Anima Dead- Fic Interativa escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 9
April e Alexander- Capitulo 2- Encontro.


Notas iniciais do capítulo

Este capitulo é narrado por Alexander, vamos ver o desfeche



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April e Alexander (Alexander)


Eles invadiram minha casa e ameaçaram minha esposa, esses monstros demoníacos!

April se trancou em seu quarto com sua tia. Peguei minha Colt-45, arma de sete balas, muito usada durante a segunda guerra mundial, minha preferida, eu a chamo de Rose. Tem muitos, quase vinte entrando pela porta, com a mochila nas costas atiro no primeiro, pega no tórax, a arma é potente, calibre 45, o tiro atravessa ele e pego no outro detrás. Disparo na cabeça de um deles, depois dou vários tiros até descarregar a arma. O pente cai no chão e já tiro outro de meu cinto, me afastando para o fim do corredor. Eles estão no corredor, está lotado, vou ficar encurralado, merda. Recarrego a arma rapidamente, três deles estão cara a cara comigo, chuto o peito de um que cai nos outros fazendo peso, outro está a minha direita. Tento me afastar mas trombo na janela, dou-lhe um chute no rosto e salto de costas pela janela, caio no gramado do quintal de nossa casa. Me levanto e dois deles caem pela janela que quebrei, piso na cabeça de um com muita força estourando-a. corro até a janela do quarto de April, escalo ela e quebro com minha mão esquerda dando um soco. April está no canto do quarto assustada e Anabelle jogada no chão com uma navalha cravada em seu rosto, oh deus.. Grito por April várias vezes até chamar sua atenção, ela vem correndo, ajudo-a a descer e corremos pelas ruas desviando dos mortos. April chora muito.


Quatro horas depois


Consegui achar uma picape batida em um poste aqui perto, cor cinza, não está tão ferrada assim. Dentro tinha a carteira de um tal Howard. Bem, desculpe Howard mas preciso de seu carro.

April está muito assustada, não disse uma palavra. Tento manter o foco e dirigir para longe daqui. Passamos em frente a um mercadinho de esquina que a sua volta está cheio de mortos, escuto tiros vindo lá de dentro, não é uma boa hora para ajudar, desculpem-me. April vira o rosto e fica olhando pela janela. Eu tenho que fazer algo, droga..

Dirijo para fora da cidade, peguei um caminho alternativo por uma estrada de terra. Já está de noite, somente um farol do carro está pegando. Não consigo ver muito bem. Paro o carro, me encosto no banco e suspiro bem forte, foi um dia cansativo. Olho para April e ela está dormindo, nem deu tempo de trazer sua mochila com roupas e cobertores. Tiro meu casaco vermelho e coloco sobre ela que está adormecida. Tenho mais dois pentes reservas para minha arma, não sei se é munição o suficiente. Nem sei se vamos sobreviver, merda.


– Estou acordada. – Escuto April falar bem baixinho. Viro minha cabeça em sua direção.


– April... Me desculpe eu não sabia que.. – Ela interrompe.


– Não foi culpa sua. Eu tinha que fazer aquilo. – Ela diz fria. Acaricio seus cabelos.

– Querida. Em tão pouco tempo passamos por tanta coisa. – Ela fecha os olhos enquanto passo a mão em seus cabelos loiros.


– Sim, e vamos passar por coisas piores, mas posso contar com você não é? – Sorrio.


– Com certeza. Eu dou minha vida para te proteger querida. – Ela abre os olhos e mostra seriedade.


– Não repita isso nunca mais. Se você morrer qual vai ser meu sentido em mundo como esse? – Ela diz com os olhos cheios de lágrimas.


– Eu só quis dizer que.. – Ela interrompe.


– Você não vai morrer Alexander! Eu não vou morrer! Ninguém vai morrer! – Ela diz chorando e em voz alta, tento acalma-la.


– Querida. Acalme-se! – Seguro em seus ombros. – Acalme-se. – Ela me abraça e começa a chorar. Abraço-a bem forte enquanto suas lágrimas escorrem.


– E-Eu só n-não quero te p-perder. – Ela diz soluçando enquanto limpo suas lágrimas.


– E não vai. Vou estar aqui do seu lado sempre querida. – E pensar que este ano seria o ano que iriamos nos casar, eu ia pedir ela em casamento amanhã.. As alianças eu guardo comigo, quem sabe quando tudo isso passar... Se passar.


– Eu te amo Alex.


– Eu te amo April. – Ouço um tiro vindo do norte. April se assusta. – Alguém deve estar em apuros. – O tiro foi de espingarda, conheço muito bem esse som.


– O que faremos Alex?



Escolhas:

1- Tentar descobrir de onde veio o tiro.

2- Seguir o caminho para longe da cidade.

3- Dormir no carro e descansar.

4- Voltar para a cidade.



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