Austin E Ally escrita por Crazy Girl
Notas iniciais do capítulo
Uhuuu mais um capítulo!!! Espero que gostem ^^
POV Ally
Esperei o segundo sinal da aula tocar, peguei meu celular e segui em direção ao pátio onde ficava o jardim. Não vi ninguém andando pela escola, nem o segurança estava lá na frente, então fui correndo para a árvore.
Quando cheguei, me sentei, relaxei um pouco e disquei o número do celular do meu pai. E foi só neste momento que percebi que estava tremendo. Claro, com tanta coisa acontecendo, como não estaria nervosa? E se for verdade o que a carta estava dizendo? Será que ele estava mesmo no hospital?
Disquei o número e tive que esperar um instante até ele me atender.
- Ally?
- Oi pai. Onde você está? – É melhor eu já ir direto ao ponto.
- Querida, você não deveria estar em aula? – Ótimo, ele está enrolando, com certeza está escondendo algo.
- Bem pai... É que... Quem acabasse o exercício poderia sair um pouco para descansar. – Não gosto de mentir para o meu pai, principalmente uma mentira boba que nem esta, mas como nunca minto para ele, com certeza já deve ter acreditando em mim.
- E por que me ligou?
- Eu estava com saudade e resolvi ligar. – Agora não foi totalmente uma mentira. – Onde você está?
- Como está a Sonic Boom?
- Está bem pai. – Segurei minhas lágrimas que começaram a brotar em meus olhos e perguntei. – Você está no hospital né? – Ele não respondeu durante um tempo e não consegui mais segurar as lágrimas.
- Sim. – Foi à única palavra que ele disse. Segurei meu choro e falei com a voz mais neutra que consegui:
- Você não foi à convenção nenhuma de música, certo?
- Eu fui querida, só que cheguei mais cedo, e...
- E acabou saindo para beber e jogar um pouco né?
- Sim.
- Chegou mais cedo da viagem como nas outras vezes né? – Ele não respondeu e eu falei. – Eu descobri que você tem bebido estes dias pai. Você sempre chega mais cedo das viagens e vai sair com os amiguinhos. E eu? Por que andou mentindo para mim?
- Eu não queria ser uma vergonha para você filha. – Consegui chorar ainda mais com está sua simples frase.
- Pai, você não é vergonha nenhuma para mim. Eu vou te ajudar e vai dar tudo certo. Eu e você sempre fomos uma equipe desde a viagem da mamãe para África, lembra?
- Eu sinto tanta falta de sua mãe querida. Já faz onze anos. – Percebi que agora ele começou a chorar.
- Eu sei pai. – Controlei meus soluços e falei. - Eu vou ir ai agora tá?
- Não se preocupe você tem aula e eu estou bem, só foi um acidente de carro. Amanhã mesmo já recebo alta. Se você quiser, hoje não precisa abrir a Sonic Boom tá? Descanse, e se quiser pode vir aqui mais tarde. Só se concentre na escola agora.
- O que? Meu pai me dando permissão para não abrir a loja hoje? – Ele começou a rir do outro lado da linha e eu dei um sorriso para tentar aliviar a tensão.
- Sim querida. – Ele deu mais algumas risadas e depois disse. - Se cuide e não se esqueça de que eu lhe amo honey.
- Também te amo pai, e não se preocupe, nunca vou me esquecer. – Ele desligou e eu fiquei um tempo encarando o telefone deixando as lágrimas escorrerem por meu rosto.
E se não tivesse sido apenas um simples acidente de carro, e se tivesse sido algo mais grave? Como eu ficaria? A Sonic Boom parece estar cada vez mais vazia e ele tem dívidas que temos nos concentrar em pagar, e agora eu estou sobre certa vigilância e preciso pagar o que me pediram.
Agora tem uma coisa latejando em minha cabeça... Quem será a tal pessoa que me pede o dinheiro? Eu nunca me questionei, pois sempre quis guardar meu segredo e sempre tinha dinheiro guardado, mas quem será a tal pessoa?
Acho que fiquei tempo demais chorando e me questionando que não percebi a aproximação de ninguém, até certa mão tocar meu ombro.
Era a Trish!
POV Trish
Eu fui para a sala de aula, já que tinha pegado meus livros antes. Sentei-me e esperei eles chegarem. O Elliot foi o primeiro a chegar e se sentou nos fundos perto dos outros garotos e o Austin chegou um pouco antes do sinal tocar. Ele sentou ao meu lado e eu lhe perguntei:
- Austin, cadê a Ally?
- Ela está no armário dela ainda e parece que recebeu uma carta de algum admirador secreto. – Ele riu e eu o olhei surpresa. A Ally não costuma ganhar este tipo de carta. Será que...
- Você chegou a ver o que estava escrito na carta?
- Não, só sei que ela estava mais branca do que já é. – Agora eu tenho certeza do que estava acontecendo.
- Turma, abram seus livros na página sessenta e nove, quero começar o novo capítulo agora. – Me levantei e segui em direção à porta. – Patrícia aonde a senhorita pensa que vai?
- Vou ir até a enfermaria rapidinho e já volto. – Nem esperei ela me dar o consentimento e sai andando atrás da Ally.
Cheguei a seu armário e não a encontrei. Será que ela foi para o telhado? Não, ela deve estar no jardim.
Sai escondida do segurança em direção à árvore que costumamos sentar no almoço e a encontrei lá chorando. Botei minha mão sobre seu ombro e ela me olhou surpresa, depois me abraçou.
- Como está Ally? Recebeu outra carta? – Ela limpou algumas lágrimas de seu rosto e falou:
- Como você sabe da carta?
- O Austin me falou. É por isso que você está chorando?
- Mais ou menos. É também sobre o meu pai.
- Calma, vai dar tudo certo. – A abracei de novo e perguntei. – Quanto querem desta vez?
- O mesmo de sempre.
- Se acalme tá? Você sempre dá um jeito de conseguir o dinheiro e desta vez não vai ser diferente. Você pode conseguir Sexta não pode?
- Acho que sim. – Ela se acalmou e eu me lembrei de uma coisa.
- Tem um problema, Sexta é o jogo de basquete dos garotos. Lembra, eles sem camisa, suando... – Ela riu e falou:
- Ah claro! E o Dallas sempre me leva, então acho que vou marcar para Sábado mesmo. Ah proposito, o Elliot convidou o Austin para jogar com eles.
- Sério? Aposto que é para reforçar o time, já que ele não consegue ganhar do Dallas. – Rimos e eu continuei. – Por mais que eu não confie muito nele, somos todos amigos. E eu posso te confirmar uma coisa: Ele tem um corpo muito... Interessante. – Sorri maliciosamente para ela e percebi que agora estava mais calma. Ela concordou e depois falou:
- É verdade, o Elliot também tem um corpo muito interessante! Mas esquecendo disto, hoje meu pai me deixou não abrir a loja para poder visita-lo no hospital. Você quer ir comigo?
- Claro, estava mesmo precisando de um emprego novo. Desde Terça não consigo um, e acho que no hospital pode... Espera ai, hospital?
- Ele sofreu um acidente, mas disse que amanhã mesmo já recebe alta, mas eu preciso vê-lo para ter certeza.
- Eu te acompanho sem problema nenhum. Agora vamos, a professora já está muito brava comigo e acho que se eu perder mais tempo de aula ela vai querer me estrangular. – Ela concordou dizendo que também precisava ir, pois tinha perdido os dois primeiros períodos de aula.
Fomos andando e conversando sobre o jogo de basquete de Sexta. Hoje teríamos uma longa tarde e eu provavelmente conseguiria um emprego novo.
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Espero que tenham gostado >.< Comentem por favor!!! Adoro comentários =D