The Dark Princess escrita por Gustavo A


Capítulo 11
Reencontro


Notas iniciais do capítulo

whaaaaaatsup? ok.. não vou enrolar, ninguém liga mesmo para as notas iniciais, bom feriado amanhã á todos..



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Eu andava ao lado de Eliot á caminho das masmorras. Ele estava preocupado comigo, já que segundo ele, quando eu estava tentando recuperar minha memória que havia sido alterada eu tinha desmaiado.

 - Eu estou bem Eliot. - eu disse e apressei o passo, afinal não queria perder tanto tempo no corredor já que eu sabia que se algum professor me encontrasse agora seria meu fim.

Assim que acordei no banheiro expulsei Eliot de lá para que eu pudesse tomar banho e me arrumar e agora eu estava novamente com minhas vestes da Sonserina. Eliot disse a senha e entramos no Salão Comunal que estava quase vazio. 

 - Todos devem estar no jantar. - ele disse e eu assenti subindo para o quarto masculino.

 - Eu vou na frente. - disse Eliot passando á minha frente assim que chegamos ao quarto deles. - Ei Mark, levanta logo da cama, trouxe uma coisa que vai te animar. - ouvi ele dizer enquanto esperava do lado de fora.

 - Eu estou aqui porque estava esperando você voltar. - ouvi a voz do meu namorado. - E muito obrigado não quero nada. 

 - Tem certeza? - perguntou Eliot e me puxou para dentro do quarto.

Mark estava na frente do espelho ajeitando sua gravata sonserina e parou assim que me viu. Ele se virou rapidamente para ter certeza de que eu estava ali e veio correndo em minha direção me dando um abraço apertado e fazendo com que eu sentisse muita dor e gemesse. Mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele me beijou, de forma ainda mais intensa do que eu estava acostumada.

Quando nos separamos pude ver seus olhos brilhando e sorri com isso. Procurei Eliot pelo quarto, mas ele já tinha saído. 

 - Estou tão feliz de te ver de novo Tiff. - disse Mark fazendo com que eu voltasse a olhá-lo. 

 - Eu também. - eu disse sorrindo e o beijando novamente, eu sentia sua falta e agora ali em seus braços eu me sentia segura novamente, fazia com que toda minha loucura valesse apena. - Mark. - eu disse me separando dele. - Eu preciso fazer uma coisa, vai lá jantar. 

 - De jeito nenhum. - ele disse vindo para o meu lado e me abraçando fazendo com que minhas costas doessem ainda mais.

Me desvencilhei de seus braços e o olhei calmamente, ele não podia saber que eu havia fugido e eu precisava resolver minha situação o quanto antes possível. 

 - Por favor Mark, sai do quarto. - pedi tentando ser simpática, mesmo sabendo que não havia nenhuma simpatia em minhas palavras, mas ele entendeu e me deu um rápido selinho. 

 - Te espero na mesa. - ele disse e fechou a porta antes que eu pudesse dizer alguma coisa. 

Fiz um feitiço conjuratório e um pergaminho e uma pena apareceram em minhas mãos. Agora eu só precisava escrever a carta e torcer para que não fosse interceptada. 

 Tia me encontre no Caldeirão Furado assim que receber a carta.

Escrevi e mandei pela coruja do meu namorado mesmo. Desci rapidamente o dormitório masculino e subi o dormitório feminino. Todo esse esforço fez com que eu ficasse cansada e meus ossos doessem, mas era por uma boa causa. Peguei minha capa preta que eu costumava usar nas reuniões com meu pai. 

Corri com toda força que eu tinha enquanto a dor piorava, mas eu não me permitiria parar, afinal já enfrentei coisas muito piores do que isso. 

 - Até que em fim. - eu disse ao chegar no vestiário. 

 - O quem aqui? - perguntou Eliot e eu o olhei assustada. - Tiffany? - ele perguntou ao ver meu rosto. 

Peguei minha vassoura e sai de lá voando, depois eu apagaria sua memória, mas quanto mais tempo eu demorasse mais difícil seria para eu conseguir chegar ao Caldeirão Furado. 

Segui voando para o Salgueiro Lutador, ele estava estressado hoje, mas eu conseguia me desviar dos galhos que tentavam me atacar. Eu avançava e a árvore me atacava, me obrigando a voltar. 

 - Vai! - ouvi a voz de Eliot perto de mim e olhei para trás.

Eliot estava montado em sua vassoura e estava perto de mim. Eu estava muito irritada, não era para ele ter me seguido, comecei a brigar comigo mentalmente por não ter apagado sua memória quando tive a chance. 

 - Cuidado! - ele disse e me puxou, fazendo com que o galho que ia me atacar passasse por cima de nós. - Vai. - ele disse me olhando e apontou para o buraco. 

 - Obrigada. - sussurrei e voei para dentro do buraco enquanto Eliot me dava cobertura.

Por sorte consegui chegar no velho bar rápido, pelo visto eu havia sido mais rápida do que as fofocas dos quadros do castelo que me viram correr pelos corredores, mas tenho certeza de que não viram meu rosto o que para mim já estava ótimo.

Entrei no bar sem atrair atenção, afinal eu sabia que era comum bruxos estranhos parando lá para beber alguma coisa. Minha tia Louise estava sentada bebendo uma cerveja amanteigada despreocupada, eu estava pronta para mostrar aos meus pais que não deveriam se meter comigo, mas não estava pronta para aceitar as consequências dos meus atos.

Respirei fundo e parei na frente da minha tia, acenei com a cabeça para o banheiro e ela veio atrás de mim, deixando o dinheiro pela cerveja em cima da mesa. 

 - O que houve? - ela me perguntou depois que eu tranquei a porta e usei o feitiço silenciador.

 - Eu preciso te mostrar uma coisa. - eu disse e coloquei a varinha perto de minha têmpora fazendo com que minha memória saísse. 

 - Não temos umpenseira aqui. - disse minha tia.

 - Não vamos precisar. - eu disse e mexi a varinha fazendo com que a memória se abrisse e aparecesse no ar.


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Notas finais do capítulo

Cap curtinho, mas tinha que acabar assim, vejo vocês nos reviews



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