The Dark Princess escrita por Gustavo A


Capítulo 10
Prestando ajuda á uma fugitiva


Notas iniciais do capítulo

Eu estava sem criatividade para postar esse capitulo e não gostei de como havia ficado das outras vezes, mas de todas as tentativas acho que essa é a melhor, enjoy



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Dessa vez eu acordei e estava sozinha no quarto, sorri para mim mesma e procurei minha varinha pelo cômodo com o olhar, mas nada. Soltei alguns palavrões em voz baixa e vi a fechadura da porta se mexer, fazendo com que eu me deitasse rapidamente.


– Ah, o exame do Sr. Drool não mostra nenhuma alteração na doença, mas continuaremos os exames, não sabemos como essa doença funciona e se é contagiosa, até lá ele permanece onde está. - ouvi uma voz feminina falando perto da porta.


– Sim Sra. Poshman. - disse uma voz masculina e ouvi a porta se fechar.


Ouvi a respiração da mulher ao meu lado, era minha única oportunidade, eu precisava fazer isso no momento certo. Assim que ouvi a pena riscando o pergaminho abri os olhos minimamente, apenas para que eu enxergasse a enfermeira de costas, idiota.


Com um movimento rápido tapei sua boca e a fiz cair em minha cama. Ela tinha olhos arregalados e pude ver o frasco azul em sua mão, era o mesmo frasco que a enfermeira havia usado em mim tirei ele de sua mão enquanto ela se debatia e tentava tirar a minha mão de sua boca, para minha sorte, médicos não praticam artes maciais e foi bem fácil fazer com que ela engolisse a poção.


– Durma bem. - eu disse com um sorriso e procurei a varinha pelo seu corpo, estava no bolso de seu jaleco, peguei ele e com um aceno todos os fios do equipamento mudaram de mim para ela. - Accio minha varinha. - eu disse e minha varinha apareceu voando alguns segundos depois.


Sai correndo em direção a janela e pulei. Eu sabia que se demorasse muito logo me encontrariam, então eu tinha que ganhar tempo.


– Aresto Momentum. - eu disse a poucos metros do chão e parei bruscamente, fazendo com que minhas costas doessem, mas eu não pararia, não agora.


Aparatei para os portões de Hogwarts e me escondi atrás de uma árvore, para minha sorte, ou não, estava de tarde. Eu podia ver alguns alunos perto do lago, mas os portões estavam fechados. Conjurei um pergaminho e uma pena, eu não podia mandar um patrono, afinal, as pessoas iriam estranhar. Fiz um avião e vi ele indo para a primeira pessoa que eu havia pensado. Agora era só esperar para que ele aparecesse.


– O que está fazendo aqui? - ouvi a voz de alguém ao meu lado e soltei um grito baixo colocando a mão em meu coração disparado.


– Eu fugi. - respondi e vi Eliot saindo de baixo de uma capa invisível.


– Oh meu Merlin, o que você fez? - ele perguntou assustado.


– Nada de mais, agora me ajude a entrar lá dentro. - eu disse apontando para a escola.


– Quais são as chances de você voltar? - ele me perguntou.


– Nenhuma, a não ser que você queira que eu vá para Azkaban. - respondi e ele me olhou incrédulo. - Vamos logo. - eu disse e ele colocou a capa por cima de mim e entrou na escola á minha frente.


Meu pé descalço afundava na grama molhada, já estávamos quase no inverno então as chuvas agora eram mais intensas e eu precisava ir apagando meus passos com a varinha. Eliot ia á minha frente e me guiou para o vestiário da sonserina.


– O que estamos fazendo aqui? - perguntei a ele tirando a capa.


– Seu uniforme está no seu armário, vista ele. - ele me disse e rolou os olhos ao ver que eu não havia entendido. - Essa hora há vários alunos andando pela escola, eles vão achar realmente estranho em bater em alguém invisível.


Assenti e fui para o armário pegar minhas roupas, fazia tanto tempo que eu não pisava aqui. Eu estava feliz por estar de volta a Hogwarts de poder usar novamente essas roupas que eu tanto odiava, mas que passei a gostar. Olhei para Eliot que estava olhando para o campo perdido em pensamentos, eu sabia a razão de ter mandado o bilhete a ele e não á Mark. Eu sabia como meu namorado era e sabia que ele não conseguiria se concentrar em me ajudar sem antes fazer uma cena.


– Eliot. - eu chamei e ele se virou lentamente para me olhar. - Eu vou tomar banho primeiro tudo bem? - eu perguntei apontando para o banheiro e ele deu de ombros.


– Não vou assistir mais á nenhuma aula hoje mesmo. - ele disse e voltou a olhar para o campo.


– Eliot. - o chamei novamente e ele tinha um sorriso fraco nos lábios. - Mark sabe que eu voltei? - perguntei e ele negou voltando a olhar para o campo. - E... Eliot. - eu disse rindo parando na porta do banheiro fazendo ele rir e revirar os olhos.


– O que foi agora Tiff? - ele perguntou e eu senti minhas bochechas se avermelharem, apenas Mark já havia me chamado de Tiff.


– Obrigada. - eu disse rapidamente e entrei no banheiro torcendo para que ele não percebesse a coloração avermelhada em meu rosto.


Assim que tirei a camisola do hospital, eu dei um grito com o susto que eu levei. Eu estava com uma enorme cicatriz que ia de quase o inicio da minha coluna até o final dela.


– Tiffany! Tiffany! - ouvi ao longe a voz de Eliot, mas eu estava paralisada demais para responder alguma coisa


Eu não conseguia acreditar que aquela cicatriz enorme e feia era minha. Coloquei minha camisola novamente a fim de cobrir a enorme cicatriz quase ao mesmo tempo em que Eliot entrou correndo no banheiro. Eu via seus movimentos lentamente, mas sabia que ele estava correndo em minha direção. Me obriguei a me lembrar do ocorrido, então me lembrei de um feitiço que eu havia visto uma vez em um dos livros do meu pai.


Eu conseguia ver as imagens distorcidas em minha mente da minha queda na escada, que foi ficando cada vez mais branca e começou a dar vista para imagens reais. Comecei a ouvir gritos, mas não eram gritos qualquer, eram meus gritos. A imagem foi se focalizando aos poucos até que eu conseguia ver perfeitamente meu pai e minha mãe. Era isso, eles haviam me torturado, eu não estava surpresa, mas eu não deixaria as coisas ficarem assim.


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