I Wish escrita por Lalita, Kate B


Capítulo 2
Sleeping Beauty


Notas iniciais do capítulo

deem reviews



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Eu acordei com a cabeça um pouco dolorida, meu rosto estava melado por causa das lágrimas, eu estava um pouco tonta, estava sentido tudo girando, quando minha visão voltou ao normal, eu percebi uma coisa, eu não estava naquele buraco, eu estava um mundo completamente diferente, tinha um caminho amarelo, e eu estava no começo dele, eu fui seguindo-o para ver se achava alguma explicação para isso tudo. Andei um bom tempo, só de chinelo meus pés estavam me matando, tinha uma mata pela frente. Uma mata alta. Muito alto. E eu estava de short e chinelo. Eu tentei fazer um feitiço, desejei que estivesse de calça jeans e um tênis, quando abri os olhos, lá estava eu de calça e tênis, como havia desejado, isso tava começando a ficar legal, eu me atrevi a entrar naquela mata, eu andei muito tempo lá, não tanto assim, mais ou menos uns cinco minutos, e achei um castelo, era muito alto, e tinha duas torres e um portão muito alto, eu resolvi entrar, só que tinha um riozinho em frente ao castelo, não tinha como eu passar. Mas aquele portão era tão alto, que se ele abrisse iria formar uma ponte, eu desejei que ele se abrisse, quando abri os olhos, lá estava, como eu havia desejado, isso tava ficando bom, eu entrei no castelo, ele era lindo, mas silencioso, a mata havia tomado conta de algumas partes, eu subi uma escadas incrivelmente grandes e bonitas, ela deu em um corredor, um tanto assustador, o castelo era feito de tijolos cinzas, e telhados um tanto quebrados, parecia castelos de conte do fada, eu entrei em uma porta, a única porta do corredor, ficava no fundo, a porta também estava sendo tomada por plantas, eu abri a mesma. Era um quarto, um quarto grande, tinha uma cama em um altar, com um forro rosa por cima, a luz do sol que entrava pelos buracos feitos pelos cupins na madeira da janela revelava uma pessoa deitada nessa cama. Eu me aproximei e me assustei ao ver, uma mulher, acho que era uma princesa, seus cabelos loiros e cintilantes estava jogados graciosamente em cima de seus travesseiros e ombros, seu vestido era brilhante e lindo, embaixo de seu travesseiro pude ver uma carta. Eu abri a mesma, e lá estava escrito.



“Para cada princesa ha um príncipe encantado, para quebrar a maldição, e cada homem viúvo passa a eternidade em um bar.”





O que isso significava, eu pensei um pouco, e logo tive uma idéia. Talvez seja isso. “você é uma feiticeira rara e poderosa”. Talvez eu tivesse poder o suficiente para pensar em um lugar e estar nele. Eu fechei o olho e desejei estar perto do lugar onde esse tal “viúvo” podia estar. Quando abri os olhos... nada? O que? Como assim? Sai procurando pelo quarto, alguma resposta para aquilo, será que eu havia perdido meus poderes de uma hora para outra? Eu procurei por um tempo, até que achei um mapa, ele era mágico, brilhava no lugar onde eu me localizava e no lugar onde esse tal “viúvo” parecia estar, eu sai correndo daquele lugar, estava escuro, e frio. Eu desejei estar agasalhada, e lá me surgiu um casaco legal. Desejei um carro também, eu não podia me transportar, e não estava afim de andar mais, me apareceu uma carro antigo, mas não era velho. Não era muito, mas era o suficiente. Eu abri o mapa e o coloquei no banco do lado, o local onde eu estava se movia e brilhava cada vez mais na medida que me aproximava. Enquanto isso, vinha a imagem daquela moça no quarto em minha mente, seu rosto me era familiar, eu pensei por um tempo até que lembrei, a prima da Natalia. Era ela, o nome dela era... era... eu não conseguia me lembrar. A luz forte do mapa me tirou de meus devaneios, eu olhei para frente, estava em uma rua escura, em frente a um bar, eu conseguia escutar as risadas e os copos batendo um no outro com um brinde, eu entrei no bar, ele era de madeira, era velho, como nos bares desses filmes antigos do Texas. Tinham muitos homens lá, uns com barba, chapéus, provavelmente nem trabalhavam. Eu olhei para todo lado a procura de uma pessoa que pelo menos se parecesse com um príncipe, eu não fazia a mínima idéia de como ele era, eu cansei de procurar, sentei em um banco no balcão. – E a donzela vai querer o que? – me perguntou um homem com uma barba preta e longa, seus cabelos bagunçados, o sorriso malicioso com dentes amarelos a mostra. Eu não conseguia tirar os olhos de sua verruga.

– Eu estou a procura de um viúvo. – Eu vi o homem do seu lado que cuspia em um copo e passava um pano pro dentro. – Eu não sei seu nome, mas eu achei isso debaixo do travesseiro de uma donzela, uma moça muito bonita, ela estava adormecida. – Eu disse tirando o bilhete de dentro do bolso da minha calça, ele examinou e ficou espantado. Logo em seguida me devolveu o bilhete e me fez um sinal para segui-lo, saiu de dentro do balcão e me guiou enquanto me dizia algo do tipo, “ele esta esperando por você a 18 anos, ficará feliz em te ver.” Eu fiquei um pouco confusa, ele me levou a um quarto nos fundos do bar, e lá estava o tal “viúvo”.

– Payne, acorda, te disse que hoje era o dia, aqui está, sua visita esperada. - Espera ele disse Payne? Eu não conseguia vê-lo, o cara do balcão estava na frente, ele se virou pra mim, me deu uma piscada e saiu fechando a porta do quarto, eu estava o observando, quando finalmente olhei para a cama do pequeno quarto, dei de cara com o “viúvo”. Espera, o que? James? O James, meu amigo, como assim?

 

 




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Notas finais do capítulo

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