Anima Dead- Fic Interativa escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 10
Maya / Howard Capitulo 2- Um novo amigo.


Notas iniciais do capítulo

Agora a historia é conta da visão de Maya a partir do final do ultimo capitulo de Howard



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/344272/chapter/10

Maya


Dia 1-


Eu encontrei este garoto, ele parece ser de grande ajuda no momento. Só não vou dividir minhas bebidas com ele, nem fodendo.

Ele fica um tempo observando a porta, os zumbis trombam nela com força, querem comer a gente de qualquer maneira! Literalmente. Estou sentada encima de um dos caixas bebendo uma deliciosa cerveja e vestindo apenas o sutiã na parte de cima. Ele olha meus seios sem vergonha nenhuma. Tarado!

– Então amigo, qual o plano? – Ele está com os braços cruzados e uma das mãos sobre o queixo.


– Vamos para o hospital local. – Cuspo a cerveja quando ele termina de ditar a frase.


– Você é maluco!?


– O suficiente. – Dou outro gole em minha cerveja, já é a segunda, jogo a garrafa no chão, puxo de minha bolsa uma bela garrada de vodca russa que encontrei vagando pelo mercado sozinha. Tiro a tampa e dou um gole, arr, muito forte, do jeito que gosto.


– Porque quer ir para o maldito hospital? Tem algum parente lá? – Ele fica olhando a garrada de vodca.


– Não. É porque acho que lá eles devem ter algum tipo de cura, já pensou se essa doença fosse transmitida pelo ar?


– Bah! Besteira. – Ele toma a garrada de vodca de minhas mãos, que ousadia. – Ei!


– Isso vai ser nossa saída daqui. – Ele diz enquanto retira seu casaco azul e rasga uma das mangas, em seguida ele coloca o pano rasgado na boca da vodca. Droga!

– De nada. – Digo irritada. – Então quer mesmo ir para a merda de um hospital?


– Sim, se não quer vir comigo, pode ir embora. – Rude! Desço do caixa.


– Eu vou sim. Quem sabe não encontramos um médico bonitão lá. – Ele me olha com cara de nojo.


– Você é estranha. – Todos dizem isso.


– Como vai lançar isto ai?


– Simples. Você vai abrir a porta e correr, vou lançar isso bem na cara desses desgraçados!


– Eu vejo uma falha neste plano. – Digo abrindo outra lata de cerveja.


– Qual? – Dou um longo gole e digo enquanto limpo minha boca.


– Se a entrada vai estar toda em chamas. Como vamos passar? – Ele sorri enquanto pega uma caixa de fósforos em uma pequena prateleira encima do caixa.


– Não vamos sair pela entrada. Vamos sair pelos fundos. – Fico meio sem graça, deve ser a bebida fazendo efeito e me deixando meio lerda.


– Ahh... Tá. - O garoto fica posicionado perto de um dos caixas e aponta para a porta.


– Vai lá! – Fico olhando para sua cara por alguns instantes.


– Como é que é? – Digo com as mãos nas cinturas segurando a lata de cerveja. Ele me olha meio sério e meio confuso, ficamos por mais ou menos dois minutos olhando para a cara do outro, ele diz em meio ao silêncio.


– Vai lá por favor. – Sorrio com a visão meio embaraçada, melhor assim.


Corro até a porta, puxo a pá que a segurava com tudo. Corro para longe dos zumbis sedentos e loucos correndo desesperados por um pedaço meu. Salto deslizando por baixo da roleta do caixa e quando olho para trás está tudo em chamas, eles correm agonizados com os corpos queimando e gritando mais ainda. O garoto me grita, sigo-o até a porta dos fundos, ele chuta a porta e corremos pelo beco do qual eu vim. Desviamos para a rua que dá em direção ao mercadinho em chamas com os mortos flamejantes. O garoto foi esperto, isso eu admito. Passamos lá em frente e vejo a frente toda do mercado queimando como um papel sendo queimado por uma lupa.


– Ali! – Ele grita em meio a correria. Vejo uma perua parada perto da calçada, oh diabos! Ele disse que era um carro em perfeito estado, também quem ia pegar uma droga de carro assim? Patético.


O garoto quebra a janela da perua com uma chave de fenda que tirara da bolsa, em seguida enfia seu braço e abre a porta, entro na frente e sento no banco passageiro, ele vai em seguida no banco do motorista. Fecha a porta e começa a mexer em alguns fios embaixo do volante, observo que a chave está lá. Cutuco ele, o garoto me olha confuso.


– Qual é? – Aponto para a chave no volante. Ele olha ainda com as mãos nos fios, depois as retira e liga o carro em umas três tentativas.


– Vamos! – Ele acelera com tudo. E começa a dirigir em direção ao hospital.


Durante a madrugada


Estou morrendo de fome, ele estacionou em frente ao hospital, que por sinal não está enfestado. Ele me cutuca pois estou quase dormindo e diz:


– Chegamos, vamos lá ver o que encontramos. – Saio pela outra porta e a fecho com tudo, o hospital fica fora da cidade, a 2 km de distância, deve ter uns vinte andares esse edifício. Pensando bem não é uma boa ideia entrar ai. Olho para Howard que está indo em direção a porta de entrada. Sigo ele. Ele empurra a porta e entra, é a recepção e me impressiono com o que vejo. Lá estão várias pessoas, funcionários, enfermeiras, idosos, crianças, mulheres e homens todos nos olhando. Der repente todos começam a falar ao mesmo tempo, perguntas vindo de todos lados. Uma voz suave e alta ecoa fazendo todos ficarem calados. Ela diz:


– Silêncio! – Todos ficam quietos. Escuto passos ocos e as pessoas abrem caminho, uma mulher de cabelos ruivos até os enormes seios aparece, seus olhos são verdes, o quadril avantajado e pernas atléticas, ela veste uma roupa de médica e sorri com seu batom avermelhado. Não sou lésbica mas isso me chamou atenção. Ela nos olha de cima embaixo. Depois vira de costas e acena com a mão enquanto sobe as escadas, ao sair as pessoas voltam a conversar e se espalham pelo hospital como se nada tivesse acontecido. Vários homens estão armados com rifles e metralhadoras, estes homens ficam na porta do hospital encostados ou sentados em bancos. Velhos tossindo, pessoas conversando, crianças brincando. Que diabos é isso?



Escolhas:

1- Procurar a mulher ruiva para tentar conversar.

2- Arrumar um lugar para ficar no hospital.

3- Ir embora sozinha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!