O Patrocínio do Mal escrita por Goldfield


Capítulo 5
Capítulo 5




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Capítulo 5

Encontros e indagações.

Alexandria, Virgínia.

Já é noite. Um homem musculoso, trajando camiseta regata, calça jeans e tênis, circula por sua espaçosa e confortável casa nos arredores da cidade. Num de seus braços é possível ver claramente uma tatuagem com a inscrição “Mother Love”.

Assoviando, o sujeito adentra a cozinha da residência, onde abre a geladeira em busca de algo para comer. Porém, um súbito barulho vindo do lado de fora o enche de apreensão. Cauteloso, o proprietário da casa observa o quintal através de uma das janelas do cômodo, não avistando nada suspeito.

–         Deve ter sido apenas o cachorro do vizinho...  – conclui, mais calmo.

Entretanto, no momento em que o homem volta a se virar para a geladeira, depara-se com um sinistro indivíduo de jaqueta, gravata e intransponíveis óculos escuros, que o agarra fortemente pelo pescoço com a mão direita, enquanto, usando a outra, aponta uma pistola Desert Eagle calibre 50 para a cabeça do agora indefeso rapaz tatuado.

–         Quem é você, o que faz na minha casa? – indaga ele, falando com dificuldade devido ao aperto em sua garganta.

–         Vou perguntar apenas uma vez! – murmura o estranho, engatilhando a arma. – Qual o seu envolvimento com Jack Krauser?

–         Eu não sei do que está falando!

Diante de tal resposta, o invasor, dotado de força sobre-humana, arremessa o residente na direção da sala, fazendo-o cair com violência sobre um dos sofás. Vendo que o agressor caminha lentamente em sua direção, o proprietário da casa rola rapidamente até a outra parte do cômodo, sob os disparos do estranho, que acabam por destruir um vaso de flores e uma TV de vinte e nove polegadas.

Ainda recebendo vários tiros, dos quais se esquiva com dificuldade, o rapaz consegue se aproximar de um pequeno armário, de baixo do qual retira uma espingarda calibre 12 personalizada, que sempre guardava ali para poder defender-se em caso de emergência. Aos gritos, ele retorna fogo contra o invasor, atingindo-o várias vezes no tórax. Todavia, por incrível que pareça, o soturno sujeito de óculos escuros continuava de pé, sem ao menos se abalar com os inúmeros disparos.

–         Mas... – oscila o residente, ficando sem balas. – Afinal de contas, o que é você?

–         Algo que vai além de sua limitada compreensão! – responde o estranho, apontando a Desert Eagle para a cabeça de seu inimigo.

Boa parte da sala estava destruída. O rapaz percebeu que seria melhor começar a cooperar, ou acabaria partido em pedaços por aquele homem forte e aparentemente invencível. Num suspiro, colocou a espingarda no chão, ouvindo o invasor perguntar:

–         Você é Billy Coen?

–         Sim... – replicou o proprietário da residência, cabisbaixo. – Deveria ter perguntado meu nome antes de começar a destruir tudo...

–         Queria apenas confirmar... – explicou o indivíduo, mostrando suas credenciais do FBI. – Sou Ernest Adams, agente federal!

–         Divisão de agentes imortais? É impossível que alguém normal possa levar tantos tiros de calibre 12 sem nem ao menos recuar!

–         Cale a boca se não quiser que o IML recolha seus miolos do chão! – ameaçou Adams, encostando o cano da arma na testa de Billy. – Responda, qual o seu envolvimento com Jack Krauser?

–         Ele me matará se eu disser... Aquele cara é doido, se você ainda não sabe!

–         Eu posso lhe fornecer proteção! Para isso, porém, você é obrigado a colaborar!

–         OK... Direi o que você deseja saber...

Coen respirou fundo e começou:

–         Há mais de dez anos, eu era um fuzileiro naval. Fui acusado injustamente de ter sido responsável pelo massacre da população de um vilarejo na Nambízia, um país africano pouco conhecido. Acabei sentenciado à morte. Em julho de 1998, eu estava sendo transportado num jipe até o local da execução, quando o veículo foi atacado nas montanhas Arklay, arredores de Raccoon City. Sobrevivi a esse infortúnio e, com a ajuda de uma policial chamada Rebecca Chambers, escapei da floresta após enfrentar inúmeras criaturas bizarras originadas da infecção do T-Virus na região. Ela tinha o dever de me prender, mas deixou que eu fugisse... Nunca me esquecerei desse favor...

–         Vá em frente.

–         Depois disso, passei a viver escondido de tudo e todos. Com o fim da Umbrella, percebi que era a hora certa de voltar a ter uma vida normal, já que eu não corria mais o risco de ser morto numa operação de queima de arquivo, mas ainda havia o problema da minha sentença. Foi quando fui contatado pelo major Krauser. Eu o havia conhecido na Marinha algum tempo antes do incidente na África. Ele prometeu limpar minha barra perante a justiça, contanto que eu lhe prestasse alguns serviços...

–         Tentar assassinar a promotora Sherry Birkin, por exemplo! Todas as evidências levam a você, Coen!

–         Sim, admito que planejei tudo, mas não seja tolo. Ambos sabemos muito bem que Sherry jamais morreria naquela explosão. Uma das pragas criadas pela Umbrella corre nas veias daquela mulher. Isso a torna praticamente imortal, assim como você!

–         Minha invulnerabilidade possui outra origem, e ela não vem ao caso... – murmurou Adams, impaciente. – Qual o interesse de Krauser em ver morta a senhorita Birkin?

–         Ela estava colocando todos os ex-cientistas da Umbrella na prisão. Krauser deve trabalhar para alguém que deseja vê-los em liberdade, talvez para contratá-los. A única coisa que posso afirmar com total certeza é que o major está envolvido em algo muito grande. Você precisará agir rápido.

–         Quando falou com Krauser pela última vez?

–         Dois dias atrás. Ele disse não precisar mais de mim, e que em breve minha ficha estaria tão limpa quanto um lençol branco recém-lavado.

–         Você está certo... Não tenho muito tempo...

Dizendo isso, Adams deixou de apontar a pistola para Billy, afastando-se alguns passos. O ex-militar da Marinha perguntou:

–         E quanto à minha proteção?

–         Aqui está meu número de telefone! – respondeu o federal, jogando um cartão para Coen. – Ligue se precisar de algo!

–         Eu pensei que você enviaria alguns agentes para protegerem minha casa!

–         Não há razão para se preocupar... Eu acabarei com Krauser e seus aliados antes que saibam da ajuda que você me deu...

Adams saiu da residência calmamente, deixando Billy sozinho em meio aos móveis e objetos destruídos durante a troca de tiros.

São Francisco.

Dentro de um amplo depósito na zona portuária da cidade, mais precisamente num escritório localizado no segundo andar, três homens armados com rifles M16 protegem um quarto indivíduo sentado diante de uma mesa. Ele traja uniforme militar verde-escuro com a bandeira dos Estados Unidos estampada em ambos os ombros. Seu nome é David Dennan, um dos principais comandantes da FPA.

–         Eu ainda não compreendi o que o Freewell pretende me deixando aqui sem fazer nada... – murmura o terrorista.

–         E nunca compreenderá! – exclama alguém.

A porta do escritório se abre. Jack Krauser, usando uma camisa cinza, calça camuflada e botas pretas, adentra o recinto com cara de poucos amigos, tendo sua fiel faca de combate na mão direita.

–         O que você faz aqui? – indaga Dennan ao ver o major. – Não deveria estar na cidade! As ordens de Freewell foram claras!

–         Desculpe-me, colega! – diz Krauser em tom sinistro. – As ordens mudaram!

Logo em seguida, Jack, num movimento rápido, arremessa a faca na direção de David, que não consegue desviar. A lâmina da arma se crava mortalmente no pescoço de Dennan, cujo corpo sem vida vem ao chão, sangrando sem parar.

–         Houve uma mudança de planos! – informa Krauser aos outros três membros da FPA ali presentes. – Sigam minhas ordens sem fazer qualquer tipo de questionamento, entenderam?

O trio de terroristas assente com a cabeça. Jack caminha até o cadáver de David, apanhando de volta sua faca, agora tingida de vermelho. Guardando-a no cinto, o militar dirige-se em silêncio para fora.

Simultaneamente, na rua em frente ao depósito, um furgão estaciona junto a uma calçada. Dentro dele há uma verdadeira central de informações, com vários monitores de computador e aparato tecnológico de última geração. Tal veículo transporta seis homens. Trata-se da equipe do Serviço Secreto enviada a São Francisco, comandada pelo agente Leon S. Kennedy.

–         Vão pegá-los, pessoal! – exclama Mike, sentado numa cadeira diante das telas. – Estarei monitorando o status de vocês via GPS. Se for necessário, eu deixarei o furgão para auxiliá-los!

–         OK! – responde Leon, deixando o veículo. – Está na hora de pegarmos alguns terroristas, colegas! Vamos, o dever nos chama!

O grupo de cinco agentes segue então na direção do depósito. Contornando-o, adentra o local através da porta dos fundos, que é rapidamente arrombada por Rodolfo Gómez. Com um repentino mau pressentimento, Leon fita a lua cheia no céu. Acompanha então seus companheiros, os quais já se encontram dentro do galpão.

–         O lugar parece vazio... – observa o agente Thomas Nicholson.

–         É melhor nos separarmos! – propõe Kennedy. – Se alguém encontrar algo, dê um sinal para os demais!

E assim o grupo se divide. Leon, caminhando por entre as grandes caixas metálicas que supostamente continham armas, passa a examinar o ambiente. O depósito possuía um nível superior, acessível através de uma escada, no qual havia algumas plataformas para a circulação de pessoas e um provável escritório, cujo interior podia ser visualizado através de um vidro.

Com o pensamento longínquo, Kennedy prosseguiu na direção da escada e, devido à distração, não percebeu que seus passos eram agora os únicos a serem ouvidos em todo o depósito. Sem notar a aparente ausência de seus colegas de equipe, Leon venceu os degraus de metal que levavam a uma ampla plataforma do segundo andar. Após dar alguns passos sobre ela, o ex-policial de Raccoon City ouviu um barulho suspeito atrás de si...

Sem virar-se, o agente do Serviço Secreto apanhou lentamente sua faca, que trazia guardada junto a seu ombro esquerdo. Voltou-se então, num piscar de olhos, para o local do ruído, segurando a arma em posição de defesa. Foi quando percebeu que alguém se lançava como uma bala em sua direção, vindo de cima...

Kennedy esquivou-se agilmente, mas a lâmina inimiga acabou lhe ferindo levemente no rosto. O sangue do sobrevivente de Raccoon pingou sobre a plataforma, enquanto, erguendo os olhos, fitava seu adversário.

–         Já faz um bom tempo, camarada... – disse o agressor.

–         Krauser! – exclamou Leon, incrivelmente surpreso.

Os dois passaram a circular sobre a plataforma, sempre em guarda, esperando o momento em que o outro atacasse.

–         Eu morri na queda daquele helicóptero em 2002... – murmurou o major. – Foi isso o que eles lhe disseram?

–         Então você está agora com a FPA!

–         Você pega as coisas rápido, assim como eu esperava. Afinal de contas, tanto você quanto eu sabemos de onde viemos!

Krauser tenta esfaquear o oponente no tórax, mas Leon se esquiva de forma habilidosa.

–         O que você quer? – indaga este último.

–         Fazer uma revolução neste país, apenas isso!

Jack tenta acertar Kennedy mais uma vez. O agente, porém, consegue novamente se livrar, e a lâmina da faca do major passa a poucos centímetros de seu pescoço.

–         Você forjou sua morte apenas para poder se tornar um terrorista? – pergunta Leon, furioso.

–         Errado. Na época eu trabalhava para outra pessoa. Um homem que pretendia trazer ordem e equilíbrio a este mundo através da biogenética. Usando minha posição privilegiada na Marinha, realizei alguns serviços enquanto ele estava no exílio...

–         Wesker... Agora as coisas se encaixam! Foi você quem seqüestrou Sherry Birkin e a filha do presidente Jackson há quatro anos! Esteve nas sombras o tempo todo tramando contra mim e os S.T.A.R.S.!

–         Chega de papo! Morra, camarada!

Dizendo isso, Krauser derrubou Leon com uma rasteira, empunhando a faca sobre sua garganta. O sobrevivente de Raccoon começou a empurrar o braço do inimigo com todas as forças para evitar que a lâmina perfurasse seu pescoço, quando um inesperado disparo arrancou a arma da mão do major, fazendo-a voar para fora da plataforma.

–         Mas o quê? – estranhou o militar, levantando-se.

O autor do tiro fora Mike Graven, que agora apontava uma submetralhadora H&K para Krauser. Este último exclamou, olhando para Leon, que ainda se encontrava caído:

–         Talvez você seja capaz de prolongar sua vida, mas não poderá fugir de sua morte inevitável!

Em seguida, Jack, com velocidade sobre-humana, saltou da plataforma, sendo alvejado por Mike. Escapando de todas as balas, o major recuperou sua faca e correu até a porta dos fundos, desaparecendo na noite após cruzá-la.

–         Você está bem? – perguntou Graven, ajudando Kennedy a se levantar.

–         Sim, apenas um pouco assustado... – respondeu Leon, reavendo sua faca, a qual havia caído de sua mão quando Krauser o derrubara.

–         Vocês dois se conhecem?

–         Mais ou menos... Onde estão os outros?

–         Mortos! – replicou Mike em tom de revolta. – Aquele filho da mãe não é humano! Vi pelo GPS quando ele matou todos quase ao mesmo tempo! Nunca testemunhei nada parecido!

–         Venha, nós precisamos informar Hunnigan sobre esse imprevisto! Puxa, Krauser vivo... Parece mais um pesadelo!

E, enquanto seguia junto com Mike para fora do depósito, Leon recordou a ocasião em que conhecera o major...

Kennedy suspirou. Braços apoiados na mesa, rosto cansado. O pesadelo de Raccoon City, do qual escapara poucas horas antes, ainda estava nítido em sua mente. O policial, em seu subconsciente, ainda podia ouvir os gritos desesperados das vítimas dos zumbis, misturados aos gemidos horripilantes destes.

Erguendo os olhos, Leon voltou a fitar o homem de óculos escuros que dizia ser um agente federal. Era sem dúvida uma situação difícil. Após mais alguns segundos de silêncio tumular, o rapaz disse:

–         Deixe Sherry em paz, ela é inocente!

–         Ela sabe demais, senhor Kennedy... – replicou o sujeito friamente. – Entretanto, você tem seu valor, é um bom acordo. A escolha é sua.

Sem sentir qualquer tipo de remorso ou hesitação, Leon fechou os olhos e respondeu, tão áspero e frio quanto seu interlocutor:

–         OK, eu aceito...

O homem do governo abriu um sorriso, levantando-se ao mesmo tempo em que o policial. Os dois selaram o trato num aperto de mão.

–         Não se arrependerá, senhor Kennedy! – afirmou o federal. – Sob a tutela do governo, Sherry estará protegida dos crápulas da Umbrella!

–         Assim espero...

Ambos caminharam até a porta da sala, ao lado da qual havia um fuzileiro naval de pé, boina vermelha, o qual, estando ali desde que entraram, ouvira toda a conversa. Quando Leon passou por ele, o militar bateu continência, sorrindo amistosamente enquanto dizia:

–         Você é um cara durão! Não é qualquer um que consegue sair de uma cidade infestada de zumbis!

–         Obrigado, mas foi apenas meu instinto de sobrevivência que falou mais alto...

–         Chamo-me Jack Krauser!

–         Prazer, sou o Leon!

O policial deu um tapinha no ombro do fuzileiro antes de deixar o recinto.

Departamento de Polícia de Denver.

Numa das salas do prédio, Ark Thompson, Reed Collins e os demais agentes do Serviço Secreto encontravam-se debruçados sobre uma mesa onde fora colocado um detalhado mapa do estado do Colorado. O líder da equipe tomou a palavra, apontando para a região das montanhas:

–         De acordo com o último contato estabelecido com o agente do FBI infiltrado na FPA e provavelmente já morto neste momento, o reduto da organização está localizado em algum lugar perto da cidade de Leadville. Toda a área sofre intensa influência do grupo. Alguns moradores das montanhas que aderiram ao movimento possuem cabanas localizadas em pontos estratégicos para evitar que inimigos da milícia adentrem o território de Freewell. Não estou falando de rústicos camponeses que cortam lenha, mas de ex-militares condecorados. É preciso evitar um eventual confronto com eles a qualquer custo.

–         Se sobrar tempo após a missão, podemos até esquiar em Vail! – brincou o agente Ash Young.

–         O ambiente das montanhas é um importante aliado, portanto deve ser utilizado com esperteza – afirmou Ark. – Camuflando-nos na neve e entre as árvores, será mais fácil surpreender os terroristas em nossa incursão. Era assim que meu avô caçava quando eu era jovem, e nunca falhava!

–         OK. O helicóptero nos inserirá a cerca de um quilômetro da provável localização do esconderijo. Nós então avançaremos a pé até o local, evitando ao máximo entrar em conflito com os vigias das cabanas. Assim que penetrarmos na base, nossa prioridade será capturar Freewell e recolher possíveis amostras do T-Virus. Lembrem-se de que não podemos falhar. Isso causaria a morte de milhões de pessoas.

Ark fechou os olhos por um instante, refletindo sobre tudo aquilo. Após anos sem temer qualquer tipo de ameaça biológica, o amigo de Leon voltaria a lidar com a terrível arma viral criada pela Umbrella. Alguns fantasmas do passado nunca nos deixam em paz...

–         Como disse, Leon? – indagou Hunnigan pelo rádio, espantada.

–         Você ouviu bem! – exclamou Kennedy, aflito, andando em círculos pela rua diante do depósito. – Todos os agentes, exceto Mike e eu, foram mortos por um militar chamado Jack Krauser, membro da FPA! Tudo não passou de uma armadilha!

–         O assassino escapou?

–         Sim, e precisamos descobrir o que realmente está acontecendo! Contate a equipe em Denver. Eles podem estar correndo perigo!

–         OK, eu o farei! Tome cuidado!

–         Entendido, desligo!

A comunicação foi encerrada. Leon olhou para Mike, que havia se sentado no meio-fio. Caminhou até ele, murmurando:

–         Prepare-se, colega... Algo me diz que esta missão será mais longa do que pensávamos!

–         Nós vingaremos nossos companheiros, cara! Isto não vai ficar assim! Eu degolarei aquele maldito Krauser assim como ele fez com os outros!

–         Tenha paciência, Mike... Basta agirmos tendo um bom plano em mente, e garanto que ele pagará pelo que fez. Venha, vamos voltar ao hotel!

Graven assentiu com a cabeça, e os dois agentes entraram no furgão. Pouco depois, em alta velocidade, o veículo partiu pelas ruas do distrito rumo ao centro da cidade, sob a pálida luz da lua...

Continua... 


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