Somos Tão Diferentes escrita por Larissa Cavallari da silva


Capítulo 20
Capítulo 20 Um grave problema !


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiiiiiiiiiie Povooo !!


Boom, eu AMEI, escrever esse capitulo, maas eu acho que vai ter gente que vai me matar, porque eu fiz uma coisinha...
Maas vocês vão ler e vão ver, não fiquem com raiva de mim ok !!
Mas foi preciso, a historia é assim, fazer o que né !
kkkkk
CHEGA DE ENROLAR, BOOOOA LEITURA.


PS : DEUS, sempre estará com vocês ?!



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POV ROSELIE*

Sai do carro sentindo o vento balançar meus cabelos, Peter trancou as portas do carro e me abraçou, me incentivando a continuar, suspirei pesadamente assim que chegamos á recepção do hospital, uma mulher, loira, com um batom extremamente vermelho me olhou com indiferença, e lançou um pequeno sorrisinho para o Peter… Confesso que isso me irritou um pouco.

—Posso ajudar? —A mulher disse olhando para o Peter, sorrindo levemente.

—Sim, estamos aqui para ver o Sr. Braian Christopher Albuquerque —Peter disse nem dando bola para a mulher.

—Ok… — Ela disse meio cabisbaixa por ter sido ignorada pelo o Peter. —Ele acabou de entrar na sala aonde esta sendo atendido pelos os médicos, você terão que esperar na sala de espera, na segunda porta á direita. —Aquela mulher disse agora num tom rude.

Puxei o Peter pelo o braço, sem nem dizer um “Obrigado”, assim que cheguei á sala de espera, pude avistar o Senhor e a Sra. Albuquerque.

O Sr. Albuquerque estava abraçado á Sra. Albuquerque que estava aos prantos, o abraçando fortemente.

Assim que me viram, a Sra. Albuquerque se levantou e venho na minha direção, eu juro que pensei que levaria um tapa na cara, não sei por que mais, eu to me sentindo meio culpada pelo o que aconteceu, mas ao invés de um tapa a Sra. Albuquerque me abraçou, fortemente, e deixou as lagrimas caírem em meu ombro.

Confesso que fiquei meio embaraçosa, nunca me dei muito bem com demonstrações de carinho, mas logo retribui o abraço, mas dessa vez eu segurei as lagrimas com todas as minhas forças… Ou o que restou delas....

—Ah Roselie… Por quê? — A Sra. Albuquerque disse se soltando do abraço e me olhando ainda chorando.

—Calma Sra. Albuquerque, vamos orar para que esteja tudo bem, ok ? —Falei secando as lagrimas dela.

—Oh querida, me chame apenas de Márcia. —A Mãe do Braian disse sorrindo levemente, mas ela ainda tinha os olhos marejados.

—Ok… Sra. Márcia. —Falei sorrindo também.

—Olá Sr. Roberto, já sabem como ele está? —Peter disse apertando a mão do Pai do Braian, eu havia esquecido que o Peter é o melhor amigo do Braian, por isso os pais do Braian conhecem o Peter.

 —Não, Só falaram que precisamos esperar… — O Sr. Roberto, Pai do Braian disse se sentando ao lado da Sra. Márcia.

—E aquele ali é o motorista? —Perguntei apontando para um homem que estava encostado na parede olhando para o chão.

—Sim, o Nome dele é Renato. —O Sr. Roberto disse acenando para ele.

Sorri e me aproximei daquele homem, ele tinha um semblante cansado, aparentava ter uns 36 anos, cabelos negros com alguns fios brancos, barba bem feita, pele branca com alguns ferimentos.

—Olá Renato, sou a Roselie. —Falei apertando a mão dele.

—Olá Roselie, sinto muito pelo o seu amigo, mas tenho certeza de que ele esta bem. —Renato disse sorrindo levemente para mim.

—Tomara… Eu só queria agradecer, se não fosse por você, talvez o Braian nem estivesse mais… — Parei de falar, pois não conseguia considerar a idéia de o Braian estar morto.

—Não precisa agradecer, qualquer um faria o mesmo. —Ele disse sorrindo. —Eu tenho que ir, minha mulher e meus filhos estão me esperando no caminhão, depois eu volto para ver como o garoto esta, tchau. —Ele disse me beijando na bochecha, ele se despediu da Sra. e do Sr. Albuquerque e do Peter também, e logo foi embora.

Quando eu ai me sentar, um médico aparece na sala de espera e fala o nome do Braian alto, nos levantamos e fomos ate ele.

—Como o Braian esta doutor? — A Sra. Márcia disse abraçado ao Sr. Roberto.

—Bom, ainda não temos um quadro da situação dele, porque ele não respondeu adequadamente aos exames, ele ainda esta inconsciente, mas ele aparenta estar bem, só estamos um pouco preocupados, porque ele fez um ferimento muito grave na região da cabeça, e não sabemos se isso causou algum dano cerebral, só saberemos quando ele acordar.  —O Doutor disse não muito satisfeito com os resultados.

—Podemos ver ele? —Perguntei sentindo uma aflição se alojar em meu peito.

—Claro, podem entrar — O Doutor disse apontando a porta onde o Braian estava.

Primeiro foi a Sra Márcia, e depois o Sr. Roberto, logo em seguida eu e o Peter, assim que entrei no quarto senti um aperto no meu peito, olhei em direção á cama, e vi o Braian, deitado, totalmente imóvel.

Ele tinha um faixa na região da cabeça. Um tubo dentro do nariz dele acredito eu que aquilo era para ajudá-lo a respirar, tinha também vários ferimentos, cortes pelo o corpo.

Ouvi o choro da Sra Márcia, Peter chegou perto do Braian e ficou ali, estático, apenas olhando, o Sr. Roberto apenas abraçou a Sr. Márcia.

Enquanto eu… Bom eu não conseguia fazer nada, apenas fiquei ali, parada, sem dizer, fazer, ou pensar nada, ficamos ali naquele quarto durante uma ou duas horas.

Logo o Sr. Roberto, convenceu a Sra. Márcia a ir à lanchonete que tinha do outro lado da rua, eles saíram, e me deixaram com o Peter, sentei na cadeira que tinha ali naquele quarto, e fiquei observando o Peter, que segurava a barra da cama onde o Braian estava com toda a força.

—Peter… — Falei fazendo um sinal o chamandoele para se sentar ao meu lado.

Peter olhou mais uma vez para o Braian, e suspirou pesadamente, venho em minha direção, ainda sem olhar nos meus olhos.

Ele se sentou ao meu lado, e em um impulso eu deixei que minha cabeça caísse sobre o ombro dele.

—Calma, vai… Ficar…Tudo bem. —Ele disse agora sem muita certeza das palavras que ele disse.

—Para de fazer isso.… —Falei num sussurro olhando o Braian desacordado naquela cama.

—Isso o que ? —Ele disse também em um sussurro.

—Falar que vai ficar tudo bem… No fundo você sabe que isso é mentira. —Falei levantando minha cabeça e o encarando.

—Eu prefiro ver o lado bom das coisas, Rose. —Ele disse me olhando nos olhos, e falando em um tom firme.

—E isso tem um lado bom Peter !? —Falei sentindo uma raiva se apoderar de mim.

—O que vai adiantar se agente ficar chorando, e pensando no pior ? Diga-me Rose, vai ajudar em alguma coisa ?  —Ele disse se levantando e me encarando.

— E vai ajudar alguma coisa, agente ficar mentindo para nós mesmo ? —Falei também me levantando e o encarando.

—Sim, ajuda muito ! —Ele disse falando em um tom bravo.

—Ajuda em que, Peter ? —Falei fechando meus punhos, tentando me controlar.

—Ajuda, por exemplo, a acalmar, os pais do Braian, e isso é uma grande ajuda, agora não vai adiantar nada você chagar neles e falar que é melhor esperar o pior… Eu to errado Rose ? —Ele disse agora encarando o Braian.

—Olha só pra gente, discutindo, por uma coisa tão…sem nexo, eu to estressada, não devia ter descontado em você. —Falei me sentando novamente e suspirando.

—Porque é tão difícil você falar, desculpa ? —Ele disse rindo e se sentando ao meu lado, lancei um olhar mortal para ele , e o mesmo continuou a rir. —Olha, eu sei que é meio difícil acreditar que tudo vai ficar bem, mas, vale á pena tentar acreditar. —Ele disse sorrindo e acariciando meu rosto.

—Tudo bem, eu vou “tentar” acreditar. —Falei fazendo aspas.

Peter sorriu, e selou nossos lábios, em um beijo calmo, e tranqüilo, não sei por que, mas beijar o Peter, perto do Braian, fez eu me sentir mal, nosso beijo acabou rápido, sorri para ele, meio sem graça com aquela sensação, e o mesmo retribuiu o sorriso.

—Eu vou ter que ir, mas tarde eu passo aqui, ok ? —Peter disse beijando minha mão.

—Ta. —Falei sorrindo de leve.

—Tchau… —Ele disse me dando um selinho. —Te amo. —Ele disse indo em direção á porta.

—Tchau... —Falei observando ele sair do quarto.

Agora sou só eu… e o Braian.

Levantei-me da cadeira e andei lentamente ate a cama, Braian dormia, tranquilamente, feito um anjo, tão sereno, e calmo.

Sorri de leve e toquei a face dele com as pontas do dedo, a pele dele estava quente, suspirei e peguei na mão dele, que também estava quente.

—Braian o que você fez?… —Falei sentindo um aperto em meu coração. —Por favor, volta, acorda logo, e volte a me irritar, bagunçar meu cabelo,  acorda para que você possa voltar a ser um idiota. —Falei rindo com o meu comentário. —Droga, eu to falando com uma pessoa que ta desmaiada… Eu só posso te enlouquecido, o que eu to pensando que vai acontecer que nem nas novelas, que você vai apertar minha mão, e eu vou começar á…—Parei de falar assim que senti um movimento.

Arregalei meus olhos e olhei em direção ao Braian, ele estava mexendo os olhos.

—Ai meu DEUS. —Falei em um sussurro. —ENFERMEIRA ! —Gritei ainda segurando a mão do Braian. —Acho que nem tudo que passa nas novelas é mentira. —Falei rindo e sentindo lagrimas de emoção subirem aos meus olhos.

—Ai… —Braian disse em um sussurro bem baixo, mais eu ouvi com clareza.

—Braian, que bom que você acordou.… —Falei sorrindo feita boba, e muito emocionada.

A enfermeira entrou no quarto assustada acredito eu com o meu grito, logo atrás venho os pais do Braian, que ficaram super felizes ao verem o filo acordado.

—Braian, que bom que você esta bem ! —Falei sorrindo e acariciando o rosto dele.

— Onde eu estou… E quem é você ?  — Ele disse com a voz rouca e me olhando meio assustado.

—Como assim quem sou eu ? — Falei rindo, levando aquilo na brincadeira.

—Mãe, Pai, quem é ela ? —Braian disse pegando na mão da Sra Márcia.

Afastei-me dele meio assustada, como assim quem sou eu ?!

—Braian, sou eu… A Roselie.  — Falei sentindo novamente um aperto no meu peito.

—Desculpa, mas eu realmente não te conheço.… —Ele disse franzido a testa, meio confuso.

—Só um momento, irei chamar o doutor. — A enfermeira disse saindo do quarto.

—Braian, meu filho, essa é a Roselie, sua amiga, da escola, você já salvou a vida dela, como você não lembra? — O pai do Braian disse em um tom preocupado.

—Eu nunca vi essa menina na minha vida… —Braian disse me olhando meio confuso com tudo aquilo.

—Olá Braian, que bom que acordou, como esta se sentindo ? —O Doutor disse entrando no quarto sorrindo.

—Estou bem, só estou com muita dor de cabeça, e essa menina esta falando que eu a conheço, mas eu tenho certeza que eu nunca a vi, na minha vida. —Brain disse tentando se levantar, mas foi impedido pelo o doutor.

—Ele insiste em dizer que não conhece a Roselie. — A Mãe do Braian disse acariciando meu cabelo.

—Essa Não… —O Doutor disse se aproximando do Braian e colocando uma luz nos olhos dele.

—Como assim essa não !? — Falei em um tom de irritação.

—Me acompanhem, por favor, Braian, já voltamos. —O Doutor disse saindo do quarto.

—Pode explicar, por favor ? —Falei assim que saímos do quarto.

—Lembram quando eu disse que só saberíamos se o Braian tinha sofrido algum trauma quando ele acordasse ?— O doutor disse meio cabisbaixo.

—Sim, e daí ? — O Pai do Braian disse preocupado.

—Bom, pelo o que eu percebi ele se lembra dos Pais, e de quem ele é, então, a minha conclusão, é que, o ferimento grave que ele causou na cabeça, pode ter afetado de alguma maneira o cérebro, por isso, ele perdeu algumas partes da memória, inclusive a parte aonde ele conhece a Roselie, ele pode ter esqueci quem é algumas pessoas, mas isso só saberemos com o decorrer do tempo. —O doutor disse, analisando nossas reações.

—Perai… —Falei sentindo lagrimas subirem aos meus olhos. —Então, ele se esqueceu completamente de mim ?  —Falei deixando algumas lagrimas caírem.

—Parece que sim, sinto muito Roselie. —O Doutor disse super sério.

—Ele, vai Lembrar de mim algum dia ? —Falei secando as lagrimas.

—Geralmente, quando as pessoas perdem só metade da memória, elas conseguem recuperar e se lembrar, mas sempre fica faltando uma parte, tem grandes possibilidades de ele lembrar, mas também tem grande possibilidades de ele nunca mais se lembrar de você, isso só o tempo poderá dizer … —O Doutor disse em um tom manso e calmo.

 Olhei para o chão, e parece que tudo ao meu redor caiu, em cima de mim, olhei para o Sr. E a Sra Albuquerque, e os mesmo me olhavam preocupados e com pena, sequei minhas lagrimas e sai daquele hospital, sem dizer nada, peguei um ônibus, e sentei no fundo, liguei meu celular e coloquei em um rock pesado, as lagrimas não paravam mais, e isso estava me irritando.

Quando cheguei em casa, subi direto para o meu quarto, não tinha ninguém em casa, me tranquei no meu quarto e desliguei meu celular, liguei o aparelho de som, e coloquei um rock bem forte e pesado, olhei ao redor e uma raiva se apoderou de mim.

—AAAAAAAAAAAAAH !!! —Gritei quebrando todos os porta retratos que encontrei em minha frente.

Rasguei meus travesseiros, lençol, e algumas roupas, quebrei vasos, porta retratos, e espelho.

Joguei-me no chão, e encostei minha cabeça na parede, respirei profundamente e me entreguei ao choro, lagrimas e mais lagrimas, caíram, sem cessar, chorei por horas, e finalmente meus olhos secaram, sem forças, resolvi me entregar ao sono ali mesmo, no chão, gelado e duro, deitei no chão, e me entreguei ao cansaço, dormi pensando no Braian, e na ultimas palavras que ele me disse.

“Eu nunca te vi na minha vida”

“Eu nunca te vi na minha vida”

“Eu nunca te vi na minha vida”

“Eu nunca te vi na minha vida”

“Eu nunca te vi na minha vida”


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Notas finais do capítulo

Então , mereço Reviews ??!
Sera que o Braian ira se lembrar da Rose?
O que será que aconteceu com a Cla?
Como será que a mãe da Rose esta ?
Chega ! kkk' Estou aguardando os reviews heein, sóó posto outro capitulo quando eu receber 10 reviews !!



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