Amando Gina Weasley escrita por Iadala


Capítulo 19
Capítulo 19 - Despertar


Notas iniciais do capítulo

#Lumus

1- Morram de rir da minha cara: perdi o pen drive + dois capítulos *risos descontrolados*. Na verdade, eu não perdi, é que eu não faço ideia de onde ele está.

2- O capítulo 20 estava na metade e agora... Vou começar a escrever ele todo novamente !.!

3- Aproveitem

http://ask.fm/Heyjuliachan



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  POV - GINA

  Tudo o que eu me lembrava foi de bater a cabeça fortemente e senti-la latejar, nada a mais. Fora as lembranças de todos que estavam ao meu redor, mas não posso negar que estranhei quando abri meus olhos e me deparei com uma equipe de medibruxos ao meu redor.

  - Ela abriu os olhos – um deles disse. Era o mais velho e segurava uma prancheta na mão. Uma curandeira baixinha começou a bater palmas com um sorriso singelo no rosto, arrancando-as dos outros logo em seguida.

  - Foi uma excelente recuperação. Nunca pensei que poderia ter sido tão rápido! – uma medibruxa falou.

  Quando todos terminaram de bater palmas, o medibruxo mais velho se aproximou de mim.  A curandeira baixinha parecia terminar de trocar o meu soro. Não muito eu queria observar. Estava cansada e não queria ouvi-los falar sobre os resultados que obtive na recuperação.

  Perguntei-me o que foi tão grave para que eu estivesse internada no St. Mungus, e ainda em um quarto em que apenas eu estava.

  - Tudo bem, querida? – o medibruxo perguntou.

  - Tudo... – emiti – O que...

  - Você se feriu. Muito grave, mas não posso te dar todos os detalhes agora. Você precisa se recuperar melhor primeiro. – ele disse, enquanto caminhava para sair da sala.

  Descobri que perdi um mês da minha vida. Aquele já era o início de julho. Muita coisa deveria ter acontecido e minha vaga nas Harpias já devia ter sido dada à outra pessoa. Eu não estava me preocupando muito com isso. Poderia facilmente arranjar um emprego no Ministério com as notas que obtive nos meus NIEM’s. Porém, estaria jogando um grande sonho para o alto e não era sempre que um time de Quadribol abria vagas...

  Aquele dia terminou sem graça, tanto que eu dormi seis e meia da tarde, sem vontade alguma de assistir a mais uma das novelas bruxas gravadas por atores drogados. Mas quem disse que consegui pregar os olhos? Fiquei acordando durante a noite inteira. Estava ansiosa para rever minha família, amigos e principalmente Harry. Olhei para a minha mão direita quando o pensamento sobre meu noivo veio à minha mente, e lá estava o meu anel. Amare te usque... Eu não me lembrava da frase inteira e não fazia questão de levar minha mão até meu rosto para que eu a lesse. Sabia que era importante, em dizeres latins e significa: “Te amo para sempre”, era tudo o que eu precisava saber.

  No dia seguinte, acordei ao sentir uma mão sobre meu braço. Abri os olhos com toda a lentidão, imaginando ser a curandeira, mas percebi que eu estava completamente enganada ao ver mãozinhas branquinhas e gordinhas de neném. Por um segundo, pensei que tinha ficado grávida e que meu bebê nasceu enquanto eu estava em coma, mas então olhei para cima e dei de cara com um Gui brincando com sua criança enquanto olhava para mim.

  - Acordou... – ouvi Fleur sussurrar.

  - Gina... – mamãe chamou.

  - Gina? – senti Rony se aproximar.

  Olhei para cada um dos presentes na sala. Gui carregava Victoire que já tinha pouco mais de um ano, Fleur estava ao seu lado, segurando seu braço. Meu pai e minha mãe tinham os olhos arregalados. Jorge e Carlinhos acenaram para mim, rindo. Percy estava ao lado de Audrey que carregava uma menininha que parecia ter poucos dias em seus braços.

  - Deixe-me segurar seu bebê. – pedi.

  Audrey se aproximou com o neném que estava envolto com uma manta rosa. Minha sobrinha nasceu. Mais uma menininha. Olhei para o rosto do bebê. Ela era branquinha com os olhos azuis e os cabelos ruivos. Era uma mistura de Percy e Audrey. Ela era lindíssima.

  Meus olhos percorreram o restante do quarto e então vi Rony e Hermione de mãos dadas e Harry do lado deles, seu olhar fixo em mim, transmitindo esperança e alegria de uma forma que me contagiou. Quase pulei da maca para abraçá-lo, mas seria impossível já que eu não poderia forçar as minhas pernas para andar nem nada.

  - Qual o nome dela? – perguntei a Audrey, desviando meus pensamentos.

  - Lucy. – respondeu com um sorriso. Ela pegou o neném de volta e então Rony, Hermione e Harry se aproximaram. Harry passou a mão em meus cabelos e beijou minha testa. Hermione e Rony apenas sorriram. Não recebi abraços porque no mínimo pensaram que eu estava muito fraca. Provavelmente. Embora eu pudesse mexer meus braços, eu sabia que tentar me levantar e forçar qualquer membro do meu corpo era crucial. Eu fiquei tanto tempo sem me movimentar que qualquer ação que eu fizesse sem prestar atenção poderia comprometer o avanço rápido dos meus movimentos.

  Pedi para ficar sozinha com Harry. Meu pedido foi atendido rapidamente.

  - Pensei que você fosse demorar a acordar... – ele disse – Estava ficando preocupado... Mais do que já estava.

  - O que aconteceu? – perguntei.

  Ele suspirou antes de falar, jogando tudo o que houve para cima de mim. Desde a minha caída até a chegada ao St. Mungus. A sua reação ao descobrir, o desespero. Meus pais inconsoláveis e meus irmãos descontrolados. Não chorei ao ouvir o seu relato, super detalhado e inexplicavelmente triste. Eu não gostava que sentissem pena de mim e não daria motivo para isso, por isso, apenas ouvi, sem comentar uma única vez.

  - E então foi isso... – terminou – Ficamos esperando que você se recuperasse. Visitando-a todos os dias. Juro que uma vez ou outra você abria olhos por poucos segundos e mexia os dedos, mas não estava completamente aqui. Era como se sua mente estivesse desligada.

  - Sentiu minha falta? – perguntei, sorrindo.

  - Você não tem ideia. – respondeu.

  - Como está Luna? – perguntei. Lembrei-me que ela havia sofrido com uma pancada, igualmente a mim. Harry respondeu que ela não sofreu um trauma, mas que precisaria fazer alguns acompanhamentos e que estava quase curada.

  - Você teve muita sorte – ele disse -, não ficou paraplégica e nem sofreu epilepsia. Numa situação normal, você ainda estaria dormindo e com mais problemas que poderíamos contar...

  - Sou forte. – falei – Aguento qualquer coisa.

  A curandeira chegou ao quarto alertando sobre o fim do horário de visitas. Harry me deu um sorriso e despediu-se com um beijo.

  A conclusão que eu cheguei é que estava muito bem. Bem melhor do que poderia imaginar que estivesse. Não havia preocupação e eu sabia que sairia daquele hospital com um sorriso no rosto, sabendo que Harry não deixou de sair do meu lado desde que fiquei internada.

  


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Notas finais do capítulo

1- Gostaram?

2- E agora termina a parte "lesão da Gina" e entramos para OFICIALMENTE....................................A VIDA DE HARRY E GINA PÓS-HOGWARTS. O que significa que a fic entrará na sua fase de recheio.

3- Está zoando que aquilo foi o início? R: Mais ou menos isso.

#Nox