Acordamos tarde no dia seguinte, por volta das 12 horas da tarde, como nos dias anteriores tomamos café rapidinho mas hoje queríamos mais emoção.

Queríamos ir mais longe hoje então decidimos olhar aqui por perto e em seguida sair com o carro, até o centro da cidade.

Como hoje iriamos em dois lugares, quem daqui a volta aqui por perto seria Karena, Byron, Milla e Sarah.

Eles voltaram rapidinho e disseram que não tinha nada demais lá fora. Então nos preparamos para ir até lá no centro.

No centro iria eu, Nico, Felipe, May, Gui, Isa e só. Pegamos as armas necessárias e o máximo de balas, pois com certeza haveria muitos zumbis lá.

O centro ficava à uns 30 minutos de casa então chegamos rapidinho; assim que chegamos vimos vários e vários zumbis.

Para a nossa sorte, tínhamos muita munição e havia também 2 caminhões para subirmos.

Nico e Felipe subiram em um, May e Gui em outro eu e Isa no nosso carro.

Peguei a buzina e chamei a atenção de uns 45 zumbis e então eles se dividiram; mais ou menos 15 para cada carro/caminhão.

Estavam acabando os zumbis quando Isabela me empurrou. Sim! Ela me empurrou para mim morrer como todos aqueles monstros mas eu cai no vidro do capo e consegui me salvar rapidamente.

Antes disso May foi a primeira a perceber meu desespero:

–Gente façam alguma coisa!! Olhem a Rafa!!!

Felipe falou:

–Ah essa eu não deixo barata!

Nico que não aguentava enrolação gritou:

–Vaaai logoo!

Em segundos eu vi Isabela caindo em cima dos zumbis com um buraco na cabeça. Me levantei e então Gui gritou:

–Você tá bem?

–Claro né! Só quase fui devorada!

Terminamos de matar aqueles zumbis e então descemos dos transportes. Nos juntamos e Felipe falou:

–Te salvei hein?

–Obrigada, te devo uma!

Seguimos em frente até a rua a esquerda. Chegando lá avistamos um zumbi... Diferente... Gordão e cheio de bolhas.

Assim ele se virou e nos olhou com uma cara de ''lanche yum yum''. Bom acho que não era bem essa cara mas sei lá, ele devia estar pensando isso haha.

Aprontamos nossas armas e lá veio ele, correndo, mas ele foi super fácil de matar; Nico apontou a shotgun e atirou bem na cara dele, que estourou.

O centro parecia mesmo de um apocalipse zumbi, carros jogados, zumbis andando, prédios com papéis voando por suas janelas... Tudo favorecendo o lugar.

Seguindo mais ainda, fomos até a direita. Mais e mais zumbis. Será que aquelas pestes não acabavam???

E o pior nem é isso, naquela rua não tinham caminhões e nem carros altos para subirmos. Assim teríamos de correr. Peguei a buzina e falei:

–Preparados?

Em coro eles responderam:

–Não...

Então eu disse ''Melhor estarem''. Toquei a buzina e veio por volta do dobro do que veio na outra rua. Corremos muito e atirando. Já tínhamos matado uns 30 deles mas ouvimos um barulho horrível...

Era um monstro. Igual aquele que apareceu na faculdade. Aquele sim, nós teríamos trabalho para matar.

Ele infelizmente nos viu e destruiu praticamente todas as chances da gente sobreviver.

Pensamos: Cadê a Milla numa hora dessas!?

Corri até o prédio mais próximo e graças à Deus ele estava completamente sem zumbis. Subimos pela escada de emergência até o último andar. Ao chegarmos colocamos uma pedra bem grande para segurar a porta Sentamos pois estávamos exaustos. Depois de uns 5 minutos levantamos e olhamos para baixo.

Os zumbis que corriam atrás de nós estavam jogados no chão e o gigante estava andando pela rua de trás do prédio.

Pelo que observamos ele estava dando voltas. Como se fosse um segurança de supermercado. Já estava anoitecendo quando o nosso rádio tocou. Era Karena, preocupadíssima.

Explicamos tudo à ela que nos disse:

–Fiquem ai hoje pois se sairmos agora nós podemos morrer e vocês ficarem presos ai! Amanhã acordem às 8 horas, estaremos ai às 9! Cuidado ok? Beijos!

Desligamos e deitamos naquele chão duro e nada confortante. Não conseguimos dormir muito bem pois além de estarmos deitados no chão aquele maldito gigante não parava quieto!