O Corvo escrita por Jhiovan


Capítulo 6
Capítulo 5 - Ameaça


Notas iniciais do capítulo

Se tivesse mais tempo, escrevia mais nele, pois o achei curto. Mas ele é importante, isso que importa haha Boa (breve) leitura ;)



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Philip, um homem-da-lei de estatura média e força razoavel, havia presenciado tudo o que acontecera. Ele estava lá dês de que o hino começou a tocar até quando o Corvo e sua ajudante fugiram. Como ele tinha uma boa memória, seria a pessoa perfeita para aguentar a ira Dele, e contar-lhe a notícia. Ele possuia olhos negros e raivosos pelos sofrimentos, sendo que em um deles uma cicatriz que nunca se cicatrizava e expunha a carne viva de parte do seu rosto. Pele bronzeada pelo sol escaldante e comprido e sujas unhas, que mais se assemelhavam a garras de aves. Por volta de vinte e cinco anos.

Ele andou, acompanhado por outros homens-da-lei pelo deserto de cavalo ao terreno rochoso, onde ficava a mansão do Gubner. É algo estranho de se ver ao longe, pois é uma bela construção no meio do nada praticamente, Philip pensou com os botões. Desceram de seus cavalos, e ele se aproximou dos dois enormes portões com grades e arame farpado no topo. Se alguém tentar escapar ou entrar aí sem permissão, não vai se sair muito bem. Novamente disse em seu pensamento. Além disso, havia dois guardas, praticamente homens-da-lei com uniformes diferenciados. Homens-da-elite eram chamados. Era cinza e de couro, com colete à prova de balas dentro e um tipo de chapéu duro como um capacete. Usavam armas que Philip nunca tocara na vida, e com uma eficiência muito maior. Sentiu certa inveja, mas já aprendera seu lugar no mundo. Um mísero homem que trabalha a serviço da lei, justiça e do Gubner.

– Estou aqui para transmitir notícias, a Ele – falou Philip com sua voz jovial.

– Espere um instante, rapaz – respondeu o homem da esquerda, a voz grave e séria.

Ele entrou na mansão. O outro homem ficou encarando Philip desconfiado. Sempre houve certa rivalidade entre as duas classes. Após uns minutos, o outro voltou.

– Está bem, pode entrar – o homem-da-elite falou.

Philip entrou calado, ele foi seguido pelo outro homem armado. Eles saíram do espaçoso pátio de entrada e entraram pela grande porta, passando por colunas de mármore. Na frente, havia diversas pequenas janelas. Caminharam em silêncio até a sala de visitas, onde o Gubner estava. Outro homem-da-elite que estava aguardando na porta a abriu.

A sala era extremamente espaçosa e cheirava à flores, mesmo que fossem raras. Havia vários objetos de luxo e sem muito sentido, como por exemplo, uma armadura de soldado de uma guerra que houve há tempos. Philip perguntou-se qual seria a serventia, já que não se usava mais aquele tipo de roupa. O Gubner o esperava em sua poltrona móvel. Ele estava virado de costas para o mero visitante.

– Saudações, meu Senhor – disse Philip fazendo uma breve reverência. – Trago importantes notícias.

– Sente-se – falou ainda virado de costas.

Sua voz era calma e branda. Do seu rosto saía uma fumaça, o que indicava que estava fumando. Um charuto.

– Ontem, no dia da Colheita algo muito diferente aconteceu. Eu estava junto a meus colegas de trabalho, vigiando. Pouco antes de começar. Então de repente, uma moça nos atacou – nesse momento Gubner virou-se.

Ele espantou a fumaça do rosto com a mão sem o charuto. Seus cabelos eram longos, lisos negros e um pouco grisalhos caíam por trás da cabeça, umas poucas rugas no rosto denunciavam que não era tão jovem quanto seu sorriso malicioso. Um bigode e uma rala berba feita. Usava óculos escuros, que em um toque, ele levantou as lentes e tornou-o transparente.

Philip contou a ele todos os detalhes que lembrava. Até finalmente falar da apresentação de Corvo. Nessa parte, o Gubner deixou de estar indiferente e mostrou-se interessado, ora acariciando a barba, ora puxando levemente o bigode.

Após ouvir toda a história sobre o que acontecera, houve um momento de silêncio e de reflexão do Gubner. Por fim, falou:

– Temos que tomar uma séria atitude. Garoto avise aos outros homens-da-lei para fazer o seguinte: procurar por uma pessoa que tenha uma máscara respiratória no Vilarejo. Eu lhes dou permissão para matar publicamente essa pessoa. Será apenas uma vida a menos, necessária para controlar a população e retomar o controle da situação. Porém, se acharem a garota primeiro, tragam-na até a mim e eu cuidarei muito bem dela, fazendo-a falar a localização desse tal de “Corvo” – Gubner sorriu cruelmente.

– Recapitulando, Senhor: eu devo ordenar à todos os homens-da-lei que devem encontrar a pessoa com máscara respiratória e executá-la publicamente para servir de exemplo. Enquanto caso achar a garota, trazê-la para Você fazê-la falar a localização do Corvo. Algum erro, meu Senhoril? – perguntou Philip.

– Nenhum, meu caro – Gubner respondeu.


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Notas finais do capítulo

Ansiosos(as)? Avisando: vai haver uma mudança na parte da história que conto que há quatro Gubners, serão reduzidos em apenas um para simplificar e encurtar a história já que não é um livro e sim uma fanfiction, me ajudando também a possivelmente terminá-la.
Voltando a pedir que comentem, recomendem, favoritem e se possível compartilhar com um amigo ou amiga sua opinião. Obrigado!