Uma Doce Rebelde - Amor Doce escrita por AlessaVerona


Capítulo 216
Capítulo 217 - A descoberta




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Alessa enfim foi ler aquele poema, com o coração na boca.

Que idiota sou eu?
De poder ver o meu amor voar.
E sem poder dizer.
Que  ela eu quero amar.


Se emocionava, parecia sentir quem era o autor das cartas.

Eu joguei minutos da minha vida.
Que valeriam séculos.
Pois a cada segundo que passaria com você.
Com os seus lábios seriam beijos eternos.


Com uma voz mais fraca, não conseguindo mais pronunciar palavras algumas.

O mundo aqui girando.
E eu escondendo meus sentimentos.
A dor aqui no peito aperta.
Gerando em mim um sofrimento.


Sentia em si o sofrimento do autor do poema, era compreensível e doloroso.. Seu coração apertava e doía.

Terminarei a minha última poesia.
E o meu nome revelarei.
Mas quero que saiba , Alessa.
Sempre te amarei. “

Castiel


Arregalou os olhos, incrédula, as lágrimas caiam desesperadamente em seu rosto, era um choro ofegante,  sua alma queria gritar, seu coração batia forte com tanta emoção, choque..  Perdeu as forças de encarar e seguir em frente com a sua vida daquele jeito...  Todo aquele tempo foi uma mentira, só de pensamentos negativos e baixas expectativas.. Tomou outros rumos,  e brigas... Negações daquele amor... Escondido em palavras escritas em vários papéis...  Sentia a sua vida em um mero em vão..  Só viu um travesseiro em sua frente, acabou deitando em sua cama, não tendo mais forças para nem sentar... 

Alessa: “ Não acredito... Por quê?” Sussurrou.  Uma coisa veio em sua mente : Lysandre, que havia dito que Castiel não a ama... Ele estaria mentindo? Ou Castiel reprimiu esse tempo todo, mentindo e negando para todos? Eis a questão, algo que ela tinha que correr atrás.

Algo reascendeu... Aquele amor que agora foi confessado.. Aqueles beijos que lhe enchiam de carinho, felicidade.. NUNCA FOI POR PRAZER OU SATISFAÇÃO. Aqueles beijos foram por amor, admiração, desejo, de querer bem...  Tudo aquilo que ela viveu nunca foi atoa..  Aqueles poemas.. Desde o primeiro, naquele dia...  Por que não confessou? Por quê não se declarou?  A resposta era insegurança sob ela, mera idiotice, perca de tempo... Eles poderiam estar juntos a tanto tempo..  Alessa se conformava pois também se sentiu insegura, a culpa poderia ser dos dois de nunca ter sido sinceros um com outro.


...

Rumohi: “Percebeu que a Alessa saiu tensa daqui?” Caminhando com o Joshua para a saída da escola.
Joshua: “Ela não está nada bem... Ela já foi embora?” Procurando por ela.
Rumohi: “Deve ter ido sim..”
Joshua: “Me preocupo, ela parecia estar estranha..”
Rumohi: “ Devemos ligar para ela?” Pegando seu celular.
Castiel: “ Viram Alessa por aí?” Ainda preocupado.
Joshua: “ Deve ter ido embora já.”  Lamentou.
Rumohi: “Vamos ligar para ela.”
Lysandre: “Tchau, gente. “ Acenando. Os três deram a resposta, e voltaram para o assunto.
Joshua: “Vamos dar uma ligada para ela.” Pegando o celular de Rumohi emprestado.
O celular de Alessa tocava, e ela nem sequer queria atender.. Não era o momento pelo descobrimento.. Mas gerava mais preocupação entre os três que esperavam por resposta.
Joshua: “Caixa postal..”  Respirou fundo.
Rumohi: “Mas talvez ela nem esteja ouvindo seu celular tocar..” Tranquilizando o clima.
Castiel: “É, talvez seja isso... Bom, vou indo pra casa dar comida para o Dragon...Tchau.” Sorriu. Ele parecia animado, Alessa era o seu motivo... Ainda mais depois dela saber que ele escreveu todas aquelas cartas... Era um motivo ainda maior, intenso... Completo...  Os rumos estão indo para caminhos certos dessa vez...


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