ICEgirl escrita por NKIDDO


Capítulo 6
||EPISÓDIO 6 「Lugar dos livros」


Notas iniciais do capítulo

Bem, ta uma bosta mas ta aí HSUAHSAUHSAUSA



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Estava subindo as escadas para a biblioteca cabisbaixa, quando me deparei com Violette. Os objetos que ela carregava caíram com o nosso “encontro”, então me abaixei para ajuda-la a pegar. Ela sussurrava “obrigada e desculpe” o tempo todo. Essa daí tem a mesma mãe que a minha! Sabia que mamãe jamais poderia errar!

- Pronto, desculpe-me. – Disse sorrindo, ela começou a sorrir quando começou a fazer uma expressão um tanto estranha – Algo errado?

- Seu cabelo... – Ela disse baixo, como sempre – Você o cortou?

- Ah não! – Eu disse rindo – Ambre disse que eu precisava de um corte novo, ela me ajudou... O que você acha?

- Acho que ela não fez isso por bem... – Disse cabisbaixa – Às vezes as pessoas querem o seu mal, Ailyn...

Mas porque cortar meu cabelo? Isso não se faz! Eu pensei que ela queria me ajudar, mas e se foi como Violette falou e na verdade ela queria o meu mal? Isso me lembrava de algo...

FLASH BACK’’

A neve estava caindo suavemente, e tudo estava tão silencioso que era possível ouvir as passadas pesadas de meu pai. Estávamos em um momento pai e filha de caçada. Com meus 14 anos, eu já sabia como matar um animal e cozinha-lo. Era isso que uma caçadora deveria saber, segundo meu pai. Usar armas como arcos, lanças, machados e facas era mais fácil do que subir em árvores. Essa era a minha vida. Pescar, caçar e ter aulas com a minha mãe. Ela me ensinava a historia do mundo, regras do meu idioma e o inglês.  O que eu menos gostava era matemática. Química e física eram fáceis.

- Filha, porque está distraída? – Meu pai me repreendeu. E antes que eu pudesse falar, ele fez “shii” e me indicou mais a frente.

- Um cinza papai... – Eu disse alegre, tínhamos alguns em casa, mas hoje não havíamos levado nenhum – Vamos lá e... – Meu pai colocou a mão na frente.

- É selvagem filha, não se mexe com animais que você não conhece em vice-versa.

Mas eu fui teimosa e tentei acaricia-lo, e levei uma bela mordida. Meu pai não ficou muito brabo, disse que era uma lição a se aprender, mas minha mãe ficou extremamente preocupada, e quase me proibiu de caçar.

FLASH BACK OFF

Alguém que tem uma aparência atrativa, mas no fundo vai machucar você. Talvez o mesmo que aqueles rapazes. Então esse tempo todo... Meus cabelos...

- Ah... Agora eu entendo – Disse meio triste – E como esta? Meu cabelo.

- Não muito bom...

- Imagino – Ri, e ela acabou cedendo. 

- Acho que posso ajudar você.

Violette me levou até o banheiro do segundo andar, perto da biblioteca; (lugar que eu pretendia ir) Lá ela tirou uma tesoura de seus materiais e começou a ajeitar meu cabelo. O jeito que Ambre havia cortado fora reto e mal posicionado. Não havia o quão torto estava. Violette cortou de forma parelha, arrumando as partes que estavam maiores e alinhando-as. Quando ela acabou, ficou perfeito.

- Muito obrigada Violette, meu cabelo ficaria lastimável sem você. – Nós rimos – E eu jamais iria perceber a maldade dela.

- Por nada – Ela disse alegre – Agora, me desculpe, mas eu tenho que ir... Atividades do clube.

- Ah... Certo, até mais. – Ela saiu do banheiro e eu fui em direção à biblioteca.

Tinha perguntando antes o que era um clube, e parecia divertido. Depois eu teria que escolher um, aparentemente era obrigatório. Aparentemente tinham: Música, Jardinagem e basquete.

Eu não entendia absolutamente nada de musica, jamais vira um instrumento de verdade então acho que estava fora de cogitação. Não se pode gostar de algo que nunca viu, eu acho. Minha mãe cantava canções de ninar apenas, nada com instrumentos.

Jardinagem... Eu nunca parei pra ver as flores. Estava acostumada com pinheiros e algumas plantas rasteiras. De resto, algumas medicinais apenas. Sobra apenas o basquete. Pelo que eu sabia, era um esporte divertido.

Comecei a me concentrar nos livros. Se havia algo que eu tinha facilidade era leitura dinâmica. Minha mãe me dava aulas especiais de leitura dinâmica, caso eu decidisse ser critica, já que ela lia muito eu acabei pegando esse bom hábito. Rapidamente folheei alguns livros de sociologia, algumas revistas da atualidade e um volume seis de “mangá” perdido.  Falava sobre uma menina que se apaixonou por um rapaz, mas não foi correspondida e agora lutava por seu lugar no coração do jovem galã. Ah, eu não disse isso, foi a sinopse!

Minha mãe jamais me disse que eu deveria lutar por amor. Eu imaginei um tipo de luta marcial, matando algo com o nome de amor. O que era o amor afinal? Era um sentimento, até onde eu sabia. Teoricamente, pelos livros que eu havia lido de literatura, era um sentimento bonito que era baseado em afeto mutuo, um carinho, uma vontade de ver o outro... Algo pra completar.

Era isso que todo mundo buscava? Amor?

Eu estava curiosa. Era tão bom assim pra todos quererem? Pra mim eram como os lobos, as pessoas casavam para continuar a espécie. Talvez esse não fosse o foco na atualidade. Na historia talvez. Entretanto, eu só conhecia isso. Teria que me aventurar para descobrir esse sentimento que todos buscavam.

1H DEPOIS.

Enquanto dirigia-me a saída, acabei encontrando a diretora. Ela parecia alegre, com suas roupas cor-de-rosa e o coque alto prateado. O prateado dela era diferente do meu. Ela quis saber que clube eu seguiria, e eu respondi que queria o clube de basquete. Ela anotou em uma prancheta e saiu andando em direção à sala dos professores com passinhos curtos, porém rápidos. Dei de ombros e continuei meu caminho.

Quando estava prestes a virar a esquina do colégio, sinto meu celular vibrar no bolso de meu casaco. Atendo o celular com dificuldade, pois não havia me acostumado com a tecnologia ainda. Era minha tia.

- Oi? Ailyn? Chamou ela. Enquanto ela falava, andava em direção ao apartamento – Têm problema você almoçar na cidade hoje? Tive imprevistos no trabalho e ainda não tive tempo de comprar comida...

- Tudo bem tia, não há prrroblema – Ela riu por eu ainda não conseguir falar essa palavra com facilidade – Não ria! – Ri.

- ha há, certo então até mais tarde. Qualquer coisa me ligue!

Quando ela parou de falar, desliguei o celular, tirando a bateria; Depois coloquei de volta e o liguei. Ainda não tinha aprendido a desligar o celular e este era a forma mais eficaz que tinha encontrado. Era como eliminar o mal pela raiz!

Estava passando por uma loja quando fui abordada por Ken.


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Notas finais do capítulo

Comentem, ploxxq



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