Capitulo 3

–Me ajudar com o que? - Fiz que não tivesse entendido.

–Não precisa tentar disfarça Damon Salvatore. Eu sei o que você é. Naquela hora que nos esbarramos eu desconfiei e quando eu vi a menina que saiu daqui, eu tive certeza.

– Como - Eu tentei levantar, mas tudo girou, então voltei para a cama- Como você sabe meu nome?

–Eu perguntei na recepção.

Quem era essa mulher e por que tanto interesse em me ajudar...

–Mas não tem como resolver isso. Tentei descobrir para uma amiga e única coisa que puder fazer foi enfiar-lhe uma estaca para acabar com o sofrimento dela.

–Realmente seria difícil você achar, poucas pessoas ainda vivas que sabem. E para sua sorte eu sou uma delas.

–E por que você faria isso? O que você vai querer em troca?

–Eu tenho os meus motivos. E quanto o que eu quero depois que você estiver reestabelecido agente conversa. Você aceita?

–Aceito.

–Ok. Daqui a pouco eu volto.

Era estranho, mas aceitei o que eu tinha a perder? Já tinha perdido tudo mesmo.

Em algumas horas, eu acho, ela voltou com um vidrinho, o abriu e veio para me dar...

– O que é isso?- Estava difícil para falar.

–Tome logo. Explicação te dá depois.

Tomei o vidro todo, deu para sentir que era sangue, mas não consegui identificar o porquê era diferente. Apaguei depois disso.

Acordei me sentindo bem, como se nada tivesse acontecido. Nada girava mais e não tinha, mas dor de cabeça. Olhei para o braço e tinha apenas uma linha como cicatriz. De repente a porta abriu e ela entrou.

–Ora, ate que fim você acordou, estava achando que você tinha morrido.

–Quanto tempo eu apaguei?-Olhei pela janela e estava à noite.

–O dia inteiro e boa parte da noite já passam da meia-noite.

– O sangue que você me deu, de que era?

–Sangue de lobisomem. Tenho um conhecido na cidade e ele me deu um pouco.

–Essa é muito boa. Porque não tentei isso?Ahh... Bem agora q já estou bem o que você vai querer de mim? Disse chegando perto dela.

Ela acabou com a distancia entre nós, e deu um selinho e sussurrou no meu ouvido.

–Acho que você quer ser alimentar, não? -Foi até o frigobar e pegou duas bolsas de sangue e jogou pra mim.

Bebi tudo em questão de minutos. Ela estava sentada na cama, sentei ao lado dela.

–Tracy, agora me diz de uma vez o que você quer! - Ela olhou para mim com um sorriso estranho...

–Eu quero você.

–Mas o q...

–Shh- Ela colocou o dedo nos meus lábios e me beijou, mas intensamente. Era tudo muito estranho, mas ela tinha salvado a minha vida então cedi ao que ela queria.

Aquela noite realmente foi louca. Trace era uma mulher que realmente sabia o que queria. Mas quando acordei de manhã ela tinha ido. Sem bilhete nem nada, apenas sumiu.

Era a hora de pensar no que iria fazer da minha vida. Voltar a Mistyc Falls, não era uma opção.

Stefan sinto muito irmão, mas não posso. Agora que estou pensando melhor dói te deixar assim, mas é o melhor pra nós dois, cada viver a sua vida sem nos magoarmos mais. Apesar de te amar passamos muita coisa e vai ser melhor assim. Do fundo do meu coração desejo que você seja feliz na sua vida.

Desculpe Ric, por ter te matado, sei lá umas 4 vezes. Desculpe-me por não ter sido o melhor amigo, eu te amo cara. E espero que cuide bem das nossas crianças.

Decidi viajar, tinha passado muito tempo vivendo em função de Mistyc Falls. Começa tudo de novo.

Meses depois...

Estava em Nova York, Na casa que tinha comprado há algumas semanas. Joguei fora a camisa que tinha saído à noite fora que tinha ficado com sangue da garota que tinha ficado, quando o telefone tocou.

–Alô.

–Damon?- Aquela voz me era conhecida.

–Tracy?!

–Você não se esqueceu, não é?

–Como poderia, mas o que houve? Não tive noticias seus todos esses meses.

–Bem vou direto ao assuntou fiquei gravida e pensei que podia lidar sozinha, mas não posso.

–O que? Acho que você está errada minha cara. Você se esqueceu de que eu sou um vampiro? Eu não posso ter filhos!

Ela devia estar louca. Engravidou de qualquer e agora quer jogar para cima de mim.

–Damon me escuta, por favor. Vampiros podem sim ter filhos, mas só com bruxas que sabem fazer um feitiço especificou queria ter um bebê e você me pareceu bem aceitável. Mas as coisas mudaram e eu não posso ficar com a nossa filha.

Agora parecia que eu tinha ficado doido. Filha. Bebe. Era uma historia inacreditável.

–E você quer que eu acredite nisso tudo? Você salvou minha vida, ok. Mas se quer um pai pro seu bebe, eu não vou cair nessa.

–Damon, por favor, já que eu não posso ficar com ela, eu quero que ela fique com alguém que vai protegê-la. E outra ela será especial. Será uma hibrida de bruxa e vampira e vai precisa de ajuda pra entender tudo quando chegar a hora.

–Você deve estar louca! Essa historia não existe.

–Olha vamos fazer acime está no hospital Santa Martha em Boston venha pra cá que eu te conto pessoalmente.

–Adeus Tracy. -E desliguei.

Essa mulher era louca mesmo. Primeiro me ajuda sem me conhecer e agora vem com essa historia. Um bebe. Essa era boa.

Mas seria uma explicação para ter sido a única coisa que ela queria. Sexo. E se fosse verdade? E se eu realmente fosse pai? De uma bruxa eu espero qualquer coisa. Não era absurdo demais.

Isso ficou me atormentando o dia todo. Quer saber, eu vou. No máximo vai ser uma viagem perdida até Boston. Entrei no carro e fui.