu tinha saudades de casa, sempre havia um prisioneiro para que eu pudesse descontar toda a minha raiva, se bem que, aos 10 anos de idade, a raiva que uma criança pode ter é por uma boneca quebrar. Já a raiva que eu sentia de um certo traidor moreno não podia ser comparada á uma boneca quebrada. 

 

 - Vem logo, vamos comer. - Elliot disse acenando com a cabeça para a saída.  

 

 - Sem chance. - respondi e ele ergueu a sobrancelha confuso. - Com a enorme população de Hogsmeade acha mesmo que não vão nos perceber? - disse o óbvio.  

 

 - Tudo bem então... - ele disse e colocou a mini vassoura no chão, depois pegou sua varinha e fez a vassoura ficar do tamanho de uma vassoura original. — Vamos? - ele perguntou se sentando e fez sinal para que eu me sentasse atrás dele. 

 

 - Aparatar te lembra alguma coisa? - perguntei rude e ele respirou fundo.  

 

 - Sim, mas para aparatar você tem que saber exatamente para onde vai. 

 

 - Está me levando para um lugar onde nem você mesmo sabe onde fica? 

 

 - Por Mérlin! Como você é irritante garota, dá para subir logo nessa vassoura? 

 

 - Só tem um problema. Caso você tenha se esquecido eu tenho alguns pontos nas costas. - ironizei e ele parou para pensar por um momento.  

 

 - Ainda dói? - perguntou.  

 

 - Não, mas não sei se posso... Bom, da última vez se... 

 

Certo, nem eu estava me entendendo mais. De uma hora para a outra a nossa briga tinha parado e estávamos conversando sobre meu estado de saúde. E eu ia dizer que se ele não estivesse lá eu provavelmente teria morrido, mas alguma coisa não deixou que essas palavras saíssem da minha boca. O orgulho talvez. 

 

 - Eu prometo que nada vai acontecer com você. - disse ele e eu revirei os olhos me aproximando, afinal alguma hora eu teria que sair de lá. 

 

 - Nunca te ensinaram que não se deve prometer coisas sobre as pessoas? - eu disse. - Sendo filha de quem sou, acha que já não ouvi muitos pais prometendo voltar logo, ou prometendo que tudo ficaria bem e as coisas... Não aconteceram exatamente assim. 

 

 - Tudo bem então, eu prometo que vou tentar não deixar nada acontecer com você, melhorou? - ele perguntou enquanto eu subia atrás dele.  

 

 - Não completamente, mas tudo bem. - eu disse e ele riu enquanto ria e levantou voo. 

 

Senti meus ossos estremecerem quando passamos pela porta da caverna e começamos a subir e abracei Elliot com uma força um pouco exagerada.  

 

 - Ei. - eu disse me lembrando de uma coisa importante. - Você ainda não me disse uma coisa.  

 

 - O que? 

 

— Por que você me chamou de Lestrange?


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Notas finais do capítulo

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