O Patrocínio do Mal escrita por Goldfield


Capítulo 4
Capítulo 4




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Capítulo 4

Segredos e intrigas.

São Francisco, manhã seguinte.

Caminhando pelos corredores do Laboratório Vinnewood, James Murray fitou o relógio em seu pulso. Faltavam alguns minutos para as oito horas da manhã. Olhando para dentro de uma das salas de pesquisa através de um vidro, o chefe da equipe de cientistas se surpreendeu ao ver Lott Klein trabalhando arduamente. O jovem provavelmente passara a noite inteira ali.

Sem ser notado, Murray sorriu. Aquele britânico fora uma importante adição ao grupo e, com a enorme força de vontade que ele possuía, o projeto com certeza alcançaria ótimos resultados em menos tempo. Confiante, James prosseguiu até sua sala, sem desconfiar que Lott não fora o único a permanecer no laboratório durante a madrugada...

Numa outra sala localizada a alguns corredores dali, a pesquisadora Jane Weston se encontrava sentada diante de um computador ligado. Parecia apreensiva, pois olhava ao redor constantemente, temendo que alguém adentrasse o recinto. No monitor da máquina havia uma espécie de lista repleta de nomes em ordem alfabética:

Arnold Baker

David Dennan

Helena Baker

Jack Krauser

Josh Burke

Lott Klein

Ronald Freewell

–         Lá vamos nós... – murmurou Jane, olhando para os lados uma última vez.

Em seguida pressionou a tecla “Enter”. Surgiu na tela do computador a imagem em tempo real de um homem usando jaqueta e óculos escuros, com o qual Jane se comunicava através de um sistema de vídeo-conferência. Se não fosse pelo fato de Albert Wesker ter morrido quatro anos antes, qualquer um diria ser aquele homem o conhecido traidor dos S.T.A.R.S. de Raccoon City...

–         Como vai indo, agente Weston?

–         Bem até o momento, senhor! – respondeu Jane num leve sorriso. – Já tenho a lista das pessoas cuja descoberta do paradeiro constitui nossa prioridade, e acabei de enviá-la ao senhor por e-mail!

–         Seu disfarce está intacto?

–         Sim, ninguém suspeita de nada. Sou uma das pesquisadoras preferidas de Murray. Isso permitirá que eu acesse os arquivos mais sigilosos do projeto!

–         Ótimo. E quanto a Klein?

–         Fiquei acordada a noite inteira monitorando-o pelo sistema de segurança. Por enquanto ele parece estar apenas interessado em demonstrar seu valor a Murray, algo que o deixa bastante vulnerável.

–         Certo. Mantenha seus olhos bem abertos. Há algo grande sendo orquestrado nesse lugar, e o FBI precisa descobrir do que se trata para agir com antecedência. Já perdemos um homem de valor nas Rochosas, nosso dever é evitar que pessoas inocentes tenham o mesmo destino que ele. Hoje visitarei um velho amigo da doutora Chambers, o qual poderá nos manter informados sobre os passos de Krauser. Várias máscaras cairão muito em breve, agente Weston. Continue agindo sem levantar suspeitas. Desligo.

A transmissão foi encerrada. A ardilosa Jane Weston desligou o computador, fitando o teto da sala. Guardava de seus colegas um grande segredo... Por quanto tempo seria capaz de mantê-lo?

Hotel Golden Gate, centro da cidade.

Numa luxuosa suíte do estabelecimento, vários agentes do Serviço Secreto, comandados por Leon S. Kennedy, circulavam atarefados. Mike Graven trabalhava em seu laptop, quando o ex-policial de Raccoon City se aproximou. Vendo-o, o ex-namorado de Jane Weston exclamou:

–         Puxa, Brennan realmente tem bom gosto! Esta suíte é o máximo! Não duvido que o serviço de quarto sirva champanhe e caviar!

–         Não se empolgue, estamos aqui para sondar um perigoso terrorista! – disse Leon, retirando sua jaqueta. – Onde o maldito Dennan foi visto pela última vez?

–         Num armazém perto da baía, provável depósito de armamentos da FPA. Parece que eles possuem arsenal suficiente para iniciar uma guerra civil. Alguém tem que deter esses caras!

–         E esse “alguém” seremos nós! – afirmou Kennedy, colocando munição em sua fiel pistola H&K 9mm. – Atacaremos hoje à noite. Um cerco ao local. Ação rápida e discreta. Sem intervenção da polícia, sem curiosos e, acima de tudo, sem eventuais complicações! Não podemos deixar que aqueles malucos usem o T-Virus para arrancar vidas inocentes. Com ou sem perigo biológico, temos um dever a cumprir!

Base Naval de Long Beach.

Jack Krauser, em sua sala, caminhava impacientemente ao redor da mesa. Era possível ouvir o movimento de tropas e caminhões que ocorria do lado de fora. Logo um fuzileiro naval adentrou o recinto, perguntando após bater continência:

–         Chamou, senhor?

–         Sim, capitão Andrew! – respondeu o major num leve sorriso. – Preciso ir até São Francisco tratar de alguns assuntos pendentes! Quero um helicóptero pronto em quinze minutos!

–         Eu poderia saber do que se trata, senhor?

–         Nada muito importante, capitão... – murmurou Krauser, retirando sua fiel faca do cinto. – Eu apenas pretendo rever um velho amigo...

Andrew assentiu com a cabeça, saindo em seguida para cumprir o que lhe fora ordenado.

Rebecca Chambers dirigia seu carro calmamente pelas ruas de São Francisco, rumo ao Laboratório Vinnewood. Aquele seria um dia atarefado em relação à pesquisa feita pela equipe de Murray. Pensando em diversos assuntos, a ex-integrante do S.T.A.R.S. chegou a se assustar quando seu celular tocou. Sem descuidar do volante, a jovem atendeu à ligação:

–         Sim?

–         Bom dia, senhorita Chambers... – saudou uma misteriosa e de certa forma aterradora voz masculina. – Dormiu bem?

–         Quem fala? – estranhou a pesquisadora, franzindo as sobrancelhas.

–         Nomes não são importantes, senhorita Chambers. Sou apenas um homem que admira seu trabalho e deseja ser seu amigo.

–         Você está me assustando... – afirmou Rebecca, freando o carro num sinal fechado. – Por favor, identifique-se!

–         Meu protegido faz agora parte de sua equipe, senhorita Chambers. Espero que vocês e os demais cientistas o tratem com o devido respeito. Lembre-se que todos possuem um esqueleto escondido no armário...

–         O que você quer dizer com isso?

–         Apenas tenha cautela, senhorita Chambers.

O intrigante indivíduo desligou. Com o coração aos pulos, Rebecca guardou o celular, ao mesmo tempo em que o sinal abria. Respirando de forma ofegante, a jovem pisou no acelerador, tentando compreender o verdadeiro sentido daquele soturno telefonema.

Denver, Colorado.

No terraço do Departamento de Polícia, um helicóptero possuindo o emblema do Serviço Secreto dos Estados Unidos acabara de pousar. Alguns policiais, entre eles Ark Thompson e o comissário Peterson, saíram de dentro do prédio para recepcionar os agentes federais.

O primeiro a deixar a aeronave foi o líder da equipe, Reed Collins. Após saudar o chefe do Departamento com um aperto de mão, caminhou até Ark, perguntando:

–         Então este é o homem que nos guiará pelas montanhas?

–         Sim! – respondeu o comissário num sorriso, enquanto os outros agentes saíam do helicóptero. – Thompson é um oficial experiente, chegou a participar de uma organização que orquestrava ações clandestinas contra a Umbrella antes de 2004! É o guia perfeito para esta operação!

–         Ações clandestinas contra a Umbrella? – indagou Collins em tom admirado. – Vejo que é um sujeito durão, Thompson! Só pela razão de você ser amigo do Leon, já se torna digno de nossa confiança!

–         Eu agradeço todos os elogios, estou apenas fazendo meu trabalho – disse Ark, sempre modesto.

–         E então, quando partiremos? – quis saber o agente Dennis Zarek.

–         Amanhã de manhã! – replicou Reed. – Ainda temos que preparar o equipamento e examinar mapas da região para elaborar uma boa estratégia de ataque! Está bom para você, Thompson?

–         Perfeitamente.

Nisso, outro membro do time, chamado Peter Marrin, aproximou-se de uma das beiradas do terraço, admirando, ao longe, a sedutora e ao mesmo tempo traiçoeira paisagem das Montanhas Rochosas.

–         Eu me pergunto sobre o que essas branquelas nos reservam... – murmurou, acendendo um cigarro.

Laboratório Vinnewood.

Lott Klein continuava a trabalhar sem descanso. Desta vez digitava alguns relatórios num terminal de computador sobre os experimentos que realizara durante a madrugada. Foi quando James Murray entrou na sala, sorrindo ao ver que seu novo pesquisador continuava se dedicando à pesquisa.

–         Você é um aprendiz muito aplicado! – afirmou o chefe da equipe de cientistas, aproximando-se. – Continue assim e em breve será nosso pesquisador número um!

–         Obrigado, senhor Murray – respondeu Lott, sem tirar os olhos do monitor.

–         Chame-me apenas de Jimmy!

–         OK.

Seguiu-se breve silêncio, o qual teria se estendido por mais alguns segundos se Klein não houvesse parado de digitar, voltando-se em seguida na direção de Murray para fazer a seguinte pergunta:

–         Jimmy, desde que começou a trabalhar neste ramo, qual foi a coisa mais estranha que já presenciou?

–         Não compreendi sua indagação, garoto – afirmou James sem perder o sorriso.

–         Eu quero dizer, desde que os crimes da Umbrella foram revelados ao mundo, todos sabem muito bem que cientistas isolados do mundo são capazes de realizar em segredo experiências de projeções inimagináveis! Eu vivi algo assim na ilha Sheena! Gostaria de saber se o senhor já presenciou ou ao menos ficou sabendo de algo assim!

–         Você quer mesmo saber? – indagou Murray, mordendo os lábios.

–         Mas é claro!

–         Bem, sei que você é um jovem especial e por isso será capaz de manter sigilo...

James apanhou uma cadeira, sentando-se ao lado de Lott. Este desligou o computador para poder ouvir seu superior com maior atenção.

–         Você se lembra da epidemia viral ocorrida em Raccoon City, certo? – perguntou Murray em voz relativamente baixa.

–         Certamente! Foi um dos maiores incidentes da História!

–         Acontece que, quando a cidade estava em seus últimos dias, já com as ruas tomadas por zumbis e outras criaturas horrendas, algumas unidades do Exército avançaram além das barricadas para ver o que poderiam salvar... Na verdade, “saquear” seria uma palavra mais adequada. Foi uma operação não-oficial. Os soldados que participaram não sabiam se voltariam vivos ou não.

–         Prossiga.

–         Eles invadiram o hospital da cidade. Garoto, pelo que ouvi dizer, o lugar era o inferno na Terra. Mas alguns soldados que conseguiram sobreviver às hordas de mortos-vivos chegaram ao porão do prédio, onde encontraram algo de arrepiar os cabelos...

–         O quê? Diga logo!

–         Eles acharam seis zumbis no último estágio de infecção, hibernando dentro de recipientes criogênicos parecidos com barris. Pensando que poderiam lucrar com os “bichinhos” depois que a epidemia fosse controlada, os soldados deixaram a cidade levando as criaturas na traseira de um caminhão. Assim que o dia raiou, Raccoon inteira foi devastada por um míssil nuclear.

–         E eles venderam os zumbis congelados?

–         Negativo. O Pentágono confiscou o achado antes que os oficiais rebeldes pudessem divulgar fotos dos zumbis na Internet, como pretendiam. Eles foram guardados a sete chaves e, depois que a Umbrella foi desmascarada, tornaram-se portadores de algumas das últimas amostras existentes do T-Virus.

–         E as Forças Armadas ainda escondem essas criaturas?

–         Não. Uma das fraquezas do Pentágono é não ter controle total sobre seus homens. Movidos pela promessa de conseguirem um bom dinheiro vendendo os recipientes com os zumbis no mercado negro, os responsáveis pela guarda dos monstros acabaram espalhando os seis barris pelo país. Até hoje os generais de Washington não fazem idéia de onde estejam e, mesmo sabendo do perigo representado pelo T-Virus caindo em mãos erradas, não revelam nada ao governo para não terem que destruir as amostras quando as encontrarem.

–         É uma história e tanto...

–         Dois desses recipientes estão no subsolo deste laboratório! – afirmou Murray rapidamente, tentando em vão fazer com que sua voz soasse de maneira natural.

–         O quê? – espantou-se Klein, arregalando os olhos. – Como é possível?

–         Foi há cerca de um ano. Um general aposentado muito amigo meu pediu que eu escondesse dois dos barris aqui até que ele pudesse enviar alguém para buscá-los. Infelizmente, o pobre militar enfartou antes disso...

Os segundos seguintes foram de silêncio sepulcral, até que Murray, num sorriso amplo e tentador, perguntou a Lott:

–         Você quer ver?

–         Ver o quê? – replicou o inglês, ainda tentando assimilar o que seu superior dissera.

–         Os zumbis! Você quer ver?

O rapaz estremeceu da cabeça aos pés.

Apressada, Rebecca Chambers ganhou o saguão do Laboratório Vinnewood, caminhando até Cindy, a recepcionista. Ela sorriu para a pesquisadora, mas a ex-integrante do S.T.A.R.S. não pareceu disposta a retribuir.

–         Bom dia, Becca! – saudou a funcionária. – Como está?

–         Não tão bem quanto eu gostaria... – respondeu Chambers num murmúrio. – O pessoal já chegou?

–         Quase todos já estão aqui. Becca, você parece preocupada! O que houve?

–         Nada...

Rebecca mentira. Na verdade, ela estava se sentindo perseguida como nunca antes em sua vida. Primeiro Jane Weston, a qual julgara ser sua amiga, e depois o misterioso homem do telefonema. Mas procurava disfarçar seu temor. Forjando um sorriso, disse a Cindy:

–         Bem, já vou subindo...

–         Tenha um bom dia de trabalho, Becca!

Chambers nem fazia idéia de como seu dia se tornaria pior...

–         O senhor tem certeza de que isso é seguro? – perguntou Lott, trêmulo.

–         Já disse para me chamar de Jimmy! – exclamou Murray, enquanto ambos seguiam pelos corredores do prédio.

James estava realmente disposto a mostrar os zumbis a Klein. Isso era bem perceptível devido à enorme empolgação do chefe da equipe de pesquisas. Parecia uma criança ansiosa em mostrar seu brinquedo novo a um colega de escola.

–         Não se alarme, Lott... – replicou Murray após mais alguns passos. – Este é o lugar mais seguro de São Francisco!

Logo estavam de frente para um elevador. James usou seu cartão magnético para abrir as portas do transporte, no qual ele e Klein entraram. A descida pareceu durar um século para o inglês que, fechando os olhos, visualizou novamente o pesadelo pelo qual passara na ilha Sheena, dez anos antes.

–         Você vai se arrepiar quando estiver diante daqueles zumbis! – afirmou Murray, acentuando ainda mais o medo do jovem. – Garoto, eles são mais feios que o próprio demônio!

As portas do elevador se abriram. Os dois cientistas estavam agora no quarto subsolo do laboratório.

–         Vamos, garoto! – exclamou Murray, saindo do transporte. – Aqueles monstros não podem esperar o dia inteiro!

Hesitante, Lott seguiu o superior. Ganharam então um corredor pouco iluminado, que terminava numa grande porta blindada contendo o símbolo de perigo biológico. Ao lado dela havia um painel de segurança, no qual Murray identificou-se inserindo seu cartão e impressão digital, além de um código de oito dígitos.

–         Jimmy... – chamou Klein, quase mudo devido ao medo.

–         Sim? – sorriu James, enquanto a pesada porta se abria automaticamente.

–         Mais alguém da equipe sabe sobre esses zumbis?

–         Ninguém além de nós dois, garoto! Finalmente resolvi compartilhar esse segredo com alguém!

Lott engoliu seco. Dessa vez, sem sombra de dúvida, havia realmente entrado numa fria. Sempre acompanhando Murray, o britânico adentrou uma espécie de depósito totalmente escuro, até que James acionou um interruptor para que as luzes se acendessem. A aparência do local não possuía nada de estranho: caixas e engradados empilhados aqui e ali, prateleiras repletas de material para pesquisa... E, num canto, dois recipientes metálicos parecidos com barris. Em ambos era possível ler, ao lado do símbolo da extinta Umbrella, a inscrição “Em caso de emergência, ligue para 075-4562-5170”.

–         Ali estão, Klein! – disse Murray, apontando para os artefatos. – Dois dos últimos zumbis de Raccoon City!

O sobrevivente da ilha Sheena se aproximou dos mortos-vivos a passos lentos e desencorajados. James apenas o observava a uma certa distância. Tremendo com maior intensidade, Lott esticou a cabeça para ver o conteúdo de um dos barris. Pasmado, contemplou, através de um vidro reforçado, a terrível e decomposta face de um zumbi em estado de hibernação.

–         Mas é aterrador! – exclamou o rapaz. – Não há perigo dessas criaturas escaparem?

–         Nenhum, garoto! – riu Murray, aproximando-se dos recipientes. – Esses caixões metálicos foram projetados pelas geniais mentes da Umbrella!

E, dizendo isso, James deu um forte tapa num dos barris.

O resultado de tal ação foi a abertura de uma fenda na lateral direita do tanque, pela qual começou a escapar grande quantidade de gás criogênico, que logo ganhou o sistema de ventilação. Murray e Klein desmaiaram imediatamente, ao mesmo tempo em que o zumbi dentro do recipiente era descongelado...

Nesse exato momento, em sua sala, a doutora Rebecca Chambers, mais tranqüila, examinava alguns relatórios de pesquisa que em breve seriam entregues a Murray. De repente, a jovem ouviu o som da porta do recinto sendo lacrada, enquanto uma voz feminina pré-gravada do sistema de segurança anunciava:

–         Aviso: as instalações foram infectadas por um agente viral desconhecido. Repito: as instalações foram infectadas por um agente viral desconhecido. Todas as portas e saídas foram lacradas automaticamente para conter a infecção. Isto não é um exercício.

–         Mas o que está acontecendo? – gritou Rebecca, desesperada.

–         Repito: as instalações foram infectadas por um agente viral desconhecido. Procurem manter a calma enquanto a infecção é controlada. Isto não é um exercício.

Atordoada, Chambers respirou fundo e apanhou sua bolsa, de onde retirou uma pistola Beretta 9mm, a qual sempre carregava consigo temendo que aquele dia chegasse...

O terror finalmente havia voltado...

O major Jack Krauser viajava num helicóptero da Marinha rumo a São Francisco. Naquele instante, checava o equipamento que julgava necessário para sua “operação” na cidade: a fiel faca de combate que carregava sempre consigo, um par de submetralhadoras Uzi, um rifle de mira telescópica e algumas granadas de fragmentação.

–         Será muito bom revê-lo, Leon... – murmurou o militar, ajeitando sua boina vermelha. – Sua morte constituirá o início da guerra pelo verdadeiro americanismo!

Em seguida, Krauser fincou sua faca no assento ao seu lado, desejando que a noite chegasse o mais rápido possível.

Continua... 


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