Uma Doce Rebelde - Amor Doce escrita por AlessaVerona
Todos voltavam para a sala de aula, Kurosake ainda não se conformava com o jeito tão intimo de olhar para Alessa, ao ir para a sua sala que ficava ao lado da sala da turma de Alessa.
Kurosake: “Mas caramba..” Dizia para Rumohi , Luvith e Silverniste.
Luvith: “O que? Viu um fantasma, é?” curiosa.
Kurosake: “Aquele tal do Lysandre... Ele está muiiito próximo da Alessa.”
Rumohi: “Sério? Pensei que o negócio dela fosse o Castiel.” Não entendendo mais nada.
Kurosake: “Alessa vem sendo assediada demais para o meu gosto.. Pensa que o Nathzinho me engana também? “ Um pouco revoltava.
Silverniste: “Acho que... Alessa foi uma peguete do Castiel, só isso.” Tentava concluir.
Luvith: “ Será? Do jeito que ele é.. “ Colocou as mãos na cintura.
Rumohi: “Pode ser que sim... Estranho que o Joshua tinha falado pra mim que o Lysandre cancelou o ensaio por algo especial.”
Luvith: “Não me digas.. Então é verdade?” Com a boca aberta.
Rumohi: “Não sei , mas sei que Lysandre tentou muitas vezes em ficar com a Alessa.. Ele pode ter conseguido nessa.”
Silverniste: “E o papo da Ambre, sobre o Nathaniel ? “ Olhando para Luvith.
Luvith: “Por isso que a nossa amiga anda confusa.”
Kurosake: “Castiel soa estranho.. Ele é muito fechado , sei lá.. “ Olhava para o chão.
Luvith: “Esquisito.. Mas é bonito.” Colocou o dedo no queixo.
Rumohi: “Se é , sim , é . Mas sei lá , gente... Alessa deve está em uma sinuca de bico.” Confusa.
Kurosake: “Ela deve estar com o Lysandre, aposto..” Todas se sentaram em suas carteiras assim que o professor Faraize chegava.
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Peggy: “Aquela metidinha me paga.” Cochichava.
Bia: “Kurosake?” Também falou baixinho.
Peggy: “Essa mesma , mal chegou na escola e quer se achar, e é outra Alessete.” Demostrando raiva.
Bia: “Pois é.. “ Assentiu.
Peggy: “Alessa por enquanto não vou mexer.” Olhava para Alessa, concentrada em seus pensamentos.
Bia: “ Melhor mexer naquela boboca, isso sim.”
Peggy: “Muito mais vantagem.” Riu.
Bia: “Aquela boboca.. Precisamos deixar ela aqui ainda para bater mais um pouquinho.” Raciocinou.
Peggy: “Lógico que não , depois vamos fazer a Alessa de alvo.”
Bia: “Entendi.. “ Ria com a Peggy.
Peggy: “Eu tenho muita raiva dessa estrangeira metida, mas vou guardar pra mexer com essa menina horrível esquisita.” Cuspia palavras, ainda em um tom baixo.
A aula de português prosseguia , com o professor sentado , e o texto já escrito na lousa. Boris bateu na porta que estava ainda aberta.
Boris:” Da licença , professor? Bom dia , turma.” Sorriu.
Professor de P. : “Mas é claro.” Assentiu e sorriu também.
Boris: “Então , gente. Até amanhã eu quero a lista oficial de quem vai participar mesmo do campeonato, Ok? Ainda tem vagas, mas para o time de Futebol que tem pouca gente, precisamos de mais de 11 jogadoras para compor o elenco. Se quiser mudar de modalidade, pode mudar , mas até amanhã que vou mandar a lista a noite dessa terça para a organização do evento. E quero falar com a Alessa rapidinho, que é importante.” Procurava por Alessa. Ela não sabia o que era, seu coração batia mais forte, como se ela soubesse do que era.. Algo muito ruim. Castiel também não entendia o que Boris queria justamente com Alessa.
Alessa: “Estou aqui.” Se levantou.
Boris: “Achei.” Sorriu.
Alessa: “ Precisa falar agora?’’
Boris: “Sim, urgente.” Quase saindo da sala.
Alessa: “Ok.” Foi em direção pra fora da sala de aula, tensa.
Boris: “Então..” Fechou a porta da sala de aula, e encostou nela. Alessa encostou na parede.
Alessa:”Fala o que é.”
Boris: “ Eu soube que você sofreu aquele acidente, sofreu uma parada cardíaca, e aí que está o problema. Talvez eles não te aceitem para jogar.” Tentando ser mais sincero e delicado possível.
Alessa: “Puxa vida, mas como, qual o motivo? “ Arrasada.
Boris: “Ainda não , mas você precisa fazer alguns exames, para poder avaliar o seu coração , se está apta para exercícios físicos. Por que , você tem um risco de ter parada cardíaca outra vez se você tiver problema. “ Explicava. Alessa não se conformava.
Alessa: “Mas eu tenho nada.”
Boris: “Não sei , você pode ter, Alessa. Por isso, estou te dando esse papel com os exames marcados, precisamos avaliar, mesmo que foi por motivo desconhecido.” Entregava o papel para Alessa.
Alessa: “Tudo bem.” De cabeça baixa.
Boris: “Estou fazendo isso por motivos de segurança , para que você não tenha problemas maiores, como a sua vida em risco outra vez.” Tocou no ombro dela.
Alessa: “Tudo bem..” Olhou nos olhos dele, mostrando que está tudo bem.
Boris: “Preciso disso, ok? Até amanhã.” Saiu. Alessa deu uma respirada profunda antes de voltar para a sala. Parecia que o mundo cada vez mais dava algo a menos , dando mais limites, até não poder fazer nada. Isso te chateava, que já não podia tocar nada, nenhum instrumento, a não ser Gaita , que poderia usar uma mão só. Não poder também jogar esportes que use muito a mão, deixou de jogar vôlei que era seu esporte favorito. Agora futebol talvez nem podia.. Aquilo a fazia se sentir mais inútil ainda, uma pessoa incapaz, deficiente.. É algo que a faz ficar mais triste, depressiva mais uma vez. Estava indo tudo bem , Alessa sorria, esquecia desses problemas pelos amigos estarem ao seu lado, se sentia muito amada.. Parecia que nada era o suficiente.. Ela queria sua independência , fazer a sua música, sem depender de ninguém tocar para ela.
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