The Dark Princess escrita por Gustavo A


Capítulo 17
Avada Kedavra


Notas iniciais do capítulo

Err... Então né. Como eu disse no último capitulo, recuperação. Foi mal, e esse capitulo também não está muito grande, mas só agora tive tempo para escrever, espero que gostem do suspense do final haha



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Os dias estavam se passando lentamente, mas ao mesmo tempo de forma rápida. Mark estava treinando bastante ultimamente e já que eu não poderia jogar, Malfoy jogava no meu lugar. Depois que as provas acabaram tudo voltou ao normal (ou quase isso) aqui em Hogwarts, mas lá fora o mundo estava um caos. Olhei para o fogo da lareira que ainda queimava o jornal, que tinha  a manchete.

DEZ PESSOAS MORREM EM UM TIROTEIO NO BAR

Um garoto do quinto ano havia tirado ele da mão da namorada e jogado o jornal na lareira, depois de ter falado para ela não se preocupar com isso e que estava tudo bem. Grande iludido.

Esses dias que passaram o que mais me preocupava era o comportamento estranho de Elliot. Uma vez eu ouvi no banheiro a conversa das meninas que falaram que ele estava sumido e elas estavam preocupadas com ele, mas a outra falou que sendo neto do grande Harry Potter, ele talvez só estivesse sobrecarregado com alguns assuntos familiares, já que de acordo com ela, Elliot estava tentando trabalhar no departamento de mistérios do Ministério da Magia e pretendia acabar assim que terminasse Hogwarts.

 - Oi. - disse o Malfoy se sentando ao meu lado.

 - Oi. - respondi e me ajustei no sofá. 

 - Tudo bem? - ele perguntou e eu o olhei com a testa franzida, afinal depois do dia em que Mark teve o ataque de ciúmes na escada, só conversamos depois quando ele me avisou da carta que meus queridos pais haviam mandado ao diretor e desde então nós não conversamos mais.

 - Tudo, e ai? - perguntei.

 - Ah, está tudo bem também. - ele disse e olhou para a fogueira onde o jornal já havia virado cinzas. - Vai para casa no Natal? - ele perguntou.

Eu havia me esquecido do Natal! Como pude me esquecer disso? Tá, não que eu me importasse em ganhar presentes ou coisa e tal, mas essa era a chance que eu tinha de sair da escola, tipo realmente sair daqui e tentar lutar.

 - Não sei. - respondi tentando conter minha vontade de subir as escadas correndo e mandar uma coruja para a minha tia. - E você?

 - Não. - ele respondeu. - Vou para o Brasil, sabe... Meu pai nunca foi para lá e como nas férias fomos para a África, minha mãe disse que agora quer conhecer a diversidade de plantas de lá.

 - Ah. - eu disse.

Eu já havia ido para o Brasil, quando eu era pequena, mas eu ainda me lembrava de lá e tenho quase certeza de que a mãe de Tom iria se decepcionar.

 - Mas então... - eu disse. - Não devia estar no treino agora? - perguntei.

 - Ah não, o treino foi adiado para amanhã. - ele disse e eu o olhei assustada, como assim amanhã?

 - Sério? - perguntei. - Quando você ficou sabendo disso?

 - Na verdade o Elliot me avisou hoje a tarde.

Mark havia saído para o treino e ficamos a tarde toda juntos, ele e Elliot não tinham se falado e se o treino havia mesmo sido cancelado essa hora ele já devia ter voltado. Talvez Mark estivesse em perigo, afinal me namorando ele corria um enorme perigo e o campo de quadribol é o melhor lugar para se raptar uma pessoa. Como eu sei disso? Simples, digamos que dois anos atrás uma garota mexeu comigo e eu dei uma lição básica nela.

- Depois a gente se fala. - eu disse ao Tom.

Sai correndo do salão comunal e fui em direção ao campo. Eu já comentei como aquele castelo é enorme? Mas pelo menos as masmorras ficava perto do andar térreo.

- Ai garota, olha por onde anda! - disse uma garota da corvinal. 

- Ei, sua vaca, vai derrubar sua mãe! - gritou outra menina simpática da lufa-lufa, e ainda dizem que os lufanos são gentis... Estou vendo. 

E depois de correr e andar tentando recuperar o folego eu consegui chegar ao lado de fora do castelo.

Fui andando até o campo e não vi ninguém treinando. Se alguém capturasse Mark eu faria questão de caçar o infeliz até o inferno e acorrentá-lo ao meu avô, tenho certeza de que passar a eternidade com um velho cara de cobra e resmungão iria ser um ótimo castigo para ele, é claro, depois de ser castrado. 

Cheguei no vestiário da sonserina e ouvi o barulho de alguma coisa, me aproximei lentamente com a varinha em mãos. Ouvi o som de algo se chocando com força no armário e me aproximei, mas percebi que era o som de beijos, que ótimo. Tudo o que eu precisava na minha vida, ter que aguentar os tarados de Hogwarts, toda escola tem pessoas assim.

 - aaa... aaaa.. - ouvi a voz da garota lá de dentro, me fazendo revirar os olhos e me virar para voltar ao castelo, tinha assuntos mais importantes para resolver naquele momento. - Mark eu...

O que ela disse? Me virei rapidamente e olhei pela porta, lá estava Elliot com o cabelo escurecido e a vadia da Lola. Eu não podia acreditar naquilo, Mark estava me traindo e ainda havia tido a coragem de tomar poção polissuco para se parecer com seu amigo.

Talvez Elliot soubesse disso, e era isso que ele estava tentando me falar, mas eu não conseguia acreditar em como pude deixar aquilo acontecer. Eu nunca devia ter me apaixonado por Mark, devia ter ouvido meu pai, o amor é para os fracos e era exatamente assim que eu me sentia agora, uma fraca, idiota

- Eu não... - disse Mark, agora com os cabelos escuros aparecendo, mas Lola selou os lábios dele o puxando para mais perto.

As lágrimas corriam livremente por meu rosto agora, mas eu não ficaria ali parada olhando meu EX-namorado me trair com a vadia que eu mais odiava de toda a escola, sem contar que eles eram PRIMOS! Não sei como pude me apaixonar por ele, ergui a varinha e fiz o que deveria ter feito no momento em que conheci aquele traidor.

 - AVADA KEDAVRA! - gritei apontando a varinha para as duas pessoas seminuas á minha frente.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Como eu disse, o capitulo ficou curto, mas vou tentar fazer um maior no próximo, é que ele realmente tinha que acabar assim.