Amando Gina Weasley escrita por Iadala


Capítulo 12
Capítulo 12: Feriado de páscoa - Parte I: Noivos.


Notas iniciais do capítulo

NOTAS FINAIS E NOTAS INICIAS: LEIAM!

OLÁ leitores da terra da internet. Como adoeci, estou postando o capítulo de manhãzinha (weeeeee).Como vão? Seguinte queridos, DESSA VEZ, TEREI QUE ESCREVER ISSO:

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Obrigada pela atenção!



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(Leiam as notas iniciais ou as notas finais)


POV – GINA



– Gina, querida. Ajude-me a fazer essa torta de abóbora! – Mamãe pediu.



– Já estou indo, mamãe. – Anunciei em resposta.



Era dia... 1° de Maio. McGonagall tinha dado para todos os estudantes uma semana de folga das aulas para passarmos o feriado de páscoa com nossas famílias. Antigamente, era apenas um final de semana, mas pelo visto, uma alma caridosa tocou o coração de nossa diretora.



Logo que eu, meu irmão, Harry e Hermione chegamos a Londres, percebemos o quão minha mãe estava eufórica. Com toda a razão. O nascimento do filho (ou filha) de Gui e Fleur estava próximo, segundo as previsões do medibruxo. Mamãe estava radiante com a chegada do primeiro neto.



Outro motivo era o noivado de Percy.



Sim senhoras e senhores, existia uma louca que era apaixonada pelo meu irmão idiota.



Logo que meus pais anunciaram, ficamos todos com um pé para trás, devia ser louca, uma débil mental para aceitar aquele imprestável do jeito que ele era grosso e com ar de superioridade, mas meus pais nos chamaram a atenção. Batiam o pé ao anunciarem que Audrey, o nome da garota, era super simples e simpática e que havia transformado o meu irmão. Eu estava pagando para ver.



O 1° de Maio era quando eu, Rony, Harry e Hermione íamos conhecê-la, e também o dia do noivado. Mamãe fez questão de preparar uma ceia, exigindo a ajuda de todos daquela casa. O trio foi organizar o jardim, enquanto eu tive que ralar na cozinha, embora esse nunca tenha sido o meu forte.



Não entendia porque a celebração teve que ser n’A Toca. Segundo Jorge, a menina era bem de vida, ou seja, a festa podia muito bem ter acontecido lá, mas também tinha aquela coisa toda de que minha mãe adorava ser hospitaleira e receptiva, sendo assim, todas as festas TINHAM que ser em nossa casa.



Quando cheguei à cozinha, minha mãe já mexia o caldeirão com os ingredientes para a torta. Tudo o que eu tinha que fazer era colocar para assar e depois decorar o prato.



– Gina? – Ela percebeu minha presença. – Separe nossos melhores pratos e talheres, sim? As taças inclusive. E pode, por favor, mover a mesa para a varanda e estendê-la? Teremos cerca de 30 convidados. Nós e os Merriweather, que são a família da noiva, fora todos os amigos de Percy e Audrey.


Fiz tudo o que ela mandou, com magia, óbvio. Eu nunca daria uma de Jorge e tentaria move-la com meus bracinhos tão finos quando gravetos, meio estranho levando em conta que praticava Quadribol há décadas.


Quando terminei, me direcionei à cozinha, minha mãe havia colocado toda a massa em uma forma, peguei-a e coloquei no forno. Eu queria usar magia para acelerar o processo, mas mamãe sempre diz que isso estraga a comida de uma forma inexplicável, resumindo, iria ficar com gosto de isopor prensado.



Eu estava pensativa. Não consegui passar o tempo a sós com meu namorado desde que chegamos ontem a Londres. Eu estava com saudades de Harry, mas também pensava nessa festa e no trabalho que ela nos causava. Afinal, que noiva mais folgada é essa que não ajudou?



– Mãe, porque a garota não está aqui para nos ajudar? – Perguntei, franzindo o cenho. – E porque Percy só decorou a sala? Caramba, isso é para ele!



– Gina, não fale assim. Sabe tudo o que está lá fora? Caixas de som, itens de decoração, os aperitivos que vamos servir antes do prato principal, dentre o resto? Isso tudo foram eles que compraram, com o dinheiro deles. E tenha dó, Gina, já é a família dela quem vai organizar o casamento! Nós também temos que fazer alguma coisa. – Ela respondeu. Fez uma pausa antes de continuar. – Sei que está com o pé atrás com ela, mas isso é porque você não a conhece e sequer olhou lá cara de Percy desde que ele chegou ou tentou falar com você. Ela o melhorou. Muito. Acredite em mim.



Eu não queria, levando em conta o ordinário que Percy fez com a própria família? Duvidava muito.



– Aguarde a noite, querida. Agora, vá chamar Harry e tire um descanso. Vocês dois trabalharam o dia inteiro! Mas daqui a 30 minutos, quero você de banho tomado, temos que começar a nos arrumar. – Minha mãe falou.



Sorri para ela antes de sair do recinto e fui para o jardim. Hermione, Harry e Rony estavam deitados na grama, olhando o céu e conversando. Os três estavam bem mais cansados do que eu, afinal, ficaram naquele jardim o dia inteiro, que por sinal, estava tão bem decorado que eu tinha dó até de pisar na grama.



Quando me aproximei, sentei-me ao lado de meu namorado, que nem percebeu minha presença. Tive que cutuca-lo para que reparasse que eu estava ali, quando me viu, deu um sorriso tão aberto que me fez derreter por inteiro. E então me beijou.



– Saudades? – Perguntei. – Deve estar tão cansado...



– Morrendo de cansaço. – Respondeu. – Saudades. Saudades?



– Saudades. – Sorri.



Saudades? Saudades. Saudades? Saudades. – Rony nos imitou. Hermione lhe deu um leve empurrão, deitando no peito dele.



– Bobão! – Ela disse.



– Minha mãe nos deu o resto da tarde de folga! – Anunciei, os três sorriram aliviados. – Mas ela quer todo mundo se arrumando em 30 minutos.



– Ah meu Merlin! Tenho que fazer meu cabelo! – Hermione correu para a casa.



– Mulheres... – Rony balançou a cabeça, parecendo confuso.



– Homens... – Revirei os olhos.



– Quieta, seu cabelo é liso! – Ordenou.



– Desde quando você manda em mim? – Perguntei.



– Desde que me dei conta que era seu irmão mais velho. – Respondeu.



– Vocês parecem duas crianças. – Harry disse.



– Sai daqui, Rony. – Falei.



Meu irmão fechou a cara antes de se retirar, mas foi sem reclamar.



Deitei-me e Harry me aconchegou nos seus braços. Trocamos um beijo apaixonado ao encontrar de nossos olhos e logo após, os lábios. Ficamos tanto tempo juntos, que eu nem me dei conta que o tempo corria quando estava ao lado de Harry e que tínhamos que começar a nos arrumar, mas quando meu cérebro apitou para isso, me levantei rapidamente, deixando Harry com cara de cachorro abandonado.



– Odeio quando você faz essa cara... – Falei, pegando sua mão para que se levantasse.



– Eu odeio quando você interrompe na melhor parte. – Ele disse.



– Teríamos que interromper de uma maneira ou outra. Estamos no meio do jardim. – Falei.



– Melhor entrarmos. – Ele falou, admirando o céu que escurecia.



– Sim. Trate de ficar bem lindo e cheiroso. – Eu disse.



– Mais do que estou? – Perguntou.


– Você está fedendo a suor! – Exclamei. Ele me envolveu em seus braços e assim caminhamos para a casa.


– E você gosta de mim do mesmo jeito. – Falou, dando-me um selinho.



(...)



Quando saí do banho, Hermione já colocava sua roupa. Ela estava linda. O vestido era preto, bem apertado, os saltos eram da mesma cor, usava jóias prateadas e batom vermelho. Estava tão linda que Rony iria querer agarrá-la na frente de todos.



– Gina! – Ela exclamou quando me viu ainda enrolada na toalha. – Temos só 15 minutos até a família de Audrey aparecer!



– Eles que esperem afinal a casa é minha e levo todo o tempo que for preciso. E também, quero ficar bonita para meu Harry. – Fui até a frente de minha penteadeira e comecei a desembaraçar meus cabelos.



– Bom, estou descendo. – Ela disse, calçando seus sapatos. – Sua mãe deve estar precisando de ajuda. Até mais tarde.



Acenei para Mione quando ela saiu do quarto. Voltei minha atenção para o espelho, meus cabelos estavam molhados e extremamente feios. Bom, eu teria um grande trabalho com a magia, porque nem morta eu faria como Hermione, usando o lado trouxa para me virar com minhas necessidades.



Sequei meus cabelos e o fiz ficar ondulado usando feitiços super práticos no livro “O que toda mulher deve saber”. Lembro-me de ter ganhado ele de aniversário de Hermione. É como se fosse uma tradição das bruxas darem esse livro para outras, assim como os homens dão o livro de como conquistar. Uma vez eu estava a vasculhar as coisas de Harry e descobri que ele tinha um, e pior: era presente de Rony.



Quando finalmente fiquei pronta, conferi novamente se eu tinha cometido algum erro ao passar a maquiagem e se meus cabelos estavam perfeitamente ondulados. Tudo na perfeita ordem, me fazendo sorrir diante a minha imagem refletida no espelho. Eu estava linda.



Quando saí do quarto, me deparei com Harry encostado na parede. Mas que pedaço de mau caminho (Na verdade, Harry é o mau caminho inteiro)... Ele estava irresistível com os cabelos molhados e bagunçados, e suas roupas largas, além de que estava sem óculos mostrando seus olhos verdes com mais intensidade do que nunca... Se não tivéssemos que ir a uma festa, eu o levaria para meu quarto naquele instante para que eu pudesse “usufruir” do meu deus grego.



– Isso tudo é pra mim? – Perguntei, fazendo que a atenção dele voltasse para mim.



– Droga Gina! – Ele exclamou. – Porque você tem que vestir essas coisas perto de mim? Você está muito gostosa. Mas te garanto que ele ficaria bem melhor no chão do quarto...



– Não posso por esperar para isso. – Disse, chegando perto e o beijando. – Vamos descer de uma vez senão nos comemos aqui mesmo. – Ele riu.



– Correção: eu como aqui mesmo. – Ele disse. Não pude deixar de dar um risinho.



Quando descemos, vimos que algumas pessoas (provavelmente os parentes da noiva) haviam chegado. Eles eram brancos com o cabelo castanho-escuro, alguns bem bonitos. Quem sabe a noiva de Percy também era assim? Essa tal Audrey que todos eles idolatram porque ela “deu uma melhorada” em meu irmão?



Avistei Percy rapidamente, ele estava mais arrumado do que o habitual e seus braços envolviam a cintura de uma garota de sua altura, extremamente bonita. Era bem parecia com todos aqueles que eu avistei primeiro. Cheguei à conclusão que aquele era a noiva dele, óbvio.



Os dois conversavam com Gui e Fleur, que estava enorme e tinha suas mãos pousadas na barriga. Minhas cunhadas riam animadamente, fazendo meus irmãos as acompanharem. Uma coisa extraordinária de se ver: Percy dando gargalhadas e Gui o acompanhando.



Audrey virou-se rapidamente e me viu, dando um sorriso largo e vindo para meu lado.



– Oi. – Ela me cumprimentou com dois beijinhos, um de cada lado do meu rosto. – Você deve ser a Gina. Prazer em conhecê-la. E você é Harry, não é? – Ela perguntou, estendendo a mão para meu namorado.



– Sim. – Respondi. – Lindo vestido. – Elogiei. Era realmente bonito. Azul escuro com alguns detalhes em negro tomara que caia e pouco acima dos joelhos. Percy chegou na hora a que elogiei.



– Pelo visto já se conheceram. – Ele beijou rapidamente os lábios dela. – Essa é a mulher que mudou minha vida.



– Que isso amor. Não exagere. – Ela falou. – Gina querida, estava ansiosa em te conhecer. Percy fala tão bem de você... É exatamente tão bela quanto ele disse.



– Obrigada. – Respondi. No fim das contas, a garota era simpática.



Eles saíram de mãos dadas andando até os pais dela.



– Ela é gente boa. – Harry admirou. – Não imaginei que Percy fosse encontrar alguém assim.


– Alguém que apagasse toda a amargura no peito dele. – Completei. – Vamos procurar Rony e Hermione. – Puxei Harry para os jardins.


Andamos toda a extensão do terreno d’A Toca e tudo o que encontramos foi a mesa decorada anunciando que o jantar seria servido a qualquer momento. Nada de Hermione e Rony por ali, para lá... Nem nos mais longínquos metros após o galinheiro.



Tive o palpite de que os dois estavam no quarto de Rony, refugiando-se de todos e buscando privacidade. Acho que Harry pensava a mesma coisa quando desistimos de procurar.



– Vou ter que dormir no seu quarto hoje. – Ele disse.



– Infelizmente... – Falei.



– Infelizmente? – Perguntou.



– Eu estava sendo irônica, meu amor. – Tasquei-lhe um beijo.



Ouvimos vozes e chegamos à conclusão que todos estavam caminhando para começarmos o jantar de noivado. Rony e Hermione saíram da casa aos tropeços, provavelmente com medo que minha mãe descobrisse onde eles estavam.



Todos se sentaram em volta da mesa, rindo e conversando banalidades, contando os casos mais surpreendentes vivenciados por todos. Um deles já teve a cabeça engolida por um peixe e o outro perdeu dois dedos em uma aposta com um bruxo das trevas. Fizeram-nos rir até que Percy chamou a atenção de todos.



– Queridos convidados e família, boa noite. – Ele anunciou, levantando-se. – Hoje é um dia muito especial. Talvez o melhor de todos já vivenciado por mim porque esse dia é o que sela o meu noivado com Audrey Merriweather, a mulher mais incrível que eu já conheci. Quando começamos a conversar, era nosso último ano em Hogwarts, eu era o monitor chefe e ela a monitora da Corvinal, então sempre mantínhamos contato e disso nasceu nossa amizade. Quando eu me tornei o monstro que era adormecido em mim, Audrey me ajudou a superá-lo, e sempre me apoiou, mas claro que ela também me dava uns socos de vez em quando por todas as burradas que eu já cometi na vida. – Vi que Audrey deu um risinho e Jorge gargalhou. – Enfim, lembro-me quando eu comecei a enxergá-la de um modo diferente, como se ela fosse a mulher ideal para mim, uma pessoa que eu gostava e que me fazia sentir tão bem que eu seria capaz de arriscar toda a minha vida por ela. E então eu percebi: eu estava apaixonado. – Ele olhou para a garota, que ria de orelha a orelha. Mamãe limpou uma lágrima no seu olho. – Começamos a sair e demos nosso primeiro beijo, tornando o que antes era uma amizade de escola, um amor para a vida inteira. Ela me mudou, me tornou um homem melhor e me deu uma razão para viver. Mostrou-me como é bom rir quando tudo dá errado, que todas as coisas podem ter uma solução e que nunca devemos nos estressar à toa, e sim olhar para frente e pensar: Na próxima vez, eu farei melhor. E é por isso Audrey, que eu te pedi em casamento, porque você é incrível, magnífica, simpática, inteligente e me faz admirar-te por todo o tempo que passo ao seu lado e por isso mesmo você é a única pessoa que eu gostaria de ficar ao lado pelo resto da minha vida.



Os dois se beijaram. Na verdade, os dois quase transaram ali em cima da mesa, isso até o pai de Audrey pigarrear e Jorge começar a fazer piadinhas sacanas com Percy.



Percebi como aquela garota mudou a vida do meu irmão. Ele nunca faria isso antes, nunca por nenhuma garota, ela realmente acendeu dentro dele toda a compaixão e bom senso que ele tinha para oferecer. Despertou o verdadeiro Weasley dentro dele e é por isso que eu apoio essa união e quero que sejam felizes para sempre, Audrey, uma das melhores cunhadas do mundo, e Percy, o meu novo irmão.



Quando a festa acabou, Harry me cutucou e fez sinal para subirmos. Sorri e o segui, praticamente correndo lá para cima, onde daríamos continuidade à festa, e com isso, a nossa festa.



Porém, ao entrarmos na casa, ouvimos um grito e algumas pessoas correndo, outras eufóricas e algumas até mesmo sem saber onde enfiar a cabeça. Voltamos para o jardim e demos de cara com Jorge.



– O que houve? – Perguntei.



– A bolsa de Fleur... Finalmente estourou. – Jorge respondeu.



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Notas finais do capítulo

NOTAS FINAIS E NOTAS INICIAS: LEIAM!


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