I Knew you were Trouble escrita por Bia
Notas iniciais do capítulo
Demorei para atualizar? Espero que gostem do capitulo!
Ah, queria pedir um favorzinho para vocês... Meu amigo criou uma fic recentemente e eu gostaria que vocês a lessem! É uma história MUITO interessante de drama, mistério, horror, suspense, romance... Enfim, se você gostou, clique nesse link --> http://fanfiction.com.br/historia/378981/Relatos_De_Troian_Fields e leia!
Bom, aproveitem o capitulo!
POV. Bruno
Faz três dias que estamos sem casa, hoje eu recebo alta do hospital.
– Já está pronto? – Alguém pergunta do lado de fora do quarto em que estou.
– Um minuto. – Termino de pentear meu cabelo e pego minhas sacolas com roupas, dou uma ultima olhada na bela vista que tenho de meu quarto e saio.
Desço de elevador até o primeiro andar, onde minha mãe está assinando uns papeis na recepção, provavelmente os papéis da minha alta.
Paro por um instante e penso em minha irmã. Ainda não a vi, não tenho noticias dela, e nem sei o que houve em casa, estava completamente bêbado!
– Oh, meu filho! Como você está? – Minha mãe pergunta assim que chego perto dela.
– Estou bem mãe, vamos pra casa? Não vejo a hora de sair daqui.
Então ela fala alguma coisa para a recepcionista e vamos embora. Entro no carro e ela dirige para um caminho diferente de casa.
– Para onde estamos indo? – Pergunto
– Para casa. – Ela sorri.
– Mas esse não é o caminho de casa, mãe.
– Esse é o caminho da nossa nova e provisória casa, Bruno.
Então nós chegamos. O carro estacionado, a cor da casa, eu já estive aqui antes, mas não me lembro.
– Lembra-se dessa casa, filho? – Ela diz pegando uma das sacolas de minha mão.
– Acho que sim... Mãe, onde a gente vai morar?
– Bruno, essa é a casa da Caroline, a casa do Thiago...
– A gente vai morar aqui? Na casa do melhor amigo da Melissa?
– Ei, a gente vai morar aqui, na casa da melhor amiga da sua mãe, na casa da minha melhor amiga, estamos entendidos? E também, é só até o Mark achar um apartamento barato e bom para a gente ficar até reformarmos a nossa casa. – Percebo que ela fica emocionada.
– Mãe, como isso aconteceu? – Pergunto. Ainda estamos no lado de fora da casa, na frente de nosso carro.
– Um cigarro. Um cigarro caiu, foi jogado – Ela dá uma pausa de mais ou menos três segundos – E parou na nossa cortina, a cortina pegou fogo e foi queimando todos os nossos móveis de madeira, e então... – Antes de minha mãe terminar a frase, a mãe de Thiago abre a porta.
– Vocês estão ai! Ouvi o barulho do carro estacionando, mas vocês não entraram, então vim aqui! – Ela fala se aproximando de mim. – Como você está pequeno Bruno? – Pergunta, me dando um abraço logo em seguida.
– Estou bem, obrigado. – E dou um sorriso tímido.
Entramos na casa e Caroline diz que Melissa e eu iremos dormir no quarto com Thiago. Não gosto muito da ideia, mas tenho que respeitar, afinal não tenho direito nem de reclamar. Eu causei o incêndio, eu deixei minha irmã no hospital, eu deixei minha família sem casa, eu deixei minha família sem teto. Eu sou o culpado de tudo que está acontecendo agora.
[DOIS DIAS DEPOIS]
POV. Melissa
Acordo. Estou em um hospital, provavelmente. Não lembro muito bem o que aconteceu. Alguém entra no quarto, porém não a reconheço.
– Melissa, você acordou! – Ela diz com uma voz estranha, como se estivesse falando com uma criancinha de três anos de idade.
– Quem é você? – Pergunto
– Meu nome é Ashley e eu sou sua enfermeira particular. Eu que venho cuidando de você esses dias em que você esteve inconsciente. – Ela diz dando um breve sorriso.
– Dias? Eu estou aqui a quanto tempo? – Pergunto tentando lembrar direito do que havia ocorrido.
– Estás internada a seis dias, Melissa. – Ela diz se aproximando de mim.
– Meu irmão – Me lembro – Como meu irmão está? Ele está bem? O que houve com ele? – Pergunto ficando um pouco agitada.
– Seu irmão está bem, Melissa. Se acalma – Ashley coloca a mão em meu ombro.
– Ele também está internado?
– Não, ficou apenas três dias. O caso dele não é grave.
– E o meu é? – Pergunto preocupada.
– Acho melhor avisar para os médicos, inclusive a sua mãe, que acordaste. – E então Ashley sai do quarto.
Tento me levantar, mas não consigo, estou meio que amarrada na cama por cordas fortes que machucam a minha pele, o que me faz perceber que estou queimada. “Meu Deus” penso.
Meu padrasto entra no quarto, e fala alguma coisa que eu não entendo bem. Então ele chega perto de mim e me dá um beijo na testa.
– Porque estou amarrada? – Pergunto meio que indignada.
– Você não se lembra? – Mark pergunta assustado.
– Não me lembro do que?
Quando ele ia falar, é chamado na recepção então deixa o quarto, sem me dar as devidas explicações.
– O que eu deveria me lembrar, Ashley? – Reparo que ela também estava no quarto.
– Essa não foi a primeira vez que você acordou, Mel. – Ashley diz me desamarrando, sinto um alivio.
– Como assim? Será que alguém pode me explicar direito?
– Essa foi a sétima vez que você acordou durante esses seis dias internada. – Ela diz se sentando em minha “cama” - Você acordava e queria se levantar, gritava, se arranhava, batia nos enfermeiros que vinham aqui, até em mim. – Então ela mostra a marca roxa que está em seu braço esquerdo.
– Meu Deus, eu fiz isso em você? – Digo, colocando a mão na boca mostrando que estou chocada com o que eu mesma fiz.
– Sim, ontem. Mas, o importante é que agora você está bem! – Ela diz dando um sorriso, que eu sei que é falso. – Nós chegamos à conclusão de que esses seus atos eram resultados dos medicamentos que estávamos lhe aplicando.
– Onde minha família está morando?
– Estão na casa de uma moça que é muito amiga de sua mãe, não sei quem é.
“Caroline” penso. Definitivamente não irei conseguir ficar naquela casa com Thiago, sem fazer nada. Eu o amo.
Ashley me tira de meus pensamentos perguntando se estou bem, digo que sim.
– Quando poderei ir para casa?
– Isso só os médicos poderão responder.
“Pi-Pi-Pi-Pi” o despertador toca.
– Hora de tomar o remédio! – Ashley diz um tanto quanto animada, não sei o por que.
– Para que esse remédio? – Pergunto antes de engolir a pílula com um pouco de água.
– Para você não sentir dor... Melissa, tenho que ir agora, mas qualquer coisa, é só você ligar para a recepção do hospital, pedindo um médico ou algo assim, tudo bem?
– Sim, mas eu tenho uma pequena pergunta. Quando irei poder receber visitas?
– Olha, eu acho que em breve, você teve uma melhora incrível Melissa! Quase que impossível para a medicina... Você tem muita sorte. Agora se me dá licença, eu realmente preciso ir, mas amanhã cedo eu voltarei tudo bem?
– Tudo bem, até mais. – Digo.
Acho que o remédio que tomei também me faz dormir. Fico sonolenta e acabo adormecendo em questão de minutos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então, o que acharam? Merece comentários? E que tal uma recomendação? Sem leitores fantasmas! haha
Não esquece de dar uma olhadinha na fic do meu amigo :)
http://fanfiction.com.br/historia/378981/Relatos_De_Troian_Fields