Kassity escrita por PriMSalvatore, Jéssica Lima


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

mais um capitulo, espero que gostem e obrigado pelos comentarios ;)



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Capitulo 4

A viagem ate Boston foi rápida e encontrei o hospital facilmente, já que era o do centro da cidade. Chegando lá procurei por Tracy, e uma enfermeira mandou esperar na enfermaria da maternidade. Maternidade? Será que era tudo verdade? Ou ela era outra mulher?

 Isso tudo estava me deixando confuso. A ultima vez que pensei nesse assunto foi quando me apaixonei por Katherine e não sabia nada de vampiros. Depois que me transformei, nunca mais pensei nisso. Mas agora, e se fosse verdade e eu realmente tivesse tido uma filha com uma mulher que não conhecia e passei só uma noite?

-Senhor Salvatore?-Olhei para a enfermeira, que estava com um papel nas mãos.

-A senhora Tracy Gallaher se foi. E deixou ordens que lhe entregasse isso, e a sua filha.

-O que! Como assim se foi? E ela pensa o que? Que vou ficar com um bebe que nem sei se é meu? E como EU vou criar um filho? -Peguei o papel que a enfermeira me deu e li:

"Damon, espero que me perdoe por ter indo embora assim, mas não posso ficar com ela. Sei que você poderá dar tudo a ela que eu não posso. E sim ela é sua filha, se é isso que está se perguntando, não tenho motivos para mentir pra você. Cuide bem dela.

                                                                                                 Tracy"

-O senhor quer me acompanhar para ver o bebê?

Minha filha. Meu Deus o que eu vou fazer? Criá-la sozinha seria uma loucura, mas abandoná-la a própria sorte também.

-Sim.

-Então me acompanhe, por favor.

Eu a segui ate uma porta que dava pra ver os bebês.

-Fique aqui que eu vou busca-la.

Aguardei por uns dois minutos até que ela voltou com o bebe nos braços. Era tão pequena e frágil estava chorando.

-Quer segurar?- Eu nem sabia o que responder, não passou pela minha mente essa situação. Mas algo mandava o fazer. Acenei que sim.

Ela a colocou nos meus braços.

Não sei o que dizer desse segundo. Senti algo que nunca tinha sentido antes, uma vontade de protegê-la não sei. Assim que se acomodou nos meus braços ela parou de chorar e ficou olhando pra mim. Foi nessa hora que percebi que não podia abandonar minha filha.

Acertei com a enfermeira de vir busca-la em dois dias, porque tinha muita coisa para resolver, e voltei pra Nova York. Durante o caminho me perguntei se era o certo a fazer. Verdade é que eu não sabia o que responder, só sabia que queria ficar com ela. A responsabilidade era a maior de todas, educar, amar, fazer dela uma boa pessoa, eram algumas das minhas novas responsabilidades e eu estava disposto a encarar tudo isso? Teria que abrir mão de muita coisa que estava acostumado, como festa, noites a fora, mulheres sempre que quisesse. Eu vou ter que ter uma rotina a partir de agora. Ela seria o motivo de eu começar uma vida nova.

Nesses dois dias arrumei o que precisava (com um pouco de influencia, claro) que agora ela tinha um quarto quase pronto, o resto eu iria arrumar aos poucos. Fui a um hospital perto e peguei uma enfermeira e a compeli para me ajudar ate eu poder fazer tudo sozinho, afinal nunca tinha cuidado de um bebe.

Ao chegar ao hospital fui direto ao berçário lá estava ela a minha pequena. Resolvi toda a parte da papelada e ela era minha finalmente. No carro a minha enfermeira cuidou dela durante a viagem, mas era um amor e não deu trabalho.

Quando chegamos à casa a coloquei no berço. Ela era linda, mas acho que todo pai dizia isso. Pai, essa palavra ainda era estranha aos meus ouvidos, mas gostava como ela me fazia sentir.

-O senhor já escolheu o nome dela?

-Uhum. Kassity. Kassity Maryan Salvatore - O primeiro nome era em homenagem a minha mãe e o segundo a ama que cuidou de mim quando ela morreu.

Assim eu e minha Kassy começamos a nossa vida juntos.


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Notas finais do capítulo

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