I Knew you were Trouble escrita por Bia


Capítulo 13
Capítulo 13 - Hospital.


Notas iniciais do capítulo

Demorei para atualizar? Espero que gostem do capitulo!
Ah, queria pedir um favorzinho para vocês... Meu amigo criou uma fic recentemente e eu gostaria que vocês a lessem! É uma história MUITO interessante de drama, mistério, horror, suspense, romance... Enfim, se você gostou, clique nesse link --> http://fanfiction.com.br/historia/378981/Relatos_De_Troian_Fields e leia!
Bom, aproveitem o capitulo!



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POV. Bruno

Faz três dias que estamos sem casa, hoje eu recebo alta do hospital.

– Já está pronto? – Alguém pergunta do lado de fora do quarto em que estou.

– Um minuto. – Termino de pentear meu cabelo e pego minhas sacolas com roupas, dou uma ultima olhada na bela vista que tenho de meu quarto e saio.

Desço de elevador até o primeiro andar, onde minha mãe está assinando uns papeis na recepção, provavelmente os papéis da minha alta.

Paro por um instante e penso em minha irmã. Ainda não a vi, não tenho noticias dela, e nem sei o que houve em casa, estava completamente bêbado!

– Oh, meu filho! Como você está? – Minha mãe pergunta assim que chego perto dela.

– Estou bem mãe, vamos pra casa? Não vejo a hora de sair daqui.

Então ela fala alguma coisa para a recepcionista e vamos embora. Entro no carro e ela dirige para um caminho diferente de casa.

– Para onde estamos indo? – Pergunto

– Para casa. – Ela sorri.

– Mas esse não é o caminho de casa, mãe.

– Esse é o caminho da nossa nova e provisória casa, Bruno.

Então nós chegamos. O carro estacionado, a cor da casa, eu já estive aqui antes, mas não me lembro.

– Lembra-se dessa casa, filho? – Ela diz pegando uma das sacolas de minha mão.

– Acho que sim... Mãe, onde a gente vai morar?

– Bruno, essa é a casa da Caroline, a casa do Thiago...

– A gente vai morar aqui? Na casa do melhor amigo da Melissa?

– Ei, a gente vai morar aqui, na casa da melhor amiga da sua mãe, na casa da minha melhor amiga, estamos entendidos? E também, é só até o Mark achar um apartamento barato e bom para a gente ficar até reformarmos a nossa casa. – Percebo que ela fica emocionada.

– Mãe, como isso aconteceu? – Pergunto. Ainda estamos no lado de fora da casa, na frente de nosso carro.

– Um cigarro. Um cigarro caiu, foi jogado – Ela dá uma pausa de mais ou menos três segundos – E parou na nossa cortina, a cortina pegou fogo e foi queimando todos os nossos móveis de madeira, e então... – Antes de minha mãe terminar a frase, a mãe de Thiago abre a porta.

– Vocês estão ai! Ouvi o barulho do carro estacionando, mas vocês não entraram, então vim aqui! – Ela fala se aproximando de mim. – Como você está pequeno Bruno? – Pergunta, me dando um abraço logo em seguida.

– Estou bem, obrigado. – E dou um sorriso tímido.

Entramos na casa e Caroline diz que Melissa e eu iremos dormir no quarto com Thiago. Não gosto muito da ideia, mas tenho que respeitar, afinal não tenho direito nem de reclamar. Eu causei o incêndio, eu deixei minha irmã no hospital, eu deixei minha família sem casa, eu deixei minha família sem teto. Eu sou o culpado de tudo que está acontecendo agora.

[DOIS DIAS DEPOIS]

POV. Melissa

Acordo. Estou em um hospital, provavelmente. Não lembro muito bem o que aconteceu. Alguém entra no quarto, porém não a reconheço.

– Melissa, você acordou! – Ela diz com uma voz estranha, como se estivesse falando com uma criancinha de três anos de idade.

– Quem é você? – Pergunto

– Meu nome é Ashley e eu sou sua enfermeira particular. Eu que venho cuidando de você esses dias em que você esteve inconsciente. – Ela diz dando um breve sorriso.

– Dias? Eu estou aqui a quanto tempo? – Pergunto tentando lembrar direito do que havia ocorrido.

– Estás internada a seis dias, Melissa. – Ela diz se aproximando de mim.

– Meu irmão – Me lembro – Como meu irmão está? Ele está bem? O que houve com ele? – Pergunto ficando um pouco agitada.

– Seu irmão está bem, Melissa. Se acalma – Ashley coloca a mão em meu ombro.

– Ele também está internado?

– Não, ficou apenas três dias. O caso dele não é grave.

– E o meu é? – Pergunto preocupada.

– Acho melhor avisar para os médicos, inclusive a sua mãe, que acordaste. – E então Ashley sai do quarto.

Tento me levantar, mas não consigo, estou meio que amarrada na cama por cordas fortes que machucam a minha pele, o que me faz perceber que estou queimada. “Meu Deus” penso.

Meu padrasto entra no quarto, e fala alguma coisa que eu não entendo bem. Então ele chega perto de mim e me dá um beijo na testa.

– Porque estou amarrada? – Pergunto meio que indignada.

– Você não se lembra? – Mark pergunta assustado.

– Não me lembro do que?

Quando ele ia falar, é chamado na recepção então deixa o quarto, sem me dar as devidas explicações.

– O que eu deveria me lembrar, Ashley? – Reparo que ela também estava no quarto.

– Essa não foi a primeira vez que você acordou, Mel. – Ashley diz me desamarrando, sinto um alivio.

– Como assim? Será que alguém pode me explicar direito?

– Essa foi a sétima vez que você acordou durante esses seis dias internada. – Ela diz se sentando em minha “cama” - Você acordava e queria se levantar, gritava, se arranhava, batia nos enfermeiros que vinham aqui, até em mim. – Então ela mostra a marca roxa que está em seu braço esquerdo.

– Meu Deus, eu fiz isso em você? – Digo, colocando a mão na boca mostrando que estou chocada com o que eu mesma fiz.

– Sim, ontem. Mas, o importante é que agora você está bem! – Ela diz dando um sorriso, que eu sei que é falso. – Nós chegamos à conclusão de que esses seus atos eram resultados dos medicamentos que estávamos lhe aplicando.

– Onde minha família está morando?

– Estão na casa de uma moça que é muito amiga de sua mãe, não sei quem é.

“Caroline” penso. Definitivamente não irei conseguir ficar naquela casa com Thiago, sem fazer nada. Eu o amo.

Ashley me tira de meus pensamentos perguntando se estou bem, digo que sim.

– Quando poderei ir para casa?

– Isso só os médicos poderão responder.

“Pi-Pi-Pi-Pi” o despertador toca.

– Hora de tomar o remédio! – Ashley diz um tanto quanto animada, não sei o por que.

– Para que esse remédio? – Pergunto antes de engolir a pílula com um pouco de água.

– Para você não sentir dor... Melissa, tenho que ir agora, mas qualquer coisa, é só você ligar para a recepção do hospital, pedindo um médico ou algo assim, tudo bem?

– Sim, mas eu tenho uma pequena pergunta. Quando irei poder receber visitas?

– Olha, eu acho que em breve, você teve uma melhora incrível Melissa! Quase que impossível para a medicina... Você tem muita sorte. Agora se me dá licença, eu realmente preciso ir, mas amanhã cedo eu voltarei tudo bem?

– Tudo bem, até mais. – Digo.

Acho que o remédio que tomei também me faz dormir. Fico sonolenta e acabo adormecendo em questão de minutos.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Merece comentários? E que tal uma recomendação? Sem leitores fantasmas! haha
Não esquece de dar uma olhadinha na fic do meu amigo :)
http://fanfiction.com.br/historia/378981/Relatos_De_Troian_Fields



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