Amando Gina Weasley escrita por Iadala


Capítulo 11
Capítulo 11 - ESPECIAL: Faíscas


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY BEAUTIFUL PEOPLE! Quero lhes dizer que Almofadinhas se ausentou da Fic, porém ela voltará em alguns capítulos para alegrar todos vocês!

ALMOFADINHAS ADORA VOCÊS! - Sentiremos sua falta!

POR FAVOR, não taquem pedras em mim (Juchan)! Continuem acompanhando a FIC!

ESSE AÍ é um especial Hermione e Rony que escrevi para que todos ficassem mais por dentro do que acontece entre eles, então... BOM PROVEITO!



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POV – HERMIONE

  Eu estava na biblioteca lendo um dos livros que encontrei nas estantes mais longínquas da entrada do local. Ele era... Como posso dizer? Perfeito. Surpreendente. Magnífico. Estonteante... Um verdadeiro alívio para todas as minhas preocupações diárias e todas as burradas que eu havia feito até então.

  Como, por exemplo, começar um “namoro” com Simas.

  Como eu me odiava por ter feito tamanha atrocidade! Merlin! Eu sequer gostava daquele maldito que insistia em ficar no meu pé por 24 horas! Todo esse fardo começou com... Bem... Uma história interessante para quem queria ver minha cabeça rodando em um espetinho de churrasco.

  Enfim, ele sentia uma fortíssima atração por Parvati e como a indiana mal olhava na cara dele e tudo o que mais queria era distância, além de que Simas nunca desiste, ele revolveu apelar para os ciúmes, ou seja, convencer qualquer garota a sair com ele para ver Parvati roer as unhas de tanta raiva.

  Mas porque eu? Simples. Eu e Ronald terminamos o namoro por uma estupidez daquele maldito ruivo, e como Simas sabia da minha fragilidade em um momento como aquele e quis aproveitar da situação para “mostrar para Weasley como se trata uma mulher” – santo machismo – resolveu me pedir esse pequeno favor.

  Pequeno? Eu estava a me gastar! Não me reconhecia e sentia um peso enorme em minhas costas. Além de que, para um namorado falso, Simas era um perseguidor nato! Intitulava-me propriedade privada.

  Eu admito que Simas fosse excelente na arte de beijar e mostrava-se um ótimo cavaleiro, mas ele não era o que eu queria e nunca nenhuma imagem dele comigo passou formada em minha mente.

  Eu sentia falta de uma pessoa que eu pudesse compartilhar todo o amor que eu tinha para dar.

  E essa pessoa era um tremendo hipócrita.

  Ronald Billius Weasley. Aquele que era meu namorado até o fim de... Outubro? E que eu pensava que teríamos uma vida perfeita um dia, numa grande casa, filhos correndo e rindo para todos os cantos... Seríamos A família perfeita.

  Mas no fundo, eu sentia que a sua teimosia ia acabar complicando nosso relacionamento. Porém foi mais cedo do que eu imaginava. Tudo por causa dos seus estúpidos e sem fundamentos ciúmes de Harry.

  Quando tudo se acertou ente meu amigo e Gina, Ronald veio correndo me procurar, com um sorriso no rosto e as bochechas tão coradas quanto um pato em um forno. Ronald pediu desculpas, implorou que eu aceitasse estar ao seu lado novamente e prometeu que me amaria para todo o sempre.

  Meu coração quase transbordou e eu senti uma vontade, explícita em meu olhar, de beijá-lo, abraça-lo e dizer que o amava acima de tudo o que havia de mais sagrado no mundo. Percebi que ele notou isso, e por isso mesmo me recompus e mandei que ele nunca mais me procurasse.

  Sim, eu ainda o amava; e sim, eu ainda queria que ele estivesse comigo, me irritando e sendo o melhor namorado do mundo. Por isso, resolvi chama-lo para conversar.

  O que me traz a biblioteca, local estratégico para manter Simas afastado. Pedi a Ronald que me encontrasse no local às 17h30. Eram 17h20 na última vez em que olhei no relógio, alguns minutos antes de eu me perder em meus pensamentos.

  Bufei e tentei retomar a leitura do livro. Mas quem disse que consegui quando ouvi passos ecoarem pelo corredor?

  Virei-me, dando de cara com o ruivo que havia estimulado uma pulsão em meu coração.

  - Mione... – Ele começou, andando até ficar em uma distância apropriada para um ex-casal que estava tendo uma discussão. Levantei uma das sobrancelhas, deixando o livro na estante. Quem ele pensava que era para me chamar pelo meu apelido. – Ronald pigarreou – Hermione.

  - Ronald, precisamos conversar. Seriamente. Como dois adultos. Acha que pode agir como tal? – Fui cínica.

  - Diga. – Ele falou. Senti que ia questionar sua infantilidade, mas deixou no ar, percebendo que tal ação não valeria de nada para um momento como aquele.

  - Não estou aguentando esse clima tenso entre nós. Mal nos olhamos quando Harry e Gina nos obrigam a conversar e tudo sempre acaba em uma patada ali, uma mágoa lá... Enfim, temos que encontrar uma forma de acabar com isso de uma vez por todas. – Falei.

  - Está dizendo que quer ser apenas uma conhecida? – Ele perguntou.

  - Ronald... E-e-u-eu... Você sabe que não. Mas tudo está tão complicado nesse momento que... Eu não consigo voltar para você... – Respondi, olhando para baixo.

  - Isso é por causa de Simas? – Ele perguntou com uma voz extremamente sensual, se aproximando. Senti um frio na barriga. Detestava quando ele fazia isso. Mas ele era esperto. Sabia que apenas isso me fazia derreter. – Podemos extingui-lo do mundo...

  - Ronald, você sabe perfeitamente que não é por causa de Simas. – Respondi, cruzando os braços.

  - Qual é Hermione?! Eu já perdi desculpas mais de mil vezes! Rebaixei-me, prometi coisas que eu não falaria nem para a pessoa mais misericordiosa de todo o mundo! – Ele disse, ficando estressado. – Além do mais, sei que o que você e aquele bastardo têm não passa de uma encenação para fazer ciúmes em Parvati. Boa tentativa, mas ela está pouco ligando para você e o incompetente de Simas!

  - Ronald! – Quase gritei. – Pode me escutar? Por favor?

  Ele pareceu mais calmo.

  - Nada disso é por causa do Simas e sim porque você me deixou extremamente magoada no dia em que rompeu comigo... – Pronunciei. – Eu nunca pensaria que você cogitaria a ideia de que eu e Harry... AH! Nós nos vemos como irmãos! Da mesma forma que você e Gina se enxergam. E isso sempre ficou tão claro aos olhos de todo mundo que achei ridículo como você pensou que eu e meu melhor amigo tínhamos... Você praticamente pensou que eu dormia com ele!

  - É por causa disso? Desculpe-me. Você sabe que eu te amo e também que qualquer homem ficaria com ciúmes de uma amizade como essa. Acho que eu estava cego em relação a vocês dois, por isso imaginei mil coisas quando você se pôs à minha frente... Desculpe-me. Fui criado de uma forma em que a namorada deve ficar ao lado do namorado e não ao lado de um outro homem qualquer, além do mais, sei que fiz burrada e já concertei tudo, ou melhor, quase tudo. Dê-me mais uma chance. – Ele pediu.

  - Eu tinha sonhos para nós dois. Íamos ser felizes juntos. Nada nunca iria nos separar. Eu seria sua e você meu, para todo o sempre. – Eu disse, sentindo meus olhos lacrimejarem.

  - Ainda podemos pertencer um ao outro. Você só precisa perceber que eu te amo de corpo e alma. – Ele falou.

  - Quero que faça uma coisa. – Pedi. – Dessa forma, posso até te desculpar.

  - Tudo. – Pronunciou.

  - Admita todos os seus erros e me dê bons motivos para que eu volte a ser sua namorada. – Falei. – Eu ainda gosto de você, Ronald, mas não sei se é seguro voltar a ter o que tínhamos. Então, me dê suas explicações.

  Ele pareceu recuperar fôlego antes de começar a falar.

  - Hermione, me desculpe por tudo o que lhe fiz até hoje. Fiz-te chorar no 1° ano quando a xinguei de todos os nomes possíveis porque a achava uma tremenda metida do nariz empinado que sempre queria se mostrar a melhor e eu não queria enxergar o quão boa você podia ser. Naquele tempo, eu ainda não sabia que você seria a mulher da minha vida, e eu era uma criança inconsequente... Um tremendo estúpido.

  “No 4° ano, quando fiquei com ciúmes de Krum, eu não percebia o que estava na minha cara, eu te amava e não queria que outro homem chegasse perto de você e que muito menos te chamasse para o Baile de Inverno.”

  “Mais tarde, quando Lilá me agarrou e eu correspondi, eu estava cego. Caramba! Aquele tinha sido a primeira mulher que demonstrou explicitamente tudo o que sentia por mim. Eu fiquei confuso porque te amava e sabia que não podia magoar a garota, mas... Seu nome gritou mais alto.”

  “Quando finalmente começamos a namorar eu tentei ao máximo não pisar na bola e sei que quando caçamos as Horcruxes também tive uma crise de ciúmes em relação a você e Harry, mas depois vi que tudo não passava de uma tremenda confusão de minha mente. E tudo se repetiu novamente naquele dia no salão comunal, quando você ficou ao lado dele, de novo. Porém, agora enxergo que tudo o que penso em relação a você só podem ser ditos verdades se eu testemunhar com meus próprios olhos porque você é perfeita. Íntegra. Não mente, não corrói o coração de ninguém e muito menos fala que ama uma pessoa à toa. Por isso mesmo, eu te amo mais que minha própria vida, Hermione Jean Granger, eu faria qualquer coisa por você e nunca mais deixarei você escapar. Você é a mulher da minha vida.” – Ele falou a última frase, parecendo aliviado.

  - Rony... – Tentei falar, meus olhos encheram de água.

  - Tem mais. Eu admito que eu seja um tremendo de um bundão. O mais covarde e prepotente que existe. Por isso mesmo...

  - Cale a boca. – Digo. – Cale a droga dessa boca e me beije de uma vez, seu inútil! Eu te amo. – O beijei. Praticamente o agarrei. Rony envolveu seus braços em minha cintura.

  - Eu te amo... – Ele disse, interrompendo. – Quer dizer que estamos de bem? Voltamos?

  - Eu não vivo sem você. – O beijei novamente. – Avisarei para Simas que tudo está “acabado” e que ele ache outra idiota para fingir ser a namoradinha dele.

  - Se quiser, eu mesmo aviso. – Ele falou.

  - Faça apenas uma coisa com essa boca. – Ordenei. – Me beije como se não houvesse amanhã.


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