Amando Gina Weasley escrita por Iadala


Capítulo 20
Capítulo 20 - Vida a dois


Notas iniciais do capítulo

#Lumus

1- Acho que todo mundo aqui sabe como eu sou boazinha (Comentário: até parece... kkkkkkkkkk) e por isso eu resolvi postar com 100 comentários :3 Quis deixar sobrando até sexta-feira, mas então eu pensei no bem comum :3

2- O capítulo mal ultrapassou as 1.300 palavras. Sim, mas foi porque ele era uma "introdução" da vida a dois, como se fosse uma "segunda temporada".

3- Sei que vocês estão se perguntando "onde estão os pontos de vista do Harry, mas escrever com a Gina é um pouco mais fácil e ela é a protagonista, mas logo os pontos de vista do nosso menino-que-sobreviveu voltarão! - No próximo capítulo -

4- POR FAVOR - Me deem dicas? Por favor? *-*

5- http://ask.fm/Heyjuliachan



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POV – GINA


– Ron pode colocar essa mala nesse canto mesmo, que eu coloco as roupas no armário. – disse para meu irmão, que carregava a minha mala vermelha pelo quarto de Harry até o lugar em que apontei.



– Tem certeza que quer morar com ele tão cedo assim? – perguntou. Senti um pesar em sua voz. Talvez fosse tristeza ou ciúmes. Não sabia ao certo já que meu irmão era um poço de imprevisões.



– Rony, isso é o que eu mais quero nesse momento. – respondi, com as sobrancelhas pouco franzidas. Ele suspirou alto e ao colocar a mala no chão, olhou para mim. Parecia cansado.



– Pelo visto, não poderei contestar quanto a isso. – comentou.



Meu irmão estava me ajudando com a minha mudança para o apartamento de Harry. Finalmente resolvi aceitar a proposta dele de morarmos juntos. Ele parecia tão feliz quando eu respondi que concordava em passar o resto dos meus dias ao lado dele – e com isso na mesma casa – que concordamos em me mudar logo. Porém, naquele dia, ele não podia me ajudar porque estava cumprindo seus deveres como padrinho, meses e meses que não via Teddy.



Eu não fui junto dele porque aquele era o meu único dia de folga dos treinos das Harpias de Holyhead (sim, elas me quiseram no time apesar da fratura), e concordamos que eu tinha que resolver isso de uma vez para que enfim pudéssemos realmente estar juntos.



Rony suspirou e olhou para o teto. Estávamos desconfortáveis nesse silêncio, coisa que nunca tinha acontecido entre mim e ele sem que estivéssemos brigando, parecia que um tinha vergonha de falar o que pensava para o outro.



– Gina, mesmo que eu tenha ameaçado Harry de todas as formas, sei que agora é impossível que vocês não... – ele perdeu a voz – Deixa pra lá. Acho que você entendeu o que eu queria lhe dizer, e quero que saiba que eu confio muito em você e sei que não faria uma burrada, como engravidar antes de se casar, por exemplo.



– Esse é o seu medo? – perguntei.



– Meu medo é de perder minha irmãzinha para sempre. – respondeu – mas você não poderia se prender à sua família para sempre, não é? Tem que crescer e começar a pensar em sua vida amorosa. Já está na hora de criar asas e começar a desenhar sua própria vida... – completou – bem, se era só isso... Bem, com a mudança... Já vou indo – ele virou-se, dando um aceno com a mão direita e passando pela porta do quarto.



Pobre Rony. Eu não conseguia entender bem porque ele estava tão inseguro, mas de certa forma eu compreendia o que ele estava sentindo. Então, eu pulei em suas costas, dando-lhe um abraço apertado e que nunca queria me soltar.



– Obrigada. – eu disse – Se não fosse você, eu nunca teria conhecido Harry e...



– Provavelmente estaria se casando com algum cara de Hogwarts dentre aquelas centenas de namorados que você teve... – ele riu, eu o acompanhei.



Poucos minutos mais tarde, terminamos nossa despedida. Senti um leve aperto no coração ao ver a expressão triste do meu irmão, mas era algo inevitável. Uma hora ou outra eu teria que sair de casa e começar uma vida com Harry.



Fechei a porta do apartamento ao ver a silhueta de Rony sumir aos poucos pelo corredor que levava até o elevador.



Quando tranquei a porta e admirei cada canto da sala, a ficha caiu sobre mim: eu estava começando uma vida a dois. Com a melhor pessoa que eu encontrei para mim. Sorri e então fui para o quarto esvaziar a minha mala, reparando como a casa, fria e decorada por um homem que parecia calculista à vista dos outros, merecia alguns toques mais românticos para que o ar dela ficasse mais leve.



Pedi para Harry separar um lugar para mim no armário e lá estava. Tinha até um espelho enorme dentro. Acho que ele pensou que eu ia preferir esse lado por causa disso, e ele acertou em cheio. Palmas para Potter.



O frio estava começando a chegar a Londres. Final de Setembro trazia-me lembranças da escola. Uma hora dessas, eu estaria estudando, isso se eu fosse mais nova ou tivesse repetido algum ano. Eu não sentia a menor falta de estudar. Meu emprego me trazia uma felicidade instantânea e me fazia sentir útil para alguma coisa na vida que não fosse sonhar repetidas vezes com o namorado que eu tinha.



Sim. Eu admito que eu pensava demais em Harry. Mais do que deveria, mais do que o recomendável. Também que isso era como uma paranóia, mas esse não era um bom assunto para o momento.



À medida que ia dobrando as roupas e guardando-as, fui me lembrando desses últimos meses. Tive que usar uma cadeira de rodas e depois uma bengala, para enfim o medibruxo me liberar e eu poder fazer tudo o que eu quisesse novamente. A principal delas, jogar Quadribol.



Quando comecei a colocar os cosméticos em uma das prateleiras do guarda-roupa, ouvi o barulho da porta se abrindo. Harry tinha chegado. Saí do quarto praticamente pulando e observei ele ir até a cozinha. Aproximei-me lentamente dele. Ele virou e deu de cara comigo à cerca de 10 passos dele. Deu um sorriso e foi me abraçar.



– Como foi lá? – depositei um beijo em seus lábios, ficando na ponta dos pés.



– Eu nem sabia se ele iria me reconhecer – riu -, mas foi bastante proveitoso. O menino tem uma energia que não acaba.



– Deve ter queimado muitas calorias... – ri.



– Acho que quase moí os meus ossos... – disse – Eu não sabia que passar tempo com crianças era tão cansativo. Já terminou de arrumar tudo?



– Estou guardando meus perfumes e maquiagens. – respondi. Ele deu uma risada abafada.



– Você nem precisa de maquiagem. – comentou - Você apenas usa para esconder suas sardinhas...



– Por isso mesmo eu necessito de maquiagem. – falei – Minhas sardas são horríveis. Deixam o meu rosto tão alarmado que chega a dar nojo. Caramba, eu já tenho nos ombros e nos braços, para quê também em uma parte tão visível do meu corpo como minha face?



– Você é linda até usando um saco de batatas. – ele disse, me puxando para perto dele.



– Você só fala isso porque é meu noivo. Se fosse qualquer outra pessoa, recomendaria que eu escondesse minhas sardinhas custe o que custar. – fui sincera.



– Talvez... – riu – Vai ver eu fiquei cego desde que descobri que estava apaixonado por você, Gina.



– Perdidamente cego. – beijei-o.



– Você é ainda mais linda sem usar nada que esconda quem você é... – beijou meu pescoço. Por um instante, pensei que ele estivesse falando novamente de maquiagens, mas então lembrei com quem eu estava lidando.



– Escolhendo bem as palavras, hein? – perguntei.



– É o melhor que posso fazer. – riu.



– Sabe que não é a única maneira de conseguir isso. – ri.



– Mas é a melhor. – comentou, me puxando para ainda mais perto. Caminhamos até o quarto. Eu já nem me importava mais com tudo o que eu teria que colocar dentro do armário e nem ele que precisava descansar após um dia inteiro gastando suas energias.



Pela noite, resolvi cozinhar. Harry brincou dizendo que morreria envenenado. Se eu não conhecesse o noivo que tenho, voaria no pescoço e “realmente” o envenenaria.



Eu nunca fui a melhor cozinheira do mundo, mas eu sabia uma coisa ou outra, mas não seria daquela vez que faria Harry provar dos meus dotes culinários. Monstro apareceu e tomou o meu lugar na cozinha.



– Chamou ele de volta... – falei.



– Eu precisava de ajuda – riu – não consigo arrumar essa casa sem ajuda.



– É por isso que anda tão arrumada... – falei.



– Exatamente. – riu.



Acabamos comendo espaguete. Uma refeição trouxa que eu adorava. Monstro foi meio a contragosto de fazê-la por causa de suas origens, mas logo aderiu à ordem de Harry.



Animou-me em pensar que aquele só era o primeiro dia de uma vida juntos. Estava começando muito bem. Eu sabia que vez ou outra nós teríamos nossas discussões, mas nada que impedisse nosso relacionamento de avançar, por isso eu estava tão feliz.



Uma vida a dois não poderia começar melhor se não fosse Harry a dividindo comigo.



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Notas finais do capítulo

1- Gostaram?

2- http://ask.fm/Heyjuliachan

#Nox