As Viagens Da Vida. escrita por Charlie Fabray


Capítulo 3
Acidente.




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Era manhã de domingo, eu passaria as próximas horas em um avião. Deixei tudo pronto para o Finn ficar de olho na Beth. Seria uma semana inteira, eu tinha que deixar tudo tin tin por tin tin organizado, ou o Finn se perderia.

Agora estava pronta, apesar de preocupada em deixa-los sozinhos em casa. Chegamos ao aeroporto e eu já ia embarcar. Se despedir era difícil mesmo que eu ainda vá voltar, mas era hora de fazê-lo.

“Se cuidem, por favor.” Eu disse abraçando a Beth e depois dando um beijo rápido no Finn.

“Tchau mãe.” Beth respondeu no tom dela de sempre, que dizia que não sentiria minha falta.

“Volte inteira pra mim, ouvi dizer que LA tem caras mais bonitos que eu.” Finn rio ciumento como sempre.

“Não se preocupe, Finn, eu nunca te trocaria por nenhum outro homem” Dei um ultimo beijo nele e segui para o avião.

Agradeci quando vi que meu acento era na janela e também quando vi que fui a primeira a chegar. Me irrita quando tenho que passar me esfregando sem querer nas pessoas pra chegar no meu lugar, é horrível.

Coloquei meus fones e fechei os olhos ouvindo Route 66 do The Rolling Stones.

Cantei sem fazer sons:

Well if you ever plan to motor west

Just take my way that's the highway that's the best

Get your kicks on Route 66

Well it winds from Chicago to L.A.

More than 2000 miles all the way

Get your kicks on Route 66

“Bem, sempre que você planejar viajar de automóvel

Apenas faça o meu caminho, está é a melhor estrada

Dê a partida na Rota 66

Bem que ventos de Chicago para L.A.

Mais de 2.000 milhas de distância para usar em todo o caminho

Dê a partida na Rota 66”

Em minutos eu já estava cochilando no meu assento, senti que alguém se sentou ao meu lado, mas não me importei em olhar. A viajem estava bastante tranquila, eu quase me sentia na minha própria cama.

SONHO ON’

Eu estava em meio a um monte de pessoas, sozinha. Como é possível estar sozinha em meio a um monte de pessoas? Eu tentava andar sempre pra frente, mas não saia do lugar, só tinha espaço pra caminhar pra trás. Retroceder...

SONHO OFF’

O som do alarme de emergência soou alto me tirando daquele sonho, o que estava acontecendo?

Não consegui ver nada, o avião parecia estar descendo e a única coisa que eu consegui fazer foi me segurar no banco bem forte como todas as outras pessoas, e então eu não conseguia nem ouvir, nem ver, nem sentir nada.

Continua... (adoro falar isso.)


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Notas finais do capítulo

Estão gostando? Deixem-me saber.