Somos Tão Diferentes escrita por Larissa Cavallari da silva
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoas mais um capitulo e o proximo será amanhã ok
BOA LEITURA !
POV ROSELIE*
Nesse momento eu estou sentada na cama, rabiscando a foto de Layla, uma menina que estuda na minha escola, e sinceramente uma anta seria muito melhor do que ela.
Joguei a foto dela no chão e fiquei ali fixando o nada, peguei meu Ipod e coloquei uma musica do meu grupo favorito “Climax”.
Me levantei e fui em direção a porta do meu quarto, a abri e sai do meu quarto descendo as escadas.
“De forma vulgar, eles se colocam para protestar
Um bom final e uma triste história
Com humildade conquistaremos a glória
Com revolta, com revolta, com revolta”
A musica decifrava o que eu pensava, só se conquista algo com revolta, porque só assim “eles” nós escutam !
“Sociedade dos poetas mortos
A guerra é deles, mas o massacre é nosso”
Desci as escadas ouvindo aquela musica que tinha palavras tão tocantes e fortes, palavras que mostravam que enquanto as pessoas vivem suas vidas, eles estão roubando nossos direitos.
“Letras sinceras, vozes melódicas
Sorriso no rosto, lágrimas no bolso
Palavras e gritos expressam sua geração”
Posso ser presa varias vezes, posso ser julgada por todos, mas nunca irei deixar de expor meus direitos, porque, a vida é curta demais para eu deixei ela ser comandada por pessoas da classe alta, ou eles, como eu gosto de chama-los.
“Os verdadeiros poetas não se exibem não
Os verdadeiros poetas agridem, com toda sua fúria,
com a sua loucura, com toda sua fúria, com a sua loucura”
Eu sou uma verdadeira poeta, eu sou a verdadeira, aquela que não tem medo de expor minhas ideias, aquela que acha que o mundo inteiro ta errado, e todos agem como se fosse normal, pai matar filha, irmão matar irmão, ou pais jogar filhos de prédio, são todos loucos, loucos como animais irracionais.
“Sociedade dos poetas mortos
A guerra é deles, mas o massacre é nosso
São como jovens rebeldes
Como leões em cima da lebre
Novas poesias, novos rostos
Nossa hipocrisia, nosso ódio”
É por isso que eu não me misturo com outra pessoas, porque o fato de elas acharem normal um pai estuprar uma filha me da nojo, me da repulsa.
“Sociedade dos poetas mortos
A guerra é deles, mas o massacre é nosso”
Que raça é essa que se chama ser-humano, uma raça que mata a si próprio, uma raça que esta se auto-destruindo e ninguém faz nada para impedir a aniquilação total da humanidade, porque estamos em guerra ? porque o ser humano só se preocupa com poder, e no fim quem é que paga o pato ? Nós, gente inocente, nós sofremos com a guerra que eles provocam, é por isso que eu odeio a raça humana, porque eles são todos EGOISTA !
Cheguei no fim da escada raciocinando, e refletindo sobre a musica, quando desci o ultimo degrau sou atingida por um pequeno ser que me abraça fortemente.
—Oi clar —Eu disse a minha irmãzinha, era assim que eu a chamava.
—Que bom que acordou Rose, você demorou hoje. —Ela disse sorrindo pra mim.
—Desculpe clar, esqueci que hoje veríamos Bob Esponja juntas, me perdoe ? —Falei acariciando seus lindos cabelos lisos
— Tudo bem Rose, você chegou um pouco tarde ontem, mas amanhã promete que veremos Bob Esponja ? —Ela perguntou me soltando e me fixando com aqueles lindos olhos claros.
—Claro, eu prometo ! —Falei me abaixando e beijando as lindas bochechinhas dela.
Ela sorriu e voltou a se sentar no sofá, fui ate a cozinha e encontrei minha mãe com uma garrafa de pinga na mão e com a cabeça deitada no balcão.
—Caralho mãe já ??! —Falei tentando controlar a minha vontade de chegar nela a dar uns tapas na cara dela pra ver se ela muda.
—Não me enche Rose, a bebida é a única que me entende —Ela disse ainda com a cabeça deitada.
—Cade o Charlie ? —Falei me referindo ao meu pai, eu nunca chamo ele de pai.
—Saiu ontem a noite com mais uma das amantes dele —Ela disse sorrindo e me olhando.
—Porra —Sussurrei baixinho fixando o chão —Mãe, porque você não larga o Charlie logo, merda expulsa ele dessa casa ! —Falei com muito ódio.
—PORQUE EU AMO AQUELE FILHO DA PUTA !!! — Ela disse gritando, gargalhando e chorando ao mesmo tempo.
—Fala baixo a Clar pode escutar ! —Falei observando a Clar que ainda estava vendo TV.
—Que se dane a Clarie, que se dane você, que se dane seu pai !! —Ela disse chorando.
—Ele não é meu pai, você esta bêbeda, sobe, vá se deitar ! —Falei empurrando ela para a escada.
—Você devia ser uma filha exemplar, como todas as meninas normais são, seu pai deveria chegar em casa cedo me dar um beijo e falar que me ama, mas não, é tudo ao contrario, ta tudo errado ! — Ela disse chorando enquanto eu colocava ela deitava na cama e tirava a garrafa das mãos dela.
—Durma mãe, só durma ! —Falei antes de fechar a porta com violência, fixei aquela garrafa que já estava na metade e resolvi esvazia-la logo, escorreguei de costas na parede ate me sentar no chão, e fiquei observando a porta do quarto da minha mãe.
—Merda, porque eu não posso ter uma família normal !? — Falei sussurrando e bebendo mais um gole da bebida
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