I Knew you were Trouble escrita por Bia
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem!!! Dedico esse cap. para a minha leitora apressada que estuda comigo, Lissa! (psé,o nome dela é o mesmo que o apelido da nossa personagem kk)Agradeço também a recomendação que rolou *o* haha Boa leitura! u_ú
POV. Thiago
Sinto falta de Melissa, esses tempos estamos nos distanciando um pouco. Com tudo o que aconteceu, sinto que não estou exercendo direito meu papel como melhor amigo, se ainda formos melhores amigos.
A campainha toca enquanto estou no banho, então minha mãe atende e ouço alguém entrar em meu quarto, pergunto se é minha mãe, mas ninguém responde então pergunto se é Jéssica, e de novo, ninguém responde. Enrolo a toalha em minha cintura e saio, ela está sentada em minha cama, e se levanta assim que me vê.
– Não sabe o quanto senti sua falta – Melissa diz, e me dá um abraço forte.
– Eu também pequena. – Ficamos lá, nos abraçando por um bom tempo.
– Eu sei, que com tudo o que aconteceu, talvez o certo fosse me distanciar de você, todo o meu corpo pede para te deixar partir – Lissa diz ainda abraçada em mim, sinto que ela está lagrimando.
– E o que seu coração diz? – Pergunto.
– Isso. – E então Melissa me beija, neste exato momento, sinto um calor tomar conta de meu corpo. Ouço o carro de minha mãe ligar, provavelmente agora estamos sozinhos em casa.
Jogo-a contra a parede, e beijo seu pescoço. Melissa arranha minhas costas.
– Eu juro que tentei Melissa, achei que seria o melhor para nós dois, mas não sabes o quanto é difícil me afastar de você. – Então volto a beija-la. Os beijos de misturam com mordidas, sorrisos, troca de olhares.
Eu a jogo na cama e tiro sua blusa com facilidade. Levanto-me, tranco a porta de meu quarto enquanto Mel tira sua calça. Deito em cima dela, e coloco suas pernas em volta da minha cintura, beijo seu pescoço e desço até sua barriga.
[...]
Pov. Melissa
Acordo e Thiago ainda está dormindo, decido ir para casa sem acorda-lo. Não há ninguém em minha casa, como sempre. Provavelmente meu padrasto e minha mãe irão ter plantão hoje, e não sei onde Bruno está.
Tomo um banho, coloco uma calça jeans escura apertada, com uma sapatilha preta e uma blusa regata branca, com o cabelo preso em rabo de cavalo e um óculos Ray ban preto.
Quando estou prestes a sair de casa, Bruno aparece bêbado, com uma garrafa de Vodca em uma mão, e um cigarro aceso na outra. Não sabia que ele fumava...
– Own manhinha, vem cá, vem – Ele abre os braços e me abraça, seu cheiro de álcool com cigarro me deixa com vontade de vomitar. Ele solta a garrafa de vodca que se quebra pelo chão, e joga o cigarro aceso, que eu não sei onde caiu.
Levo-o até seu quarto, no final do segundo andar, tiro sua blusa, seu tênis e o coloco na cama, ele vai ficar um bom tempo lá. Vou limpar os cacos de vidro que ficaram na sala, quando Bruno jogou a garrafa.
Assim que saio do quarto, sinto um cheiro de fumaça muito forte, desço para ver de onde está vindo e então percebo: Minha casa está pegando fogo. “Agora sei onde o cigarro caiu” penso. A fumaça toma conta do lugar, o fogo vai se espalhando pela casa toda, subo as escadas de volta e Bruno ainda está deitado, o levanto e ele se apoia em meu ombro, está totalmente bêbado.
Tiro minha blusa para respirar melhor, mas Bruno está tossindo muito, então enrolo minha blusa em volta de seu nariz, e descemos as escadas, não consigo respirar direito, sinto minha garganta queimando, estou me sentindo tonta e sinto muito calor. Caímos nos cacos de vidro e cortei minha mão, Bruno não se machucou, eu acho. Minha mão está sangrando muito, não consigo ver a saída, tropeçamos mais uma vez, estou muito fraca. Quase caindo nós saímos de casa, ela está em chamas. Estamos no meio da rua, ouço o barulho dos carros de bombeiro. Não enxergo mais nada, caio no chão, estou inconsciente.
POV. Thiago
Acordo com minha mãe me chamando desesperadamente, e não entendo nada.
– Calma mãe, o que aconteceu? – Nem percebo que estou nu de baixo das cobertas.
– A mãe da Melissa, acabou de me ligar e...
– O que mãe? O que houve com a Melissa? – Digo a interrompendo
– A casa deles pegou fogo, os bombeiros ainda estão analisando para descobrirem como começou o incêndio... A Melissa inalou muito aquela fumaça... O estado dela é grave Thiago – Então percebo que eu estou chorando, peço para minha mãe sair de meu quarto para eu poder me vestir e ir até o hospital. Como aquilo aconteceu? A algum tempo atrás ela estava aqui comigo e agora está no hospital?
Tomo um banho rápido, coloco uma roupa qualquer e nem penteio o cabelo.
– Onde você tá indo? – Minha mãe pergunta
– Ver Melissa – Respondo.
– Ela não pode receber visitas meu filho.
– Como não pode? Eu vou lá mãe. – E então saio de casa.
Ligo o carro e pego um atalho para o hospital, o que me ajuda a chegar em menos de dez minutos. Saio do carro e vou em direção a recepção do local, onde uma mulher tecnicamente velha com uma ruga enorme perto da boca me encara.
– Posso ajuda-lo senhor? – Ela pergunta.
– Eu estou aqui para ver a paciente Melissa Buchmann.
A senhora digita alguma coisa no computador, e me responde após uns dois minutos.
– A Sr. Buchmann não pode receber visitas, ela está na UTI do nosso hospital.
– Você não entende, eu preciso vê-la – Insisto.
– Desculpa senhor, mas não posso permitir isso.
– Posso então falar com a Dra. Buchmann?
– Um instante. – E então ela pega o microfone e fala “Doutora Buchmann, favor comparecer a recepção do primeiro andar. Doutora Buchmann, favor comparecer a recepção do primeiro andar”.
Logo após cinco minutos, a mãe de Melissa aparece, com os olhos vermelhos, como se tivesse chorado muito.
– Como ela está?
– Ela está com intoxicação respiratória, queimaduras de primeiro grau, ela tem muita sorte Thiago, essa hora a minha filha poderia estar morta. O caso dela é delicado, mas eu estou providenciando tudo para poder melhorar tudo.
– Eu posso vê-la? Por favor.
– Desculpe Thiago, mas não posso permitir isso. Agora se me dá licença, tenho que ver como Bruno está.
– Espera! É... Como que o incêndio se iniciou?
– Os bombeiros ainda não me disseram nada – Ela começa a lagrimar – E eu não sei onde eu vou morar com meus filhos, tá tudo tão difícil sabe? – Eu a abraço.
– Bom, se me dá licença, vou ver meu filho. Assim que Melissa puder receber visita, eu avisarei você!
– Obrigado Sr. Buchmann.
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O que acharam? Merece recomendação? hahaha Obrigada a todos que acompanham a fic! Sem leitores fantasmas! :3