Never Let Me Go escrita por Strangers in Paradise


Capítulo 30
Capítulo 30. Pessoas...


Notas iniciais do capítulo

Gente, posto o próximo em poucos dias.... espero.....
AMO VOCÊS MEUS RUFFLES
SAUDADES E MIL SAUDADES
C; AMEIS OS REVIEWS
MUITO OBRIGADA POR TUDO O AMOR E LOUCURA QUE ME DERAM
:3
AMO VOCÊS RUFFLEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEES



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POV. Strangers In Paradise

– Ela não perdeu o bebê, mas foi por pouco, Apollo.

Apollo conseguiu respirar novamente. Ainda estava tenso e nervoso, e principalmente preocupado com Angélica, que estava dormindo vestida com a roupa de hospital na cama. Apollo não tirou os olhos dela ao perguntar.

– Ela vai ficar bem?

– Vou te mandar alguns remédios e vitaminas que ela vai ter que tomar a partir de agora. - o médico suspira. - Mas ela perdeu muito sangue, está fraca demais. Vai ter que passar uns dias aqui no hospital.

Ele concordou.

– Tudo para que ela fique bem. - suspirou, cansado. Foi uma manhã extremamente longa e tensa para ambos.

– Você já pode entrar no quarto, se quiser. - o médico deixou, vendo o estado de Apollo. Era meio dia, sendo que eles estavam ali desde ás seis horas da manha. O médico viu que ele tinha grandes olheiras, e que estava muito cansado.

– Obrigado.

Era o suficiente. Ela estava viva.

POV. Annabeth Chase

– Exato, por isso que o Iodo-131 é para tratar a tireóide, o Mercúrio-197, para tumores cerebrais, o fósforo-32 para o câncer de pele e o sódio-24 para obstruções do sistema circulatório. - Alec disse e mordi a tampa da minha caneta. Ele morde o lábio. - Só precisa lembrar das partículas, alfa, beta e gama. Só as principais. E depois, é fácil lembrar, apesar dos detalhes.

Paro de morder e viro a página do livro.

– É fácil, mas o problema é que a professora acaba com a matéria. Ela fala tudo muito rápido e sem detalhes, deixando tudo por nós. - ele suspira e eu me escoro na cadeira, esticando minha coluna e faço uma cara de dor quando sinto minhas costelas doerem. Alec percebe isso.

– Ainda estão doendo? - pergunta em tom preocupado e eu assinto, sentando normal. - Foi bem feia aquela queda. Ares pegou pesado em você.

– Ele queria me matar, isso sim. - sorrio de lado indicando que era brincadeira e ele sorri um pouco. - Mas foi por causa da briga com Reyna também. - falo baixo e dou uma olhada de lado discreta para onde Reyna estava com Silena, estudando nos pufes.

– Ainda não entendo o motivo de ter separado a briga. Poseidon ainda pode dar uma solitária em vocês três. - ele diz e se escora em cima da mesa, com seu casaco cinza aberto e olha em meus olhos. - Se fizer mais uma coisa, qualquer coisinha, vai se arrepender Chase. - ele provoca e eu rio fraco.

– Confessa que até agora eu estou indo bem, Sadler. - ele bufa e revira os olhos.

– Confesso que até agora estou surpreso de você não estar em uma solitária. E sua amiga Thalia também. - as covinhas aparecem e eu sorrio. - Ah qual é? Vai dizer que a punk não tá indo pro mal caminho com aquele gótico que ela conheceu hoje?

Rio. Enquanto eu estava brigando pela Piper, Thalia apostou com Leo e mais um cara, Thomas, que eu ia ganhar. Mas ela perdeu quando Percy me afastou da briga. E adivinha o quê ela apostou com o Thomas? Um beijo. Sim. Ria. Mas foi um beijo. Assim como no Valdez. Mas ela foi esperta. No Valdez, ela virou a cara e beijou sua bochecha. Thomas foi mais inteligente. E a beijou. Ela me encontrou no quarto morrendo de felicidade. SIM. ELA. THALIA. FELIZ POR TER BEIJADO UM GAROTO. Thomas tinha mais uma aparência mais gótica do que punk. Tinha cabelos loiros longos e piercings na sobrancelha e debaixo do lábio. Até que era bonitinho. Tinha uma tatuagem no braço, se eu não me engano, e parecia ter uns 19 anos.

Aonde ela estava? Com ele, óbvio.

Tadinho do Leo. Não vai superar.

– Deixe Thalia ser feliz. Fazia tempo que eu não a via assim. - falo e giro o lápis em meus dedos. - Tinha que ver ela hoje quando chegou no quarto. Não parava de sorrir. E me contou como foi. Literalmente, todos os detalhes. - Alec riu da minha cara de desprezo.

– O importante é que ela está feliz. O cara nunca ficou com ninguém. Era mais daquele tipo que fica na sua, de boa, sabe? Ele é um cara legal, fiz um trabalho de História com ele uma vez. Não é esse depressiva ou triste pessoa que ele aparenta ser por usar aqueles coisas no rosto e aquelas roupas estranhas. - ele fala e nossos olhos ainda estão conectados. - Pra falar a verdade, acho que hoje foi uma das poucas vezes que o vi sorrir.

– Eu quero que Thalia seja feliz. Mais que tudo, na verdade. - sorrio de lado e depois fico séria de novo. - Ela estava tão triste nesses últimos dias que eu achei que ela ia entrar em depressão de novo. - confesso sem perceber o quê tinha falado.

– Você já teve depressão? - pergunta ele, me olhando com intensidade e eu mordo minha bochecha por dentro.

Alec era um cara legal. Não sei... Por algum motivo, eu confia nele. Não sei se eram aqueles olhos castanhos claros que me passavam felicidade, suas covinhas fofas ou seu simples jeito de ser. Ele era alguém que eu podia confiar. Alguém que, se eu precisasse, estaria ali. Sempre estaria. Não teria motivo para me abandonar, não sei, simplesmente não parecia ser esse o estilo dele.

– Já. - cruzo minha perna e coloco minhas mãos em meu colo, olhando para elas. - Foi depois que realmente tive que aceitar que meus pais morreram. Foi bem difícil. Eu achei que não ia conseguir viver com aquela perda. - olho para ele, e seus olhos estão conectados aos meus, sem quase piscar, ouvindo cada palavra sem conseguir me intimidar com seu olhar - Mas, Thalia surgiu e nós duas passamos por isso juntas. Ela perdeu a mãe, e foi pra academia com Zeus, já que ele quase nem parava em casa... Foi uma luta dura e longa... Mas nós conseguimos.

Ele pega a minha mão e entrelaça seus dedos, apertando forte. Ele fica em silêncio por um tempo, perdido em meus olhos.

– Agradeço á ela por ter te feito seguir em frente. - ele sorri fraco pelo canto da boca.

– Eu também agradeço. - sorrio e aperto de volta, sentindo o calor de sua mão com a minha fria.

Ele sorri. E eu sabia que não havia motivos para não confiar nele.

[...]

– Obrigada pela ajuda. - falo, quando ele deixa os livros de Biologia e Química em cima da minha escrivaninha, junto aos meus cadernos e anotações.

– Jura que eu ia te deixar trazer tudo isso sozinha pra cá. - ele sorri e eu rio.

– Aé? Duvida da minha força? - provoco e cruzo os braços por cima do moletom.

Ele dá um passo e eu tenho que levantar de leve minha cabeça para olhar para seu rosto por causa da diferença de altura.

– Claro que duvido. Esses bracinhos ai, não aguentam nada. Duvido que saiba bater ou que tenha força pra quebrar um lápis. - ele provoca com um sorriso vitorioso nos lábios, com seus olhos castanhos claros, indo para um verde levemente claro perto da pílula, e cruza os braços mais fortes que os meus por cima do casaco leve cinza.

– Seu bastardo, como ousa duvidar de mim?! – finjo estar com raiva e dou um passo.

– Sua escrava ingrata, como ousa falar assim com seu mestre?! – ele descruza os braços e me abraça me pegando na cintura. Eu rio, sentindo minhas costelas e barriga doerem assim como a ardência volta. – Agora você irá sentir a minha fúria!

O ponto fraco de todo ser humano: cócegas.

Tendo falar seu nome, mas tudo o quê sai de minha boca é risos e mais risos. Minha barriga continua a doer e só piora quando ele me derruba na cama, caindo por cima de mim. Ele continua, e não me deixa escapar. Eu rio. Feliz. Com dor. Muita dor. Mas feliz de verdade. Uma coisa que eu nem outro alguém poderia colocar em palavras o quê eu sentia.

– Pá-pára – risos – Pá-pá-r-ra – risos - A-Ale-c-c. –risos.

Ele pára, mas não sai de cima de mim. Ele ri e sorri grande, a felicidade exposta em seu rosto. Eu rio e finalmente olho para ele, sorrindo tão grande que minhas bochechas doem, e aposto que estão vermelhas. Tento esconder a dor.

Seus olhos se conectam com os meus.

– Viu como você é fraca? – ele pergunta baixo ainda sorrindo vitorioso, com seus braços se apoiando ao lado de meu corpo, seu rosto perto do meu.

– Você me deu um golpe baixo, não valeu. – sorrio encarando seus olhos.

– Quem sabe essa era a minha intenção, escrava. – rio sentindo minha barriga doer muito assim como as costelas. Mas a dor valia a pena.

– Escrava? Desde quando? – pergunto rindo.

– Desde que eu decidi te torturar com cócegas. – ele ri e eu sinto o seu perfume masculino assim como o calor de seu corpo em mim.

– Sabe, essa tortura só me deixou com mais dor nas costas e nas costelas. – falo e faço beiço, mas logo me arrependo porque ele me olhou assustado, e depois preocupado, saindo rapidamente de cima de mim, me puxando levemente pela cintura ficando em sua frente e me olha com os olhos com medo de preocupação.

– Eu te machuquei? – perguntou baixo.

– Não, não. – falo honesta e ele nega com a cabeça.

– Eu te machuquei sim. – ele fica triste e frustado consigo mesmo. – Me esqueci por um momento que você estava com o machucado na barriga e nas costelas, me desculpa Annabeth, eu não vou fazer de nov...

– Hey – seguro seu rosto com uma mão, o interrompendo e ele para de falar – Querer parar por um segundo? Você não me machucou, okay? Nunca faria isso, eu tenho certeza.

Ele olha para meus olhos ainda com aquela frustação consigo mesmo visivel e ele suspira, assentindo.

– Ótimo. – por impulso, dou um beijo em sua bochecha e ele fecha os olhos.

– Até depois, Annabeth. – ele segura em minha mão e beija minha testa por alguns segundos. Os seus lábios pressionados em minha testa foi um sentimento bom. Ele sai do quarto sem dar olhar para trás. E eu suspiro, antes de deitar, não suportando as dores.

O quê diabos estava acontecendo?

POV. Strangers In Paradise

– Tem certeza disso?

– Absoluta. – respondeu o loiro, de pé na frente da mesa de Poseidon.

O homem suspira. Jason havia trazido a pesquisa completa de Paul para que ele havia pedido. E era, quase igual que Apollo havia mostrado á ele. Poseidon segurou com força a pasta em suas mãos.

– Obrigado Jason.

O garoto somente assentiu com a cabeça e saiu da sala sem dizer uma palavra. Com o fechar da porta, Poseidon abriu a pasta, e seu celular tocou.

Sally Jackson.

– Amor? – perguntou ao passar os olhos pelo histórico.

– Vai vir jantar hoje, querido? – perguntou Sally, fazendo Tyson comer a papinha.

Poseidon suspirou e Sally colocou a colher na boca de Tyson.

– Poseidon, por favor, vem... Tyson sente saudades de você. Ontem ele chorou de saudades e eu tive que pegar uma camisa sua para ele conseguir dormir. – o coração dele se rasgou por dentro.

– Okay Sally, eu vou. Chego aí antes das 20:00... pode ser? – Poseidon conseguiu ver o sorriso de sua esposa pelo telefone.

– Certo, te espero com o Tyson acordado pro jantar. – e antes de desligar, Poseidon ouviu Sally dizer para seu filho de 1 ano e meio que papai vinha para casa. Poseidon sorriu grande ao ouvir seu filho rir de felicidade com a risada de bebê.

Ele se sentiu feliz pela primeira vez em dias.

[...]

– Ah, qual é?! Você trapaceou! – Thalia jogou as cartas na cama com indignação. Thomas riu gostosamente, se deliciando com a cena. – Você roubou, tem que ter roubado!

– Vamos Grace, você que ditou as regras aqui. – ele ri e pega as cartas, formando o baralho.

– Idiota. – ela não consegue esconder o sorriso de lado e retira a blusa, jogando-a do lado do moletom preto do Green Day que ela tinha usado.

Thomas sorriu ao ver os seios da garota cobertos com o sutiã preto, mas não falou nada. E continuou á embaralhar as cartas.

– Isso é injusto... – Thomas riu e se aproximou para morder o beiço de Thalia. Ela riu baixo – Bobo.

– Com certeza. Topei jogar cartas com uma garota incrivelmente linda, que apostamos que o perdedor de cada partida teria que tirar uma peça de roupa. – ele ri baixo e Thalia morde o lábio rindo. – Melhor lugar para se estar nesse momento. – ele deu uma olhada nos seios da garota, fazendo a mesma corar.

Três batidas na porta.

– Man? Tá aí? – era a voz de Nico.

– Tô saindo do banho, espera um pouco bro? – Thomas mentiu com tanta facilidade que até Thalia iria acreditar se ela não soubesse que Nico estivesse do outro lado da porta, e que se entrasse iria ver ela de sutiã na cama de Thomas.

– Claro, só chamei pra ir almoçar, porque queria conversar contigo sobre ela.

Thomas olhou para Thalia, e mordeu o lábio preocupado.

– Depois do almoço te encontro no lugar de sempre, combinado bro?

– Sempre man.

Thalia mordeu o lábio séria, olhando para Thomas.

– Pode começar a falar BRO.

Ele engoliu em seco.

[...]

Drew deu seu último gemido antes de chegar ao orgasmo. Percy caiu cansado ao seu lado, com a respiração pesada. E antes que a garota pudesse deitar em seu peito, ele se levantou, coberto com o lençol e foi para o banheiro tomar uma ducha.

Por que ele não conseguia tirar uma certa pessoa loira da cabeça?

POV. Percy Jackson

Droga. Droga. Droga.

Encaro meu reflexo no espelho, me olhando com a mandíbula trincada. A porta estava trancada, mas eu ainda conseguia ouvir Drew respirar ofegante.

Minha mente imaginou uma garota loira em vez dela, gemendo meu nome baixinho, com as unhas arranhando minhas costas...

DROGA.

Bato com força contra a pia e agarro meus cabelos depois. A frustração só aumentou quando aqueles olhos cinzentos vieram em minha mente.

FLASHBACK ON

Coloquei ela sentada ao lado da pia. Seu corpo era pequeno comparado ao meu, mas parecia ser exatamente perfeito e feito sob medida, pois sua cabeça batia em meus ombros. E agora, ela estava um pouco mais baixa, por estar de sentada e eu de pé.

– Professor? – perguntou baixo, enquanto eu limpava com a gaze o seu machucado.

– Sim, por isso que temos que arrumar essa bagunça. – eu queria ter dito mais, mas era tudo o quê ela precisava saber.

Ela ficou quieta por um tempo, e eu sabia que era porque seu corpo doía. Por isso, não falei nada também. Mas a curiosidade me fez falar.

– Por que se intrometeu na luta? – perguntei baixo, e jogo a gaze com sangue no lixo. - Como sempre....

Ela abriu a boca para falar, mas abriu os olhos e parou.

– Jackson, porque estamos no banheiro masculino?

Eu rio baixo, olhando para ela.

– Niguém vai vir aqui, e se vierem, é só eu te beijar que vão achar normal. – brinco e mordo meu lábio, olhando para o rosto dela. E sorrio quando vejo o olhar frio dela.

– Me beije que eu te castro.

– Daí você toca nele. – rio malicioso e tiro vantagem, pois ela bufa.

– Quando vai desistir de mim? – ela falou como se tivesse a certeza que eu estava tentando algo com ela.

– E quem disse que eu estou tentando algo com você? – eu falo e ela me olha nos olhos, e eu quase ri quando vi que ela parecia desapontada. - Relaxe Chase, você não é a última bolacha do pacote e não é a primeira também. Você é só uma opção muito boa para alguém como eu.

Ela pareceu pensar nisso.

– O quê quer dizer com isso?

– Achei que fosse mais esperta para entender que se você ficar comigo, vai ser popular e odiada o suficiente para que quase metade da escola queira te matar.

Ela morde o lábio com força e eu coloco a gaze limpa com álcool na sua sobrancelha. Fico tenso quando vejo que ela se segurou com força na pia. Arrumei o curativo para ficar preso e passo o dedo algumas vezes em cima dele, para ver se realmente fixou. Depois de um tempo, ela franze a sobrancelha e parece ter uma tontura mais forte, pois quase se escora em meu peito.

– Hey... – seguro seus braços e ela fecha os olhos, balançando de leve a cabeça. – Escala de 1 á 10 de tontura, quanto?

– 11.

Rio fraco e a pego no colo, depois de ter pego a gaze e colocado ela no kit de primeiros socorros do banheiro.

– Vamos Chase, vou te levar de volta para o seu quarto.

Ela negou e se aconchegou em meu peito.

– Pra sala... só preciso dormir um pouco antes da aula.

– Você que manda, Chase.

Ela riu baixinho antes de desmaiar em meus braços.

Eu fui pelas escadas, já que ninguém mais as usava. Annabeth parecia tão leve em meus braços, mas eu sabia que não era verdade, era por causa da minha força. Ela era pesada, pois tinha o corpo todo trabalhado. Desde os braços até as canelas. Seu corpo era lindo e gostoso. Melhor que o de Drew e Calypso. Sua cintura era fina, e seu abdômen era trabalhado, retinho. Suas pernas eram grossas mas do tamanho certo. Seus braços continham músculos, mas era proporcional ao seu corpo. Ela era linda.

Linda.

FLASHBACK OFF

Linda.

Minha cabeça não conseguia tirar a imagem dela em meus braços, dormindo escorada em meu corpo.

Annabeth...

Droga.

[...]

– Muito bem seus fedelhos, agora, como todos sabem, se eu vir alguém colando, é zero na hora. - Reviro os olhos. Sr. D cada vez mais delicado que coice de mula. - Comecem!

O teste á minha frente era sobre física. Jason estava desesperado, passando as mãos no cabelo em só ler a primeira questão. Piper, olhava para ele como se quisesse gritar a resposta. Vi pelo canto do olho, que Thalia estava concentrada em um garoto á umas duas classes á frente dela. Thomas. Rio internamente com isso. Léo estava brincando com o lápis. Octavian estava estava tentando colar de Alec. Drew lixava a unha enquanto Calypso escrevia seu nome com corações no final. Grover olhou pra cima, e me viu. Ainda estávamos brigados... Ele olhou para Annabeth e depois para mim. Eu abaixei minha cabeça, mas jurei ter visto ele sorrir.

Ele sabia. Droga de amizade.

Eu havia ignorado a Chase desde a aula de Biologia. Mas ela parecia indiferente em relação á mim. Olhei-a. Ela estava á três classes á minha frente. Estava curvada e respirava com dificuldade. Ainda doía as costelas.

– Jackson, olhos na prova.

Abaixo a cabeça e ouço risadinhas. Olho discreto para a turma, onde todos os 50 garotos e 50 garotas estavam na mesma sala, fazendo a prova de física. Uma parte estava fazedo a prova, e a outra, estava querendo colar ou colando já. Por alguma razão, me senti como se estivesse vivido aquele momento. Foi estranho. Não sei explicar. Mas eu sabia que eu já estive naquela mesma posição, vivendo aquilo, de novo e de novo...

Minha vida pareceu monótona.

[...]

Ela não falou uma palavra. Eu também não.

Foi tenso, e só havia o barulho dos livros sendo limpos.

Não havia ninguém na biblioteca, além de nós e Ella.

Uma parte de mim quis que isso fosse diferente.

– Annie? - a porta se abriu e Thalia apareceu. - Vamos?

Ela assentiu e guardou as coisas ali perto da parede, onde tinha um armário fechado para os produtos de limpeza.

Ela foi embora. E eu a vi saindo até ela fechar a porta.

– Não negue que está tendo uma queda por ela. - fala Ella sentada atrás de sua mesa. - Nunca te vi agir assim perto de uma garota.

– Não sei do quê está falando.

Guardei as coisas no armário e fui pro quarto. Depois do banho, fui direto para a cama. Não quis jantar hoje.

FLASHBACK ON

Ares jogou Annabeth contra o tatame, fazendo-a grunhir de dor por ter caído de lado. Eu fechei meus pulsos.

– Você devia ter aprendido que não se deve forçar tanto um braço e deixar o outro sem peso.

Eu só conseguia ver o hematoma roxo na cintura dela, e seu rosto pálido de demostrando dor. Eu conseguia ver a força dos músculos dela enquanto estava caída. Mas Ares era mais forte. A levantou e a jogou para a esquerda. Ela se curvou, olhando-o, sem nenhuma expressão, só com a respiração pesada. Ares deu um passo em sua direção.

– Terceiro round, Chase.

FLASHBACK OFF

Eu me senti tão mal ao ver ela sofrer. Eu sei que Thalia cuidou dos machucados dela, mas...

Eu queria poder ter feito alguma coisa. Qualquer coisa.

Mesmo.


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Notas finais do capítulo

Hu3Hu3Hu3



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